Soneto da contemplação
Caminho serena nas areias de Atalaia
Uma garça inquieta cruza o meu caminho
Bicando os pequenos mariscos na praia
Penso, alegre: onde será o seu ninho?
Uma paz insondável toma minha alma
Olhando o movimento das águas tão bonito,
Descortino o cenário que me traz calma
Vislumbrando o horizonte infinito.
No vai e vem do mar se perde,
Toda a métrica da minha poesia
O vento dá voltas e voltas com leveza.
Mas, a contemplação me concede
A liberdade de escrever com frenesia,
No ir e vir incessante da correnteza.
Virgínia Assunção
mavifeitosa@gmail.com
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