Genealogia: Afrânio Melo fornece informações sobre as famílias Silva e Azevedo

Afrânio Franco de Oliveira Mello
Eleito em 2017/8 como um dos Melhores do Ano do Jornal Cultural ROL na categoria Melhor Genealogista e em
2018 nas categorias Melhor Escritor e Melhor colunista de Jornal Virtual

Afrânio Melo fornece informações sobre as famílias SILVA e AZEVEDO

ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.281, 1.282 e 1.283

Prezada amiga e Colunista do Jornal Cultural ROL, Alcina, boa tarde!

 É com prazer imenso que atendo sua solicitação.

Você vai ter um material com muita informação sobre os seus sobrenomes.

 

SILVA………………… 36 páginas e 4 brasões, no WORD ;

SILVA……………….. 188 páginas em PDF do Genealogista Cláudio Campacci do Rio Grande do Sul ;

AZEVEDO…………..   16 páginas e 10 brasões, com Títulos,Morgados,Senhorios,Cargos,Profissões,

                                         Governadores, Torre dos Azevedo,Chanceleres,Cavaleiros,Senhores e um

                                     Pouco da origem espanhola.

 

Abaixo um resumo para os leitores do Rol de deliciarem e, no seu e-mail, os arquivos completos.

Azevedo , provem  de Dom Pedro Mendes de Azevedo, que assim se chamou por viverem no couto e honra de Azevedo, no concelho de Barcelos. Era filho de Dom Mem Pais ou Dom Mendo Bufião e de sua mulher Dona Sancha Pais e neto materno de Dom Paio Godins e bisneto de Dom Godinho Viegas de Baião (Bayan), que edificou o mosteiro de Vilar de Frades, nas margens do rio Cávado, junto a Barcelos.

Dom Godinho Viegas de Baião (Bayan) descendia de Dom Arnaldo de Baião (Bayan) que serviu Afonso V de Leão contra os Mouros, na Galiza e Entre Douro e Minho, onde povoou várias terras, e foi casado com Dona Ufo, que pertencia à família dos antigos reis godos.

Pretendem alguns linhagistas que este Arnaldo de Baião era filho de Guido, imperador de Itália e bisneto de Carlos Magno.

LIBERATO

Brasão da família

Língua do texto: Italiano

D’azzurro all’albero di verde posto sopra un monte di tre cime d’oro accompagnato: a destra da una stella d’oro e a sinistra da un crescente di argento; ed attraversato sul tutto da una fascia di argento caricata di un leone illeopardito di rosso.

Azul à árvore verde colocada acima de uma montanha de três picos dourados acompanhados: à direita por uma estrela dourada e à esquerda por uma ascensão de prata; e atravessou o todo por uma faixa de prata carregada com um leão illeopatia de vermelho.

Brasão extraído do:  Heraldrys Institute of Rome de propriedade dos mesmos. Por isso o nome do Instituto vem no meio do Brasão.

Dossier: 838556

Tipo:Traço heráldico

Língua do texto: Italiano

Nobreza: Nobili – Marchesi – Feudatari – Patrizi

Nobres na:Italia

Antica famiglia, originaria dell’Albania, trapiantatasi in Ripatransone, con un Alessio, verso la fine del secolo XV. Tal casato, inoltre, può annoverare tra le sue file uomini di eccelse virtù, tra i quali, senza nulla levar al valore degli omessi, ricordiamo: Pietro, vescovo di Treja nell’Epiro e quindi di Cattaro, così creato da Sisto IV; Francesco, valoroso soldato che si coprì di gloria a Lepanto, a lato di Marcantonio Colonna; Ionno che, nel 1521, pugnò da prode contro gli Spagnoli; Luigi chiaro giureconsulto; Domenico podestà di Cosignano; Lucia valente in pittura e architettura, morta a Roma sulla fine del secolo XVIII; Filippo vivente nel secolo XIX ottenne per sé e i discendenti il titolo di marchese; Liberato cavaliere di molti ordini equestri e colonnello delle truppe pontificie; Stefano, commissario apostolico della S. Casa di Loreto e poi delegato apostolico di Velletri. La Consulta Araldica riconobbe a questa famiglia fin dal 1908 …

Tradução abaixo

Uma antiga família, originária da Albânia, transplantou-se para Ripatransone, com um Alessio, no final do século XV. Tal casa, aliás, pode contar entre suas fileiras homens de excelentes virtudes, entre os quais, sem nada levar ao valor do omitido, lembramos: Pedro, Bispo de Treja no Épiro e, portanto, de Cattaro, tão criado por Sisto IV; Francisco, um valente soldado que se cobriu de glória em Lepanto, ao lado de Marcantonio Colonna; Ionno que, em 1521, ele socou como um feito contra os espanhóis; Louis jureconsulted; Domenico Podesta de Cosignano; Lúcia na pintura e arquitetura, que morreu em Roma no final do século XVIII; Viver Filipe no século XIX obteve para si e seus descendentes o título de Marquês; Cavaleiro libertado de muitas ordens equestres e coronel das tropas papais; Stefano, comissário apostólico da Santa Casa de Loreto e então delegado apostólico de Velletri. O Herald Consult reconheceu esta família desde 1908…

   

Silva, nome luso-espanhol de raízes toponímicas, foi extraído da torre em honra desta designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como sobrenome é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da Nacionalidade e derivada da Casa Real de Leão. O sobrenome é de origem geográfica, pelo menos, para os que não são de sangue azul. Os Silva nobres são descendentes dos Silvio Romanos.

João Ruiz de Sá, a propósito dos Silva diz: “ Forão seus progenitores / rreys Dalva, donde vyeram / os irmãos que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores” o mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao Conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias diz “ Eneas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente / como é outra parte digno. “

Obs: escrita em português arcaico.

Virigilio na Eneida VI, 763-6, se refere a Silvio, filho póstumo de Enéias com lavinia, crescido e educado nas florestas. Tito Livio dá versão diferente. Apresenta Silvio como filho de Ascânto e por acaso nascido numa floresta.

Da palavra “Silva”, nome comum a vários arbustos. Procede esta famílias dos Silvios Romanos que viveram na Espanha, no tempo em que os Romanos a conquistaram. Seu solar é a torre de Silva, junto ao rio Minho, Portugal. Descendem de Paio Guterre, os Silva de Portugal, no tempo de Dom Afonso Henriques, 1º rei de Portugal, falecido em 1185, e que era filho de Dom Guterre Aldiretee, descendente dos reis de Leão e companheiro do Conde Dom Henrique de Borgonha.

No Império Romano, o nome era um apelido que designava os habitantes das cidades provenientes da selva. No século I a.C., quando os romanos invadiram a Península Ibérica, muitos lusitanos acabaram incorporando a alcunha. Quinze séculos depois, quando chegaram ao Brasil, grande parte deles tinha o sobrenome Silva. Sua difusão acabou sendo incrementada pelos escravos, que chegavam aqui apenas com um nome, escolhido por padres durante as viagens nos navios negreiros. Com a abolição da escravatura, eles passaram a se registrar com o sobrenome dos seus antigos donos.

Alcina,  tenha um bom estudo e ,espero, que fique satisfeita com os arquivos que envio para o seu deleite.

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afranio@tintaspig.com.br

Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”