Mulheres de São Paulo

Ella Dominici

‘Mulheres de São Paulo – Incandescentes e Femininas’

Ella Dominici
Ella Dominici
Imagem criada por IA da Meta
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Elas — são fogo que anda nas ruas, com passos que o caos insinua.
Têm lava nas veias, vertente acesa, derretem o medo com delicadeza.

Elas são vulcões silenciosos, ferros e flores, ritos e gozos.
Do concreto fazem chão fértil, do pranto — um hino desperto e sutil.

No aço da pressa, germinam ternura, carregam nos ombros a própria estrutura.
São brasa e perfume, são dor e canção, fermentam o mundo em seu coração.

Quando o sistema as tenta conter, elas respondem com o poder
de jorrar incandescência pura, fertilizando o que o tempo cura.

Elas são o grito contido da terra, o verso que rompe a guerra.
São gestação do amanhã, poesia em corpo de afã.

Mulheres de São Paulo — brasas, na labareda que abraça as casas.
Lavam o caos com seu brilho maduro, e fazem do fogo — o fértil futuro.

Ella Domnici

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Delicadeza

Eliana Hoenhe Pereira: Poema ‘Delicadeza’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
Imagem Pixabay.com

Delicadeza

Como não se apaixonar?

É como admirar um beija-flor

Suspirando pela sua flor

Na dança do amor.

Um não vive sem o outro.

Há cumplicidade envolta.

Livre pela natureza, 

Esbanja beleza 

Floreado de delicadeza.

Coração florido

Liberdade no sorriso,

Sutileza no olhar capaz de desvendar 

Todos os mistérios do fundo do mar.

Um jeito terno de afeto!

Dá vontade de ficar perto.

Eliana Hoenhe Pereira

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