Genealogia: Afrânio Mello atende pedido de leitores e fornece informações sobre as familias RODRIGUES e LUCIO
Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 939,940 e 941.
PRIMEIRA REMESSA
Prezada Eliana, boa tarde.
Consegui, finalmente, encontrar todos os arquivos dos seus sobrenomes.
Como são muitos, vou enviar aos poucos e todos hoje, para que tenha uma
alegria neste Natal ao ler sobre as suas origens.
Anexado seguem os arquivos completos de :
RODRIGUES/RODRIGUES……………….. 22 páginas e 15 brasões no arquivo ;
RODRIGUEZ………………………………….. 2 páginas e sem brasão ;
LUCIO………………………………………….. 3 páginas e 2 brasões e
LUCIO ( Espanhol)………………………… 8 linhas. ( Registro Espanhol ).
São 27 páginas e 17 brasões.
Espero que goste e aprecie estes arquivos que tem muitas informações a respeito dos seus
sobrenomes.
Veja que , com os brasões, você pode fazer belos quadros e pendurá-los em sua sala ou escritório.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br
Rol-Região On Line
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal ROL – Região
On Line (www.jornalrol.com.br).A não concordância com essa
publicação deve ser informada imediatamente “.
Rodrigues, Rodriguez
sobrenome de origem luso-espanhola. Classificado como Patronímico bastante abundante, tanto quanto era o nome próprio Rodrigo ou Rui que o originou nos séculos XIV e XV, inúmeras são as famílas que o adotaram por apelido sem existirem os menores laços de consangüinidade entre elas.
Isso não impede que algumas dentre elas ascendessem à nobreza da fidalguia de cota de armas, o que sucedeu particularmente com três. Teremos assim, e para começar, a que procede de um desconhecido Martim Rodrigues, cujas armas figuram já no Livro do Armeiro-Mor.
Sobrenome de formação patronímica – o filho de Rodrigo (v.s.). Documentou-se as formas Roderiquici [no ano de 1074], rodoriquici [em 1075], rodoriquiz [em 1081],roderiguiz [em 1079], rodorigiz [em 966], rodrigiz [em 1096] e rodriguez, forma espanhola (Antenor Nascentes, II, 264). Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno. No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”. É quase certo que se trata de um sufixo ibérico “-ko”, indicativo de descendência, com as desinências latinas da 2ª declinação. Assim, por evolução fonética temos no português medieval -ez (escrito -es, porque átono) -iz, -az (escrito -as, quando átono). Por exemplo: Lopes (que vem de Lopo), Fernandes (filho de Fernando) e Perez ou Peres ou Pires (filho de Pero, variante arcaica de Pedro). Portanto Peres (paroxítona/Portugal) e Perez (oxítona/Espanha) têm por significado «Filho de Pedro». Regsitram-se, entre muitas, quatro antigas famílias com este sobrenome, com brasão de armas diferente: I – Martim Rodrigues, Antônio Rodrigues e Paio Rodrigues, obtiveram as mesmas armas; II – Antônio Rodrigues, outro, principal rei de armas Portugal, no tempo de D. Manuel I, rei de Portugal em 1495; III – Paio Rodrigues; e IV – Rodrigues de Varillas (de Salamanca, Espanha). Procede do conde D. Vela, filho de D. Ramiro, fal. em 1094, rei de Aragão. Registra-se, ainda, Diogo Rodrigues das Varillas, que no tempo do rei D. Felipe II, passou a Portugal, onde se casou e seu neto Diogo Rodrigues, em 1629, registrou brasão de armas (Anuário Genealógico Latino, I, 82). Brasil: Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se a família de Braz Rodrigues, carpinteiro da ribeira, com geração de seu cas. com Brígida Ramalho – falecidos antes de 1582. Ainda em São Paulo: Diogo Rodrigues [1560, Santo Amaro], Baltazar Rodrigues [1562, S. Paulo], Braz Rodrigues [1579, S. Paulo], Martim Rodrigues Tenório [1589, S. Paulo], Manuel Rodrigues de Gois [1599, S. Paulo] (AM, Piratininga, 165) e Antônio Rodrigues de Alvarenga [c.1555, Lamego – 1614, SP], de quem também descendem os Alvarengas (v.s.), de São Paulo. Ainda, em São Paulo, registra-se os descendentes de Pedro Rodrigues, que deixou geração do seu cas., por volta de 1899, com Palmira Dumont, filha de Gustavo Dumont. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, José Rodrigue [26.08.1902 – 31.01.1961], que deixou geração do seu cas. com Yolanda Negrini [1910-1992], integrante da família Negrini (v.s.), de São Paulo; II – a neta, Neide Negrino Rodrigues, filha da anterior. Casada na família Gomes. Ainda em São Paulo, registra-se, entre muitas, a família de Fortunato José Rodrigues [05.04.1895 – 09.04.1971], estabelecido em Itapeva. Residiu nazona rural do Bairro do Colégio no distrito de Itapeva. Com geração do seu cas. com Maximiana Francisca de Oliveira [25.04.1901, Itapeva, SP – 12.10.1988]. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, José Rodrigues da Cruz [14.11.1922, Itapeva, SP -], que, ainda religioso, setrviu como capelão dos antigos terços cantado de Itapeva. Mestre da tradicional dança de São Gomçalo, a qual aprendeu com seu pai.
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Rodríguez
sobrenome de origem espanhola. A grafia Rodrigues é de origem portuguesa. Sua origem, história e feitos Se trata de um apelido patronímico, derivado do nome próprio Rodrigo. Seu ponto de origem parece ser Asturias e, em geral o norte da Península. Os que sustem esta opinião se baseam no rei Dom Rodrigo, a quem tem uns dos primeiros deste nome. Não obstante a anterior, outros mantem a opinião de que este nome, Rodrigo, foi espanholizado, por decerto , que o original do monarca Visigodo era Rodrerich. De todos modos, como seja que ante a historia e para todos os efeitos o que consta é ele, Rodrigo, e a ele nós fixaremos nossa atenção . Possivelmente, durante a monarquia Visigoda junto com outros com este nome, na realidade, é o que menos importa. Tambem é bem certo que, durante a reconquista, depois da reconquista e incluso atualmente, este nome, Rodrigo, se mantem diferenciado do apelido Rodríguez. Examinenos, pois ao primeiro Rodrigo para mais tarde estudar as raízes do apelido: Temos a um Dom Rodrigo, rei Visigodo da Hispania. Se tomarmos este personagem o nome para que, com o passar dos anos, se converteria no primeiro apelido?. Em primeiro lugar, convem saber de quem estamos falando. Em que raízes se fundamenta o nome de Rodrigo? Acaso na voz latina “rodrigón”?. E que significado tem esta voz? Rodrigo, en Castelhano, significa un resultado entre as vozes latinas “rudica” e “ridica”, e “rodrigón” que vem de “rodriga” é a vara, ou cana que se clava ao pé de uma planta e serve para sustentar, com ligaduras, seus talos e ramos. Claro que também aplica-se ao criado mudo que servia para acompanhar senhoras. Podemos supor que, em determinada época certo personagem mui ligado ao poder real serviu a este como conselheiro, que o apoiou em tudo e graças a seus esforços o rei se manteve firme no trono? Neste caso, se tem a tentação de super que, num principio, esse nome, Rodrigo provem dum apoio, é dizer dum “rodrigón”, um valido real ao que por sua forma de proceder que lhe apoiou de tal forma e que, com o tempo, como tantos e tantos apelidos, porque não dizer todos, partiu dum móvel se convirteu no Rodrigo. Que algum antepassado do rei deste nome exerceu como “rodrigón”?. Havemos que ter muito em conta que a biografia deste rei provem caso toda ela de fontes árabes e que não é pouco o elemento legendário que na mesma pode-se encontrar. Ao parece, Rodrigo era um nobre Visigodo (antes do ano 710) que a morte do rei Witiza conseguiu ser elegido para o trono ao contar com a maior parte da nobreza Visigoda, em face de quem teria mais direitos à Coroa que ele, que era Ahkila, o filho do monarca falecido. Por tanto, assim temos um “rodrigón” que ao tomar à nobreza Visigoda e seus privilégios, se apoiou nesta para escalar o trono. Pelo ocorrido que o legítimo rei, Ahkila, no se conformou com a manobra e também contava com partidários, o que levou praticamente a divisão do reino. Aa Bética, a Lusitania e a Cartaginense, apoiaram a Rodrigo. A Tarraconense e a Narbolense seguiram, na prática, as consignas de Ahkila. Foi nesse momento quando este último entrou em contato com os dirigentes árabes do norte da Africa, buscando com eles uma aliança que o ajudaria a derrotar a seu rival. Existe a tradição historicamente pouco comprovada, de certo Conde Don Julián, ao que alguns dizem que foi governador de Ceuta o, senhor de Cádiz, se posicionou de acordo com os muçulmanos e estes desembarcaram na Algeciras. O rei Rodrigo enfrentou-os na batalha de Gudalete e parece ser que, traído por grande parte de seu exército cujo mando havia confiado aos parentes de Ahkila, sucumbiu na batalla. Posteriormente a este Rodrigo, e muitos outros, e é tarefa impossível fixar com exatidão se há elos com a origem ao apelido Rodríguez. Pelos dados que se podem obter, o único que está na nossa mão, é que os primeiros deste apelido aparecem na zona norte da Espanha. Com toda sinceridade, devemos dizer que ignoramos o lugar exato. O único que está a nosso alcance é informar que foram muitos os desta linhagem que provaram repetidamente sua nobreza, em diversas épocas. Foram numerosos os cavaleiros que ingressaram nas Ordens Militares, tais como Montesa, Alcántara, Calatrava, Orden de Carlos III, etc. para o qual estabeleceram as devidas fidalguia e nobreza de sangue ente as Reais Chancelarias de Valladolid, Granada, Real Audiencia de Oviedo y Real Compañía de Guardias y Marinas. Os títulos com que conta este apelido são muyito numerosos: No ano 1.688, Don Martín Rodríguez de Medina, foi criado Marquês de Buenavista; em 1.691, Don Juan Antonio Rodríguez de Varcarcel, Marquês de Medina, em 1.706, Don Francisco Esteban Rodríguez de los Ríos, Marquês de Santiago; em 1.712, Don Martín Rodríguez de la Milla, Marquês de Saltillo, em 1.713, Don Sebastián Antonio Rodríguez de Madrid, Marquês de Villamedina; em 1.730, Don Francisco Rodríguez Chacón, Marquês de Iniza; em 1.732, Don Bernardo Rodríguez del Toro, Marquês del Toro; em 1.749, Don Manuel Rodríguez y Saenz de Pedroso, Conde de San Bartolomé de Jala; em 1.771, Don Alonso Rodríguez Valderrábano, Marquês de Trebolar, em 1.780, Don Pedro Rodríguez de Campomanes, Conde Campomanes; em 1.797, Don José Rodríguez, Conde del Parque y em 1.866, Don Fernando Rodríguez de Rivas, Conde de Castillejos de Guzmán. O apelido Rodríguez não podia estar ausente na conquista da América e assim, a historia cita a Don Juan Rodríguez Suárez, nascido em Mérida e muerto na Venezuela no ano 1.561, participou em todas as campanhas que se levaram a efeito no Novo Reino de Granada, e tomou parte na conquista de Pamplona provavelente da que posteriormente foi alcaide no ano 1.558, na região das Sierras de Mérida, fundou o povoado de Santiago de los Caballeros. Passou logo a ser tenente governador da província de Caracas, desde donde empreendeu a conquista das terras ocupadas pelos nativos “teques” donde se distinguiu por seu valor, enfrentado al caudilho Guaicaipuro, morreu a mãos deste. O apelido Rodríguez se encontra muito estendido por toda a América
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Lucio
sobrenome Desta família da nobreza flamenga transferiu-se para Portugal, no século XVI, Adriano Lúcio, que pediu e obteve de D. João III o registro das suas armas em Portugal [Lancastre e Tavora – Dicionário das Famílias Portuguesas]. Brasil: Não temos notícia, por ora, do registro deste sobrenome no Brasil; no entanto, achamos importante citá-lo, caso neste país tenha existido algum integrante desta família, em cuja descendência se extinguiu o sobrenome. Heráldica: um escudo em campo azul, uma ribeira ondada de prata, posta em banda e carregada de um lúcio de sua cor nadante, flanqueada de dois leões de ouro, armados de vermelho afrontados e trepantes. Timbre: um dos leões do escudo, com o lúcio na garra direita.
Registra-se Friedrich Lucio, nascido em 1668, Friesenheim, Offenbrug, Alemanha. Registra-se Johannes Franciscus Lucio, nascido em 08.09.1647, Liebfrauen, Koblenz Stadt, Rheinland, Prússia (atual região oriental da Alemanha). Registra-se Maria Ursula Lucio, nascida em 28.10.1649, Liebfrauen, Koblenz Stadt, Rheinland, Prússia. Registra-se Sophia Catharina Lucio, nascida em 26.10.1732, Stadttpfarrel, Darmstadt, Starkenburg, Hessen, Alemanha. Registra-se Ágata Lucio, nascida em 1781, Montescheno, Novara, Itália. Registra-se Agustina Lucio, nascida em 06.02.1754, El Salvador, Vega de Ruiponce, Valladolid, Espanha; casou-se em 30.05.1785 na mesma localidade. Registra-se Alberto Lucio, nascido em 1920, Ferreira do Zezere, Santarém, Portugal. Registra-se Alda da Conceição Lucio da Cruz, nascida em 10.10.1925, Vale de Santarém, Santarém, Portugal. Registra-se Alonso Lucio, nascido em 17.10.1570, Santiago Apostol, Cigales, Valladolid, Espanha. Registra-se Allonso Lucio, nascido em 17.02.1581, Cigales, Valladolid, Espanha. Registra-se Alonso de Lucio, nascido em 20.11.1583, Santiago Apostol, Cigales, Vallasolid, Espanha. Registra-se Alonso Lucio Lina, nascido em 10.12.1616, El Salvador, Vega de Ruiponce, Valladolid, Espanha.
Registra-se Alonso Lucio, nascido em 1620, Penafiel, Valladolid, Espanha; casou-se em 11.05.1642, El Salvador, Penafiel, Valladolid, Espanha. Registra-se Altobrando di Lucio, nascido em 01.02.1837, Pietracamela, Teramo, Itália. Registra-se Ana de Lucio, nascida em 27.12.1572, Cigales, Valladolid, Espanha. Registra-se Ana de Lucio, nascida em 10.04.;1581, Cigales, Valladolid, Espanha. Registra-se Anna de Lucio, nascida em 23.12;1599, Santa Maria, Sesma, Navarra, Espanha. Registra-se Ana Lucio Franco, nascida em 24.08.1628, San Millan, Vega de Ruiponce, Valladolid, Espanha. Registra-se Ana Garcia Lucio, nascida em 25.05.1651, San Millan, Veja de Ruponce, Valladolid, Espanha. Registra-se Ana Azcona Lucio, nascida em 18.05.1670, San Pedro Apostol, Villanueva de la Condensa, Valladolid, Espanha. Registra-se Ana Lucio, nascida em 1683, Valladolid, Espanha; casou-se em 03.09.1703, Valladolid, Espanha. O primeiro brasão é de origem espanhola e o segundo é de origem italiana.
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LUCIO
Su origen es castellano, de donde pasó a otras provincias limítrofes. Parece que las primitivas casas solares radicaron en Santander y Burgos. Varios de sus caballeros participaron activamente en la Reconquista y estuvieron presentes en América desde los primeros años del Descubrimiento. En lo que se refiere a América, a este linaje perteneció el doctor don Rafael Lucio Nájera, que nació en Jalapa, Méjico, en 1.819 y fue director del Hospital de San Lázaro y profesor de la Escuela de Medicina, siendo uno de los fundadores de la actual Academia de Medicina mejicana. Estuvo considerado como uno de los mejores médicos de su época. Los Lucio acreditaron repetidas veces su nobleza en las diversas Chancicherías. Armas: En campo de azur, un lucero de oro de ocho rayos.