Eduardo Cesar Werneck: 'Dedicação e amor à Cultura não têm férias !'
As pessoas devem imaginar que após FLIC, a Academia (ACLA) descansaria…
Qual nada !
Ontem, realizamos mais uma sessão, onde temas como combate à dependência do álcool, e planejamento urbano e políticas públicas foram apresentados à consideração, por autores estudiosos dos temas em questão, em suas obras literárias específicas ! No caso, o livro “Direito da Cidade” de autoria de Marcos Paulo Pulvino Sobreiro, Vanderlei Martins e Cleyson de Moraes Mello; e “Flora – por que comigo ?” de autoria de Eliana Hoenhe Pereira. Afinal, cultura é inclusão de todos os temas à discussão por meio de muitas formas de abordagem.
A Banda Herbie 53Claro, não faltaram à festa, a poesia (Acadêmico(a)s Plínio Guarany, Aurora Motta e Elza Francisco) e a música (aqui o especial agradecimento à Banda “Herbie 53” de meus amigos Luís Carlos Pulvino Sobreiro – um advogado ! – e Márcio Gonçalves – um cirurgião-dentista). E ainda tivemos a posse de uma nova Acadêmica –Fernanda Nascimento – que se dedica a poesia e a música, em nossas hostes.
Afinal, sempre afirmo em todas as reuniões àqueles (ou àquelas) que pretendem participar de nossa Academia, que para dela participar basta apenas amar cultura, em quaisquer de suas formas de expressão; e quanto ao resto, a compaixão, a cidadania e a vontade de mudar este mundo para melhor darão um jeito. Simples assim !
Nesta última reunião ainda tivemos duas importantes a questões que devem ser destacadas: a primeira, a realização da mesma em um local ícone da cidade de Cruzeiro – o Museu Major Novaes – dirigido pela historiadora Cláudia Ribeiro e sede da fazenda, onde nasceu nossa cidade; quanto à segunda, algo que sempre considerei que deveria ter sido feito há muito tempo, uma especial sessão doravante em nossas reuniões: “Cruzeiro de meu tempo”.
Queremos deixar às gerações futuras depoimentos registrados dos moradores de hoje, notadamente os mais antigos, sobre registros memoriais (quem sabe históricos) de nossa cidade. Já perdemos muito tempo.
Enfim, uma Academia viva, pulsante, e integrada com nossas questões e problemas, dando voz e vez a todos, respeitando diferenças e vocações sempre foi meu sonho, ora, uma realidade.
Creio que o rumo correto de nossas iniciativas estão respaldadas pela presença de muitas pessoas à mesma, e já nesta, a primeira em nossa nova “morada”, o público simplesmente dobrou em relação as nossas reuniões anteriores.
Melhor ainda, com muitos dos presentes nos procurando para agradecer e externar seus respectivos contentamentos com algo inédito na história de nossa cidade, um espaço livre para a Cultura !
Viva a Academia Cruzeirense de Letras e Arte