outubro 07, 2024
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Covid-19 atinge o cérebro e causa depressão, confusão mental, ansiedade e disfunções cognitivas

Pesquisas recentes apontam diversas consequências para a saúde mental e cerebral de pacientes recuperados da Covid-19…”

Cientistas e pesquisadores observaram que o vírus Sars-CoV-2 pode ser capaz de infectar os astrócitos, células que ajudam os neurônios a se manterem vivos, causando confusão mental, ansiedade, depressão, dificuldade de raciocínio, perda de memória, falta de equilíbrio, problemas com compreensão, mudanças comportamentais e emocionais.

Um estudo realizado pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor), da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, indica que em 80% dos participantes recuperados de Covid-19 indicaram alguma desordem cognitiva. Incluindo os pacientes assintomáticos ou que tiveram sintomas leves.

“Pesquisas recentes apontam diversas consequências para a saúde mental e cerebral de pacientes recuperados da Covid-19. Por isso, é importante que as pessoas saibam que é uma possibilidade, e que estejam atentas aos sintomas mais comuns como perda de lembranças, dificuldades com concentração e execução de tarefas simples, além de fraquezas e dores pelo corpo. Quanto mais cedo é feito o diagnóstico, maiores as chances de recuperação e melhores os prognósticos”, diz o neurocientista Nicolas Cesar.

Segundo Nicolas, em alguns casos, dependendo das regiões afetadas e quando as perdas neuronais são leves, há possibilidade dos traumas serem revertidos com o tempo, devido a neuroplasticidade, conhecida também como plasticidade cerebral, que é a capacidade fundamental do cérebro de se reorganizar.

Os tratamentos para as lesões são diferentes, mas em geral são indicadas as terapias cognitivas e ocupacionais, em algumas situações os médicos indicam também a utilização de medicamentos.

Sobre Nicolas Cesar
Formado em Ciência e Tecnologia, e Neurociência, palestrante, autor do livro “Neurociente – Por que algumas pessoas são mais felizes que outras”, professor dos cursos online “Neurociência no dia a dia” e “Neuroeducação”. Também do curso acadêmico de Pós-Graduação em Neurolearning. Atualmente participa de uma de linha de pesquisa em percepção de tempo no Laboratório de Cognição Humana da UFABC.

 

 

 

 

 

 

Sergio Diniz da Costa
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