Circuito cultural: ITAPETININGA SEDIARÁ MAIS UM ESPETÁCULO

Peça de teatro traz questões sobre a ausência e morte

Depois do sucesso da cantora Bárbara Eugênia, a Secretaria de Cultura e Turismo, em parceria com o Governo do Estado, traz mais um show do Circuito Cultural Paulista.

É o espetáculo de dança Nossos Sapatos, do grupo Mercearia de Ideias.

A apresentação será no Auditório Abílio Victor, no próximo dia 11, sábado, a partir das 19h.

A peça tem como tema a saudade e traz questões como a ausência da pessoa querida, a morte, o vazio.

O livro Sobre a Morte e o Morrer, de Elisabeth Kubler-Ross, que fala das fases da morte como a ira, barganha, depressão e aceitação,  foi uma das bases para este trabalho.

O espetáculo é gratuito e aberto a toda população. O Auditório Abílio Victor fica à Praça 9 de julho, s/n, Centro, ao lado do Posto Genefredo Monteiro. Informações pelo telefone 3272-3401.

Prestigie.




Artigo de Pedro Novaes: FASE COMPLICADA

Foto closePedro Israel Novaes de Almeida

 

Ser vestibulando não é fácil.

São poucos os que não hesitam na escolha do curso e profissão que pretendem seguir.  Uma série de fatores influenciam a decisão.

A comodidade tende à escolha de uma profissão que aproveite alguma estrutura familiar já montada, como escritório, clínica, comércio ou indústria. A comodidade não costuma ser boa conselheira.

O atrativo econômico e financeiro tende a afastar profissões pouco remuneradas, quase franciscanas. São poucos, e felizes, os que colocam a vocação acima das perspectivas salariais, e seguem vida afora confundindo lazer e profissão.

A busca por uma formação de nível superior espelha a segurança oferecida por um bom diploma e conhecimento, patrimônios que continuam valiosos em qualquer crise ou contexto.

Antes do advento do ENEM, o vestibular era uma dispendiosa e estressante maratona país afora, aproveitando os exames não coincidentes. Universidades estaduais, muitas, privilegiavam seus conterrâneos com questões pertinentes a temas locais, pouco familiares a concorrentes de outras terras. É como se perguntassem o apelido do bêbado da praça ou o nome completo da primeira dama.

O ENEM democratiza e populariza a concorrência, tornando nacional o certame e aumentando as chances de todos os candidatos.

Um fantasma, contudo, continua rondando, apavorador, nossos vestibulandos. Os exames continuam exigindo conhecimentos pouco relevantes à carreira escolhida.

Optantes da área das ciências humanas, como História e Letras, são submetidos a complicadas provas de física, química e matemática, e candidatos à engenharia e física submetem-se a questões que envolvem poetas gregos e filósofos da idade média.

A educação e cultura devem abranger todos os temas, até a conclusão do segundo grau, mas os vestibulares podem e devem privilegiar assuntos da área escolhida, humanas ou exatas.

A adoção de cotas, racistas ou sociais, nos exames vestibulares, gera mais inconformismos que inclusões. As cotas pressupõem muitas inverdades, não raro injustas.

O governo federal é, hoje, grande mantenedor de faculdades privadas, subsidiando mensalidades ou adiantando recursos, quitados após a conclusão dos cursos. Tal política vem gerando grande inclusão social.

Contudo, o governo deve, e pode, exercer maior fiscalização, sindicando continuamente a efetividade do ensino que custeia. Sem uma fiscalização rigorosa, produzimos mais diplomas que profissionais habilitados.

O vestibulando precisa, como poucos, de apoio familiar. O país possui mais filhos que aprovados, e ninguém pode exigir nada além de dedicação e estudo.

Na verdade, o vestibular é iniciado na pré-escola, e segue pouco percebido, até a conclusão do segundo grau. Infelizmente, pais e escolas ainda comemoram a aprovação ano a ano, e parece pouco importar o conhecimento efetivamente acumulado.

pedroinovaes@uol.com.br

O autor é engenheiro agrônomo e advogado, aposentado.

 

 




Cinema: 'SORRIA, VOCE ESTÁ SENDO FILMADO – O FILME'

DIRIGIDO POR DANIEL FILHO, A COMÉDIA ESTREIA NOS CINEMAS NO DIA 7 DE MAIO

 

Juliano Cazarré é um policial para lá de marrento em ‘Sorria, você está sendo filmado – O Filme’

Valentão. É essa a imagem que Juliano Cazarré (Polícia 1) passa para todos durante a surpresa no prédio no longa “Sorria, você está sendo filmado – o filme”, comédia de Daniel Filho que estreia dia 7 de maio nos cinemas. A cena pode ser baixada em:http://agenciafebre.com.br/v%C3%ADdeos-2#

A comédia aborda temas atuais como a superexposição das pessoas em redes sociais e em reality shows e mostra a reação de cada uma delas à medida que descobrem que estão sendo filmadas. Inspirado na obra “Morte de um homem nos Bálcãs (2012)”, do sérvio Miroslav Momcilovic, o filme brasileiro tem roteiro de Daniel Filho e Fernando Ceylão. “Sorria, Você está Sendo Filmado – o filme” é uma produção da Lereby com distribuição da H2O Films. O elenco reúne antigos parceiros de Daniel no cinema e televisão, atores como Susana Vieira, Lázaro Ramos, Deborah Secco, Aramis Trindade e Kika Freire, além de Roberta Rodrigues, Marcos Caruso, Juliano Cazarré, Gustavo Pereira e Thiago Rodrigues, que pela primeira vez trabalham com o diretor.

 

Elenco

Lázaro Ramos – Geneton

Susana Vieira – Vera

Otávio Augusto – Valdir

Lúcio Mauro Filho – Homem de Preto

Deborah Secco – Paramédica

Roberta Rodrigues- Neide

Marcos Caruso – Corretor de Imóveis

Juliano Cazarré – Polícia 1

Aramis Trindade – Damião

Thiago Martins – Paramédico

Thiago Rodrigues – Policia 2

Bruce Gomlevsky – Mathias

Thereza Amayo – Vizinha 1

Luiz Guilherme Favati – Vizinho 2

Gustavo Pereira – Entregador de Pizza

Cris D’amato – Vizinha 3

Kika Freire – Cliente do corretor

Pedro Nercessian – Funcionário

 

Ficha Técnica

Direção e Produção: Daniel Filho

Roteiro adaptado: Fernando Ceylão e Daniel Filho

Autor original da obra: Miroslav Moncilovic

Direção de Fotografia: Miguel Lindenberg

Direção de Arte: Marcos Flaksman, ABC

Som Direto: Jorge Saldanha

Figurino: Bia Salgado

Diretor de Produção: Salus Feferman

Assistente de Direção: Natália Souto e Bárbara Duvivier

Produção Executiva: Angelo Gastal

Produtores associados: Deborah Secco, Lázaro Ramos, Lúcio Mauro Filho, Otávio Augusto, Marcos Caruso, Marcos Flaksman, Susana Vieira

Montagem: Danilo Lemos

Supervisão de Efeitos – Marcelo Siqueira, ABC

Mixagem – Branko Neskov

Produtor de Elenco: Marcela Altberg

Still: Theodora Duvivier

Produção: Lereby Produções

Coprodução: Globo Filmes

Distribuição: H2O Films

Sinopse:

A comédia aborda temas atuais como a superexposição das pessoas em redes sociais e em reality shows e mostra que a reação de cada uma delas muda à medida que descobrem que estão sendo filmadas. O filme expõe a cômica reação do síndico (Otavio Augusto), do porteiro (Lázaro Ramos), da faxineira (Roberta Rodrigues), da ex-atriz (Susana Vieira), do homem de preto (Lucio Mauro Filho), dos policiais (Juliano Cazarré e Thiago Rodrigues) e outros personagens diante de uma surpresa num prédio até a descoberta da presença de uma webcam ligada filmando toda confusão e gerando uma mudança de comportamento. Inspirado na obra “Morte de um homem nos Bálcãs (2012)”, do sérvio Miroslav Momcilovic.

Lereby:

Fundada em 1998 pelo diretor, ator, produtor e cineasta Daniel Filho, a Lereby está relacionada – como produtora, coprodutora ou produtora associada – a filmes de importância cultural e a grandes bilheterias brasileiras. Em uma década de existência, a Lereby traz em seu currículo longas-metragens como ‘Confissões de Adolescente’ (2014), ‘Chico Xavier’ (2010), ‘Tempos de paz’ (2009), ‘Se eu fosse você 2’ (2009), ‘Primo Basílio’ (2007), ‘Muito gelo e dois dedos d’água’ (2006), ‘Se eu fosse você’ (2006), ‘A Dona da História’ (2004), ‘Cazuza – O Tempo Não Pára’ (2004), ‘Sexo, amor e traição’ (2004), e ‘A Partilha’ (2001). Como produtora associada, foi corresponsável pelos sucessos ‘2 filhos de Francisco’ (2005), ‘Carandiru’ (2003), ‘Cidade de Deus’ (2002) e ‘O Auto da Compadecida’ (2000), entre muitos outros. Usando a prática adquirida em comunicação e produções cinematográficas, a Lereby cada vez mais diversifica seu foco, investindo em outras áreas e mídias, como televisão, teatro, VOD, parcerias com cables, streamings etc.

 

H2O Films:

Com três anos de mercado a H2O Films tem capital 100% nacional e focada em resultados, sua missão é potencializar ao máximo o desempenho dos filmes que lançam com prioridade para as produções nacionais.

Em um mercado altamente competitivo, a H2O Films entende que todo filme deve ser tratado e pensado de forma exclusiva. Para isso, tem como grande diferencial a expertise em marketing e o know-how em programação de sua equipe.

Dentre os nacionais, lançou ‘Made in China’ com direção de Estevão Ciavatta e protagonizado por Regina Casé e ‘Cássia Eller’, de Paulo Henrique Fontenelle, um dos documentários mais bem-sucedidos no mercado. Seu próximo lançamento, em maio, é ‘Sorria, Você Está Sendo Filmado’, uma comédia de Daniel Filho.

Além dos internacionais ‘Ouija – O Jogo dos Espíritos’, que arrebatou mais de 500 mil espectadores em uma de suas parcerias com a Universal Pictures, distribuiu ‘Sem Direito a Resgate’, com Jennifer Aniston, e ‘Fallen’ previsto para o final de 2015, uma adaptação do primeiro romance da série de livros de Lauren Kate.

 

Sobre a Globo Filmes:

Desde 1998, a Globo Filmes já participou de mais de 160 filmes, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro. Com a missão de contribuir para o fortalecimento da indústria audiovisual nacional, a filmografia contempla vários gêneros, como comédias, infantis, romances, dramas e aventuras, apostando em obras que valorizam a cultura brasileira. A Globo Filmes participou de alguns dos maiores sucessos de público e de crítica como ‘Tropa de Elite 2’, ‘Se Eu Fosse Você 2’, ‘2 Filhos de Francisco’, ‘O Palhaço’, ‘Getúlio’, ‘Carandiru’, ‘Nosso Lar’ e ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar. Suas atividades se baseiam em uma associação de excelência com produtores independentes e distribuidores nacionais e internacionais.




Teatro: PEÇA 1915 RELATA O AMOR DE UM CASAL DURANTE O GENOCIDIO ARMÊNIO

Peça que está em cartaz neste mês em São Paulo, escrita e encenada por armênio,é baseada em depoimentos de sobreviventes e seus descendentes durante o genocídio ocorrido em 1915

O amor de uma jovem armênia e de um oficial do exercício turco. O enredo, que poderia se confundir com o de Romeu e Julieta graças à dificuldade de fazer o romance acontecer, é o tema central da peça teatral “1915”, que conta, além do tórrido sentimento entre os personagens e os obstáculos dessa relação em tempos do genocídio, fatos históricos da época e a cultura e costumes armênios.
A peça, cujo nome é uma alusão ao ano em que ocorreu o genocídio, estreou em 1º de abril e estará em cartaz nos dias 2, 8, 9, 16, 22, 23, 29 e 30 deste mês, sempre às 21h, no Viga Espaço Cênico, em São Paulo. Os ingressos podem ser adquiridos pelo telefone (11) 3801-1843 ou pelo e-mail airyn.vi@gmail.com.
“1915” foi escrita por Arthur Haroyan, que também atua nela, um armênio que vive no Brasil há quase sete anos, e foi baseada em depoimentos reais dados pelas vítimas sobreviventes e seus descendentes.
A peça é dirigida por Rogério Rizzardi e tem Danilo Dal Lago na assistência da direção. No elenco estão Airyn Vishnevsky, Alice Martins, Arthur Haroyan, Daniela Duarte, Debora Pesso, Kleber Goes, Ludmila Moreno, Maira De La Vega, Marcio Alexandre, Ricardo Borges, Samanta Chouchanian e Thaís Rossi.
O genocídio ocorrido em 24 de abril de 1915 foi promovido pelo Império Otomano contra o povo armênio e exterminou cerca de 1,5 milhão de armênios.
Relembrar essa tragédia histórica talvez seja uma das maneiras mais inteligentes e bonitas de homenagear quem as vivenciou. Mais do que isso, talvez seja a maneira mais eficaz de evitar novas monstruosidades contra a humanidade. A peça teatral é apenas uma das ações que acontecem em abril para rememorar a tragédia. Haverá ainda seminários, missas e outras ações.

O genocídio armênio no Brasil
Hoje vivem no Brasil aproximadamente 100 mil armênios, muitos deles descendentes diretos de famílias vítimas do massacre e da perseguição. Para se ter uma ideia da dimensão desse massacre, basta lembrar que hoje vivem na Armênia 3,2 milhões de pessoas.
No Brasil, a comunidade armênia está liderando uma mobilização para rememorar esses fatos e reivindicar junto ao governo brasileiro o reconhecimento do genocídio armênio, além de reforçar na sociedade a consciência de que tais fatos chocantes não devem se repetir contra nenhum povo ou nação.
Na América do Sul, países como Argentina, Chile, Uruguai, Venezuela e Bolívia têm legislações que reconhecem o genocídio. Na Europa, a França também tem legislação reconhecendo o massacre como um genocídio e tornando crime sua negação, assim como é com o genocídio cometido contra os judeus. Muitas outras nações, como Alemanha, Grécia, Holanda, Bélgica, Itália, Suécia, Suíça, Rússia, Polônia, Lituânia, Eslováquia, Líbano, Chipre e Canadá, além do Vaticano, também reconhecem o genocídio armênio.
Fora do Brasil também há ações planejadas para relembrar a tragédia. Em 12 de abril, por exemplo, o Papa Francisco celebrará uma missa no Vaticano em memória aos mortos no genocídio.

Serviço:
Peça: “1915”
Local:Viga Espaço Cênico, rua Capote Valente, 1.323, São Paulo
Datas:1º, 2, 8, 9, 16, 22, 23, 29 e 30 de abril
Mais Informações:(11) 3801-1843 ou pelo e-mail airyn.vi@gmail.com




Artigo de Celio Pezza: MERITOCRACIA

Foto closeA palavra meritocracia vem do latim e significa obter, merecer e pode ser definida como uma forma de atuação baseada no mérito, ou seja, as promoções e premiações são baseadas nos méritos pessoais das pessoas.

 

Esse conceito, infelizmente, está em baixa noBrasil, em especial nos serviços públicos, onde não se leva em conta o mérito das pessoas

na contratação e vida profissional.

O talento e a competência deram lugar para o apadrinhamento e os privilégios. Desde os mais altos cargos públicos até os mais simples,

o que vale é a indicação e o corporativismo político.

Esse é um dos motivos pelos quais é constatada uma má gestão em quase todos os setores da vida pública.

Reconhecer os melhores profissionais é fundamental e não é possível que existam setores que se oponham a esse conceito. Mas existem aqueles que acham que a meritocracia é um

modelo que perpetua a desigualdade e lutam contra ela. Ora, independente da origem, as pessoas são naturalmente desiguais, possuem motivações desiguais e nunca serão

economicamente iguais.

O ensino público é deficiente e, ao invés de nivelar por cima e promover os bons professores, procura nivelar por baixo, com cotas e incentivos ao mau aluno. Como explicar a um estudante que um colega seu, com nota menor que a sua, conseguiu sua vaga por algum outro fator que não o mérito?

Quando procuramos um médico para uma cirurgia delicada, queremos o melhor em sua especialidade ou aquele que está exercendo sua função por apadrinhamento de alguém?

Reconhecer a meritocracia não significa não reconhecer as desigualdades, mas apenas reconhecer os mais eficientes.

As empresas que praticam a meritocracia são as que apresentam os melhores resultados, em especial nos momentos de crises. Elas estabelecem metas, tem um modelo bem definido de avaliação, dão as ferramentas necessárias, cobram resultados e recompensam a realização.

Evidente que ainda existem muitas que ainda convivem com o apadrinhamento e o paternalismo. Para essas, a falta de qualidade, a baixa produtividade, o desperdício e até eventuais prejuízos são sempre causados por motivos externos como falta de tecnologia, investimentos, incompetência do governo, mão de obra desqualificada no país,etc.. Elas não conseguem ver que o problema maior está dentro de casa, pelo modelo de gestão que não leva em conta o mérito.

Voltando a área governamental, em 1936, foi criada uma Lei de Reajustamento no serviço publico, onde se esboçava um modelo de gestão baseado no desempenho, mas, desde essa época, não conseguimos estabelecer um sistema onde o mérito tem valor real no serviço público. Pelo contrário, a meritocracia passou a ser combatida pelas esquerdas radicais, que usam de argumentos que não resistem a uma argumentação de bom senso.

Na verdade, a implantação da meritocracia no serviço público selecionaria as melhores pessoas para prestar melhores serviços à população e colocaria na rua os incompetentes e os acomodados que nada fazem a não ser reclamar de algo, pedir mais benefícios e equiparações legais.




PROJETO PIPA DIA 11 DE ABRIL EM SÃO PAULO

Tec lança exposição “Projeto Pipa” no dia 11 de abril na galeria Choque-Centro

Novo trabalho do artista argentino mescla intervenção urbana e tecnologia drone 

São Paulo, março de 2015 – O artista Tec abre a exposição “Projeto Pipa” galeria Choque-Centro no dia 11 de abril, sábado, às 18h.  Com curadoria de Paulo Portella Filho, ex-coordenador do Serviço Educativo do Masp, a exposição irá contar com as filmagens produzidas por drone, além de uma série de fotografias das pipas e ainda um documentário sobre o processo de trabalho. O espaço fica aberto para visitação até o dia 30 de maio.

Ícone da arte urbana, Tec volta a expor na galeria Choque Cultural com o inédito “Projeto Pipa”, série com intervenções realizadas em ladeiras do bairro de Americanópolis (SP).  “Estava à procura de ladeiras na capital paulista, quando um amigo falou sobre esse bairro. A geografia do lugar era ideal para este tipo de trabalho que tem como suporte o asfalto. As ladeiras eram muito íngremes e extensas”, conta. Idealizadas em grandes proporções, as obras de Tec são registradas em fotos em perspectiva.

Projeto Pipa; imagem do novo trabalho de Tec no bairro de Americanópolis (SP)

Desta vez, ele inova e se apropria da mais alta tecnologia para realizar seus registros: o drone. “Há tempos estou de olho nesta aeronave não tripulada. Essa nova ferramenta tecnológica permite ao ser humano observar paisagens em diferentes perspectivas”, explica. Em parceria com a empresa Avant Dones, de Bruno Teles e Rodrigo Osorio, Tec fez uma série de curtas metragens mostrando os desenhos em formato de pipa. “É uma nova maneira de ver minhas figuras no chão. Visto de cima os desenhos ganham novos contornos”, conta o artista que pode ser considerado um dos pioneiros em misturar arte com a tecnologia do drone.

A escolha pela temática das pipas dialoga, sobretudo, com o logradouro escolhido por Tec para o projeto. “É hábito empinar pipa naquele bairro. E, além de fazer parte da paisagem do local, soltar pipa é uma das atividades de lazer mais praticadas por lá, sobretudo pela criançada”.

Sobre Tec
Nascido em Córdoba, Argentina, Tec reside em São Paulo, onde já desenvolveu trabalhos de intervenção urbana com suporte em asfalto, como o homem gigante na Avenida Paulista e bichos – lagartixa, rato, peixes – em Perdizes. Formado em desenho gráfico pela Universidade de Buenos Aires, teve exposições individuais nos dois países. Reconhecido internacionalmente por sua participação na mostra coletiva “De fora para dentro”, realizada no Museu de Arte de São Paulo (MASP), Tec teve sua aparição massiva durante a abertura da Copa do Mundo 2014 com um mosaico digital intitulado “Bandeirão de Todo Mundo”, na cerimônia inaugural na Arena Corinthians.

“Projeto Pipa” @ Choque Centro
Abertura: 11 de abril, sábado, às 18h
Período expositivo: de 11 se abril a 30 de maio
Rua Capitão Salomão, 26 – 1ºandar
Telefone: (11) 3227-2024
Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 11h às 18h.
Entrada: livre e gratuita

http://www.institutochoquecultural.org.br/#oinstituto
www.tecalbum.com
www.facebook.com/tecalbum
www.instagram.com/tecfase
www.flickr.com/photos/tectec




NOVIDADES NO CATAVENTO

Seria possível a transmissão de energia elétrica sem fios? Como um veículo se movimenta?

 

Bobina de Tesla 1As respostas estão na seção Engenho do Catavento Cultural e Educacional, espaço de Ciência e Tecnologia da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, que está com duas novidades que vão agradar a todos que gostam de se inteirar de tudo que tenha a ver com a ciência.

 

Na subseção Eletromagnetismo foi instalada uma Bobina de Tesla, um transformador ressonante capaz de gerar altíssima tensão, inventado pelo cientista Nikola Tesla, por volta de 1890. Agora, o visitante do Catavento poderá, além de conferir como funciona esse aparelho, verificar como ocorreria a transmissão de energia elétrica sem fios – uma espécie de wi-fi de eletricidade.

 

Na subseção Mecânica, a novidade é o incremento no motor que já fazia parte do acervo do Catavento. O aparelho ganhou um sistema automatizado, para tornar mais interessante e mais claro ao visitante como se dá o funcionamento de um motor e quais as quatro etapas desse processo, desde a admissão ao escape. Será possível visualizar também o funcionamento dos pistões no interior dos cilindros e toda a transmissão de movimento que torna possível a movimentação do eixo de manivela e, por consequência, de um veículo.

 

Serviço

Catavento Cultural e Educacional

Onde: Palácio das Indústrias – Praça Cívica Ulisses Guimarães, s/no (Av. Mercúrio), Parque Dom Pedro II, Centro – São Paulo/SP

Telefone: 11 3315-0051 – atendimento das 11h às 17h

Quando: terça a domingo, das 9h às 17h (bilheteria fecha às 16h)

Quanto: R$ 6 e meia-entrada para estudantes, idosos e portadores de deficiência. Entrada gratuita aos sábados.

Idade mínima para visitação: recomendado para crianças a partir de seis anos

Como chegar: www.cataventocultural.org.br/mapas.asp

Acesso por transporte público: estação de metrô Pedro II e terminal de ônibus do Parque Dom Pedro II

Estacionamento: R$ 10 até 4 horas (para visitantes do museu). Adicional por hora: R$ 2,00 (capacidade para 200 carros). Ônibus e vans: R$20,00.

Infraestrutura: acesso para pessoas com deficiência locomotora.