INFORMAÇÕES SOBRE AS FAMILIA SILVA, LEMOS E RANGEL
Afrânio Mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS 409, 410 E 411.
Prezada Luciana,
Dos sobrenomes que você pediu estou pesquisando MANHÃES , FEU , RÔA , CLAVIVOS .
Estou enviando para você : SILVA , LEMOS e RANGEL.
Silva……………….. 30 páginas e 3 (três ) brasões ;
Lemos…………….. 01 página e sem brasão e
Rangel……………. 01 página e sem brasão.
Grande abraço e boa diversão na leitura e pesquisa.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line
Silva, nome luso-espanhol de raízes toponímicas, foi extraído da torre em honra desta designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como sobrenome é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da Nacionalidade e derivada da Casa Real de Leão. O sobrenome é de origem geográfica, pelo menos, para os que não são de sangue azul. Os Silva nobres são descendentes dos Silvio Romanos.
João Ruiz de Sá, a propósito dos Silva diz: “ Forão seus progenitores / rreys Dalva, donde vyeram / os irmãos que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores” o mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao Conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias diz “ Eneas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente / como é outra parte digno. “
Obs: escrita em português arcaico.
Virigilio na Eneida VI, 763-6, se refere a Silvio, filho póstumo de Enéias com lavinia, crescido e educado nas florestas. Tito Livio dá versão diferente. Apresenta Silvio como filho de Ascânto e por acaso nascido numa floresta.
Da palavra “Silva”, nome comum a vários arbustos. Procede esta famílias dos Silvios Romanos que viveram na Espanha, no tempo em que os Romanos a conquistaram. Seu solar é a torre de Silva, junto ao rio Minho, Portugal. Descendem de Paio Guterre, os Silva de Portugal, no tempo de Dom Afonso Henriques, 1º rei de Portugal, falecido em 1185, e que era filho de Dom Guterre Aldiretee, descendente dos reis de Leão e companheiro do Conde Dom Henrique de Borgonha.
No Império Romano, o nome era um apelido que designava os habitantes das cidades provenientes da selva. No século I a.C., quando os romanos invadiram a Península Ibérica, muitos lusitanos acabaram incorporando a alcunha. Quinze séculos depois, quando chegaram ao Brasil, grande parte deles tinha o sobrenome Silva. Sua difusão acabou sendo incrementada pelos escravos, que chegavam aqui apenas com um nome, escolhido por padres durante as viagens nos navios negreiros. Com a abolição da escravatura, eles passaram a se registrar com o sobrenome dos seus antigos donos.
LEMOS
À família portuguesa deste nome usam os genealogistas dar a maior antiguidade e nobreza, fazendo-a originária em D. Bermudo Ordoñez, senhor de Lemos, localizado no séc. III (?).
No entanto, o estudo sério de documentos indiscutíveis relega para o campo das fantasias aquela teoria genealógica.
Com efeito, o mais antigo membro da família portuguesa dos Lemos que é possível identificar com exactidão é Giraldo Martins de Lemos, escudeiro, que casou em meados do séc. XIV com Beringeira Anes, filha de João Esteves, riquíssimo comerciante de Lisboa e industrial de sapatos, que com sua mulher, Constança Anes, instituíu para aquela sua filha um grande morgado em Calhariz de Benfica no termo de Lisboa.
Daquele casamento nasceu Gomes Martins de Lemos, que foi fiel partidário da causa do Mestre de Avis, a quem serviu durante toda a guerra com Castela. A sua constância não foi esquecida por D. João I, que o fez cavaleiro e aio de seu filho natural D. Afonso, depois primeiro Duque de Bragança, dando-lhe mais o senhorio de Oliveira do Conde e promovendo o seu casamento com D. Mécia Vasques de Goes, herdeira do morgado e senhorio de Goes, com geração.
A descendência de Gomes Martins de Lemos viria a dividir-se em dois ramos, caindo cedo o primogénito em senhora, e conservando o secundogénito a varonia por algumas gerações mais.
A chefia do primeiro, que o era também das famílias dos Goes e dos Lemos, viria a pertencer à Casa dos Silveiras, Condes da Sortelha, enquanto a da segunda seria conservada pela Casa chamada dos Lemos da Trofa, por ter tido o senhorio desta vila.
Armas
De azul, seis cadernas de crescente de prata, dispostas em duas palas. Timbre: um dragão de verde, sainte, armado e lampassado de vermelho, carregado de um crescente de prata no peito.
As que foram conservadas pelo rampo secundogénito, diferenciadas nos esmaltes e números de peças são: de vermelho, cinco cadernas de crescentes de ouro, postas em aspa. Timbre: uma águia de vermelho, armada de ouro, carregada de uma caderna de crescentes do mesmo no peito e assente num ninho de sua cor.
Títulos, Morgados e Senhorios
Barões de Beduído
Barões de Castro Daire
Barões de Leiria
Barões do Real Agrado
Barões do Seixo
Condes das Devezas
Condes de Arganil
Condes de Santa Catarina
Condes de Subserra
Condes de Tovar
Condes do Côvo
Senhores da Trofa
Senhores de Bordonhos
Senhores de Oliveira do Condes
Senhores do Morgado da Matrena
Senhores do Morgado da Rameira
Viscondes da Piedade
Viscondes de Aljezur
Viscondes de Juromenha
Viscondes de Leiria
Viscondes de Lemos
Viscondes de Santa Catarina
Viscondes de Taveiro
Viscondes do Real Agrado
Viscondes do Serrado
Cargos e Profissões
Comendadores de Samora Correia
Médicos
RANGEL
Nome de raízes toponímicas, deverá ter sido tirado da designação de uma Quinta de Ronge, depois de Rangel, sita no termo de Coimbra, e cujos proprietários haviam adoptado como apelido. A um ramo dos Rangéis, dito de Coimbra foram concedidas as armas que a seguir se descrevem.
Armas
De ouro, uma flor-de-lis de prata; bordadura de ouro, carregado de sete romãs de verde, abertas de vermelho. Timbre: um ramo de romeira com três romãs abertas, tudo de sua cor, ou um escudete de azul, carregada de uma flor-de-lis de prata.
Aos Rangéis ditos de Aveiro, que provêm deste sangue por via feminina, atribui-se: de ouro, seis cabeças de corvo de negro postas em duas palas, tendo cada uma no bico um pão de sua cor. Timbre: um ramo de romeira ou romanzeira com três romãs abertas, tudo de verde.
Títulos, Morgados e Senhorios
Senhores de Vila Boa de Quires
Viscondes de Beire
Viscondes de Maiorca
CARNAVAL EM FLORIANÓPOLIS
Cafe de La Musique Floripa agita o Carnaval de Florianópolis entre 13 e 18 de fevereiro
O Cafe de La Musique Floripa, um dos mais sofisticados Beach Clubs do país, trará atrações internacionais e festas exclusivas que prometem agitar as areias catarinenses. O grande destaque vai para a Noite de Carnaval que este ano receberá o aclamado DJ português Pete Tha Zouk, a dupla Paulo Velloso e Thiago Mansur e a dobradinha dos DJs Edo Krause e Pedro Freitas. A festa contará ainda com open bar de Whisky Chivas 12 anos, vodca Absolut, energético Red Bul, cerveja Budweiser, sucos Liv, água e refrigerantes. Com um ambiente descontraído, boa música, cozinha internacional e o mar catarinense como pano de fundo, o Cafe de La Musique Floripa recebe um público sofisticado repleto de figurões da alta sociedade e personalidades mundiais.
Confira a programação completa da temporada:
Programação Temporada de Carnaval 2015
13 de fevereiro: Pic Schimidt / Rafa Luciano / Dudu Linhares
14 de fevereiro: Paulo Velloso & Diego Moura / A N 2 1
15 de fevereiro: Rico Mansur / B.H.M. / Mitch LJ
16 de fevereiro: Pete Tha Zouk / Jet Leg (Paulo Velloso & Thiago Mansur) / Edo Krause & Pedro Freitas
17 de fevereiro: Make U Sweat / Edo Krause & Pedro Freitas com Fabio Serra
18 de fevereiro: Rico Mansur / Pic Schimidt / Vini Gomide
Informações e Serviço
Endereço: Av. dos Merlins, 553 POSTO 1-B – JURERÊ INTERNACIONAL
Telefone: (48) 3282-1325
Site: www.cafedelamusiquefloripa.com.br
DOCUMENTÁRIO SOBRE O 'UNHUDO' ESTÁ NO ACERVO DO CURA DOC
O documentário “Em Busca do Unhudo”, dirigido pelo professor Carlos Carvalho Cavalheiro e produzido por Ricardo Conrado Schadt, faz parte do acervo do Curta Doc, um projeto surgido em 2009 pela TV SESC e que desde 2011 mantém um acervo on line de curtas-metragens latino-americanos.
Além da riqueza do acervo, a proposta do projeto é formar uma rede de interessados na produção e na cultura dos documentários. Segundo o site oficial do Curta Doc, o projeto “quer ajudar a promover o acesso, o intercâmbio, a integração entre os países e idiomas, valorizando a produção e difundindo o audiovisual como patrimônio imaterial”.
A série CurtaDoc no SescTV é exibida toda terça-feira (21h) com reprises na semana. Os episódios são temáticos e os convidados especiais fazem uma leitura crítica dos documentários apresentados. Há sempre entrevistas com diretores e com profissionais de várias áreas da produção audiovisual. O CurtaDoc é um espaço diferenciado na televisão brasileira para a exibição e discussão sobre a cultura do documentário. Nas duas primeiras temporadas foram produzidos 89 episódios (54min cada), com exibição de 300 documentários. A terceira temporada estreia em fevereiro de 2014 e apresentará mais 148 documentários. A grande novidade é que pela primeira vez teremos curtas latino-americanos em um canal brasileiro.
O documentário “Em Busca do Unhudo” foi premiado no Mapa Cultural Paulista da edição 2013/2014. Este ano, segundo os organizadores do Mapa Cultural, o vídeo deverá circular por algumas cidades do Estado de São Paulo.
Com duração de 28 minutos, “Em Busca do Unhudo” é um documentário com entrevistas sobre lenda paulista do imaginário popular das cidades de Dois Córregos e Mineiros do Tietê. No centro-oeste do Estado de São Paulo, numa elevação conhecida por Morro da Pedra Branca, entre as cidades de Mineiros do Tietê e Dois Córregos, reside uma das lendas mais vivas do nosso povo: o Unhudo. Mas quem ou o que é o Unhudo? Intrigados com as diversas histórias que extrapolaram as fronteiras daquela localidade, os sorocabanos Carlos Carvalho Cavalheiro e Ricardo Conrado Schadt, de posse de “uma ideia na cabeça e uma câmera na mão” (como diria Glauber Rocha), resolveram desvendar esse mistério.
Além desse documentário, a dupla assina também o “Alter-Nativa – II Feira Anarquista de São Paulo”, que foi apresentado no Festival do Cinema Anarquista e Punk de São Paulo no final do ano passado.
Carlos Carvalho Cavalheiro é professor de História da Rede Pública Municipal de Porto Feliz e Ricardo Conrado Schadt é advogado. Ambos residem em Sorocaba.
“Em busca do Unhudo” foi apresentado em Porto Feliz, Dois Córregos e em Sorocaba. Quem quiser conhecer esse trabalho pode acessar o acervo do CurtaDoc: http://curtadoc.tv/curta/cultura-popular/em-busca-do-unhudo/
INFORMAÇÕES SOBRE AS FAMILIA SILVA, SILVA PINTO E PINTO
O leitor do ROL pediu e o genealogista Afrânio Mello respondeu:
Caro Nelson,
Pesquisando o SOBRENOME composto SILVA PINTO , cuja família saiu de Porto Feliz e veio para Itapetininga
em 1820, não encontrei nada no que tenho: Pedro Taques , Nobreza Brasileira , Nobiliarquia Brasileira, Genealogia
Paulistana , com referências a esse sobrenome.
Na Genalogia SILVA , que segue para você, com 35 (trinta e cinco) páginas e diversos 3 belos brasões, tem uma
parte destinada aos SILVA PINTO com origem mineira. Lendo todo o capítulo não encontrei essa referência e muito
menos a data de 1820.
Em relação ao sobrenome PINTO , o arquivo tenho e envio para você , tem 20 páginas e cinco brasões e, igualmente,
dentro dele não encontrei as informações que busca.
De qualquer forma os arquivos em separado do SILVA e PINTO , seguem para o seu arquivo.
Grande abraço
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Região On Line
SILVA, nome luso-espanhol de raízes toponímicas, foi extraído da torre em honra desta designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como sobrenome é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da Nacionalidade e derivada da Casa Real de Leão. O sobrenome é de origem geográfica, pelo menos, para os que não são de sangue azul. Os Silva nobres são descendentes dos Silvio Romanos.
João Ruiz de Sá, a propósito dos Silva diz: “ Forão seus progenitores / rreys Dalva, donde vyeram / os irmãos que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores” o mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao Conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias diz “ Eneas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente / como é outra parte digno. “
Obs: escrita em português arcaico.
Virigilio na Eneida VI, 763-6, se refere a Silvio, filho póstumo de Enéias com lavinia, crescido e educado nas florestas. Tito Livio dá versão diferente. Apresenta Silvio como filho de Ascânto e por acaso nascido numa floresta.
Da palavra “Silva”, nome comum a vários arbustos. Procede esta famílias dos Silvios Romanos que viveram na Espanha, no tempo em que os Romanos a conquistaram. Seu solar é a torre de Silva, junto ao rio Minho, Portugal. Descendem de Paio Guterre, os Silva de Portugal, no tempo de Dom Afonso Henriques, 1º rei de Portugal, falecido em 1185, e que era filho de Dom Guterre Aldiretee, descendente dos reis de Leão e companheiro do Conde Dom Henrique de Borgonha.
No Império Romano, o nome era um apelido que designava os habitantes das cidades provenientes da selva. No século I a.C., quando os romanos invadiram a Península Ibérica, muitos lusitanos acabaram incorporando a alcunha. Quinze séculos depois, quando chegaram ao Brasil, grande parte deles tinha o sobrenome Silva. Sua difusão acabou sendo incrementada pelos escravos, que chegavam aqui apenas com um nome, escolhido por padres durante as viagens nos navios negreiros. Com a abolição da escravatura, eles passaram a se registrar com o sobrenome dos seus antigos donos.
SILVIA PINTO, importante família de abastados proprietários rurais estabelecida em Minas Gerais, ramo da família Rezende, procedente do Capitão Elias Antônio da Silva Rezende, nascido por volta de 1771. Filho do Capitão José Antônio da Silva e de Maria Helena de Jesus; neto materno de João Rezende Costa, patriarca da família Rezende (v.s.), de Minas Gerais. Deixou numerosa descendência do seu cas., c.1800, com Ana de Jesus Góes e Lara (SL, IV, 499), filha do Capitão Francisco Pinto Rodrigues e de Ana Maria Bernardes de Góes. Estabeleceram-se em Lagoa Dourada (MG). Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, Protásio Antônio da Silva Pinto [1801, Lagoa Dourada, MG – ?], de quem descende um dos ramos da família Monteiro da Silva (v.s.), de Minas Gerais; II – o filho, Cap. Gervásio Antônio da Silva Pinto [1801, Lagoa Dourada – ?], gêmeo de Protásio, de quem descende outro ramo dos Monteiro da Silva (v.s.), de Minas Gerais; III – o filho, José Antônio da Silva Pinto, barão de Bertioga – detalhes adiante; e IV – o neto, Dr. Astolfo Pio da Silva Pinto [1842-1892], de quem descende o terceiro ramo dos Monteiro da Silva (v.s.), de Minas Gerais; Na região norte-fluminense, registra-se a família de Antônio Joaquim da Silva Pinto, fazendeiro em Campos, que foi agraciado com o título de barão de S. Fidélis [10.07.1867]. Recebeu Brasão de Armas – detalhes adiante. Linha Ilegítima: O barão de Bertioga, citado acima e adiante, deixou geração de uma união com Ana Florisbela Cândida de Oliveira, natural de “Olhos d’Água”, freguesia de Brumado, MG. Uma de suas filhas, Rita Ubaldina de Rezende, ficou marcada pela crueldade com os escravos. Nobreza Titular: José Antônio da Silva Pinto [- 05.05.1870, Juiz de Fora, MG], filho do patriarca, citado acima. Abastado proprietário e fazendeiro em Juiz de Fora. Comendador da Ordem da Rosa e fazendeiro em Matias Barbosa, MG. Muito caritativo e esmoler. Exerceu diversos cargos inclusive o de vereador à Câmara Municipal de Juiz de Fora [1853-1856]. A mesma Câmara, em 25.04.1866, deliberou que fosse prestado ao barão de Bertioga um voto de reconhecimento pelos serviços humanitários de alta caridade que prestou aos enfermos pobres e aos presos da cadeia (Laurênio Lago, Acréscimos e Retificações, 98). Foi agraciado com o título [Dec. 16.05.1861] de barão de Bertioga. Casado com Maria José Miquelina da Silva [- 1863], baronesa de Bertioga, filha de Francisco Santiago e de Clara Maria de Barbosa. Os barões de Bertioga, em 18.11.1859, fizeram doação dos terrenos para construção da Santa Casa de Misericórdia da cidade de Juiz de Fora, havendo legado vários bens à mesma instituição. Brasil Heráldico: Antônio Joaquim da Silva Pinto, barão de S. Fidélis – citado acima. Brasão de Armas datado de 25.05.1868. Registrado no Cartório da Nobreza, Livro VI, fls. 99: escudo esquartelado: no 1.º, em campo de goles, 5 crescentes de lua de ouro, postos em aspa; no 2.º, de goles, 2 canas de açúcar de ouro, postas em santor; no 3.º, de prata, um leão rompente de goles, armado de azul; e no 4.º, faixado de 6 peças de ouro e azul. Coroa de barão. Timbre: um leão de prata com um crescente de lua na espádua esquerda (Sanches Baena, II, 194)
PINTO, sobrenome de origem latina, pois existem famílias em Portugal, Espanha, Itália e França. Tratando-se de outro nome derivado de alcunha, e, ainda por cima, de alcunha assaz vulgarizada nos primeiros séculos da nossa nacionalidade, são em grande número os Pintos que se nos deparam ao estudarmos as mais remotas gerações dos Livros Velhos de Linhagens.
Tal sobrenome só vem a fixar-se e, portanto, a tomar características de um apelido na linha de descendência de D. Egas Mendes, dos «de Gundar», casado com Dona Maior Pais Pinto, filha de Paio Soares Pinto, que morou na Terra da Feira.
Deste casal nasceram dois filhos, Rui Viegas Pinto e Pedro Viegas Pinto, cuja descendência usou o apelido. Mas é do primeiro, que viveu nos reinados de Dom Afonso Henriques e Dom Sancho I, no século XII, que descende Vasco Garcês Pinto de cujo casamento com D. Urraca Vasques provêm os desta linhagem.
Aliados com linhagens como as dos «de Sousa», «da Maia», «de Baião» e outras, os Pintos puderam manter uma situação social preponderante no decurso de inúmeras gerações.
Dizem alguns autores antigos, que o apelido foi motivado por um cavaleiro sair de uma batalha contra os mouros tão ensangüentado que o rei ao vê-lo, terá dito: “como vindes pinto”.
LANÇAMENTO: LIVRO SOBRE A ÁFRICA, EM SOROCABA
Escritor lança livro sobre história da África em Sorocaba
O escritor Ademir Barros dos Santos lança, no próximo dia 6 de março, às 19h, sua obra
“África: nossa história, nossa gente”. O evento, que contará com apresentações artísticas, uma
Roda de Conversa com o tema “Autoestima negra x bullying” e sessão de autógrafos, acontece
no Núcleo de Educação, Tecnologia e Cultura da Ufscar-Sorocaba, à Rua Maria Cinto de Biaggi,
130 – Santa Rosália. A realização conta com o apoio da Secretaria da Cultura de Sorocaba.
O livro, editado pela Mirarte, é resultado de um projeto selecionado no concurso Ideias
Criativas, da Fundação Cultural Palmares, que teve 238 projetos concorrentes de todo o Brasil.
O objetivo do concurso da Palmares foi apoiar ações inovadoras para valorização a cultura
afro-brasileira. Os recursos foram provenientes do orçamento da Fundação e da Secretaria da
Cidadania e da Diversidade Cultural, ambas vinculadas ao Ministério da Cultura.
A obra de Ademir, um pesquisador da África e das africanidades herdadas por seus filhos, tem
272 páginas e está organizada em três partes: a primeira trata da África como o continente-
berço da humanidade. Na segunda parte é analisada a diáspora imposta à população africana,
retirada à força de seu continente e degradada à condição de escrava. E a terceira parte volta-
se ao estudo da evolução da negritude no Brasil e as diversas formas de resistência ao
processo escravista.
Radicado em Sorocaba, Ademir pesquisa e ensina sobre história e cultura de matriz africana no
Núcleo de Cultura Afro-Brasileira da Universidade de Sorocaba (Uniso), bem como em outras
instituições de ensino; faz intervenções eventuais em cursos de Direito e em matérias
específicas de Filosofia e Teologia para discussões sobre preconceito, racismo e discriminação,
além de apresentação do pensamento teológico de matriz africana.
Eventos semelhantes serão realizados para lançamento da obra em outros nove municípios da
região. As Rodas de Conversa serão diálogos com a comunidade, nos quais o autor exercerá o
papel de mediador e cada cidade indicará quatro debatedores, sendo um educador, um gestor
público, um militante negro e um profissional da área de patrimônio histórico. De cada evento,
pretende-se extrair uma pauta de ações concretas a serem adotadas. Ao final, a obra
comercializada a R$ 10, ou seja com desconto de 70%, já que seu preço de capa é R$ 40.
IBGE PUBLICA NOVAS ÁREAS FISICAS DOS MUNICIPIOS
As estimativas da população residente para os 5.570 municípios produzidas pelo IBGE consideram a situação atualizada da Divisão Político-Administrativa Brasileira – DPA.
Em nota distribuida à imprensa, o diretor regional do IGE de Itapetininga, Sergio Majewski, informa que “o reprocessamento dos valores das áreas territoriais, de acordo com a estrutura político-administrativa vigente em 01/07/2013, data de referência das Estimativas Populacionais 2013, incorporaram as alterações de limites territoriais municipais ocorridas após o Censo Demográfico 2010 e praticadas nas Estimativas Populacionais de 2011, 2012 e 2013, bem como demais ajustes territoriais ocorridos neste período.
Ainda segundo o dirigente público, “Para a superfície do Brasil foi mantido o valor de 8.515.767,049 km2, publicado no DOU nº 16 de 23/01/2013, conforme Resolução Nº 01, de 15 de janeiro de 2013”.
Os interessados em consultar sobre cidades devem consultar o saite do IGBE.
Motivações das Alterações promovidas nos arquivos estaduais e municipais:
- Natureza legal ou judicial;
- Modificações na pertinência territorial de algumas localidades por decisões judiciais (Liminares e Mandados) ou por parecer normativo da Procuradoria Federal no IBGE.
- Alterações ou ajustes cartográficos comunicados oficialmente ao IBGE pelos órgãos estaduais responsáveis pela divisão política administrativa no âmbito dos convênios existentes;
- Ajustes e refinamentos cartográficos dos contornos dos polígonos estaduais e municipais;
- Inovações tecnológicas advindas de uma melhora significativa das geotecnologias e dos insumos para identificação e representação cartográfica dos polígonos estaduais e municipais.