José Coutinho de Oliveira: 'Filosofia da filosofia'

José Coutinho de Oliveira: ‘Filosofia da filosofia’

Temos parece perdido tempo em estudarmos só a filosofia.
Chegou a hora de começarmos a estudar a filosofia da filosofia, ou seja, como ela pensa, para vermos se com isso conseguimos descobrir as causas mais remotas dos problemas da atualidade.
Nesse exercício descobrimos que o 1º dever de todo cristão é ser grato a Deus. Ser grato e bastante humilde.
Ser grato por ter sido perdoado pelo deicídio que cometemos contra Seu Filho.
No julgamento de Jesus, Caifás, sumo sacerdote, genro de Anás, foi o representante dos judeus, Pilatos foi o representante dos gentios, dos demais povos, ninguém está, portanto, inocente de tal condenação.
O homem não foi capaz de perceber que o Nazareno era realmente um homem 100% inocente.
Estamos diante então do escândalo da cruz, do maior pecado que o o homem poderia ter cometido. Todavia estamos até hoje substituindo aquele escândalo por outros escândalos, ou seja, estamos perdendo tempo, estamos perdendo a corrida.
Refiro-me ao escândalo que se faz em torno do analfabetismo, da evasão escolar e da abstenção eleitoral.
Ora, o ensino facultativo é a única filosofia capaz de manter o analfabetismo e a evasão escolar permanente e praticamente zerados.
O voto facultativo é o único meio de se afastar das eleições o vantagismo do dinheiro e também de reduzir drasticamente a “abstenção”, abstenção entre aspas pois acredito que teoricamente no voto facultativo a abstenção deixa de existir.

José Coutinho de Oliveira

Graduado em Letras e Pedagogia

Classificado cavaleiro comendador pelo príncipe Dom Gabriel de Orleans e Bragança da soc.bras.de heráldica, sobrinho pentaneto pelo lado materno de José Bonifácio