José Coutinho de Oliveira: ''Inovação politica'
Quem anda meio desanimado por falta de alternativa, eis que surge no cenário Hilaire Belloc, ( 27/7/1870 – 16/7/1953), historiador francês dos arredores de Paris, posteriormente naturalizado britânico onde foi deputado sob a bandeira do Partido Liberal.
Diz-se que em seu livro ” The Serville State” (1913) lança então uma alternativa intermediária entre o coletivismo e o privatismo: o distributismo, cujo maior divulgador seria Gilbert Keith Chesterton (29/5/1874 – 14/6/1936).
Hilaire terá publicado então, cem livros.
Chesterton era escritor inglês, poeta, filósofo, dramaturgo, jornalista, palestrante, teólogo, biógrafo, literário e crítico de arte. Escreveu cerca de 80 livros, várias centenas de poemas, cerca de 200 contos, 4.000 ensaios e várias peças. Pio XI o nomeou Cavaleiro Comandante com a Estrela da Ordem Papal de São Gregório Magno.
O distributismo é então a nova 3a. via; a primeira foi a social democracia de Bernstein que se contentava em controlar o mercado. Chesterton parece então que acreditava nessa 3a. via por crer que era ela a mais próxima da doutrina social da Igreja católica, cujo marco inicial foi a encíclica Rerum Novarum de 15/5/1891, de Leão XIII.
Cremos portanto ser possível conciliar a “A República” e “Leis”, ambas de Platão; na primeira o filósofo defende o coletivismo; na segunda, os bens individualizados. Cremos, baseado na utopia de ” A República” que é possível o fim das guerras pelo fato da oferta exceder a demanda.
José Coutinho de Oliveira
Graduado em Letras e Pedagogia