Jose Coutinho de Oliveira: 'Monarquismo XXXI (mártires da causa)'

José Coutinho de Oliveira: ‘Monarquismo XXXI (mártires da causa)’

     Devemos ter cuidado ao criticar certas causas apressadamente pois às vezes por mais humildes que elas sejam sempre haverá mártires que a sustentem. Refiro-me à Guerra de Vendeia, Vendée, em francês, 1793-1796 que foi uma reação à revolução francesa republicana e eclesiofóbica. Enfrentaram-se os católicos e os amigos da monarquia de uma lado e republicanos de outro. A insurreição é intimamente ligada à chouannerie, que também opôs revolucionários republicanos e realistas da França na região da Bretanha, norte do país. A insurreição de Vendeia durou 3 anos e passou por várias fases, com um breve período de paz, na primavera de 1795. Terminou no início de 1796, resultando em cerca de 200.000 mortes e muita destruição. A vida monárquica é uma estilo de vida, uma escala de valores. Nela existe uma particular ligação da Igreja com o Estado, o chamado Estado confessional.

    Na monarquia sempre houve uma hierarquia a começar pelo cavaleiro ou dama, vindo depois os barões, os viscondes, os condes, os marqueses, os duques, os arquiduques infantes ou segundogênitos, o arquiduque herdeiro e o monarca que ostenta em algumas monarquia colares duplos. Na monarquia portuguesa, por exemplo, o herdeiro recebia o título de Duque de Bragança, o filho do último, Príncipe da Beira.
José Coutinho de Oliveira
Classificado Cavaleiro comendador pelo príncipe Dom Gabriel de Orleans e Bragança, sobrinho pentaneto por cognação (pelo lado materno), de José Bonifácio.