Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as familias SOARES, FERREIRA, MARTINS e OLIVEIRA

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 919,920, 921 e 922

Soeli, boa noite.

Para completar o seu atendimento desta data, encaminho o abaixo :

SOARES…………………..   8 páginas e 3 brasões  e mais 2 em separado ;

FERREIRA……………….. 19 páginas e 2 brasões  e mais 2 em separado ;

MARTINS………………..  48 páginas e 104 brasões e mais 2 em separado e

OLIVEIRA………………..  40 páginas e 1 brasão e mais 3 em separado.

Nesta remessa tem o arquivo do MARTINS  que é o sobrenome com o maior número de brasões

que eu conheço, ou seja, 104.

Estou enviando 115 páginas para os seus estudos e pesquisa.

Espero, sinceramente, que encontro o que está procurando.

Um pequeno resumo de cada sobrenome tirado do arquivo principal.

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br

Rol-Região On Line
“Estas informações estão sendo fornecidades gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal ROL – Região
On Line(www.jornalrol.com.br).A não concordância com essa
publicação deve ser informada imediatamente “.

 

clip_image002    clip_image003 Soares

sobrenome de origem portuguesa.

BRASÃO DE ARMAS: De vermelho com uma torre de prata.

TIMBRE: A torre de escudo

“Aqueles do século XIV, membros da honorável casa dos Soares, viveram no tempo em que uma das maiores façanhas das armas da história de Portugal teve lugar, a saber, a batalha de Aljubarrota, travada em 14 de agosto de 1385, próxima da assim denominada cidade, localizada no centro de Portugal. O rei castelhano, Juan I, reclamava a coroa de Portugal através de seu casamento com a rainha Beatriz, a filha do último rei de Portugal. A grande maioria dos portugueses, incluindo muito dos patrióticos da família Soares, não estavam dispostos a aceitar um rei castelhano, razão pela qual escolheram como seu líder a João de Aviz, que se iriam juntar à luta que estava para vir por Nuno Ivares Pereira, o “Condestável”. Juan I invadiu Portugal confiante no valor do seu exército, que contava com vinte e dois mil cavaleiros, e soldados, e esperava o apoio de nobres portugueses que o tinham como legítimo herdeiro. Ao contrário, João, que tinha sido proclamado rei de Portugal há apenas quatro meses atrás, estava apto para reunir tão somente uns meros sete mil homens. Não obstante, o prestígio do chefe Pereira, ganho através de suas vitórias em incursões do ano precedente, inspirou entre a milícia de seus comandados e soldados, os quais podem ter incluído heróicos membros da família Soares, a garantia da necessidade de uma condição de vitória. Uma vez que a direção dos castelhanos tornou-se clara, Pereira propôs um plano que acarretaria no bloqueamento das linhas inimigas em avanço e, então, procederia à ofensiva, tendo manejado seus inimigos em terrenos que anularia a vantagem numérica dos invasores.

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clip_image001Ferreira

 sobrenome de origem portuguesa. Sobrenome de raízes caracteristicamente toponímicas, teve a sua origem, segundo alguns autores, na designação da vila de Ferrera, em Castela, hoje Herrera de Rupisverga, havendo outros que a dão numa das várias vilas portuguesas com o mesmo nome, significaria “lugar onde há ferro ou jazida de ferro” Terá sido o fundador desta família em Portugal, Dom Fernando Álvares Ferreira, senhor do paço de Ferreira, na freguesia de Sâo João de Eiris, comarca de Aguiar de Sousa, rico-homem de Dom Sancho I segundo Rei de Portugal, no final do século XII.  Outros genealogistas dão crédito a Rui Pires, um dos fidalgos que vieram a este reino com a rainha Dona Tareja, foi o primeiro que se chamou de Ferreira, tomando o nome da ” Ferreira de Alves “, de quem foi senhor, e é considerado como sendo o solar da família.

Em Portugal sobrenome tomado do lugar de Ferreira, na Freg.ª de S. João de Eyris, Concelho de Aguiar, comarca do Porto, Prov. do Minho, Portugal (Sanches Baena, II, 68). Do latim ferraria, mina de ferro (Antenor Nascentes, II, 111). Portugal: O primeiro que usou este sobrenome foi Rio Pires, que o tomou da localidade de Ferreira de Aves, de que era senhor e onde fundou o solar da família. Era bisneto de Fernão Jeremias, um dos fidalgos que passaram de Castela a Portugal em 1095, acompanhando D. Teresa, mulher do conde D. Henrique de Borgonha (Anuário Genealógico Latino, I, 43). Felgueiras Gayo, no século XIX, informa que no Concelho de Aguiar se achava o Couto de Ferreira, o Vale de Ferreira, o Rio de Ferreira e o Chão de Ferreira, e que tudo foi motivo de originar esta família. Gayo registra o cavaleiro Martim Ferreira de Oliveira Barros, proprietário da Quinta de Vila Verde, cabeça do Morgado por ele instituído, situada junto do Rio de Ferreira de S. João de Eyris. O mesmo Martim Ferreira, dalí passou para o Casal de Cavaleiros, propriedade da família, já naquele tempo. A Vila e Couto de Ferreira, recebeu foral em 1222, o que o leva a crer que dela deve ter se originado a família. Sua genealogia, traçada com maior segurança, é principiada por Gayo, em D. Álvaro Ferreira, Rico-Homem do reino de Leão, que deve ter vivido pelos anos de 1170. Foi Sr. de Meilas, depois Mancilhe de la Serra, em Castela a Velha, e Senhor da Vila de Ferreira, de onde certamente tomou o sobrenome da família.

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clip_image002[3] Martins

sobrenome de origem portuguesa. Tratando-se do patronímico de Martinho ou Martim, existirá uma imensidade de famílias que o terão adoptado como apelido sem se encontrarem ligadas por laços de consanguinidade. A um Diogo Martins fez o Rei D. Sebastião ou a Regente em seu nome a mercê de carta de armas novas, de 18 de Maio de 1560, acrescentando-o cavaleiro-fidalgo da Casa de El-Rei.

Cortesão tirou do baixo latim Martinici. Formas antigas: Martiniz [documentada em 1025], Martíiz [doc. em 1272] (Antenor Nascentes, II, 193). Vem de Martim, antigo nome de batismo; e este vem de Marte (Sanches Baena, II, 107). Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno. No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”. É quase certo que se trata de um sufixo ibérico “-ko”, indicativo de descendência, com as desinências latinas da 2ª declinação. Assim, por evolução fonética temos no português medieval -ez (escrito -es, porque átomo) -iz, -az (escrito -as, quando átono). Por exemplo: Lopes (que vem de Lopo), Fernandes (filho de Fernando) e Perez ou Peres ou Pires (filho de Pero, variante arcaica de Pedro). Em 08.05.1560 foi dado brasão de armas a Diogo Martins, cavaleiro castelhano que passou a Portugal, pela rainha D. Catarina, regente durante a menoridade do rei D. Sebastião. Outros Martins, também com brasão de armas concedido em Portugal, descendem de Ambrosio Martini, cavaleiro italiano a quem o imperador Maximiliano II, em 02.11.1565, deu brasão de armas (Anuário Genealógico Latino, I, 63). Brasil: Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, Simões, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. No Rio de Janeiro, entre as quase 90 famílias com este sobrenome, nos séculos XVI e XVII, temos: Francisco Martins (c.1568 – a.1619); Álvaro Martins da Câmara (c.1602-); Baltazar Martins Florença (c.1568-), de quem descendem os Martins Jordão; Antônio Martins da Palma (c.1575-), fundador da Igreja da Candelária, RJ; etc. Quase todas com descendência (Rheingantz, II, 532). Sobrenome de algumas famílias estabelecidas no Rio de Janeiro. Entre elas: I – de origem portuguesa, proveniente do Porto, a de Domingos Martins Ribeiro [c.1634, Santa Eulália de Margaride, concelho de Felgueiras, bispado do Porto, Portugal – 13.08.1666, Rio de Janeiro, RJ], tio de João Ferreira e filho de Gonçalo Jorge e de Nargarida Gonçalves. Foi casado, a 05.05.1660, no Rio de Janeiro, com Catarina Favacho [bat. 08.04.1628, Rio de Janeiro, RJ – a.1666], filha de Cristovão de Aguiar Favacho, chefe desta família Favacho (v.s.), do Rio de Janeiro  com geração citada em Rheingantz,Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, I, 26;

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image Oliveira

 sobrenome  português de raízes toponímicas, foi tirado da designação do Paço de Oliveira, na freguesia de Santa Maria de Oliveira, termo de Arcos de Valdevez. A família que adotou este nome por sobrenome é de remotas e nobres origens, a ela pertencendo o arcebispo de Braga Dom Martinho Pires de Oliveira, que instituiu um rico morgadio em Évora, que deixou à descendência de seu irmão Pedro  Mem Pires de Oliveira em 1306. As armas antigas dos Oliveiras, talvez  tão antigas que antecedessem o nascimento das chamadas regras da armaria ou, pelo menos, a sua aplicação em Portugal.

Na Idade Média, especialmente na época da Inquisição Católica, muitos judeus se tornaram “ cristãos”, para não serem queimados em fogueiras; sendo assim, as várias famílias ao fazerem isso deixaram o seu sobrenome hebraico original e adotaram um sobrenome português  Muitos desses judeus escolheram adotar sobrenomes como: Oliveira, Pereira, Prado, Silva, Nogueira, e outros similares.

No Brasil, após a libertação dos escravos negros em 1888, muitos destes adotaram o sobrenome dos seus antigos senhores, sendo assim, é difícil atualmente  dizer com precisão quem é realmente parente deste ou daquele

De oliveira, subst. comum (Antenor Nascentes, II, 223). Vem esta família de Pedro de Oliveira, que foi o primeiro com este sobrenome, cujo filho Martim Pires de Oliveira, arcebispo de Braga, instituiu em 1306 o morgado de Oliveira, em seu irmão Mem Pires de Oliveira. Foi seu solar na freguesia de Santiago de Oliveira, donde esta família tomou o sobrenome, no concelho de Lanhoso. No tempo de D. Diniz I, rei de Portugal em 1281, já era «família antiga, ilustre e honrosa», como consta dos livros de inquirições desse rei (Anuário Genealógico Latino, I, 72). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo I, 84]. Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo XXX – Dos Nobres Oliveiras; de Pedro Anes Preto e Joan Alvares Cavalleiro, que fizeram su assento na Villa D´Agua de Páo [Gaspar Frctuoso- Saudades da Terra, 234]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Bento de Oliveira [- 1657, RJ], que deixou descendência do seu cas. no Rio, em 1617, com Ana de Sampaio, n. no Rio, onde fal. em 1654 (Rheingantz, III, 35). Rheingantz registra mais 47 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendêcias no Rio de Janeiro. Antiga e importante família, de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, com ramificações na Vila de Santos, SP, à Angra dos Reis, RJ, que teve princípio no Cap.-Mor de São Vicente (1538) Antônio de Oliveira, de Portugal, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, primeiro lugar tenente do Donatário Martim Afonso de Sousa [1538-1542 e 1549-1552].