Versos Iluminados: Uma conversa com Pietro Costa sobre ‘SOL RIDENTE’

‘SOL RIDENTE’ é um mergulho profundo na essência dos versos, trazendo consigo reflexões positivas e uma dose renovada de alegria

Logo da seção 'Entrevistas ROLianas'
Logo da seção ‘Entrevistas ROLianas’
Logo 'Celso Ricardo de Almeida em Conversas Reveladoras'
Logo ‘Celso Ricardo de Almeida em Conversas Reveladoras’

Ainda sob o calor do Dia Nacional do Escritor, o talentoso Pietro Costa, nascido em Brasília/DF, Brasil, chegou com um anúncio emocionante! Ele compartilhou conosco a empolgante chegada de seu 8º ‘filho de papel’, o deslumbrante ‘SOL RIDENTE’, um livro que irradia sua fulgurante luz pelo universo poético!

Escritor, poeta e produtor cultural, Pietro Costa é uma figura exuberante na cena literária. Ex-presidente da Academia Cruzeirense de Letras, ele é membro de renomadas academias literárias no Brasil e internacionalmente. Seu nome é sinônimo de conquistas, sendo reconhecido com os títulos de Dr. Honoris Causa em Literatura pelo CSAEFH e em Direitos Humanos pela OMDDH. Com 7 obras literárias publicadas e a participação em mais de 280 coletâneas, Pietro é uma verdadeira força criativa.

‘SOL RIDENTE’: Este não é um livro comum, mas uma obra magnífica e bilíngue (português-espanhol) contendo 101 poemas. Editado com requinte e zelo pela LITERARTE – ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DOS ESCRITORES E ARTISTAS, o livro apresenta uma capa esplendorosa e ilustrações internas subscritas pela talentosa multiartista Symone Elias.

💬 Ao longo de suas palavras, Pietro Costa convida todos nós a desfrutar do brilho e encanto da poesia. ‘SOL RIDENTE’ é um mergulho profundo na essência dos versos, trazendo consigo reflexões positivas e uma dose renovada de alegria.

🎤 Se você deseja conhecer de perto a jornada e a paixão de Pietro pela literatura, junte-se a nós em uma entrevista exclusiva! Descubra como a poesia pode iluminar os caminhos da mente e do coração.

“Pietro Costa destaca que desde o início de sua jornada intelectual, percebeu o papel fundamental dos poetas e escritores em criar um futuro mais positivo, educando o imaginário da humanidade e proporcionando novas formas de sentir, sonhar e dar sentido à vida através de suas expressões originais e profundas sobre o cotidiano e a realidade.”

1. Como você descreveria sua trajetória como escritor e poeta desde o início até os dias atuais?

Eu sempre fui um ser humano ávido pelo conhecimento, meticuloso e movido pela obsessão existencial de deixar um legado – não somente para filhos e família, mas também para gerações atuais e vindouras.

Desde o início de minha jornada intelectual, compreendo que os poetas e escritores, guiados pelo seu ímpeto de expressão e compreensão de si mesmos e do mundo circundante, criam possibilidades para um futuro mais alvissareiro, educando o imaginário da humanidade, concebendo novas formas e possibilidades de sentir, sonhar, de organizar e de dar sentido à nossa própria vida, ao observar com profundidade e originalidade ressignificadoras o cotidiano, a realidade imediata.

Foi nesse aspecto que a literatura conquistou um importante espaço em minha vida. E o sonho de publicar o primeiro livro se materializou em 2018. Desde então, todo ano faço questão de publicar ao menos uma obra exclusivamente autoral, como uma promessa íntima de não quedar ante as circunstâncias, por mais hostis e desafiadoras que sejam, e de representar um baluarte de esperança, força, resiliência e coragem para quem acompanha o meu trabalho.

2. Com 7 obras literárias já publicadas e a 8ª a caminho, como você descreve a evolução do seu estilo e temas ao longo desses livros?

Na verdade, o oitavo filhinho de papel já chegou ao mundo! Faz poucos dias, aliás. Estou muito feliz com ele e antevendo que vivenciaremos fortes emoções!!

Escrevo desde a tenra adolescência, por volta dos doze anos de idade. Os meus primeiros textos adotaram um estilo introspectivo, voltada a poetizar o amor de vertente platônica, sem nuances de crítica social ou elucubrações filosóficas.

Com o tempo, minha abordagem passou a ser mais ampla, rica e interdisciplinar, aludindo a uma variada gama de assuntos. Têm lugar, portanto, o amor, a natureza, o transcendente, a pluralidade das manifestações culturais, homenagens a expoentes das diversas vertentes da cultura, as relações afetivas com seus encontros e desencontros, as lutas democráticas que realçam a posição superior máxima da dignidade do ser humano, os paradoxos da era contemporânea de maximalismo digital, a problemática do conhecimento, a coisificação da vida, os esbulhos psíquicos, morais, sociais e identitários.

O autor, Pietro Costa, com o livro 'Sol Ridente'
O autor, Pietro Costa, com o livro ‘Sol Ridente’

3. SOL RIDENTE será seu primeiro livro bilíngue. O que motivou essa escolha e como foi o processo de trabalhar com dois idiomas?

Graças ao uso das redes virtuais e ferramentas digitais, pude me aproximar de diversos escritores e artistas de outras partes do mundo, e nesse processo, aconteceram importantes parcerias com coletivos e personalidades lítero-culturais, sobretudo os oriundos de países hispânicos.

Cito algumas dessas parcerias, sem desmerecer as outras: Congresso Universal de Escritores (Joan Viva – Peru); Hermandad Literária Rosa Blanca (Constanza Artiz); Damelis Castillo, uma incrível amiga, multiartista venezuelana, que traduz meus poemas para o espanhol no Projeto Poesia em Movimento; etc.

Com essas trocas dinâmicas e enriquecedoras, naturalmente surgiu o desejo de publicar um livro bilíngue, e tal sonho felizmente foi materializado mediante a publicação de SOL RIDENTE pela prestigiada e experiente LITERARTE – Associação Internacional de Escritores e Artistas.

4. Você mencionou a participação de Symone Elias nas ilustrações. Como essa colaboração artística impactou o resultado final do livro?

A Symone Elias é uma amiga queridíssima de Araguaína/TO, que conheci por meio das redes sociais literárias. De um talento artístico multifacetário, escritora, poeta, artista plástica, eu vinha acompanhando o seu trabalho até que formulei o convite para ilustrar o meu livro LUA A PINO, publicado em 2021 pela E & P. Fiquei tão maravilhado com a sua percepção sensível, astuta, das sutilezas que habitam o universo poético, que renovei o convite para criar a capa e as ilustrações internas em NOS LABIRINTOS DA PALAVRA (AIL, 2022) e agora em SOL RIDENTE (2023). Todos os desenhos constante nas obras mencionadas dialogam com a essência de cada poema representado e têm uma beleza irrepetível, emprestando aos versos mais vitalidade e potencializando as nuances da sua significação.

5. Como membro de várias Academias Literárias, como isso influencia seu processo criativo e sua relação com outros escritores?

Tenho justificado orgulho das Arcádias de que participo, por sua seriedade, experiência, credibilidade e dinamismo. Algumas celebram parcerias com organizações regionais, como secretarias de cultura, embaixadas, bibliotecas públicas etc, de modo a contribuir para a revelação de talentos e para impulsionar a literatura local.

Outras têm um perfil mais globalizado. Entendo que as Academias idôneas prestam um relevante serviço à nação e à integração entre os povos. Enriquecem a construção de nossa identidade e memória coletiva. Auxiliam na autocompreensão dos povos. Educam o imaginário social e enaltecem valores civilizatórios, fomentando o apreço pela paz,  democracia, tolerância, diversidade e dignidade humana.

É inegável que o meu círculo de convivência com personalidades e entidades ligadas à seara lítero-cultural foi ampliado, e de maneira muito positiva. Disponho de uma excelente rede de relacionamentos. Também reconheço a grandiosa inspiração proporcionada pela troca com outros escritores, que portam vozes de suas idiossincrasias, cosmovisões, valores e experiências. Quanto mais referências dispusermos, mais possibilidades são geradas para a escrita literária.

6. O que você espera alcançar com a publicação de SOL RIDENTE e como acredita que a obra será recebida pelos leitores?

Acredito que a exposição à luz poética é salutar e imprescindível para a alegria e leveza de uma humanidade tão carente de melhores horizontes de sentir, sonhar e viver. São 101 poemas bilíngues (português – espanhol), iluminados por um lirismo que prestigia a escrita culta sem resvalar na prolixidade ou academicismo, conciliando de maneira desenvolta entre um estilo intrépido e leve, conforme o propósito de cada criação. Vários temas são abordados.

Trata-se de um livro editado com o diferencial requinte e zelo que denotam os trabalhos da LITERARTE, prefaciado pela pena instigante da poeta WANDA ROP, e tendo a sua esplendorosa capa e ilustrações internas subscritas pela talentosa SYMONE ELIAS. O livro é de marcante qualidade, tanto na forma (capa e demais elementos gráficos), bem como no conteúdo (textos nele reunidos). Tenho recebido muitos comentários enaltecendo o trabalho, com a resoluta convicção que essa obra vai angariar um justo destaque.

Foto da capa do livro 'Sol Ridente', 
de Pietro Costa
Foto da capa do livro ‘Sol Ridente’,
de Pietro Costa

7. Em suas obras anteriores, quais foram os temas que mais o inspiraram e você acredita que esses temas também estão presentes em SOL RIDENTE?

Sou um diligente observador do cotidiano e meus livros trazem à tona essa camada da personalidade. Tento agir como o camaleão de Bradbury, mimetizando as paisagens, no sentido de tentar absorver de uma forma única, peculiar, em versos e ensaios, o que ocorre no mundo íntimo e circundante, valendo-me da força da imaginação e do trato cuidadoso com as palavras na acepção do “mote juste” de Flaubert, não como postura pedante ou de diletantismo, mas como culto aos tesouros de nossa língua.

Afinal, considero importante expressar com riqueza as minhas ideias e emoções sobre os mais diversos assuntos que me angustiam e fascinam.

Nesse esforço intelectual de observar, proativamente, as vivências do cotidiano e eventos que me circundam, de cotejar as palavras que melhor desnudem como penso e sinto, procuro dialogar com várias vertentes do saber, em especial a filosofia, a psicologia e a literatura, sem renunciar à sutileza das associações inesperadas e metáforas que a poesia proporciona.

A experiência ordinária, seja nas suas ‘grandezas ínfimas’ (Manoel de Barros), seja nas ‘absurdidades’ (Camus) – que não raro impregnam as páginas dos noticiários -, tem a força e dramaticidade necessárias para cativar a mão desejosa do escritor, levando a caneta a acariciar a superfície do papel com histórias densas, criativas, inusitadas e significativas.

Todos os meus 8 livros autorais têm uma abordagem ampla e interdisciplinar, sobretudo os mais recentes: LUA A PINO, NOS LABIRINTOS DA PALAVRA e SOL RIDENTE.

Como já dito, eu gosto de contemplar várias temáticas em minha escrita, mas destaco a absurdidade da vida, as contradições modernas, em que, ao mesmo tempo, avançamos a níveis sem precedentes de conexão tecnológica e democratização no acesso à informação e na circulação dos bens e serviços, porém, é gritante a escassez de conectividade afetiva, os esbulhos sociais e identitários que aumentam o déficit de cidadania, e a desigualdade na fruição do conhecimento.

8. Como escritor, quais são seus principais desafios no momento atual, considerando seu vasto repertório literário?

Tenho o genuíno anseio de desfrutar de uma vida literária cada vez mais pujante, participando de coletâneas, prêmios, viagens, saraus, congressos etc. Ocorre que tenho grandes responsabilidades no âmbito familiar, como pai de crianças pequenas e gestor desse núcleo, além de atuar como Assessor Jurídico de 2ª instância no MPU, atividade de elevada complexidade da qual provém o meu sustento financeiro.

Elaboro minutas diversas de pareceres, recursos, contrarrazões, para prestar apoio a Subprocurador que oficia no Tribunal Superior. Eu costumo dizer que o trabalho no serviço público federal está no âmbito da minha necessidade, enquanto a escrita literária traduz a minha vocação. Gosto de analisar feitos jurídicos, ao passo que amo escrever poemas, crônica e ensaios.

Nunca cogitei viver exclusivamente da escrita, até porque graças a meus proventos no MPU eu tenho conseguido alavancar bastante a minha carreira de escritor. Mas não sou tão atuante como gostaria, embora muitos amigos do meio lítero-cultural me considerem uma figura onipresente, ao participar de diversos projetos, certames e obras coletivas. Sou apenas muito esforçado, paciente e metódico (risos…).

9. Seus títulos e honrarias são notáveis. Existe algum prêmio ou título em particular que tenha um significado especial para você?

Todos têm especial significância, mas quero realçar, no momento, o I PRÊMIO SAPIENS DE LITERATURA BRASILEIRA, promovido pela ACADEMIA INTERAMERICANA DE ESCRITORES/AINTE em parceria com a HOLANDAS EDITORA, no qual fui agraciado com a 1ª colocação na categoria “MAIOR NÚMERO DE TÍTULOS LITERÁRIOS”, em julho do presente ano (2023). Isso representa, sem dúvidas, uma caminhada vitoriosa, de obstinação, luta e paixão desmedida pela arte literária.

10. Além de escrever, você também é produtor cultural. Como essa experiência contribui para a sua abordagem criativa na escrita?

O contato frequente, a intensa articulação de parcerias e projetos com personalidades/entidades do meio cultural, voltada a “tirar projetos do papel”, por certo, revela a importância do esforço, da vontade, do dinamismo, da proatividade, do ‘fazer’, para a fluência da criação literária, tendo um papel menor, na minha ótica, os idealismos e as romantizações.

11. Onde as pessoas que se interessarem poderão adquirir os seus livros, especialmente SOL RIDENTE?

Gentileza entrarem em contato via WhatsApp no (61) 99657-6847, ou instagram @pietrocosta_escritor / @pietrocosta_poeta . Tenham-me ao pleno dispor para dúvidas, parcerias e escambos literários. Cada exemplar é preparado com muito afeto e responsabilidade.

Minhas dedicatórias são, de fato, personalizadas, contemplando o leitor com palavras imbuídas de gratidão, lirismo e sensibilidade. Agradeço calorosamente e sorrio de volta a todos e todas que têm valorizado o meu potencial e estimulado sobremaneira a minha carreira literária!! Estou muito feliz e amando o meu novo filhinho de papel. Deleitem-se!! É tempo de viver a poesia. É tempo de SOL RIDENTE!!!!

12. Deixe uma mensagem para os escritores iniciantes.

Evitem seguir uma única escola literária ou vertente de linguagem. Tal orientação significaria confinar, encarcerar a sensibilidade e inteligência a limites bem ínfimos. Façam mais do que isso porque vocês são mais do que isso. Voem, corram, mergulhem, suem, chorem, celebrem, vivam e sejam humanos, demasiadamente humanos, com todos os suplícios e auspícios inerentes a tal condição. E além de eternizar suas visões de mundo e sentimentos por meio da escrita, leiam!!

Deixem-se seduzir pela sua curiosidade e usufruam a leitura das grandes obras literárias, as eternizadas no tempo e as contemporâneas. Leiam por amor ao saber. Para que possam sentir mais e ser mais. Para compreender criticamente os fundamentos da realidade e as possibilidades de reinventá-la para que se torne menos desigual e perversa. Para inteligir as raízes de nossas mazelas, a riqueza de nossa cultura e identidade.

Celso Ricardo de Almeida

Contatos com Celso Ricardo de Almeida

Contatos com Pietro Costa

Voltar: www.jornalrol.com.br




Versos Revelados: A Alma Poética de Vagner Fernandes

Entrevista Exclusiva com Vagner Santos, poeta e fundador do Grupo Expressão Poética de Bauru

Logo da seção Entrevistas ROLianas

“Gostaria que houvesse mais podcasts e canais de vídeo voltados a poesia. Que tal pensarmos em fazer isso hein?”

Vagner Fernandes dos Santos é um escritor e poeta brasileiro, membro fundador do grupo Expressão Poética de Bauru. Ele tem trabalhos publicados em jornais e antologias, incluindo os livros “Haikai 575 volume 1” e “Momentos Uberísticos volumes 1 e 2”. Além disso, ele mantém a página de tirinhas @momentos_uberisticos e participou dos três volumes da série “Poemas para ler em tempos de quarentena”. Sua escrita cativa os leitores, transmitindo emoções e reflexões profundas. Vagner é uma voz importante na cena literária e continua a encantar os leitores com sua expressão artística única.

PROJETO AMIGOS UBERISTICOS

Descubra a poesia por trás das palavras! Junte-se a nós em uma entrevista exclusiva com Vagner Fernandes dos Santos, um talentoso escritor e poeta que está encantando o cenário literário brasileiro. Como membro fundador do grupo Expressão Poética de Bauru e autor de obras aclamadas, como “Haikai 575 volume 1” e “Momentos Uberísticos volumes 1 e 2”, Vagner nos leva a uma jornada única de sensibilidade, reflexão e autoconhecimento.

Ele compartilha seus insights sobre a importância da poesia na sociedade atual, seu processo criativo e os desafios e oportunidades para os escritores contemporâneos. Prepare-se para se inspirar e mergulhar na magia das palavras nesta entrevista imperdível com Vagner Fernandes dos Santos!

  1. Como você descreveria a sua experiência como membro fundador do grupo Expressão Poética de Bauru? Quais foram os principais desafios e conquistas ao longo do tempo?

Sabe aquelas coisas que você inicia sem muita pretensão e quando vê já se passaram mais de 20 anos? Pois é, o ponta pé inicial foi a publicação de uma antologia, mas o pessoal que consegui juntar foi tão bom que proporcionaram esta vida longa a este projeto, fazendo palestras, apresentações e outras antologias poéticas.

Um dos desafios foi ter ficado longe das atividades do grupo por vários anos por motivo de mudança de Bauru. Mas conquistamos muitos leitores e também poetas que são gratos à atividade do grupo. A poeta Ana Maria Barbosa Machado, que faz parte do grupo desde o início e também há alguns anos se tornou membro da Academia Bauruense de Letras, participa ativamente na edição e divulgação de trabalhos individuais de poetas do grupo. E neste ano de 2023 recebemos da Câmara Municipal de Bauru uma Moção de Aplausos em reconhecimento ao trabalho do grupo em promover a literatura.

  • Quais são os temas ou tópicos que você aborda em seus trabalhos literários? Existe algum assunto em particular que seja recorrente em suas obras?

A vida e a morte me parecem que são os temas mais abrangentes e isso já parece envolver quase todos os assuntos possíveis. Mas não creio que haja um tema ou assunto que predomine minhas obras.

  • Poderia falar um pouco sobre seus livros “Haikai 575 volume 1” e “Momentos Uberísticos volumes 1 e 2”? Qual é a inspiração por trás dessas obras e o que os leitores podem esperar delas?

Morei no Japão por 19 anos, e na minha visão daquele outro mundo acho que pude compreender, à minha maneira, o porquê desta concisão do haikai e também enxergar a beleza deste tipo de poema. Os leitores podem esperar um formato mais rígido na composição dos Haikais no que diz respeito à sua forma e contagem das sílabas além de uma abordagem de vários temas junto a algumas gravuras que podem ajudar ou complicar a interpretação do texto.

  1. Além dos livros, você também mantém a página de tirinhas @momentos_uberisticos. Como surgiu a ideia de criar essa página e qual é o estilo ou propósito das tirinhas que você compartilha lá?

Um dos meus trabalhos é motorista de aplicativo e como tal sempre me perguntaram sobre as situações que passo. Decidi contar isso por meio da nona arte pois amo os quadrinhos. As histórias são reais, apenas retrato os acontecimentos alguns engraçados, outros nem tanto.

  • Como foi a sua participação nos três volumes da série “Poemas para ler em tempos de quarentena”? Como a pandemia afetou a sua produção literária e como você acredita que a poesia pode ajudar as pessoas durante momentos difíceis como esse?

É um grande privilégio ter participado dos volumes desta série e só tenho a agradecer por este maravilhoso convite. Fico pensando em algo relevante que possa contribuir com o livro diante de tantos textos e autores maravilhosos e também tento soar um pouco diferente dos demais por incluir alguma gravura.

A Pandemia, foi um período terrível, mas alguns dizem que o poeta precisa da dor. Embora eu tente fugir deste jargão, ele parece ser verdadeiro em muitas ocasiões.

  • Em sua opinião, qual é a importância da literatura e da poesia na sociedade atual? Como você enxerga o papel do escritor em transmitir mensagens e reflexões por meio da escrita?

Tenho uma camiseta de um outro grupo poético em que está escrito A POESIA SALVA. Um dia, uma mulher me parou na rua e disse EU CONCORDO, perguntei COM O QUÊ? Ao que ela respondeu CONCORDO QUE A POESIA SALVA.

Assim, penso que o escritor deve externar o que enxerga e o que sente, este é o seu papel. Em algum momento alguém se identificará com isso e será um diferencial para esta pessoa.

  • Quais são as suas influências literárias e poéticas? Existem autores ou obras que tiveram um impacto significativo em sua forma de escrever?

TUDO VALE A PENA SE SUA ALMA NÃO É PEQUENA, já dizia Fernando Pessoa. Assim os grandes e pequenos me influenciam. Mas posso citar Leminsk e Arnaldo Antunes como grande fontes de inspiração.

  • Além de escrever, você também teve trabalhos publicados em jornais e antologias. Como é a experiência de ver o seu trabalho compartilhado em diferentes mídias? Como você se sente ao ter seus textos lidos por um público mais amplo?

Às vezes é estranho ver algo sair de sua gaveta e ganhar certa projeção. Mas é muito enriquecedor ver outros acharem em seu trabalho coisas que nem você tinha enxergado. Quando isso acontece parece que a poesia cumpriu o seu papel.

  • Como é o seu processo criativo ao escrever poesia? Existe alguma rotina ou método específico que você segue, ou você se deixa levar pela inspiração do momento?

Na maioria das vezes apenas deixo transbordar o que observo. Mas escrever haikais me ajudou a trabalhar ideias e palavras. Neste processo, sinto como se eu estivesse engarrafando as palavras o que me obriga a suar, por assim dizer, ao construir cada verso.

  • Quais são seus planos futuros como escritor? Há algum projeto em andamento ou algum tema que você gostaria de explorar em suas próximas obras?

Tenho vários livros iniciados. Um que já está pronto para ser publicado se chama VIVENDO VI,  que é um livro de poesias em vários formatos alguns destes voltados á poesia visual e concretista. Quero publicar alguns de haikais temáticos também. Neste ano o Grupo Expressão Poética pretende lançar um livro de poesias para o público infantil. E também estou ansioso pelo lançamento do volume deste ano da antologia Poemas para le rem Tempos de Quarentena, pela qual mais uma vez lhe agradeço muito.

  • Por fim, como você vê o cenário da literatura e da poesia atualmente? Quais são os desafios e oportunidades para os escritores e poetas contemporâneo

Há muitos poetas hoje em dia e a poesia tem encontrado diversos canais que vão dos livros físicos às redes sociais. O desafio é encontrar leitores de poesias para que este esforço não resulte em um movimento em que apenas os próprios poetas se  sirvam da poesia. Como consumidor de eu gostaria que houvesse mais podcasts e canais de vídeo voltados a poesia. Que tal pensarmos em fazer isso hein?

Celso Ricardo de Almeida

Instagram

Voltar: https://www.jornalrol.com.br/




Visão além das palavras, com Sandra Albuquerque

Entrevista com a Poetisa Sandra Albuquerque, que fala sobre literatura e seu problema na visão

Descubra a emocionante trajetória de Sandra Albuquerque, professora, poetisa e escritora aclamada. Conheça sua participação em antologias, títulos de reconhecimento e seu engajamento em causas sociais. Uma voz única que superou desafios, incluindo recentes problemas de visão. Prepare-se para se encantar e se inspirar com essa entrevista imperdível!

Sandra Regina de Almeida Gomes Cavalcante de Albuquerque, uma inspiradora multiartista, nascida em Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Professora, poetisa e escritora reconhecida, com participações em diversas antologias e revistas literárias. Acadêmica Correspondente e Internacional da FEBACLA, além de receber diversas comendas e títulos de reconhecimento. Engajada em causas sociais e ambientais, colabora com organizações como a Greenpeace. Apelidada carinhosamente de “Fada Madrinha do ROL”. Sua recente batalha contra problemas de visão inspira ainda mais sua trajetória.

Você é uma professora, poetisa e escritora talentosa, com várias antologias publicadas. Poderia falar um pouco sobre a sua trajetória literária e o que a inspira a escrever?

Em primeiro lugar, quero agradecer a você, Celso Ricardo de Almeida, pela oportunidade de estar trazendo publicamente a minha história. Eu vejo o escrever como um dom ou um hábito adquirido e no meu caso, trata-se de um dom porque desde criança eu escrevo.

Sou filha de avós paternos e sempre tive uma imaginação muito fértil, pois aprendi a ler muito cedo, aos seis anos e aos 8 anos eu tirava 10 em redação e meu QI era de 4ª série, sendo sempre a representante da turma. Interessante que eu fui criada em Saquarema e praticamente todos os dias eu gostava de ver o mar, sentava nas pedras e observava a natureza e as ondas batendo nelas e envolvendo areia e eu escrevia.

Aos 17 anos eu tocava violão e compunha músicas do estilo Gospel porque já era e continuo sendo evangélica. Eu sempre tive muita habilidade para escrever e desenvolver qualquer tema e assim fiquei conhecida e era convidada para fazer letras de temas especiais para as festas das igrejas e das escolas do município e eu já perdi a conta da quantidade de minhas composições e devido ao fato da minha desenvoltura na escrita e nas composições eu cheguei a ser ministra de cultura de uma igreja muito famosa e cheguei a fazer um show no SKALA quando ainda existia.

Também escrevi peças teatrais e jograis e monólogos; pena quer naquela época não havia tanta facilidade tecnológica como hoje e em uma enchente perdi todo o material. Também fiz curso de canto e dei muita aula de canto e formei muitos cantores. Fiz o técnico de química e passava em todos os concursos da Petrobras e os homens que tinham notas menores que as minhas eram chamados porque havia uma discriminação muito grande quanto à presença da mulher em trabalhos do tipo e foi assim que por desilusão eu fiz formação de professores e quem diria que eu iria me encontrar quando comecei a lidar com o social e com isto, fiz muitos cursos e a literatura sempre andou comigo. Trazendo para o hoje, qualquer coisa me inspira a escreve, e eu viajo no tempo, para os lugares e fatos e desenvolvo-os.

Você é colunista do Jornal Cultural ROL e do Internet Jornal, e também participou da revista bilíngue Italiamiga. Como é a sua experiência ao colaborar com essas publicações e como isso contribui para a divulgação de sua obra?

Para eu lhe responder é necessário que eu lhe conte como tudo começou. Certa vez alguém me falou porque você não expõe seus poemas no Orkut? Eu passei um bom tempo nele até o mesmo ser extinto e surgiu o Facebook. Até ali eu era apenas a Sandra Albuquerque e começaram a surgir os convites para eu participar de vários grupos literários e na maioria dos eventos, eu estava, e recebia os certificados.

Participei intensamente de um Festival de Inverno com o Iran Maceno dos Santos, a convite da Sr.ª Tatiana Azevedo, presidente da AIAP, e o meu nome viajou para outros países e nesse momento um ser iluminado observando os meus trabalhos convidou-me a fazer parte da FEBACLA, o Presidente Dom Alexandre da Silva Camêlo Rurikovich Carvalho, e na tarde de 29 de Novembro de 2019 em uma cerimônia de posse em Niterói tornei-me Acadêmica Correspondente e ele mesmo colocou-me no grupo do WhatsApp e eu fiquei conhecida entre os membros e comecei a expor ali no grupo os meus trabalhos e foi quando a Vera Figueiredo tomou conhecimento e convidou me a fazer parte da revista Italiamiga e eu fiquei encantada porque, afinal, meu trabalho seria exposto em dois idiomas.

Estando nesse grupo de WhatsApp, conheci o ROL e eu gostava de comentar o jornal inteiro no grupo e o Sergio Diniz da Costa, sendo um dos editores do jornal, apreciou a minha dedicação ao mesmo e surgiu o convite para eu tornar-me  uma colunista, e no dia 13 de junho de 2020 eu expus o meu primeiro trabalho e foi a partir daí que surgiram os convites para participar de antologias e a minha vida literária se transformou e com este crescimento eu passei a fazer parte de outras academias como Academia Caxambuense de Letras, onde participei da Feira Literária Flavir; Academia Brasileira Camaquiana e Academia de Letras Poetas Além do Tempo.

Criei o meu Instagram (@comendadora_poetisa_sandra) e meu canal no YouTube como Comendadora Sandra Albuquerque Apresentações, após descobrir que eu conseguia fazer vídeos e montagens.

Recentemente, você enfrentou um problema na vista que a deixou alguns dias sem enxergar. Como esse desafio afetou você e sua produção literária? Ele teve alguma influência em seu processo criativo?

Não foram, apenas, dias e sim, um ano e meio. Verdadeiramente, para Deus não existem acasos e sim propósitos. Eu tenho que abrir um parêntese aqui para explicar o porquê que eu fiquei sem enxergar até para que isso sirva de lição para muitas pessoas, que nem tudo que vemos na internet devemos fazer.

Apareceu uma pele no meu canto do olho direito e esquerdo e ficou irritada. Fui ver na internet e vi que água de coco era boa para inflamação nos olhos e como aqui em casa tem coqueiro eu pinguei essa água de coco numa sexta-feira à noite e no sábado pela manhã fui parar na emergência porque os meus olhos inflamaram e eu fiquei parcialmente sem enxergar e o médico foi taxativo ao falar “cirurgia”.

Me bateu um desespero muito grande porque há uma grande diferença entre a pessoa que já nasce com uma deficiência para aquela que adquire da noite para o dia. E foi nesse período que eu fui abraçada de uma tal maneira por alguns amigos e que se tornaram os meus olhos e eu não parei de expor os meus trabalhos e através desses trabalhos surgiram várias Antologias e fui abençoada por vários títulos e recebi diversos prêmios e mesmo a pandemia surgindo com a nova tecnologia os cerimoniais não deixaram de acontecer.

Um dos fatos mais importantes para mim foi, a convite de Dom Alexandre, presidente da FEBACLA, tornar-me Correspondente Internacional, ocupando a cadeira do patrono Oscar Niemeyer e a seguir, tornar-me uma Acadêmica Benemérita e ser uma   Patrona de uma Federação tal como a FEBACLA é uma emoção inexplicável.

E além de outros Prêmios, tornei-me, oficialmente, poetisa e escritora, além de Comendadora, Embaixadora da Paz, D.h.c em Educação, em Comunicação e em Direitos Sociais Históricos e Humanitários, Benfeitora das Ciências Artes e Letras, etc. Neste mesmo tempo, fui agraciada pela OMDDH, pelo Presidente, Dom Iguaci Luiz de Gouveia Júnior, com o título de Embaixadora da Paz e Comendadora da Justiça de paz. Talvez, você não saiba mais em 06 de janeiro de 2021 eu senti um desejo de entrevistar a escritora Letícia Mariana para que através dela fosse abordado o tema a respeito do autismo e a partir daí, outros colunistas passaram a fazer entrevistas no jornal.

Outro fato também é que eu comecei a escrever meus textos em três idiomas: português, inglês e espanhol e tudo isto foi possível Graças ao Sergio Diniz da Costa, à Cláudia Lundgren e Verônica Moreira, que foram os meus olhos amigos e  editavam os meus textos, me ajudando em tudo que era necessário, e com isto, além de ser colunista do jornal, tornei-me Editora Setorial Social e alguns meses depois fui convidada por Hélio Rubens a fazer parte do Internet Jornal, não só como comentarista, mas como colunista e Representante Municipal no Rio de Janeiro.

Eu não tenho palavras para agradecer a paciência deles em aguardar o meu retorno total que será agora no segundo semestre. Ao ver os meus textos em outros idiomas; a Embaixadora e escritora Regina Caciquinho, os apresentou ao Dr. Guilhermo, que os apreciou e os editou em suas antologias espanholas.

Outro fato marcante foi participar, através de um convite da Embaixadora Élle Marques, da Coletânea do Beethoven em todas as suas versões e participar da revista The Bard, através de um convite feito pela Baronesa Verônica Moreira. Enfim, nesse meu período crucial, fui mais agraciada com condecorações como nunca e a minha vida literária em forma de reconhecimento floresceu.

Você recebeu diversos reconhecimentos e comendas ao longo de sua carreira, incluindo o título de Personalidade Cultural e o Grande Prêmio Internacional de Literatura Machado de Assis. Como essas honrarias impactaram sua carreira e seu trabalho como escritora?

Eu deixei para comentar nessa pergunta a respeito desses dois títulos porque ser considerada uma Personalidade Cultural por uma Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências Letras e Artes, título este que venho recebendo desde 2019, é a soma de todos os frutos dos meus trabalhos durante longos anos. É você se destacar e ficar reconhecida mundialmente. E quanto ao Grande Prêmio Internacional de Literatura Machado de Assis, senti-me eternizada na história da literatura, pois ele fez toda a diferença para nós escritores e por isso que ao receber esta honraria eu chorei muito porque foi um momento indescritível, incomparável e único e eu só tenho a agradecer.

Além de suas atividades literárias, você também é engajada em várias causas, como a proteção animal e o trabalho filantrópico. Como você equilibra suas responsabilidades literárias com seu envolvimento nessas causas?

Eu tenho um pensamento que diz: “A literatura é uma porta que, quando aberta, pode mudar o conceito de uma sociedade”. Na literatura, dentre os grupos aos quais eu pertenço apresentamos muitos trabalhos aproveitando as datas históricas e sociais e nelas desenvolvemos o desejo de expressar “Um Mundo Melhor”.

O social mexe muito comigo, porque eu me preocupo muito com o próximo e, então, tornei-me madrinha da APTI (Arte Para Todas as Idades) em Camaçari- Bahia, sob à criação e direção Geral do artista plástico Nilson Carvalho, o qual honro-me dando a biblioteca da mesma o meu nome. Eu também participo da ONG Voando Alto em Ibicuíba- Saquarema.-RJ e ajudo na Rio Abrace-Penha-RJ, onde faz um serviço social com as crianças e pessoas que têm câncer. E tem outros trabalhos sociais dos quais participo.

Todas as vezes que eu escrevo um texto sobre racismo, violência contra mulher, a criança, o adolescente, o idoso, o deficiente (um termo que eu nem gosto porque eu penso que é deficiente é aquele que vê uma diferença no outro e o trata com descaso) e os animais, eu penso que estou fazendo algo que venha a mexer com a consciência da sociedade, tornando-a melhor. Resumindo, o equilíbrio continuo é o resultado de você não se deixar levar pelas segundas intenções do interesse próprio, ou seja, não tentar se promover usando a desgraça alheia.

Como é ser chamada carinhosamente de “Fada Madrinha do ROL”? Qual a importância desse reconhecimento e como você se sente ao saber que seu trabalho é tão apreciado?

 Como diz Dom Alexandre, eu sou a chorona da casa e nesse momento da entrevista não está sendo diferente porque a lágrima está escorrendo pelo canto do olho de uma forma que para eu responder a esta pergunta, penso, que vou parar algumas vezes para rever o que eu falei. Não existem palavras para expressar essa emoção, porque a palavra fada lembra sonho, desejo, emoções recheadas de risos e lágrimas, persistência e concretizações e eu penso que é isso que eu passo para as pessoas, através dos meus atos, dos meus gestos e dos meus escritos. Sinto-me abraçada, querida e presente.

O ROL é para mim como se eu fosse um filho, um presente de Deus. O que adiantaria um veículo sem combustível, uma casa sem alicerce ou um mercado vazio? Sou o que sou fruto do meio em que vivo. Eu sinto carinho, o calor humano, o abraço e o respeito de cada um. A confiabilidade que Sérgio Diniz da Costa, Editor Geral, e o nosso paizão Hélio Rubens de Arruda e Miranda, o nosso Editor-mor, juntamente com a amabilidade de todos os colunistas e editores, não tem preço. Assim como um avião precisa de uma pista de pouso para alçar voo ou aterrissar, nós escritores precisamos de um meio de comunicação para criar caminhos e conquistar os continentes e eu sou grata ao JORNAL CULTURAL ROL e ao INTER-NET JORNAL por isto.

Deixe uma mensagem aos leitores.

Quero agradecer, primeiramente a Deus e também a você por dar-me oportunidade em escrever aqui a minha história literária e desejo ressaltar que toda educação e princípios que aprendi eu devo a Deus e aos meus avós, paternos Joaquim Almeida e Regina Monteiro, ao meu tio pai, Edson Martins, todos In Memoriam e a minha tia-mãe, Marlene Silva, hoje com 80 anos. Gratidão!

Por Celso Ricardo de Almeida

(MTB N.º 0021802/MG)

https://www.celsoricardo-almeida.com/
https://www.facebook.com/celsoricardo.dealmeida
https://instagram.com/celsoricardo.dealmeida

Conheça mais a entrevistada:

https://www.facebook.com/SandraAlbuquerque2018

https://www.youtube.com/@comendadorasandraalbuquerq848

https://instagram.com/comendadora_poetisa_sandra?igshid=Y2IzZGU1MTFhOQ==

Voltar: https://www.jornalrol.com.br/




Entrevista com escritor e palestrante Michael Winetzki

Celso Ricardo entrevista o escritor e palestrante Michael Winetzki que está lançando o seu novo livro intitulado “Falando e Convencendo – Um manual de oratória e persuasão”

“Michael é um palestrante experiente e exerceu cargos de liderança em empresas de tecnologia, além de ter se dedicado ao estudo da maçonaria e história após sua aposentadoria. Seu livro mais recente, “Falando e Convencendo – Um manual de oratória e persuasão”, foi inspirado em técnicas aprendidas durante o curso na USP e tem como objetivo compartilhar sua experiência e ensinamentos para ajudar outros oradores a aprimorarem suas palestras.

Bem-vindos a mais uma entrevista da série “Entrevistas ROLianas”! Hoje, temos o prazer de receber o renomado escritor Michael Winetzki (https://www.michaelwinetzki.com.br), que está lançando seu mais novo livro intitulado “Falando e Convencendo – Um manual de oratória e persuasão”. Além de escritor, Michael é historiador e palestrante, trazendo consigo uma vasta experiência como executivo de empresas de alta tecnologia médica, especialmente na área de telemedicina, sendo um dos pioneiros no Brasil.

Atualmente, Michael é diretor comercial da trading Brasil Global Importação e Exportação e também presta consultoria a pequenas e médias empresas. Sua trajetória na Maçonaria iniciou-se em 1981, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, na Loja Maçônica “Estrela do Sul” n° 3, alcançando o grau 33° do filosofismo em 1989. Além disso, é membro da Loja Maçônica “Tríplice Aliança” n. 341 de Mongaguá-SP, vinculada à Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo. Ele também faz parte do Rotary Club do Distrito 4420.

Ao longo dos últimos 15 anos, Michael tem se dedicado a palestras beneficentes gratuitas em todo o Brasil, arrecadando mais de 200 toneladas de alimentos, 800 cobertores e uma infinidade de agasalhos e material escolar para doação. Como autor, ele já lançou sete livros, sendo coautor de um manual de comércio exterior editado pela USP.

Além de suas realizações profissionais, Michael é um homem de família, tendo cinco filhos, doze netos e três bisnetos espalhados pelo Brasil. Quando não está viajando com sua esposa Alice para realizar palestras, ele desfruta do convívio de seus cinco cachorros em sua casa de praia, localizada em Mongaguá-SP. Vale destacar também sua participação nos volumes II e III da Série Maçons em Reflexão.

Com todas essas conquistas e experiências, estamos ansiosos para mergulhar na mente brilhante de Michael Winetzki e descobrir mais sobre seu novo livro e suas perspectivas únicas. Sejam bem-vindos à entrevista!

Para começarmos nossa conversa, poderia se apresentar e nos contar um pouco sobre você? Quem é o Michael? Conte-nos resumidamente qual é a sua história?

Nasci em Israel em 1950 e meus pais emigraram para o Brasil em 1956. Fui criado em Sorocaba onde me formei em Química Industrial e depois fui cursar Direito na Universidade Católica de Petrópolis. Ainda na Faculdade fui trabalhar na IBM e desde então, por toda a vida, estive na área comercial de empresas de tecnologia até culminar com a presidência da Card Guard Scientific Survival Ltd. de Israel, com a qual implantei telemedicina no Brasil. Também dei consultoria e treinamento de gestão para empresas públicas e privadas. A partir de 2003, aposentado, passei a estudar e escrever sobre vários assuntos, especialmente maçonaria e história.

Como palestrante com um impressionante currículo de centenas de palestras, gostaria de saber onde você adquiriu as técnicas que utiliza em suas oratórias. Qual foi a sua fonte de aprendizado e como você aprimorou suas habilidades ao longo do tempo?

Ainda na Faculdade de Direito fui convidado para ser monitor de turmas de anos anteriores e os estudantes gostavam de minhas aulas. A minha primeira palestra foi 1972 em uma igreja de Juiz de Fora, para um pastor que era colega de Faculdade. Na época o presidente da Casa de Cultura de Petrópolis, Dr. Mário Fonseca, vaticinou que eu viria a ser um bom palestrante. Mas depois de 25 anos de experiencia, achando que sabia tudo sobre falar em público, fiz um curso na USP, que foi um divisor de águas e proporcionou que eu atingisse um novo e elevado patamar.

E falando agora sobre livros, gostaria de saber se este é o seu primeiro trabalho literário ou se você já tem outros livros publicados anteriormente. Se você já tem outros livros, poderia compartilhar um pouco sobre eles, incluindo suas temáticas e onde os leitores podem encontrá-los?

Meu primeiro e segundo livros foram livros técnicos: O guia do Mercosul editado pelo Sebrae de MS e um Manual de Investimentos e transferência de tecnologia editados pelo Sebrae de SP e pela USP.

Meu terceiro livro se intitula “O caminho da felicidade”, uma exegese da Cabalá para o comportamento do homem no dia a dia e já está em 10ª edição com mais de 25.000 livros vendidos. Recebo constantes relatos de leitores que afirmam terem mudado o rumo de sua vida devido aos ensinamentos do livro.

Meu quarto livro, em 4ª edição, foi “O caminho da felicidade nos negócios” onde apresento de maneira leve e bem humorada técnicas de gestão para pequenas e médias empresas, com base na minha própria experiência de mais de quatro décadas de atividade e de 25 anos como diretor de associações comerciais.

O quinto livro “As lições da Arca de Noé, os preceitos para um relacionamento feliz” que apresenta as técnicas melhorar os relacionamentos entre casais, com base nas lições bíblicas da viagem de Noé, metáfora de um casamento, onde os casais embarcam em uma longa viagem sem saber o destino ou o tempo do trajeto na expectativa de um final feliz. Também está em 4ª edição.

Publiquei depois “Uma breve história da maçonaria” em três edições e então “Falando e Convencendo – um manual de oratória e persuasão”

Ainda tenho participação em diversos outros livros editados pelo Grupo Maçons em Reflexão, pela Academia Maçônica Virtual Brasileira de Letras, pela Fundação Ubaldino do Amaral, e agora pela CMSB.

Seu novo livro leva o título “Falando e Convencendo – Um manual de oratória e persuasão”. Quais foram as principais motivações e inspirações por trás da criação deste livro?

Como eu disse acima o curso de extensão que fiz na USP me apresentou a técnicas e exercícios que foram determinantes para uma grande melhoria na minha capacidade de expressar ideias e persuadir os ouvintes. Como a professora que me orientou já não está entre nós, decidi, em sua homenagem, compartilhar a minha experiência e os seus ensinamentos para que muitos outros oradores possam elevar o nível de suas palestras.

Qual é a importância da oratória e da persuasão nos dias de hoje? Por que as habilidades de comunicação são tão cruciais?

Falar bem é arte e ciência. Arte quando dom natural das pessoas que nascem com o carisma e extrema facilidade de comunicação. Ciência no sentido de que qualquer pessoa, utilizando as técnicas certas pode apresentar um expressivo desempenho.

Aristóteles ensina que a retórica (a arte da oratória) tem por finalidade convencer, persuadir. Levar o interlocutor a aderir às ideias de que fala através de argumentos plausíveis e verossímeis, embalados numa linda mensagem (eloquência).

José de Alencar, em sua Carta sobre a Confederação dos Tamoios define a palavras como “esse dom celestial que Deus deu ao homem e recusou ao animal, é a mais sublime expressão da natureza: ela revela o poder do Criador e reflete toda a grandeza de sua obra divina…mensageira indivisível da ideia, íris celeste de nosso espírito, ela agita suas asas douradas, murmura no nosso espírito docemente, brinca ligeira e travessa na imaginação, embala-nos em sonhos fagueiros ou nas suaves recordações do passado.”

Quais são os principais elementos que um orador eficaz deve dominar para persuadir e influenciar seu público?

São muitos: o domínio do tema, a extensão do vocabulário, a postura corporal, as técnicas de respiração e impostação vocal, a flexibilidade articulatória, a modulação e entonação e muita coisa mais. Parece complicado, mas não é. O livro ensina tudo isso.

Quais são os principais desafios que as pessoas enfrentam ao tentar melhorar suas habilidades de oratória? Como você aborda esses desafios em seu livro?

Talvez o mais difícil de todos seja redigir o discurso dentro das técnicos e padrões necessárias para uma perfeita transmissão da ideia e para o convencimento (persuasão) dos ouvintes. Outra dificuldade muito comum é a respiração inadequada, sôfrega, que torna incomoda para o ouvinte a audição da palestra.

Você poderia compartilhar algumas técnicas ou estratégias práticas que os leitores podem utilizar para aprimorar sua capacidade de persuadir e convencer os outros?

São muitas, mas alguns exercícios de dicção são divertidos:

O prestidigitador prestativo está prestes a prestar a prestidigitação prodigiosa e prestigiosa.

Outro:

As pedras da pedreira de Pedro Pedreiras são os pedregulhos com que Pedro apedrejou três pobres pretas.

O livro traz muito mais exemplos que favorecem o desenvolvimento da dicção do orador.

Existem diferenças culturais que devemos levar em consideração ao aplicar técnicas de oratória e persuasão? Se sim, como podemos adaptar nossas abordagens para diferentes audiências?

Conhecer a audiência, ou seja, para que se fala, é fundamental no discurso. Não adianta fazer a melhor palestra do mundo em alemão perfeito se a plateia só fala português. Não apenas a linguagem deve ser comum, mas é necessário que os códigos de linguagem entre quem fala e quem ouve sejam iguais para ambos, por exemplo: “Galo massacra o Diabo Rubro no Brinco da Princesa,” só é entendida por um fanático por futebol enquanto “precisamos efetuar um nefrectomia radical” não é entendida por quem não é médico.

Você poderia fornecer alguns exemplos de discursos famosos ou momentos históricos em que a oratória e a persuasão tiveram um impacto significativo?

O Discurso de Gettysburg, de Abraham Lincoln, que foi proferido na cerimônia dedicação do Cemitério Nacional de Gettysburg, na Pensilvânia, em 19 de novembro de 1863.

Provando que, para quem tem o que dizer, dois minutos é tempo suficiente, em apenas 269 palavras, Lincoln invocou os princípios da Declaração de independência e definiu a Guerra Civil como um renascimento da Liberdade criando uma nação igualitária e unificada, em que os poderes dos estados não se sobrepusessem ao “governo do povo, pelo povo, para o povo”.

Estas poucas e inspiradas palavras tornaram-se o mais importante discurso da história dos Estados Unidos e até hoje inspiram os ideais de liberdade e democracia daquele país.

Há 87 anos, os nossos pais deram origem neste continente a uma nova Nação, concebida na Liberdade e consagrada ao princípio de que todos os homens nascem iguais.

E n c o n t r a m o – n o s a t u a l m e n t e empenhados numa grande guerra civil, pondo à prova se essa Nação, ou qualquer outra Nação assim concebida e consagrada, poderá perdurar. Eis-nos num grande campo de batalha dessa guerra. Eis-nos reunidos para dedicar uma parte desse campo ao derradeiro repouso daqueles que, aqui, deram a sua vida para que essa Nação possa sobreviver. É perfeitamente conveniente e justo que o façamos.

Mas, numa visão mais ampla, não podemos dedicar, não podemos consagrar, não podemos santificar este local. Os valentes homens, vivos e mortos, que aqui combateram já o consagraram, muito além do que nós jamais poderíamos acrescentar ou diminuir com os nossos fracos poderes. O mundo muito pouco atentará, e muito pouco recordará o que aqui dissermos, mas não poderá jamais esquecer o que eles aqui fizeram.

Cumpre-nos antes, a nós, os vivos, dedicarmo-nos hoje à obra inacabada até este ponto tão nobremente adiantada pelos que aqui combateram. Antes, cumpre-nos, a nós, os presentes, dedicarmo-nos à importante tarefa que temos pela frente.

Que estes mortos veneráveis nos inspirem maior devoção à causa pela qual deram a última medida transbordante de devoção, que todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram em vão, que esta Nação com a graça de Deus venha gerar uma nova Liberdade, e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desaparecerá da face da terra

Além da prática regular, quais outras atividades ou recursos você recomendaria para aqueles que desejam aprimorar suas habilidades de oratória e persuasão?

Luciano Pavarotti, cujo lindíssimo registro de tenor marcou as últimas décadas, disse em entrevista que, pelo menos dois meses antes de realizar um recital, cuidava de quatro coisas básicas, alimentação, sono, exercícios físicos e cuidados com a voz. Se pretendemos fazer da voz o nosso instrumento de trabalho, temos de tomar os mesmos cuidados.

Quais são suas principais mensagens ou conselhos para os leitores que desejam se tornar comunicadores mais influentes e persuasivos?

Estudar, aprender as técnicas e praticar, praticar, praticar……

Por fim, gostaria de saber onde os leitores podem adquirir o seu livro. Ele está disponível em alguma livraria específica ou pode ser adquirido online?

O livro pode ser adquirido diretamente do autor, com dedicatória, pela e-mail michaelwinetzki@yahoo.com.br ou pelo WhatsApp (61) 98199.5133 pelo valor de R$ 50,00 + correio. O valor do livro, exceto dos custos de sua produção, são destinados à beneficência.

Agradeço imensamente a oportunidade de poder apresentar mais este trabalho aos seus leitores. Gratidão. Paz e benção.

Celso Ricardo de Almeida
celso.ricarto@gmail.com
https://www.facebook.com/celsoricardo.dealmeida
https://www.instagram.com/celsoricardo.dealmeida/

Voltar: https://www.jornalrol.com.br/




Entrevista com a Escritora Verônica Moreira que fala sobre seu novo livro

‘Vekinha em: O Mistério do Coco’ – Uma Aventura Encantadora que Desperta a Curiosidade das Crianças e dos Adultos

Verônica Moreira, escritora e colunista do Jornal Cultural Rol, está prestes a lançar seu mais novo livro intitulado “Vekinha em: O Mistério do Coco”, pela Editora Littera. Diferente de sua obra anterior, “Jardim das Amoreiras”, que é voltada para um público mais amplo, desta vez Verônica aposta no público infantil com as aventuras e indagações da personagem Vekinha que é uma menina muito curiosa e perspicaz que está sempre em busca de respostas lógicas para tudo o que desperta sua curiosidade, fazendo perguntas e desvendando mistérios ao longo da história. Este novo livro promete ser uma leitura envolvente e estimulante para as crianças.

O Jornal Cultural Rol conversou com a autora sobre seu mais novo livro, mas antes de ler sobre o livro tenha um gostinho, uma pequena release de que será o mais novo livro de Verônica Moreira.

“Vekinha em: O Mistério do Coco” é um livro voltado para o público infantil que fala sobre as aventuras da personagem Vekinha na Rua do Sapo. Vekinha é uma menina curiosa que está sempre em busca de descobrir os mistérios da natureza e do mundo ao seu redor. No livro, Vekinha e suas amigas ficam intrigadas com um coco, elas decidem investigar e descobrem segredos surpreendentes sobre o coco e sobre a própria rua. Além do mistério central, o livro também apresenta outras brincadeiras e atividades das crianças da Rua do Sapo, mostrando a importância da amizade, da criatividade e da imaginação na infância. Apesar de ser voltado para o público infantil, “Vekinha Em… O Mistério do Coco” pode ser uma leitura divertida e envolvente para adultos que desejam se reconectar com a inocência e a curiosidade da infância.

Agora que você conheceu um pouco sobre “Vekinha em: O Mistério do Coco”, não perca a oportunidade de mergulhar em uma entrevista exclusiva conduzida pelo colunista do Entrevistas ROLianas, Celso Ricardo de Almeida. Prepare-se para uma leitura envolvente e reveladora, na qual você descobrirá todos os segredos por trás de “Vekinha em: O Mistério do Coco”.

Qual foi a inspiração por trás deste livro?     

O Livro foi inspirado em fatos que ocorreram na minha infância vivida na antiga Rua do Sapo, hoje conhecida como Rua Paulina Miranda. Ali, eu cresci e vivi maior parte da minha vida com minha família. Éramos uma família de sete irmãos, sendo três meninas e quatro meninos. Como eu era uma menina muito curiosa, eu vivia fazendo perguntas a todos, e quem sofria para me dar explicações, na maioria das vezes era minha irmã mais velha, que no meu livro recebeu o nome de Cicinha. Vekinha é a minha personagem e o mistério a ser desvendado é “Como à água foi parar dentro do coco?”. Vekinha quer a todo custo encontrar uma explicação e eu gostaria de ajudá-la contando essa história a todas às crianças, para que me ajudem a encontrar uma resposta mais racional.

Como foi o processo de escrita? Quais foram os maiores desafios?

Por ser um livro para o público infantil, eu decidi, com o auxílio da Editora Littera na pessoa de Beatriz Roffmann, a fazer um livro que às crianças, ao lerem, sintam-se tocadas e que aguce a curiosidade delas, quanto aos mistérios da natureza. Com isso quero que elas se divirtam com a leitura. Por isso usei uma linguagem mais simples que seja de fácil compreensão para nossas crianças. O livro conta com a Historinha do coco e em seguida uma crônica que também remete aos acontecimentos na casa da personagem, na rua do sapo. A ideia da crônica é fazer com que as crianças aprendam sobre respeito, amor e valorização.

Qual é a mensagem principal que você espera transmitir com este livro?

O intuito desse livro é trazer de volta os valores familiares, a importância do contato das crianças com a natureza e com as outras pessoas ao redor. Trazendo a reflexão a importância das brincadeiras, que hoje em dia foram trocadas por uma tela de celular, como amarelinha, pique-esconde e bandeirinha, ciranda e principalmente, o calor humano que está cada dia mais distante do nosso cotidiano e dos nossos filhos.

Como você escolheu os personagens? Eles são baseados em pessoas reais ou completamente fictícios?

Todas as personagens do livro são pessoas reais, que fizeram parte da minha infância na Rua do Sapo. Sr. Zé da vendinha, Ernestina à vizinha, Chiquinho o padeiro e Miraldo leiteiro, bem como os personagens que compõem toda família da Vekinha. Não foi difícil escolher os personagens. Apenas o nome da personagem principal Vekinha, que sou eu, porque eu queria um nome ou apelido que mais se aproximasse do meu nome Verônica.

Como você espera que os leitores se conectem com a história e os personagens?

Eu acredito que todos nós, em algum momento da infância, conviveu ou tem lembranças de pessoas e fatos que marcaram a infância; uma vizinha que era mais ligada à família; uma vendinha perto de casa, o homem que entregava o pão e os amiguinhos de infância que hoje se tornaram um adultos. Eu creio que o livro não irá aguçar apenas a curiosidade e incentivar a leitura das crianças, mas muitos adultos irão divertir-se lendo essas histórias.

Quais foram as suas maiores influências literárias ao escrever este livro?

Minha maior influência literária em se tratando de livros infantojuvenil, sempre foi, e é, a escritora caratinguense Marilene Godinho e o amado por todos, Ziraldo Alves Pinto, o criador do personagem mais amado da história; “O Menino Maluquinho”.

Como foi o processo de edição e revisão do livro?

Foi um momento bem tranquilo, por ter confiança no trabalho da Editora Littera. Gostei bastante da ilustração, da capa, da diagramação e tudo que compôs esse novo livro, que só foi possível publicar esse ano porque recebi uma proposta da Editora na pessoa de Beatriz Hoffmann a quem devo muita gratidão por seu empenho e carinho com o meu trabalho.

O que você espera que os leitores sintam ao ler este livro?

Espero que todos que lerem, revivam o melhor da infância, que é sem dúvidas, a fase da vida que deixa saudades e belas recordações.

Quais são seus planos para a carreira literária? Há outros projetos em andamento?

No momento, estou me dedicando ao livro Vekinha, mas pretendo continuar a escrever poesias, participar de coletâneas e organizar outros projetos com os amigos parceiros. E para os leitores da Vekinha; saibam que a história não para por aqui, teremos muitos outros livros com histórias reais da personagem Vekinha, afinal, eu ainda tenho muita história para contar pra vocês, e tem novidades vindo por aí! A Vekinha já foi convidada para participar de desenho animado. Aguardem!

Você tem algum conselho para escritores aspirantes que estão tentando publicar seu primeiro livro?

A primeira coisa a fazer realmente é procurar uma boa editora e jamais desistir daquilo que sonha em fazer. Um trecho do texto de Augusto Cury que se encontra na orelha do meu primeiro livro que é: “Jardim das Amoreiras”, diz o seguinte:

“Desejo que você

Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.

Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.

Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.

Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.

Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.

Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,

Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.

Seja um debatedor de ideias. Lute pelo que você ama.”

Descubra o fascinante mundo de “Vekinha em: O Mistério do Coco” com apenas um clique! Garanta agora mesmo o seu exemplar através do link abaixo e mergulhe nessa envolvente aventura cheia de mistério e diversão. Não perca tempo, aproveite essa oportunidade e adquira o livro que vai encantar pessoas de todas as idades!

Adquira aqui o livro “Vekinha em: O Mistério do Coco” https://shopee.com.br/product/925803649/23839586129/

Voltar: http://www.jornalrol.com.br




Celso Ricardo de Almeida entrevista o colunista do ROL Marcelo Augusto Paiva Pereira

“Escrever faz parte de qualquer atividade profissional. Em umas influi mais, noutras menos, mas há sempre algum vínculo entre escrever e a outra atividade. Muitas vezes fazemos uso da escrita para abordarmos correntes artísticas ou arquitetônicas com o escopo de desenvolver o conhecimento na mencionada carreira profissional”.



Marcelo Augusto Paiva Pereira, natural de São Paulo/SP e residente em Votorantim/SP, é arquiteto, urbanista,  autor  do livro de poesias ‘Tinta & Papel’ (Editora Dialética) e colunista do  Jornal Cultural ROL desde 2014, tendo participado em abril desde ano da laive comemorativa dos  29 anos do ROL, na condição de colunista mais antigo do jornal.

1) Como você começou sua carreira como escritor e poeta?

Aos 19 anos escrevi minha primeira poesia, intitulada ‘Intimamente’, na forma de soneto. A carreira de escritor é mais recente, aconteceu por acaso, após ter reunido várias poesias, crônicas e contos que escrevi há alguns anos e estavam espalhados nos arquivos do meu laptop.

2) Qual foi a inspiração por trás do seu livro de poesias ‘Tinta & Papel’?

Foi o conjunto de poesias, poemas, contos e crônicas que reuni há algum tempo. Verifiquei que a quantidade era suficiente para publicar um livro de bolso, pequeno, de rápida leitura a qualquer pessoa.

3) Como é ser um colunista do Jornal Cultural ROL? Quais são os principais temas que você aborda em sua coluna?

É estar compromissado com o propósito do jornal, que é divulgar a cultura a qualquer pessoa. Deve atravessar todas as barreiras, reais e virtuais, porque a cultura não tem limites. Os principais temas são sobre arquitetura e urbanismo, além de outros.

4) Como foi participar da laive de 29 anos do Jornal Cultural ROL? Poderia compartilhar alguma experiência memorável desse evento?

Foi ótimo, reuniu vários membros do jornal os quais formaram uma ‘grande família virtual’, ocasião em que expusemos nossas opiniões, sentimentos e perspectivas para a continuidade do jornal. Fomos unânimes em acolher a cultura como objeto de nossos temas, tanto na forma de crônicas, entrevistas, reportagens, artigos, poemas e poesias.

5) Além de escrever, você também trabalha como arquiteto e urbanista. Como você concilia essas duas paixões? Elas se influenciam mutuamente?

Escrever faz parte de qualquer atividade profissional. Em umas influi mais, noutras menos, mas há sempre algum vínculo entre escrever e a outra atividade. Muitas vezes fazemos uso da escrita para abordarmos correntes artísticas ou arquitetônicas com o escopo de desenvolver o conhecimento na mencionada carreira profissional.

6) Quais são seus planos futuros como escritor? Você está trabalhando em algum novo projeto literário?

Pretendo desenvolver esse viés literário, mesmo com publicações modestas. É uma atividade que me agrada porque é um meio de difundir a cultura e o conhecimento a muitas pessoas. Sim, terminei recentemente mais uma obra, no estilo da anterior, com poesias, poemas, crônicas e contos.

7) Como você começou sua trajetória como colunista do Jornal Cultural ROL? O que o motivou a se juntar à equipe?

Foi ao acaso. Em novembro de 2014 encontrei-me com o Hélio Rubens no shopping center de Itapetininga e ele me convidou para escrever no jornal dele – o ROL – o qual somente publicava matérias de cunho cultural. Meu primeiro artigo chamava-se ‘Megacidades: desafio para o futuro’ e foi  publicado em janeiro de 2015. Motivou-me o espaço de liberdade dado para a publicação de textos que concorram para a difusão da cultura. Fundamental.

8) Quais são os principais temas que você aborda em sua coluna no jornal? Existe algum assunto que seja particularmente importante para você?

Os temas que mais abordo são de arquitetura e urbanismo, mas também fatos históricos, os quais devem sempre ser lembrados para que nunca esqueçamos que existimos como somos porque nossa espécie passou pelos mais diversos percalços que a História registrou. A História é importante para mim.

9) Quais são os desafios e as recompensas de ser um colunista? Existe alguma experiência ou artigo específica que tenha sido especialmente marcante para você?

Os desafios são estar sempre conectado com o passado e o presente, com vistas para o futuro. Apesar de não se ter bola de cristal, podemos presumir como serão os anos (ou séculos) vindouros. Difícil responder, por serem muitas as colunas interessantes, devido à diversidade de autores e assuntos. De qualquer modo minha experiência como membro e colunista do aludido jornal tem sido gratificante.

10) Como você vê o papel do jornalismo cultural na sociedade contemporânea? Qual a importância desse tipo de mídia para promover a cultura e as artes?

O papel do jornalismo cultural ainda é tratado de seletivo, ‘nicho’ destinado aos intelectuais, ainda que não seja esse o papel do referido jornalismo. Ele é muito mais, tem o escopo de atingir toda a sociedade. É fundamental para promover a cultura e as artes, por ser o meio mais rápido de transmissão de informações, inclusive visuais, sejam elas culturais ou não.

11) Além de escrever para o Jornal Cultural ROL, você está envolvido em outros projetos relacionados à divulgação cultural? Se sim, poderia compartilhar um pouco sobre eles?

Por enquanto não. Tenho limitado minha vida cultural aos meus artigos, ao livro que publiquei e ao próximo a ser lançado, ainda sem previsão de data.

12) Como é o feedback dos leitores em relação seus textos? Você recebe muitas interações e comentários dos leitores?

Não tenho recebido respostas dos leitores. Mas, independentemente de qualquer opinião, melhor é a divulgação do conhecimento para qualquer pessoa. É salutar essa expansão, na medida do alcance da internet e na razão de cada publicação, seja minha ou de outrem.

13) Que conselhos você daria para aqueles que desejam se tornar colunistas ou jornalistas culturais? Quais habilidades e conhecimentos são essenciais nessa área?

Tem que estudar muito, inclusive sobre fatos históricos e ter muito conhecimento de redação e regras gramaticais. Quem se propõem a difundir a cultura tem que dar o exemplo aos leitores e leitoras e deverá ter escrita muito bem elaborada, sem erros nem palavras ‘chulas’ ou impróprias para a finalidade a que destinam o jornal e as matérias (a serem) publicadas. Ler obras de Machado de Assis, Eça de Queiroz e José de Alencar são apropriadas ao conhecimento do nosso idioma, além de aguçar a criatividade. Quem propõe – ou escreve – sobre cultura tem a obrigação de tê-la. Não pode fingir que a tem.




Celso Ricardo de Almeida entrevista o Editor-Geral do ROL, Sergio Diniz

“Acredito que a importância do ROL é evidente. Afinal de contas, começou como um jornal regional, caminhou alcançando todo o Brasil, possibilitando a visibilidade de muitos escritores e artistas; premia os agentes culturais que se destacam perante a opinião pública e, atualmente, é um agente agregador de literatos de várias partes do mundo”.



Durante a entrevista, conduzida por Celso Ricardo de Almeida, que teve oportunidade de conversar com Sergio Diniz, Editor-Geral do Jornal Cultural Rol, que, recentemente, celebrou seu 29º aniversário. Durante a conversa, foi abordado diversos tópicos fascinantes, com destaque para o website do jornal e a rica experiência de Sergio como Editor-Geral.

Sergio Diniz compartilhou entusiasmado os detalhes sobre o website do Jornal Cultural Rol, ressaltando como a plataforma tem sido uma ferramenta crucial para conectar os leitores com conteúdo culturais relevantes ao longo desses 29 anos de existência. Ele explicou como o site foi projetado para oferecer uma experiência dinâmica e envolvente, com recursos interativos, atualizações constantes e uma ampla gama de seções que cobrem tudo sobre a cultura. Além disso, Sergio mencionou o compromisso contínuo em adaptar o website às demandas e preferências dos leitores, buscando sempre manter-se atualizado com as últimas tendências tecnológicas. Ao explorarmos sua trajetória como Editor-Geral, Sergio compartilhou sua paixão pelo jornalismo cultural e sua dedicação em promover a diversidade e a inclusão no meio. Ele discorreu sobre os desafios e conquistas ao longo desses anos, destacando a importância de uma equipe comprometida e de parcerias sólidas com artistas e organizações culturais. Enfatizou a relevância de oferecer um espaço para vozes diversas e apoiar talentos emergentes, fortalecendo, assim, o cenário cultural em nossa sociedade. Gostou? Então vamos à entrevista!

 O QUE VOCÊ ACREDITA QUE FEZ DO JORNAL CULTURAL ROL, QUE VOCÊ EDITA, UM SUCESSO?

Acho que foi a continuidade do ‘comprometimento com a cultura’ que norteou a fundação do jornal há 29 anos, e do trabalho gratuito de disseminação da cultura. Graças a isso, o ROL acabou sendo uma porta aberta à visibilidade de escritores, poetas e artistas, não apenas para os falantes da língua portuguesa (temos leitores em quase todos os países lusófonos) como também os do idioma espanhol. Essa sintonia entre quem escreve e quem lê levou o ROL – particularmente nos últimos anos – a se internacionalizar e torna-se o mais importante jornal cultural em língua portuguesa, o que se confirma pela grande participação no Prêmio Melhores do Ano na Área Cultural, uma enquete onde os internautas indicam e, em seguida, votam nas pessoas e entidades que se destacaram no seu fazer cultural. O ROL conta com um quadro atual de 63 colaboradores, de 15 estados brasileiros e de 4 países (Angola, Portugal, Itália e Equador).

  1. COMO VOCÊ ABORDA A SELEÇÃO DE TRABALHOS PARA A EDIÇÃO DO JORNAL?

Como a demanda é muito grande, eu conto com o apoio de duas Editoras Setoriais, que me ajudam na seleção do que deve ou não ser publicado, função essa a cargo da Verônica Moreira (Caratinga/MG), Editora Setorial de Eventos e da Cláudia Lundgren (Teresópolis/RJ), Editora Setorial de Poesias. O critério de seleção, no tocante a eventos culturais é que sejam oferecidos ao público gratuitamente, ou a preços módicos. Quanto aos textos dos colunistas, estes têm absoluta liberdade para escolha dos temas, desde que tenham fundamentação na cultura e se a redação condiz com as normas da língua portuguesa.

  1. Qual é a sua abordagem para lidar com notícias controversas ou sensíveis?

As colaborações que nos são enviadas geralmente são associadas à literatura e as artes em geral, como lançamentos de livros, espetáculos teatrais e eventos musicais, não refletindo, portanto, fatos sociais de impacto emocional negativo.

  1. COMO VOCÊ ACREDITA QUE A AS MÍDIAS SOCIAIS IMPACTARAM NO PAPEL DO JORNAL CULTURAL ROL?

As principais mídias sociais no posicionamento brasileiro (WhatsApp, YouTube, Instagram e Facebook) são verdadeiras ‘arautas’ da cultura. Um fato cultural, tão logo surja, é imediatamente propagado, atingindo um público que, antes da internet, sequer se imaginava. Desta forma, em elas sendo utilizadas pelos próprios colaboradores do ROL, ajudam o jornal a ser tornar cada vez mais globalizado.

  1. QUAL É A SUA OPINIÃO SOBRE O FUTURO DOS JORNAIS IMPRESSOS?

O mundo de hoje é um mundo digitalizado por excelência, fenômeno tecnológico que reflete os fatos de forma imediata, em tempo real. No tempo em que eu advogava, para saber em que pé estava um processo era necessário a ida ao fórum. Atualmente é acessado pela internet, em todas as instâncias. Em relação ao jornal impresso, acredito que chegará um momento de sua extinção.

  1. QUAIS SÃO AS HABILIDADES MAIS IMPORTANTES QUE UM EDITOR DEVE TER?

Penso que são de duas ordens: técnica e pessoal. Tecnicamente o editor tem de dominar as regras da língua pátria, uma vez que um jornal é uma mídia de confiança para os leitores e, assim sendo, é imprescindível que os textos veiculados reflitam essa qualidade textual. No ROL, sempre observamos ser necessária que a comunicação transmita a cada um o respeito ao trabalho realizado, bem como o incentivo, até mesmo no sentido de suprir eventual dificuldade de redação.

  1. COMO VOCÊ ESCOLHE OS COLUNISTAS E COLABORADORES DO JORNAL?

Os colunistas chegam ao ROL a convite de outros colunistas e a meu convite. Ou, eventualmente, do Helio Rubens, também editor, que me ajuda a editar o jornal, assim como eu o ajudo na edição do Internet Jornal.

  1. QUAIS FORAM OS MAIORES DESAFIOS QUE VOCÊ ENFRENTOU COMO EDITOR DO JORNAL CULTURAL ROL? E COMO VOCÊ LIDOU COM ESSES DESAFIOS?

Basicamente, foram três. O primeiro foi aceitar o convite do Editor-Mor e ‘Pai do ROL’, Helio Rubens, para ser o segundo editor. Isso se deu em março de 2017, após um ano em que eu era apenas colunista. O segundo foi aprender a arte do Jornalismo (que ainda estou aprendendo), escrevendo textos que se destacam pela objetividade. Como escritor e poeta, meus textos eram cheios de adjetivos e figuras de linguagem. O terceiro foi dominar a parte prática das publicações. Para você ter uma ideia, os primeiros passos aprendi pessoalmente com o Helio Rubens, anotando à caneta em duas folhas de papel. Com o tempo, e pegando os macetes, o roteiro, digitado, tem 7 páginas!

  1. QUAL É O MAIOR ERRO QUE VOCÊ ACREDITA QUE OS JORNAIS POSSAM COMETER?

Se você pensar num jornal que divulga notícias em geral, é ser um divulgador e alimentador das famosas fake News (no ROL costumamos ‘aportuguesar’ as palavras estrangeiras, no caso, as feiquenius).

  1. COMO VOCÊ EQUILIBRA A NECESSIDADE DE RELATAR AS NOTÍCIAS COM A RESPONSABILIDADE DE PROTEGER A PRIVACIDADE DOS INDIVÍDUOS?

Ao contrário dos jornais citados acima, o ROL apenas divulga textos de cunho cultural, cuja responsabilidade pelo conteúdo normalmente não envolve esse caso.

  1. QUAL É A IMPORTÂNCIA DO JORNAL CULTURAL ROL?

Acredito que a importância do ROL é evidente. Afinal de contas, começou como um jornal regional, caminhou alcançando todo o Brasil, possibilitando a visibilidade de muitos escritores e artistas; premia os agentes culturais que se destacam perante a opinião pública e, atualmente, é um agente agregador de literatos de várias partes do mundo.

  1. QUAIS SÃO SEUS PLANOS PARA O FUTURO DO JORNAL CULTURAL ROL?

Neste momento o ROL está passando por um processo de migração de provedor, fato que, após seu implemento, possibilitará sua modernização e inserção de novos recursos técnicos.