Sandra Vasconcelos é agraciada com o título de Acadêmica Nacional de Grande Honra pela FEBACLA
Sandra Vasconcelos ocupará a Cadeira Patronímica nº 88, com o Título de ACADÊMICA NACIONAL DE GRANDE HONRA, cujo patrono é Paulo César Santos
Sandra Vasconcelos é colunista do Jornal Cultural ROL e foi agraciada pela Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes – FEBACLA, com o título de ACADÊMICA NACIONAL DE GRANDE HONRA, ocupando a Cadeira Patronímica nº 88, cujo patrono é Paulo César Santos.
Poderá ser Acadêmico Nacional de Grande Honra escritores, artista de relevo ou pessoa de notória cultura ligada a movimentos culturais de comprovada relevância. Também poderá ser Acadêmico Titular quem houver produzido trabalhos de valor literário, científico, cultural e/ou de pesquisa e/ou tiver prestado inestimáveis serviços à comunidade no exercício de cargos ou funções públicas e/ou privadas.
A qualidade de Acadêmico Imortal Nacional é Vitalícia (Perpétua).
Sandra Vasconcelos é natural de Cruzeiro (SP).
Formada em Magistério e Cursos Superiores: Estudos Sociais, Pedagogia, Supervisão Escolar e Direito.
Pós-Graduada em Gestão Educacional pela UNICAMP e Bacharel em Direito.
Diretor de Escola. Supervisor de Ensino na Diretoria de Ensino de São José dos Campos (SP).
Foi Presidente da UDEMO (Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo) na Região de São José dos Campos (SP) por dois mandatos.
Em 2010 foi homenageada na Câmara Municipal de São José dos Campos pelos professores, pais e alunos da E.E. ‘Dr. Maurício Anisse Cury’, pelo livro publicado em Braille: ‘O menino, o Gnomo e a Floresta Destruída’.
Em 2014 foi homenageada na Câmara Municipal de Cruzeiro, com o diploma ‘Mérito Mantiqueira’, pelos livros publicados e pelo seu relevante trabalho na Educação.
Em 2019 venceu o Concurso da ALAC ‘História e Memória’ –Em 2020 venceu o Concurso de Poesia ‘Albertina dos Santos Paula’, da ALAC.
Teve poesias selecionadas em concursos promovidos pela UNIVAP.
Em 2002 escreveu, juntamente com os alunos da E. E. São Leopoldo em São José dos Campos, o livro: ‘Nós e o Parque’.
Em 2005 publicou, com os professores da E.E. ‘Dr. Mauricio Anisse Cury’ o livro: ‘Conhecendo São José dos Campos’ e ‘Poesia em Braille’.
É autora de vários livros e contos e Acadêmica Fundadora da ALAC – Academia de Letras e Artes de Cruzeiro.
Paulo César Santos (Paulinho do Roupa Nova), foi um cantor e percussionista brasileiro do grupo de soft/pop rock Roupa Nova
A Solenidade de Posse Acadêmica, que ocorrerá no dia 17 de agosto de 2021, às 19h, será virtual através do aplicativo Google Meet.
Jairo Valio é agraciado com o título de Acadêmico Nacional de Grande Honra pela FEBACLA
Jairo Valio ocupará a Cadeira Patronímica nº 87, com Título de ACADÊMICO NACIONAL DE GRANDE HONRA, cujo patrono é Genival Lacerda
Jairo Valio, colunista do Jornal Cultural ROL, foi agraciado pela Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes – FEBACLA, com o título de ACADÊMICO NACIONAL DE GRANDE HONRA, ocupando a Cadeira Patronímica nº 86, cujo patrono é Genival Lacerda.
Poderá ser Acadêmico Nacional de Grande Honra escritores, artista de relevo ou pessoa de notória cultura ligada a movimentos culturais de comprovada relevância. Também poderá ser Acadêmico Titular quem houver produzido trabalhos de valor literário, científico, cultural e/ou de pesquisa e/ou tiver prestado inestimáveis serviços à comunidade no exercício de cargos ou funções públicas e/ou privadas.
A qualidade de Acadêmico Imortal Nacional é Vitalícia (Perpétua).
Jairo Valio nasceu na vizinha cidade de Pilar do Sul/SP, mas foi para Sorocaba/SP com apenas 14 anos, onde formou-se Técnico em Contabilidade.
Trabalhou em diversas Instituições Financeiras durante 38 anos como Gerente, aposentando-se no Banco Safra S/A.
É membro efetivo da Academia Sorocaba de Letras, ocupando a cadeira n. 14 e da Academia Poçoense de Letras e Artes de Poções, Bahia, ocupando a cadeira n. 25.
Pesquisador, escritor e poeta, é autor do livro ‘Nascente das Águas’, livro autobiográfico e histórico, contando a história da cidade onde nasceu e de Sorocaba.
Participou de 2 edições da coletânea ‘Roda Mundo’, da coletânea ‘Um Olhar sobre Sorocaba’, de 4 edições da coletânea do Sorocult e 04 do Sorocultinho, livrinhos de literatura infantil.
Foi membro do Grupo Literário Coesão Poética, participa do site literário Recanto das Letras e tem uma página no Facebook com o título ‘Vovô Poeta’, com muitas postagens de poesias de amor.
É membro fundador do Clana- Clube Literário e Artístico Nascente das Águas de sua cidade natal.
Escreveu crônicas em jornais de Sorocaba e Pilar do Sul.
Trabalha em projetos sociais como voluntário na Pastoral do Menor e no Lar São Vicente de Paulo. Por sua atuação em projetos sociais, foi agraciado em 21/06/2002 com o título de Cidadão Sorocabano, conferido pela Câmara Municipal de Sorocaba.
Genival Lacerda foi um cantor e compositor brasileiro de forró.Seus principais sucessos são, dentre outros, Severina Xique Xique, De quem é esse jegue? e Radinho de Pilha.
Sua carreira começou na Região Nordeste e, ao longo dela, gravou 70 discos.
A Solenidade de Posse Acadêmica, que ocorrerá no dia 17 de agosto de 2021, às 19h, será virtual através do aplicativo Google Meet.
Claudia Lundgren: 'Só por hoje'
Só por hoje
Só por hoje,
porque o amanhã é incerto.
O dia terminou,
venci o que me sobreveio.
Driblei minhas crises ansiosas e vertiginosas,
que me prendiam em quatro paredes,
e consegui chegar ao meu destino final.
A cama, com suas garras,
queriam me aprisionar;
mas, só por hoje,
porque o hoje me basta,
levantei, encarando o monstro da apatia.
O calor dos pesados cobertores
me alertaram sobre o frio lá fora;
fiquei tentada a não sair
da minha zona de conforto,
mas lutei contra o meu eu
saindo no quintal.
Só por hoje, saboreei mais uma vez
aquele café de boa qualidade,
na minha caneca suada,
passado pela minha mãe.
Só por hoje,
não tomei o analgésico
para as dores costumeiras;
caminhei meus dois quilômetros;
te liguei, e estava tudo bem;
Por hoje,
tudo continuou na mesma;
o porta-retrato no lado esquerdo do móvel,
e o vizinho gritando com o filho.
Só por hoje eu vi o Sol nascer,
e também se pôr.
Claudia Lundgren
tiaclaudia05@hotmail.com
Fábio de Brito Ávila: '200 anos de imigração suíça para o Brasil' – Parte 12
200 anos de imigração suíça para o Brasil – Parte 12
FAMÍLIA SANGLARD
Muitas famílias de imigrantes suíços fizeram e atualmente fazem parte da história do Brasil. Uma delas foi comandada por Mathieu Sanglard, um fabricante de cerâmica que trouxe consigo a esposa e seus quatro filhos. Todos eram provenientes do Vilarejo de Cornol, Cantão do Jura. Eles eram católicos que falavam francês e no dia 12 de setembro de 1819 da Holanda, seguiram (a bordo do navio Debby-Elisa) acompanhados por outros 233 passageiros.
Chegaram ao Rio de Janeiro no dia 26 de novembro de 1819 e dez dias depois se encontraram na Vila de Nova Friburgo; instalando-se no lote 45 onde dividiram espaço com outras três famílias.
O patriarca Mathieu Sanglard faleceu em 1825 e a sua esposa, Thérese, em 1850.
Os filhos do casal trabalharam como agricultores, tropeiros e comerciantes; se casaram e tiveram numerosa prole. Os descendentes se deslocaram em busca de melhores terras para a plantação de café tanto no Rio de Janeiro como na Zona da Mata em Minas Gerais.
As gerações posteriores fazem questão de manter a memória dos pioneiros. Criaram a Associação Mathieu Sanglard em Amparo (RJ) a qual em 2005 adquiriu parte da fazenda histórica da família, em Nova Friburgo, preservando a antiga sede e o terreiro de café.
MARIANNE SALUSSE-JOSET E SEU RENOMADO HOTEL
Um dos hotéis mais charmosos da região serrana tinha uma suíça como proprietária. Marianne Salusse-Joset nasceu em 1806 em Courfaivre, Cantão de Jura, e após cinco meses a bordo do veleiro Deux Catherines, chegou finalmente ao Brasil. Na Vila de Nova Friburgo, sua mãe e seu irmão faleceram, mas ela contou com a ajuda do pai para enfrentar os grandes desafios de uma imigrante pioneira.
Em 1837, durante o boom cafeeiro na região, Marianne Salusse- Joset e seu marido criaram uma hospedaria em Nova Friburgo, no local que era ponto de passagem de tropeiros para Cantagalo. A hospedaria deu origem ao Hotel Salusse, que logo passou a ser assiduamente frequentado pela elite carioca que buscava temperatura mais amena no alto da serra. Badalado, era um local de grandes festas e recitais, visitado por escritores famosos como Machado de Assis e Rui Barbosa. Marianne faleceu em 1900.
AÇÚCAR, CAFÉ E CACAU: UMA COLÔNIA SUÍÇA EM TERRAS DA BAHIA A Bahia sempre destacou-se como um polo de atração de suíços já que, até 1763, Salvador era a capital do Reino e oferecia boas oportunidades, sobretudo em negócios no comércio e na agricultura. No século XIX, havia em Salvador uma fazenda na região de Areia Preta, atual Ondina, que pertencia ao agricultor suíço Tschifeli, proprietário de plantações de capim para forragem destinada aos cavalos.
Na Bahia, temos inclusive o registro da primeira colônia suíça do Brasil. Em 1818, no município de Villa Viçosa, extremo sul do Estado, foi fundada a Colônia Leopoldina. Nessa região, no vale do rio Peruípe, havia sesmarias (terras doadas pelo governo imperial) que pertenciam aos naturalistas Georg Wilhelm Freyreiss e Carlos Guilherme Morhardt, além de Pedro Peycke, Cônsul de Hamburgo em Salvador, junto com os suíços David Pache e Abraham Langhans.
O naturalista suíço Georg Wilhelm Freyreiss conhecia bem toda a região. Entre 1815 e 1817, Freyreiss acompanhou o príncipe austríaco Maximiliano de Wied-Neuwied durante uma expedição científica ao Rio de Janeiro e ao sul da Bahia.
Essa primeira colônia no Brasil alcançou relativa prosperidade, principalmente devido à exportação do café ali produzido. A Vila foi por algum tempo uma experiência de colonização espontânea, como previa o decreto Imperial de 1808, em que colonos estrangeiros eram autorizados a adquirir terras e cultivá-las, coisa que até então era expressamente negada e mesmo proibida.
Hermann Neeser, historiador filho de suíços, explicou em 1951 em seu livro sobre essa colônia que, no princípio de 1817, Henry Borell comprou terras próximas a Ilhéus, buscando assim participar dos esforços para o desenvolvimento da Colônia Leopoldina. Borell, originário da família do patriciado de Neuchâtel, era o proprietário de uma fazenda de produção de café.
Fábio de Brito Ávila
Cláudia Lundgren: 'Carta perfumada'
Carta perfumada
Flor do meu jardim, minha mãe querida.
Luz, clarão, tu és; paz do meu viver.
És meu grande amor, quem me trouxe à vida.
Quão perfeito ventre a me conceber!
Com carinho, meu verso aqui lhe escrevo.
O melhor de mim eu lhe entrego, amada!
E nessas minhas linhas eu transcrevo
meu sentir, tal qual carta perfumada.
Lê, rainha do meu mundo encantado,
o soneto que tento aqui compor.
Por favor, não repare o que eu errei.
Eu, criança, preciso de cuidado.
Teu tenro colo acalma minha dor.
Sem você, oh mãe, viver não sei!