Pietro Costa: Poema ‘Asas partidas’


Imagem criada pela IA do Bing
Aos confins do mundo
Em luta
Incessante
Um dragão soturno
Na busca
Insone
Atormentado pelas cinzas
Pelo sangue
As chamas hauridas
Pelo forte desgosto
Na marcada poesia
A ferro e a fogo
Enfileirando vítimas
De tantas idas a Hades
Temidas falésias da alma
Odiar é tudo o que sabe
O frenesi das batalhas
Refém das paixões aladas
Relegado ao desterro
Perseguido pelas Erínias
Infaustas
O Sol não chega à vista:
Põe-se em pesadelos
Pietro Costa
Contatos com o autor
- Poetizo, logo vivo – XV, XVI e XVII - 18 de julho de 2025
- Poetizo, logo vivo – XIV - 4 de julho de 2025
- Poetizo, logo vivo – XIII - 25 de junho de 2025

Natural de Brasília (DF). Formado em Direito pela Upis. Pós-graduação lato sensu em Globalização, Justiça e Segurança Humana pela ESMPU em parceria com a Ruhr Universitat de Bochum/Alemanha. Assessor Jurídico de 2ª Instância do MPU. Escritor. Poeta. Comendador. Ativista Cultural. Ex-Presidente da Academia Cruzeirense de Letras). Membro de Academias Literárias e Entidades Culturais no Brasil e no exterior. Membro da Literarte. Membro da Rede Sem Fronteiras. Membro do IICEM. Chancellor of the Arts – International Arts Committee. Membro da ALSPA. Preceptor do Instituto Baronesa de Ensino e Desenvolvimento Humano. Embaixador da Paz da OMDDH. Dr. Honoris Causa em Literatura, Ciências Jurídicas, Direitos Humanos e Humanidades. Autor de 10 obras literárias (Entre a Caneta e o Papel, 2018; A Rosa dos Ventos, 2019; Juras de Poesia Eterna, 2020; Urbanos, 2020; Lua a Pino, 2021; Autopoiesis, 2022; Nos Labirintos da Palavra, 2022; Sol Ridente, 2023; Eclipser, 2024; Requintes de Sensibilidade, 2025). Coautor de mais de 300 coletâneas. Várias honrarias, prêmios e títulos. Vencedor do Prêmio Clarice Lispector 2024 – ZL Books, com a obra autoral “SolRidente”, na categoria “Melhor Livro de Poesia”, com cerimônia de outorga dos troféus em 08/02/2025, no Copacabana Palace – Rio de Janeiro.
https://www.instagram.com/pietrocosta_poeta/
https://pietrolemoscosta.blogspot.com/
Um poema épico, Pietríssimo! Digno de um filme hollyudiano!