LANÇAMENTO DE LIVRO EM SOROCABA DIA 7 DE MARÇO: ENTRE 4 PAREDES

                       4 paedes1         Entre Quatro Paredes de Poesia nasceu de forma natural e inesperada, assim como nasce sempre o amor na gente. Lançamenbto será em Sorocaba dia 7 de março, às 15 horas, na livraria Curitiba do shopping Cidade.

Tudo começou quando a Dayan, que é apresentadora do quadro Poesia no Ar na Rádio Cultural FM de Sorocaba,  resolveu ler um poema da Thaciana no seu programa.

Então, numa conversa sobre literatura nacional, surgiu a ideia de um lançamento, em parceria, de um livro de poesia, que foi levada a sério pelas duas escritoras.

Começaram assim os planejamentos.

Primeiro, as duas decidiram chamar mais duas pessoas para participar do projeto: as escolhidas foram a Raquel e a Marcela, ambas conhecidas da Thaciana, que descobriu o talento da primeira através da internet e que já conhecia de longa data a competência da segunda, pois já haviam estudado juntas.

Depois da seleção de quais trabalhos iriam para o livro, da escolha do título, capa, sinopse e todos os detalhes que envolvem a obra, finalmente nasceu Entre Quatro Paredes de Poesia. Uma obra hoje concreta, mas que teve como pilares apenas o sonho comum de quatro jovens escritoras de fazer com que a poesia que vive em cada uma, voasse para os corações de quantas pessoas pudesse alcançar.

 

4 paedes2Marcela

4 paedes3Taciana

DayanRaquel

Dayan Marchini e Raquel Coronel foram entrevistadas no programa Debate Livre da Rádio Cultural FM de Sorocaba para falar sobre o livro Entre Quatro Paredes de Poesia. O programa recebeu várias mensagens elogiosas referentes à entrevista e também foram deixados comentários positivos na pagina para divulgação do livro.

A obra terá seu lançamento em Caruaru- PE, no dia 27 de fevereiro às 19h30, na Livraria Nobel (North Shopping) e outro em Sorocaba, no dia 07 de março, às 15h00, na livraria Curitiba do shopping Cidade.

Algumas curiosidades:

1. O poema chamado A Moça Tão Mosca, da Dayan Marchini e o poema A História do Meu Mundo, da Raquel Coronel, ambos contêm o mesmo trecho do Hino Nacional “óh pátria amada, idolatrada, salve, salve”, mas nenhuma das autoras tinha visto o poema da outra antes.
2. Somente Marcela e Thaciana já se conheciam pessoalmente antes do projeto do livro, Raquel e Dayan se conheceram no dia 10 de janeiro ao participarem juntas de uma entrevista na Rádio Cultural FM de Sorocaba.
3. Capa, diagramação, edição e escrita do livro, tudo foi feito, coincidentemente por mulheres.




AULAS GRATUITAS DE TAEKWONDO EM ITAPETININGA

Taekwondo(Escola Municipal- aulas)03Taekwondo com inscrições gratuitas para aulas na Escolinha Municipal

As escolinhas esportivas da prefeitura de Itapetininga reiniciram as atividades do ano letivo, com diversas modalidades esportivas para crianças e jovens da faixa etária de 7 aos 19 anos, masculino e feminino. Dentre elas,o TAEKWONDO, arte marcial coreana que tem como principal característica golpes com membros inferiores (chutes).

As aulas são proferidas pelo professor Fábio Monti, nos seguintes  dias e horários:
Segunda e Quarta no período da tarde, às 14h00 destinado aos alunos com idade de 10 a 12 anos
Terça e Quinta, no período da manhã, às 08h00 de 7 a 9 anos; às 09h30 para aqueles que tenham entre 10 a 12 anos e, no período da tarde, às 14h00,com idade de 7 a 9 anos.

As inscrições gratuitas para ambos os sexos poderão ser realizadas direto com o professor responsável para confirmação de  disponibilidade de vaga, após o preenchimento da ficha pelo responsável, no Ginásio de Esportes Ayrton Senna da Silva, na avenida José de Moraes Terra, nº 2001,Vila Barth.

Maiores informações pelo telefone (15) 3271-7926,de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 h0ras.

Para o  professor e técnico ‘Faixa Preta 1º Dan’,  Fabio Monti, “o  TAE KWON DO proporciona a valorização da autoestima, melhoria da concentração na escola, contribui com o desenvolvimento da disciplina, é uma arte para ambos os sexos e várias idades. “É também Esporte Olímpico e faz parte da programação oficial dos Jogos Regionais e dos Jogos Abertos do Interior. As aulas seguem o Sistema ASIAM e as competições pelas regras WTF (Federação Mundial Tae Kon Do)” concluiu.




SONORUM – O PODER TRANSFORMADOR DA MÚSICA

Instituto Sonorum realiza apresentação no dia 20/02

 

Porto Feliz sempre foi uma cidade que deu importância para o desenvolvimento da arte musical. Se Tatuí é chamada de “Capital da Música”, com toda a justiça, é verdade, porém, que Porto Feliz não ostenta o mesmo título talvez por não ter ainda um Conservatório como o da vizinha cidade.

Por outro lado, um dos primeiros professores de música daquela cidade, em fins do século XIX, foi um porto-felicense: Benedito de Arruda Paes. Como ele, diversos maestros e professores de música dedicaram-se ao ensino e difusão dessa arte: Voltaire Torres, Zé de Lúcia (José Rodrigues do Nascimento), Virigilino dos Santos, Fancisco de Arruda Campos (Chico da Cristina), José de Arruda Campos (Sansão), Romário Antonio Barbosa, entre tantos outros. Quase todos desta lista, assim como o Benedito de Arruda Paes, eram, coincidentemente, afrodescendentes. O resultado desse trabalho pode ser visto com a existência das corporações musicais (Banda União e Banda Bandeirantes), com a Escola de Música “Romário Antonio Barbosa”, com a realização da Semana da Música de Porto Feliz (que em 2014 teve a sua 7ª edição) e o Instituto de Educação Musical “Sonorum”.

Este último realizará no próximo dia 20 de fevereiro, sexta-feira, a partir das 20 horas, uma apresentação na Sessão Solene da Câmara Municipal de Porto Feliz em homenagem ao Dia Internacional do Rotary Club. O Sonorum teve desde o seu início a proposta de ”de oferecer ensino de música gratuito a crianças e adolescentes visando à formação de uma orquestra na cidade”. Fundado em 29 de outubro de 2010, por diligência das professoras Elizandra Martins e Andréia Miranda de Moraes Nascimento, o Instituto Sonorum iniciou suas atividades em 4 de maio de 2011. Por se tratar de uma associação com fins não econômicos, o Sonorum procura oferecer ensino gratuito de música a crianças e adolescentes com faixa etária entre 5 à 15 anos com o objetivo de formar uma orquestra e um coral. Para tanto, conta com auxílio e apoio da iniciativa pública e privada. Pessoas físicas e jurídicas contribuem financeiramente para a manutenção do projeto que atende 169 alunos em Porto Feliz e 89 em Capivari. Esse é um fato interessante que justifica até a inclusão do Instituto nesta série de artigos: além de atender a diversos jovens e crianças da cidade, o projeto começa a se estender para outras localidades, levando o nome de Porto Feliz a esses rincões.

Salvo engano, há previsão de ampliação desse projeto a outras cidades próximas. É a “marca” de Porto Feliz sendo “exportada”, mostrando o que se tem falado aqui, ou seja, que a despeito da importância histórica das Monções, a cidade de Porto Feliz conta com valores, pessoas e muito mais História do que a epopéia monçoeira.

“A orquestra do Instituto Sonorum já é conhecida em toda cidade e região. Tem se apresentado em espaços importantes como o Teatro Sala Palma de Ouro na cidade de Salto, além de participar de eventos solenes como aberturas de congressos e sessões da câmara dos vereadores. É regida pelo maestro e professor Anderson Vargas Santos. Em novembro de 2012, o Instituto Sonorum recebeu a Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes da SBACE (Sociedade Brasileira de Artes, Cultura e Ensino) pelo trabalho que vem desenvolvendo representativo na sociedade”, conforme informa o material de divulgação do Instituto Sonorum. Importante frisar que o recebimento da Ordem do Mérito Cultural “Carlos Gomes” é um dos principais reconhecimentos públicos do trabalho desenvolvido pelo “Sonorum”.

Além de oferecer uma formação musical profissionalizante – que o aluno poderá, futuramente, utilizar como seu “ganha pão” – o “Sonorum” contribui ainda para o desenvolvimento do espírito de cidadania, de pertencimento e de valorização das artes, sobretudo a arte musical. O ensino de música, oferecido pelo Sonorum, é gratuito e se destina a crianças e adolescentes, de 5 a 15 anos, as quais aprendem os naipes de cordas, de madeiras e metais e, ainda, o de percussão. Um trabalho que vem ganhando notoriedade e repercussão por toda a região.

De fato, Porto Feliz ainda não conta com o seu Conservatório, como é o caso de Tatuí. Porém, a cidade de Porto Feliz pode se orgulhar sim de seu interesse pelo desenvolvimento da cultura musical, seja no passado, com exemplos como o do maestro Romário Antonio Barbosa, incansável professor de música, seja agora no presente em que tantos trabalham para o engrandecimento dessa arte no município. Nesse sentido, o Instituto de Educação Musical Sonorum escreve, em linhas e em pautas musicais, a História da arte neste e em outros chãos.

 

 

Carlos Carvalho Cavalheiro.

28 janeiro 2015.




BOLSAS DE ESTUDO NA ESCÓCIA – INSCRIÇÕS ABERTAS

Inscrições abertas para bolsas de estudo para curso de curta duração em teatro contemporâneo na Escócia

British Council Scotland oferece bolsas de estudo para apoiar a participação de estudantes de teatro talentosos da Argentina, Brasil, Índia e Paquistão no programa da SUISS – Scottish Universities International Summer School. Quatro bolsas serão concedidas em 2015 para o curso Contemporary Theatre and Performance, que acontece de 3 a 15 de agosto de 2015. Estudantes de graduação e pós-graduação de teatro e artes performáticas podem se candidatar. As inscrições estão abertas 20 de março de 2015.

Todos os anos, a SUISS oferece um programa de estudos intenso, desafiador e diversificado durante os meses de julho e agosto em Edimburgo, na Escócia. Ao longo de seus 66 anos, a SUISS atingiu alto nivel acadêmico e recebeu diversos estudiosos, críticos e escritores de renome.

As bolsas cobrem as despesas do curso e de acomodação, incluindo parte das refeições, um programa cultural e social e uso irrestrito da biblioteca da Universidade de Edimburgo. As bolsas não cobrem despesas pessoais e os custos com passagens aéreas e transporte.

Para mais informações sobre como se candidatar, acesse http://transform.britishcouncil.org.br/

Sobre o British Council

British Council é a organização internacional do Reino Unido para oportunidades educacionais e relações culturais. Seu trabalho busca estabelecer a troca de experiências e criar laços através do intercâmbio de conhecimento e de ideias entre pessoas ao redor do mundo. Atua em cinco áreas: Educação, Língua Inglesa, Artes, Esportes e Exames. A organização está presente em mais de 100 países, com parceiros como os governos em diversas instâncias, organizações não governamentais e iniciativa privada. No Brasil, tem escritórios em Rio de Janeiro, Recife e São Paulo. Para mais informações, visite o site www.britishcouncil.org.br.




LIVRO 'DE JOÃO PARA SEIS IRMÃOS' VALORIZA A RELAÇÃO ENTRE IRMÃOS

Livro infantil se inspira no pai da autora e em seu trabalho de marcenaria

Todo irmão é diferente do outro, cada um tem sua personalidade e características próprias. Imagine então em uma família com sete irmãos. O mais velho, João, sabia das particularidades de cada um deles e resolveu homenageá-los. O livro De João para Seis Irmãos, publicado pela Pólen Livros, conta essa história que mostra a importância da cumplicidade entre irmãos e resgata valores familiares cada vez mais esquecidos.

Depois que João nasceu, nasceram seis irmãos.
Um a um, ele amava muito e a eles se dedicava:
às vezes era irmão, às vezes era pai.

A obra, que foi escrita pela designer e ilustradora Roberta Asse, narra a história do jovem marceneiro João que, com sua habilidade para confeccionar objetos de madeira, resolve presentear cada um de seus seis irmãos: Alva, Chico, Miro, Tito, Elizabeth e Bento. Cada presente se inspira na personalidade deles, algo que fosse realmente útil para todos.

Um dia, na marcenaria, decidiu fazer um presente para cada um.
Um presente lindo.
Um presente de madeira.
Um presente para sempre

O amor entre eles era tão grande e os presentes foram tão bem escolhidos por João que os irmãos os guardaram para sempre. O livro, voltado para o público infantil, é inspirado no pai da autora. “João foi um menino de verdade, e hoje é um senhor de quase setenta anos, meu querido pai”, conta Roberta.

Ao longo de 24 páginas, o leitor pode conferir as ilustrações que merecem uma atenção especial. Com traços simples mas encantadores, Roberta Asse, formada em arquitetura pela USP, faz o público viajar no mágico mundo dos objetos de madeira. A obra foi composta por imagens-colagens feitas pela autora a partir de fotografias das amostras de madeira de João.

De João para Seis Irmãos, além de divertir as crianças, é educativo, já que na última página também traz uma espécie de “dicionário da marcenaria”, com todas as palavras técnicas da profissão que são usadas no livro. “Meu pai é um marceneiro caprichoso, apaixonado pela madeira e por suas características especiais, seu cheiro e tantas possibilidades de transformação em objetos quase eternos”, finaliza a autora.

 

 

Sobre a autora

Roberta Asse é arquiteta, formada pela FAU-USP e designer gráfica. “De João para seis irmãos” é o primeiro livro que assina como autora e ilustradora. Também ilustrou “Canteiro: músicas para brincar”, de Margareth Darezzo, pela editora Ática, em 2011.

 

Autor: Roberta Asse
ISBN: 978.859.834.913-8
Páginas: 24
Formato: 21 x 23 cm
Valor: R$ 28,00

 




MINC VAI LANÇAR CONCURSO PARA MUSEU AFRO

MinC lançará concurso para projeto de Museu Afro no aniversário de Brasília

Juca Ferreira recebeu representantes dos moradores do Lago Sul (DF), do Ibram, da Fundação Palmares, do IAB-DF e Secretaria do Patrimônio da União. (Fotos de Janine Moraes
Hoje foi um dia de intensas conversas que resultaram em avanços no projeto do Museu Nacional da Memória Afrobrasileira (MNMAfro), a ser construído em Brasília. As conversações lideradas pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, começaram pela manhã, quando se reuniu com representantes dos moradores, arquitetos e deputados para tratar do tema. À tarde, o encontro com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, definiu a transferência do terreno e o lançamento do concurso internacional para o projeto arquitetônico do museu, no próximo dia 21 de abril – data em que se comemora o aniversário de Brasília.
O governador do DF garantiu ao ministro a transferência do terreno, que estava prevista desde a gestão passada, mas que ainda não havia sido concluída.  O local escolhido fica ao lado da Ponte JK, às margens do Lago Paranoá, cartão postal da capital federal.
“Isso na capital nacional, em Brasília, complementa o processo de afirmação de Brasília como capital cultural do Brasil. Então, é um passo importante que demos aqui. O processo da discussão deste parque já foi dado, inclusive, com a participação da comunidade de Brasília. A área já estava determinada. A parte administrativa e a jurídica já estavam concluídas e, hoje, fechamos politicamente”, afirmou o ministro.
Com a transferência do terreno de 65 mil metros quadrados pela Terracap (Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal) para a União, o edital do concurso, que está a cargo do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-DF), poderá ser aberto para a participação de arquitetos de todo o mundo.
Os profissionais terão como base o termo de referência desenvolvido pela Fundação Cultural Palmares em conjunto com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Fundação Casa de Rui Barbosa – entidades vinculadas ao Ministério da Cultura – e integrantes da comunidade que reside na região.
O ponto abrigará o primeiro museu afro de abrangência nacional dentro da área onde será construído o Parque Mandela.
A ideia do museu é ser um centro de referência da Cultura Negra, onde o visitante poderá, por meio do uso de tecnologia de ponta e interatividade, conhecer a trajetória dos povos afrodescendentes no Brasil e, efetivamente, reconhecer a sua importância na construção da identidade cultural do País.
O espaço será destinado também para pesquisa e atividades educacionais, reunindo patrimônios material (peças de museus públicos e privados e de coleções particulares) e imaterial (danças, brincadeiras, tradições orais), além de objetos que mostrem a trajetória da população negra, que, atualmente, corresponde a mais de 50% dos brasileiros.

Vitória da comunidade

Os representantes dos moradores do Lago Sul reafirmaram ao ministro o apoio à criação do parque, onde o museu afro será instalado. Também participaram do encontro desta manhã o deputado distrital Joe Valle (PDT-DF), a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) e representantes da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), além do presidente da Fundação Palmares, Hilton Cobra, integrantes do Ibram e do IAB-DF.
Nos últimos anos, houve uma mobilização dos moradores que defendem a preservação ambiental e temiam o uso comercial da área. Uma das propostas discutidas no passado foi a construção de um shopping center – o que provocou reações contrárias. A solução encontrada foi a construção de um parque que receberá o Museu Afro.



INFORMAÇÕES SOBRE AS FAMILIA SILVA, LEMOS E RANGEL

Genealogista Afrânio Mello

Afrânio Mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS 409, 410 E 411.

 

Prezada Luciana,

Dos sobrenomes que você pediu estou pesquisando MANHÃES , FEU , RÔA , CLAVIVOS .

Estou enviando para você : SILVA , LEMOS e RANGEL.

Silva………………..  30 páginas e 3 (três ) brasões ;

Lemos……………..  01 página e sem brasão e

Rangel…………….  01 página e sem brasão.

Grande abraço e boa diversão na leitura e pesquisa.

Afrânio Franco de Oliveira Mello

IHGGI / ROL – Região On Line

 

 

Silva, nome luso-espanhol de raízes toponímicas, foi extraído da torre em honra desta designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como sobrenome é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da Nacionalidade e derivada da Casa Real de Leão. O sobrenome é de origem geográfica, pelo menos, para os que não são de sangue azul. Os Silva nobres são descendentes dos Silvio Romanos.

João Ruiz de Sá, a propósito dos Silva diz: “ Forão seus progenitores / rreys Dalva, donde vyeram / os irmãos que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores” o mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao Conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias diz “ Eneas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente / como é outra parte digno. “

Obs: escrita em português arcaico.

 

Virigilio na Eneida VI, 763-6, se refere a Silvio, filho póstumo de Enéias com lavinia, crescido e educado nas florestas. Tito Livio dá versão diferente. Apresenta Silvio como filho de Ascânto e por acaso nascido numa floresta.

Da palavra “Silva”, nome comum a vários arbustos. Procede esta famílias dos Silvios Romanos que viveram na Espanha, no tempo em que os Romanos a conquistaram. Seu solar é a torre de Silva, junto ao rio Minho, Portugal. Descendem de Paio Guterre, os Silva de Portugal, no tempo de Dom Afonso Henriques, 1º rei de Portugal, falecido em 1185, e que era filho de Dom Guterre Aldiretee, descendente dos reis de Leão e companheiro do Conde Dom Henrique de Borgonha.

  No Império Romano, o nome era um apelido que designava os habitantes das cidades provenientes da selva. No século I a.C., quando os romanos invadiram a Península Ibérica, muitos lusitanos acabaram incorporando a alcunha. Quinze séculos depois, quando chegaram ao Brasil, grande parte deles tinha o sobrenome Silva. Sua difusão acabou sendo incrementada pelos escravos, que chegavam aqui apenas com um nome, escolhido por padres durante as viagens nos navios negreiros. Com a abolição da escravatura, eles passaram a se registrar com o sobrenome dos seus antigos donos.

 

 

 

LEMOS

 

À família portuguesa deste nome usam os genealogistas dar a maior antiguidade e nobreza, fazendo-a originária em D. Bermudo Ordoñez, senhor de Lemos, localizado no séc. III (?).

No entanto, o estudo sério de documentos indiscutíveis relega para o campo das fantasias aquela teoria genealógica.

Com efeito, o mais antigo membro da família portuguesa dos Lemos que é possível identificar com exactidão é Giraldo Martins de Lemos, escudeiro, que casou em meados do séc. XIV com Beringeira Anes, filha de João Esteves, riquíssimo comerciante de Lisboa e industrial de sapatos, que com sua mulher, Constança Anes, instituíu para aquela sua filha um grande morgado em Calhariz de Benfica no termo de Lisboa.

Daquele casamento nasceu Gomes Martins de Lemos, que foi fiel partidário da causa do Mestre de Avis, a quem serviu durante toda a guerra com Castela. A sua constância não foi esquecida por D. João I, que o fez cavaleiro e aio de seu filho natural D. Afonso, depois primeiro Duque de Bragança, dando-lhe mais o senhorio de Oliveira do Conde e promovendo o seu casamento com D. Mécia Vasques de Goes, herdeira do morgado e senhorio de Goes, com geração.

A descendência de Gomes Martins de Lemos viria a dividir-se em dois ramos, caindo cedo o primogénito em senhora, e conservando o secundogénito a varonia por algumas gerações mais.

A chefia do primeiro, que o era também das famílias dos Goes e dos Lemos, viria a pertencer à Casa dos Silveiras, Condes da Sortelha, enquanto a da segunda seria conservada pela Casa chamada dos Lemos da Trofa, por ter tido o senhorio desta vila.

Armas

De azul, seis cadernas de crescente de prata, dispostas em duas palas. Timbre: um dragão de verde, sainte, armado e lampassado de vermelho, carregado de um crescente de prata no peito.

As que foram conservadas pelo rampo secundogénito, diferenciadas nos esmaltes e números de peças são: de vermelho, cinco cadernas de crescentes de ouro, postas em aspa. Timbre: uma águia de vermelho, armada de ouro, carregada de uma caderna de crescentes do mesmo no peito e assente num ninho de sua cor.

Títulos, Morgados e Senhorios

Barões de Beduído

Barões de Castro Daire

Barões de Leiria

Barões do Real Agrado

Barões do Seixo

Condes das Devezas

Condes de Arganil

Condes de Santa Catarina

Condes de Subserra

Condes de Tovar

Condes do Côvo

Senhores da Trofa

Senhores de Bordonhos

Senhores de Oliveira do Condes

Senhores do Morgado da Matrena

Senhores do Morgado da Rameira

Viscondes da Piedade

Viscondes de Aljezur

Viscondes de Juromenha

Viscondes de Leiria

Viscondes de Lemos

Viscondes de Santa Catarina

Viscondes de Taveiro

Viscondes do Real Agrado

Viscondes do Serrado

 

Cargos e Profissões

Comendadores de Samora Correia

Médicos

 

 

 

RANGEL

 

Nome de raízes toponímicas, deverá ter sido tirado da designação de uma Quinta de Ronge, depois de Rangel, sita no termo de Coimbra, e cujos proprietários haviam adoptado como apelido. A um ramo dos Rangéis, dito de Coimbra foram concedidas as armas que a seguir se descrevem.

Armas

 

 

De ouro, uma flor-de-lis de prata; bordadura de ouro, carregado de sete romãs de verde, abertas de vermelho. Timbre: um ramo de romeira com três romãs abertas, tudo de sua cor, ou um escudete de azul, carregada de uma flor-de-lis de prata.

Aos Rangéis ditos de Aveiro, que provêm deste sangue por via feminina, atribui-se: de ouro, seis cabeças de corvo de negro postas em duas palas, tendo cada uma no bico um pão de sua cor. Timbre: um ramo de romeira ou romanzeira com três romãs abertas, tudo de verde.

Títulos, Morgados e Senhorios

 

Senhores de Vila Boa de Quires

Viscondes de Beire

Viscondes de Maiorca