Jose Coutinho de Oliveira – 'Erraram na dose II'

 

Jose Coutinho de Oliveira – ‘Erraram na dose II’

Pretendo dar início neste artigo uma série que se iniciou com o título “Erraram na dose”, publicado no jornal “Expresso” de Apiaí no dia 17/12/16. Mas afinal de contas quem errou na dose ?: os constituintes de 1891 que no afã de desmerecer a monarquia endeusaram a república presidencialista neutra, dita também laica. Podemos dizer então que os nobres constituintes erraram não só na dose mas também no remédio, ou seja, no laicismo, na separação Igreja Estado. Além desse erro cometeram um outro erro não menos grave, ou seja, substituíram o parlamentarismo pelo presidencialismo. Ele têm contudo a favor deles o fato de que ainda não tínhamos muito corrente a prática do parlamentarismo nas repúblicas. O mesmo não podemos dizer do laicismo, laicismo inaugurado na revolução francesa que se instalou lá sob a influência do iluminismo. O iluminismo pregava a substituição da fé pela inteligência que na teologia chegará ao exagero então de negar o pecado original, ou seja, de que não precisamos de Deus, da Igreja. Quem talvez por primeiro falou desta autossuficiência foi Pelágio.

Precisamos então voltar aos trilhos e reinstalarmos o parlamentarismo misto entre nós e alterarmos o artº 19/I da Constituição Federal para se permitir ao Estado investir na evangelização.

Hoje sabemos que a grande novidade é o mistério e de que na palavra paz encontramos junto o a e o z, ou seja, símbolo de plenitude, plenitude profissional. No parlamentarismo ainda é bom que se diga é o regime onde reina o “recall”, ou seja, a possibilidade de se interromper o mandato dos mandantes ineptos.

José Coutinho de Oliveira
Pós graduando em Ed. Especial
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