Sucesso de público e de crítica, a premiada peça O Pai, escrita pelo francês Florian Zeller, já foi vista por 100 mil pessoas em suas 250 apresentações desde a estreia em 2016.
A montagem brasileira, que é dirigida por Léo Stefanini, tem duas novas apresentações em São Paulo, desta vez noTeatro OPUS Frei Caneca, nos dias 7 e 8 de outubro, às 17h, com tradução em Libras e audiodescrição.
A circulação do espetáculo comemora os 68 anos de carreira de Fulvio Stefanini, que ganhou o prêmio Shell de melhor ator por este trabalho. A montagem ainda levou os prêmios de melhor cenografia e espetáculo do ano. Ao lado do ator veterano, estão em cena Carol Gonzalez, Paulo Emílio, Wilson Gomes, Lara Córdula e Carol Mariottini.
Encenado em mais de 30 países, o texto foi adaptado pelo próprio autor para o cinema em um filme de 2020, estrelado por Anthony Hopkins, que levou o Oscar nas categorias de melhor ator e roteiro adaptado. Recentemente, Florian Zeller estreou outro drama nas telonas, “O Filho” (2022), lançado neste ano no Brasil.
A peça ainda ganhou em 2014, na França, o famoso Prêmio Molière, nas categorias de melhor espetáculo, ator e atriz. E, na Inglaterra, foi eleita a peça do ano pelo jornal The Guardian.
O Pai conta a história de André, um idoso de 80 anos, rabugento, porém muito simpático e divertido. Quando a memória dele começa a falhar, a sua única filha vive um dilema: deve levá-lo para morar com ela e contratar uma enfermeira para ajudá-la a cuidar dele ou deve interná-lo em um asilo – para poder curtir a vida ao lado de seu novo namorado?
Com tom poético e um leve humor requintado, a peça trata desse tema comovente com leveza e sensibilidade, e nos convida a pensar sobre questões como a convivência familiar, o envelhecimento e as nossas escolhas na vida.
O Pai é apresentado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura
FICHA TÉCNICA
Texto: Florian Zeller
Tradução: Carol Gonzalez e Lenita Aghetoni
Direção: Léo Stefanini
Elenco: Fulvio Stefanini, Carol Gonzalez, Wilson Gomes, Lara Córdula, Carol Mariottini e Paulo Emilio Lisboa
Luz: Diego Cortez
Som: Raul Teixeira e Renato Navarro
Figurinos: Lelê Barbieri
Técnicos: Diego Cortez e Ronaldo Silva
Design: Giovani Tozi
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Planejamento cultural: Opus Entretenimento
Realização: Ampla Eventos e Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução
SINOPSE
Fulvio Stefanini interpreta André, um idoso de 80 anos, rabugento, mas muito simpático e divertido. Com sua cabeça começando a falhar, sua filha vive um dilema: cuidar de seu pai, ou interná-lo em um asilo e ir curtir a vida com seu novo namorado.
SERVIÇO
O Pai, de Florian Zeller
Temporada: 7 e 8 de outubro, às 17h
Teatro OPUS Frei Caneca – Rua Frei Caneca, 569, Consolação
Ingressos: Plateia Baixa – R$150 (inteira) e R$75 (meia-entrada) | Plateia – R$100 (inteira), R$50 (meia-entrada), R$39 (inteira popular) e R$19,50 (meia-popular) | Plateia Alta – R$39 (inteira popular) e R$19,50 (meia-popular)
O FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO NO BRASIL atualiza as suas datas e destaques na programação de sua nova edição, além de divulgar o seu cartaz.
O evento, que já faz parte do calendário da cidade de São Paulo há 18 anos, tem sua avant-première para convidados no dia 31 de outubro, no Auditório Oscar Niemeyer, no Parque Ibirapuera, enquanto o público de todo o Brasil, em mais de 50 cidades e 81 salas espalhadas por todas as regiões do país, pode conferir os 32 filmes programados a partir de 8 de novembro até 9 de dezembro, gratuitamente. Além disso, a partir do mesmo dia 8, uma seleção dos longas estará disponível online através do site do festival.
O público brasileiro terá a oportunidade de assistir quatro filmes pré-selecionados pela Itália na sua escolha pelo representante do país na disputa do Oscar de Melhor Filme Internacional em 2024, ao longo do FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO NO BRASIL 2023.
Um deles é “Obrigado, Rapazes” (Grazie Ragazzi), comédia de Riccardo Milani na qual Antonio Albanese interpreta um ator desempregado que aceita o trabalho de ensinar teatro em uma prisão e, ao descobrir o talento dos detentos, decide encenar a famosa peça de Samuel Beckett, “Esperando Godot”.
Além dos palcos, às telas do cinema são o destaque de “O Retorno de Casanova” (Il Ritorno di Casanova), drama de Gabriele Salvatores em que Toni Servillo vive um aclamado diretor de cinema em sua última obra e escolhe contar a história de Casanova de Arthur Schnitzler, um personagem incrivelmente parecido com ele, mais do que ele mesmo pode imaginar, agora que os tempos de juventude se foram.
Já o drama de época “A Terra das Mulheres” (La Terra delle Donne), dirigido por Marisa Vallone e estrelado por Paola Sini, se passa na Sardenha rural durante a Segunda Guerra Mundial, onde Fidela, a sétima filha de uma mulher considerada uma bruxa pela tradição popular, enfrenta o desafio de ser diferente e tem sua vida transformada quando a maternidade a encontra.
Completando o quarteto, o já anunciado “A Última Noite de Amore” (L’Ultima Notte di Amore), em que o ator Andrea Di Stefano volta a se aventurar atrás das câmeras para acompanhar os passos de Franco Amore (Pierfrancesco Favino), um tenente da polícia que, na última noite antes de se aposentar, investiga uma cena do crime onde o seu parceiro de longa data, Dino (Francesco Di Leva), foi assassinado durante um roubo de diamantes.
Outro título divulgado anteriormente é “A Sombra de Caravaggio” (L’Ombra di Caravaggio), drama de época indicado a quatro categorias técnicas do David di Donatello, o Oscar italiano. Nele, é explorado o episódio em que Caravaggio é investigado pela Igreja Católica após ser associado a um crime.
O pintor é interpretado por Riccardo Scamarcio, acompanhado por um grande elenco que inclui Isabelle Huppert, Louis Garrel, Micaela Ramazzotti, Vinicio Marchioni e Lolita Chammah.
Além de filmes inéditos que destacam a produção recente do cinema italiano nos últimos dois anos, o FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO NO BRASIL 2023 apresentará uma retrospectiva com algumas das principais comédias clássicas do país.
“É sempre um prazer trazer ao Brasil o que há de melhor no cinema italiano recente. Nossa curadoria busca uma variedade de temas e gêneros, para que o público possa conhecer a diversidade das produções no país. Além disso, a retrospectiva resgata o melhor da comédia, com trabalho de diretores de peso, como Lina Wertüller e Mario Monicelli”, explica Erica Bernardini, curadora e diretora do festival, ao lado de Nico Rossini, que também é diretor da Câmara de Comércio Ítalo-Brasileira, que promove o Festival desde sua primeira edição.
“Apoiar o Festival de Cinema Italiano já se tornou uma marca registrada da atuação da Pirelli no âmbito cultural brasileiro. Somos uma empresa originalmente italiana, que tem por vocação favorecer o intercâmbio sócio-cultural das comunidades onde atua.
O Brasil é um país no qual temos uma trajetória de quase um século. Portanto, é uma honra termos mais essa oportunidade de fazer parte desse intercâmbio tão importante aos dois países. Afinal, é por meio dessa troca que se cria uma identidade cultural rica, diversa e inclusiva”, comenta Cesar Alarcon, CEO e vice-presidente sênior da Pirelli na América Latina.
O FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO foi fundado pela Câmara do Comércio Italiana de São Paulo – ITALCAM, e conta com a colaboração e patrocínio da Embaixada da Itália. É importante ressaltar que a Pirelli será, pelo terceiro ano consecutivo, o Patrocinador Master do Festival, reconfirmando uma tradição da empresa de incentivar a cultura italiana no Brasil, contribuindo de forma concreta ao grande sucesso do Festival.
O evento já está confirmado nas cidades: São Paulo (SP), Campinas (SP), Cordeirópolis (SP), Mococa (SP), Piracicaba (SP), Rio Claro (SP), Santos (SP), Belo Horizonte (MG), Barbacena (MG), Jacutinga (MG), Juiz de Fora (MG), Lavras (MG), Ouro Preto (MG), São João del Rei (MG), Tiradentes (MG), Uberaba (MG),
Uberlândia (MG), Viçosa (MG), Rio de Janeiro (RJ), Areal (RJ), Barra do Piraí (RJ), Duque de Caxias (RJ), Friburgo (RJ), Niterói (RJ), Petrópolis (RJ), São João de Meriti (RJ), Teresópolis (RJ), Brasília (DF), Goiânia (GO), Anápolis (GO), Caldas Novas (GO), Itumbiara (GO), Jataí (GO), Caxias do Sul (RS), Erechim (RS),
Passo Fundo (RS), Santa Maria (RS), Blumenau (SC), Joinvillle (SC), Nova Veneza (SC), Recife (PE), Jaboatão dos Guararapes (PE), Vitória (ES), Aracruz (ES), Manaus (AM), Salvador (BA), Fortaleza (CE), São Luis (MA), Cuiabá (MT), Belém (PA), Porto Velho (RO), Aracaju (SE).
Professora Elaine dos Santos é a mais nova integrante da Equipe IJ de Jornalismo!
Elaine dos Santos, também colunista do Jornal ROL, abrilhantará ainda mais o Internet Jornal
Elaine dos Santos
Natural de Restinga Seca/RS. Filha de Mario Cardoso dos Santos e Vilda Kilian dos Santos (in memoriam). Licenciada em Letras, Mestre e Doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Tem formação em espanhol pela Universidad de La Republica, Montevidéu. É revisora de textos acadêmicos, articulista, cronista e antologista.
Espetáculo infantil ensina conceitos de educação financeira e empreendedorismo
Com dramaturgia e música autoral de Renata Mizrahi e direção de Pedro Garrafa, a peça faz da imaginação dos pequenos um espaço fértil para solidificar boas ideias e práticas
Com a missão de ensinar para a criançada como lidar de forma responsável com o dinheiro e a empreender de maneira sustentável, a peça De Onde Vem o Dinheiro estreia no dia 30 de setembro, no Tucarena. O trabalho é apresentado pelo Ministério da Cultura, com patrocínio pelo Nubank, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
A direção é de Pedro Garrafa, a dramaturgia inédita e as músicas originais são assinadas por Renata Mizrahi, com trilha sonora original de Carlos Careqa;e o elenco traz Iris Yazbek, Lucas Padovan e Rebeca Oliveira.
Já a produção é da WB Produções, comandada por Bruna Dornellas e Wesley Telles, responsável por grandes espetáculos como Misery, de Stephen King, com Mel Lisboa e Marcello Airoldi; e Três Mulheres Altas, de Edward Albee, com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill.
Antônio (8), melhor amigo de Tininha (8), que mora no Rio de Janeiro, se mudou para um outro estado do país, Belém do Pará, no Norte. Os dois, agora, só se falam pelas telas, mas a vontade de se ver ao vivo, brincar no presente, é muito maior.
Tininha não aguenta de saudades e quer muito visitar Tom Tom, o apelido carinhoso. Mas quando pede para sua mãe comprar a passagem, leva um banho de água fria. É muito caro ir do Rio até Belém e ela não vai conseguir.
Marta explica de onde vem o dinheiro e a importância de juntá-lo para conseguir realizar a viagem. Tininha não se conforma e briga com a mãe por achar que ela não quer ajudá-la a encontrar seu amigo.
Triste e cheia de saudade, Tininha e Antônio pensam num jeito mais rápido de conseguir o dinheiro da passagem. Eles sabem que existem games onde os personagens alcançam moedas rapidamente (Mario Bros., Subway Surfers, Sonic, entre outros) e pensam na possibilidade de eles mesmos entrarem num game e ganharem moedas dessa maneira.
Mas o que eles não sabem é que Marta ouve essa conversa e pensa num jeito de fazê-los se sentirem num game.
Ela inventa um formulário para eles participarem do Game Reino da Rainha Bufunfa, a fim de pegarem moedas. Sem desconfiar, eles se inscrevem, mas para serem selecionados, precisam passar por várias perguntas e dizer por que eles realmente precisam de moedas. Antônio e Tininha fazem uma linda canção sobre a força da amizade deles. E passam.
Enquanto Tininha dorme, Marta transforma da filha o quarto num verdadeiro cenário de game e se veste na Rainha Bufunfa, a dona do Reino Bufunfa, a terra da moeda. Tininha acorda nesse cenário e logo chama o amigo na tela. Antônio fica chocado.
Parece que eles estão dentro do game. Mas nada será fácil, eles precisam passar de fases, responder perguntas, numa verdadeira gincana de aprendizado sobre economia, para conseguirem as moedas. Numa dinâmica divertida e recheada de músicas, orquestrada pela Rainha Bufunfa, que na verdade é mãe, Marta, Antônio e Tininha aprendem sobre De Onde Vem o Dinheiro.
No final eles passam de todas as fases e conseguem a viagem. Mas antes descobrem que tudo foi uma grande brincadeira feita por Marta. Tininha entende que não é que mãe não quer que ela vá, é que dinheiro não cai do céu. E em vez de reclamar, vai ajudar a mãe economizar para ir viajar o mais rápido possível.
Finalmente, após um tempo, Tininha e Tom tom se encontram na casa do amigo em Belém e ficam cheios de felicidades por se verem ao vivo e dão um belo abraço de amigos.
Com leveza, muita música, simplicidade e humor, “De onde vem o dinheiro?” é uma dramaturgia que pretende ensinar por meio do lúdico e faz da imaginação um espaço fértil para solidificar boas práticas e ideias.
SINOPSE
A peça conta a história de Tininha, que mora no Sudeste, e Tom tom, que recentemente se mudou para o Norte do país. A menina está com saudade de seu amigo e quer muito visitá-lo, mas a passagem de avião é muito cara e a mãe dela não pode pagar a viagem tão cedo.
Com a ajuda de um game, a menina aprende a importância de ganhar dinheiro, economizar, focar naquilo o que quer e entender como atingir as suas metas. E descobre que, se tiver foco e paciência, logo conseguiria juntar o valor necessário para visitar o amigo.
Este espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura, patrocinado pela Nubank, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Sobre Renata Mizrahi – dramaturgia e canções originais
Renata Mizrahi tem um portfólio de sucesso como roteirista e dramaturga. No cinema, ganhou prêmio de Melhor roteiro no Festival de Triunfo pelo filme Amores de Chumbo, com direção de Tuca Siqueira (atualmente na Amazon e no Now). É autora do longa-metragem Os Sapos, que rodou em outubro de 2021, baseado na sua peça homônima, direção de Clara Linhart.
É roteirista do longa “Meus 4 Maridos”, que rodou em outubro de 2021, direção de Fred Mayrink; autora do curta-metragem “Bodas”, que estreou na mostra paralela do Festival de Cannes e ganhou o prêmio de Melhor Filme no Primeiro Festival Internacional de La Gent Gran de Barcelona 2019.
Na TV, escreveu a segunda temporada de Homens São de Marte…(GNT); escreveu a segunda temporada da série “Matches” para a Warner; e formatou e escreveu “Tem Criança na Cozinha” (Gloob), que ganhou o prêmio Comkids e foi indicado ao Emmy Kids. Escreveu “Minha Estupidez”, com Fernanda Torres (GNT); “Vai que Cola” e “A Vila” (Multishow); a série “Minha Estupidez” (GNT), com Fernanda Torres, entre outros.
Sua série autobiográfica, foi selecionada para o LAB Varilux Cinema Francês em junho de 2022. Venceu o Festival Cabíria 2020 de melhor argumento infanto-juvenil (com Renata Diniz) por Rodante. Foi curadora do Festival Cabíria 2021 de roteiros de longa-metragem.
No teatro, ganhou o Prêmio Shell por Galápagos, em 2014. E os prêmios Zilka Salaberry 2010 e 2012 pelos infantis Joaquim e as Estrelas e Coisas que a Gente Não Vê.
Sobre Pedro Garrafa – direção
Pedro Garrafa é diretor, ator, dramaturgo, roteirista e professor de Teatro. Ganhador do Prêmio São Paulo (FEMSA) de Teatro Infantil e Juvenil como Melhor Texto e Melhor Espetáculo de 2015, por O ALVO, espetáculo de grande sucesso de público e crítica, e do prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) pelo texto e direção de NOMO, em 2019.
Pedro ainda assinou nos últimos anos, texto e direção de outros espetáculos como: Espartanos (2016), O Alvo – Hateclub (Parte 2 Em 2016) O Que A Dorothy Quer (2015), Nem Sonhando (2012), Enquanto O Mundo Explode (2010) E Oito A Zero, Os Futebóis Do País (2008).
Como Diretor, Ainda Assinou O Espetáculo Fale Mais Sobre Isso (2015), de Flávia Garrafa, considerado a “melhor comédia de 2015 na escolha do público” pela Folha de São Paulo. Além do clássico AS TRÊS IRMÃS, na montagem de 2010 Cia dos Desejos, DESVIO, de Juliana Gonçalves, em 20011 e a da direção de AQUI ACONTEÇO, solo de Suia Legaspe sobre a obra poética de Orides Fontela, espetáculo da CIA DRAMÁTICA EM EXERCÍCIO em 2008.
Sobre a WB PRODUÇÕES
Fundada por Bruna Dornellas e Wesley Telles, a WB Produções é uma empresa realizadora de projetos culturais, que tem em seu DNA a missão de produzir experiências transformadoras ao público através da cultura brasileira. Há 16 anos no mercado, a WB realiza projetos originais, e também é responsável por grandes obras premiadas internacionais no Brasil.
É a produtora de mais de 20 projetos, dentre eles “Através da Iris”, de Cacau Hygino – homenagem a nova-iorquina Iris Apfel, interpretada por Nathalia Timberg; “Misery” da obra de Stephen King, com Mel Lisboa e Marcello Airoldi; “Três Mulheres Altas” (Three Tall Women) de Edward Albee, com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill; “Gargalhada Selvagem” (Laughing Wild) de Christopher Durang, com Alexandra Richter e Rodrigo Fagundes, dentre muitos outros.
Ao todo, a WB Produções atingiu um público de mais de 1,5 milhão de espectadores em mais de 700 sessões realizadas, envolvendo mais de 500 profissionais entre artistas, técnicos e equipe em seus projetos.
FICHA TÉCNICA
Idealização: Bruna Dornellas e Wesley Telles
Dramaturgia: Renata Mizrahi
Direção: Pedro Garrafa
Assistente de Direção: Rafael Cabral
Elenco: Iris Yazbek, Lucas Padovan e Rebeca Oliveira
Direção de Produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles
Trilha Sonora Original: Carlos Careqa
Iluminador: Cesar Pivetti
Cenografia e Figurinos: Paula De Paoli
Produção: Bia Mendes
Cenotécnico: Wagner José de Almeida
Aderecista: Gê Campelo
Assistente de figurinos: Rubens Carvalho
Costura Figurinos: Zezé de Castro
Costura Cenografia: Ateliê Cecília
Preparadora Vocal: Mariana Nunes
Preparador Corporal: Cezar Rocafi
Visagista: Bruna Recchia
Produção Executiva: Aline Gabetto
Assistente de Produção: Inês Munhoz
Técnico e Operador de Luz: Rodrigo Pivetti
Técnica e Operadora de Áudio: Natalia Francischini
Contrarregra: Ian Carvalho
Camareira: Claudia Luna
Técnica e Operadora de Som e Luz – Turnê: Julia Maria
Assistente de Produção: Anna Mittmann
Designer Gráfico: Jhonatan Medeiros e Lydia Spinassé
Motion Design: JLStudio
Social Media: Ismara Cardoso
Coordenadora do Projeto: Letícia Napole
Gestão de Projetos: Deivid Andrade
Fotos: Priscila Prade
Vídeos: gaTú Filmes
Gestão de Mídia: R+ Marketing
Ilustrações: Rayan Casagrande
Assessoria Jurídica: Maia, Benincá & Miranda Advocacia
Assessoria Contábil: Leucimar Martins
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Gestão de Patrocínio: Incentiv
Apresentado por: Ministério da Cultura
Patrocínio: Nubank
Realização: WB Produções
SERVIÇO
De Onde Vem o Dinheiro
Temporada: 30 de setembro a 22 de outubro de 2023
Sábados e domingos às 16h
Teatro Tucarena – Rua Bartira, 347 – Perdizes
(11) 3670-8455 / Estacionamento no local
Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada).
Vendas: Pelo site/app da Sympla ou na bilheteria do Teatro
Capacidade: 288 lugares
Classificação Indicativa: Livre
Acessibilidade. Haverá intérprete de LIBRAS diariamente e audiodescrição. Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
‘As Olívias’ faz nova temporada da comédia MULHER, IMAGINA!
Com dramaturgia e direção de Michelle Ferreira, espetáculo metalinguístico retrata grupo de comediantes mulheres que estão criando uma série sobre o universo feminino
Cena do espetáculo ‘Mulher, Imagina!’ – Crédito: Vitor Vieira
Em comemoração a seus 18 anos de trajetória, o grupo de humor As Olívias repete mais uma vez a parceria com a autora e diretora Michelle Ferreira na comédia Mulher, Imagina!, que estreou em julho deste ano. Agora, a peça faz nova temporada no Espaço Parlapatões, de 7 a 22 de outubro.
Sobre esse encontro, a atriz e cofundadora do grupo Renata Augusto, comenta: “A Michelle esteve conosco desde sempre. Durante o processo de criação de nosso primeiro trabalho, As Olívias Palitam, convidamos ela e outros amigos da EAD-USP para assistir aos ensaios e opinar.
Ela também escreveu nosso segundo espetáculo, Riso Nervoso, em 2013, que foi dirigido por Hugo Possolo. Somos apaixonadas por ela e por seu trabalho. E ela nos conhece super bem e se conecta com o que queremos dizer”.
O espetáculo, que traz no elenco Marianna Armellini, Renata Augusto, Sheila Friedhofer e Victor Bittow, é uma paródia da própria trajetória d’As Olívias. Na trama, um grupo de mulheres roteiristas, que já trabalham juntas há muitos anos, tem a missão de, em muito pouco tempo, criar uma série para uma famosa plataforma de streaming sobre o universo feminino. Elas carregam consigo os sucessos, fracassos, alegrias e desgastes de uma longa história.
Para não perder essa grande chance, as Olívias se encontram em uma sala de roteiro e enfrentam um processo caótico, estressante e engraçado de ter uma ideia original para a série, o que traz à tona os conflitos e desejos do próprio grupo. Enquanto isso, elas ainda têm que encaixar nessa história o único homem do coletivo, que vira um objeto de experimentação, se revezando em diversos personagens na imaginação delas.
“Mulher, Imagina! é uma brincadeira de metalinguagem. O que vemos no palco é um espaço de criação. A plateia é convidada a participar do processo desde o ‘brainstorm’ e testemunha as ideias desses artistas se materializarem em cena. Surgem os dilemas: como abordar o dito ‘universo feminino’? Onde está a graça? Qual o limite do humor, ou melhor, como diz a Laerte: qual o seu horizonte?”, revela Marianna Armellini.
A atriz ainda conta que a encenação dialoga com outros elementos visuais o tempo todo. “Esses elementos não só ajudam a plateia a visualizar o que está sendo criado pelas roteiristas, mas também traz referências a séries de TV e à história do próprio grupo (que já teve seu próprio programa de TV). Nos perguntamos: será que tudo já foi feito? É possível ter uma ideia original quando tratamos do “universo feminino”?”, indaga.
Entre as referências pesquisadas pelo grupo durante o processo criativo, estão séries clássicas estrangeiras e brasileiras, como Seinfeld, Friends, The Rehearsal, A Grande Família e Armação Ilimitada, além de outras produções que fizeram sucesso recentemente nos streamings.
A ideia de criar um trabalho que revisitasse a trajetória das Olívias é uma forma de refletir sobre como o fazer humorístico evoluiu dentro do próprio grupo ao longo do tempo. “No começo, nós produzimos inúmeros conteúdos para teatro, internet ou TV, com piadas que hoje consideramos machistas, gordofóbicas etc.
Não achamos que exista tema proibido para se fazer piada, mas a questão é: qual piada queremos fazer? Vamos contribuir para a perpetuação de preconceitos e violências, ou vamos fazer piada sobre quem ainda oprime todo mundo em pleno 2023?”, diz Sheila Friedhofer.
“Essas questões aparecem no espetáculo, inclusive com o reconhecimento de que nós também já fomos machistas. O que mudou é que hoje temos consciência de como as mulheres são tratadas em todos os campos profissionais, e no humor não seria diferente.
No começo de tudo, por exemplo, aceitávamos sem questionar a fatídica pergunta ‘como é que é fazer humor feminino?’, como se o padrão do humor fosse masculino e nós fôssemos um subgênero do humor”, acrescenta.
SOBRE AS OLÍVIAS
Formado nos corredores da Escola de Arte Dramática (EAD / USP) pelas atrizes Marianna Armellini, Renata Augusto, Sheila Friedhofer e pelo ator e diretor Victor Bittow – As Olívias são um grupo de comédia que resolveu transformar em humor seu jeito inusitado de ver o mundo.
A estreia aconteceu em 2005, com o espetáculo As Olívias Palitam, que fez milhares de espectadores por todo o país ao longo de nove anos em cartaz. O humor do grupo também ganhou espaço na internet e, em 2011, As Olívias estrearam na televisão com um programa semanal no canal Multishow – Olívias na TV – com 4 temporadas exibidas até 2013.
Em 2013, As Olívias estreiam seu segundo espetáculo teatral, Riso Nervoso, com texto de Michelle Ferreira e direção de Hugo Possolo. Em 2015, em comemoração aos 10 anos do grupo, o texto foi remontado, com direção da autora. Desde 2022, dentro do projeto “Rindo com Elas”, o grupo vem ministrando oficinas de humor gratuitas para mulheres, além de um ciclo de debates sobre a presença feminina no humor brasileiro.
SINOPSE
Depois da saída de uma das integrantes, um grupo de humor composto por três mulheres precisa criar uma série para uma plataforma de streaming sobre o universo feminino. Em conflito com o tema, com a existência do grupo e com a própria comédia, elas têm pouco tempo para ter uma ideia genial. Dentro de uma sala de roteiro onde tudo é permitido, elas dividem com o público as alegrias e as angústias de um processo de criação.
FICHA TÉCNICA
Criação: As Olívias
Dramaturgia e direção: Michelle Ferreira
Elenco: Marianna Armellini, Renata Augusto, Sheila Friedhofer e Victor Bittow
Produção: Gustavo Sanna
Assistente de direção: Maíra de Grandi
Cenário e adereços: Michelle Ferreira
Figurino: Theodoro Cochrane
Iluminação: Laiza Menegassi
Design de som: Eric Budney
Direção audiovisual: Laerte Késsimos
Assistente de produção: Raphael Carvalho
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Projeto contemplado pela 15ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a Cidade de São Paulo.
SERVIÇO
Mulher, Imagina!
Espaço Parlapatões (Praça Franklin Roosevelt, 158 – Consolação)
07 a 22 de outubro: sábados às 20h30 e domingos às 19h.
* Dia 21/10 haverá uma sessão extra às 17h.
Inteira R$ 40 / Meia R$ 20
Classificação: 14 anos
Duração: 70 minutos
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
O novo equipamento cultural será inaugurado dia 28 de setembro de 2023, às 10h, com a presença da Ministra da Cultura Margareth Menezes
Museu de Mariana e Igreja de São Francisco de Assis – Nelson Kon
Complexo conta com o restauro de duas edificações do século 18
Pouco mais de quatro anos após o início dos trabalhos, o restauro do complexo que envolve a Igreja de São Francisco de Assis e a Casa do Conde de Assumar foi concluído, assim como a implantação do Museu de Mariana, que será oficialmente inaugurado.
O projeto foi coordenado pelo Instituto Pedra, em parceria com a Prefeitura de Mariana e a Arquidiocese de Mariana, apoio do BNDES, patrocínio doInstituto Cultural Vale, apoio institucional do IPHAN, e viabilização por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.
Localizadas em uma das cidades com maior patrimônio arquitetônico no país, as edificações são exemplares excepcionais da arquitetura colonial brasileira, construídas no século 18, quando Mariana foi também capital de Minas Gerais. Ambos imóveis foram tombados em 1938, no início das atividades do IPHAN e estão inseridas no Conjunto Arquitetônico e Urbanístico da cidade.
Uma programação especial está marcada para celebrar com a comunidade marianense a inauguração dos equipamentos culturais (veja fim do documento).
Museu de Mariana
Um museu de cidade
O Museu de Mariana é um museu de cidade, que tem o próprio município como tema central da sua exposição de longa duração. A proposta é de que seja um espaço de formação, debate e proposição, o que requer a participação dos moradores não apenas como espectadores, mas como agentes que possam se expressar e se articular no novo espaço público.
A Casa do Conde de Assumar é a primeira sede do Museu, que terá sua continuidade em uma outra edificação a ser restaurada futuramente, na Rua Direita. O visitante é convidado a interpretar o passado e pensar o presente tendo como referência a própria cidade.
“Costumamos ouvir que uma cidade tombada é um museu; no Museu de Mariana, as relações entre o que está dentro e o que está fora dialogam e se complementam”, ressalta Luiz Fernando de Almeida, diretor-presidente do Instituto Pedra.
A edificação é o principal item do acervo do museu, e ela não se restringe aos seus ambientes internos expositivos: o complexo conta também com um café e um jardim a céu aberto, todos acessíveis.
“O Museu de Mariana é dedicado aos cidadãos e é inaugurado com o objetivo de se tornar um novo ponto de encontro e lazer para a comunidade. Um espaço para novas histórias, encontros e reencontros com os públicos que o visitarão”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.
O projeto desenvolveu ainda um programa de educação patrimonial, o manual de conservação dos espaços restaurados e um projeto de gestão cultural visando a sustentabilidade do local. Além disso, para atuar na equipe do Museu foram contratados moradores e estudantes de Mariana, reforçando, assim, a inserção do novo equipamento na comunidade.
“A inauguração do Museu de Mariana é exemplo de projeto que está aliado não só à conservação do patrimônio cultural local, mas também ao desenvolvimento social e econômico da região ao reforçar sua atratividade turística. Investir nesse trabalho é investir no próprio povo marianense”, conclui Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.
Igreja de São Francisco de Assis
Os patrimônios materiais
A Igreja de São Francisco de Assis, construída entre 1762 e 1794, preserva sistemas construtivos tradicionais do período colonial e um acervo artístico ímpar, sendo um dos bens culturais mais visitados na cidade de Mariana até a sua interdição ocorrida em 2013, devido ao risco de desprendimento de peças estruturais do seu arco-cruzeiro.
A construção do edifício religioso contou com a participação de notáveis arquitetos e artistas como José Pereira Arouca, Manuel Costa Athaíde, Francisco Vieira Servas e Francisco Xavier Carneiro.
Já a Casa do Conde de Assumar, denominada Casa de São Francisco, possui grande relevância cultural. Com provável construção em 1715 para moradia do governador da Capitania Hereditária de São Paulo e Minas de Ouro – conde Dom Pedro de Almeida e Portugal –, foi posteriormente a residência de Dom Frei Manoel da Cruz, o primeiro bispo de Mariana.
Instituto Pedra
O Instituto Pedra é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que desenvolve ações no campo do patrimônio cultural.
Possui projetos nos estados do Pará, Maranhão, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo como, por exemplo, o projeto de restauração de fachadas do Edifício Copan e a restauração, com criação de centro cultural, da Vila Itororó em São Paulo; a recuperação do complexo arquitetônico e acervo histórico do Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro; o inventário do acervo de Frans Krajcberg e a restauração do Parque do Queimado na Bahia; a idealização da Escola de Ofícios Tradicionais de Mariana e a restauração da Igreja de São Francisco de Assis e da Casa do Conde de Assumar, em Mariana, entre outros.
O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro.
Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa.
Nos anos 2020-2022, o Instituto Cultural Vale patrocinou mais de 600 projetos em mais de 24 estados e no Distrito Federal.
Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale.
BNDES O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é uma empresa pública federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, sendo o principal instrumento do Governo Federal para financiamento de longo prazo e investimento nos diversos segmentos da economia brasileira. O Sistema BNDES é formado por três empresas: o BNDES e suas subsidiárias – a BNDES Participações S.A. (BNDESPAR), que atua no mercado de capitais, e a Agência Especial de Financiamento Industrial (FINAME), dedicada ao fomento da produção e da comercialização de máquinas e equipamentos.