Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as familias CABRERA e SOTELLO
Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NUMEROS 944 e 945
TERCEIRA E ÚLTIMA REMESSA
Eliana,
Chegamos ao fim de sua remessa.
Deixei para o final os seus sobrenomes que estão no seu nome.
Ao todo enviei para você sete arquivos sobre suas origens.
Você tem um bom material para pesquisar e repartir com seus parentes.
Espero que todos , com quem repartir, gostem bastante e, caso precisem
de alguma pesquisa sobre outros sobrenomes é só solicitar.
Tem meu endereço na remessa.
CABRERA……………………………… 6 páginas e 5 brasões e mais 3 brasões em separado, para quadros .
Note que este sobrenome tem orgiens nobres e vem da Espanha e de Portugal. Seu significado é Pastor de Cabras.
SOTELLO……………………………… 2 páginas e 2 brasões e mais e em sepadado.
Aqui também as origens são Espanhola e Portuquesa e da nobreza e de origem muito antiga.
Note que o Brasão do Sotello tem o Elmo, Penachos, a Cruz central o que o torna um brasão de grande significado e beleza.
Receba os arquivos e os meus desejos de Feliz Natal e Prospero Ano Novo para você e os seus.
Grande abraço.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br
Rol-Região On Line
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal ROL – Região
On Line (www.jornalrol.com.br). A não concordância com essa
publicação deve ser informada imediatamente “.
Abaixo , resumo extraídos dos arquivos principais.
Cabrera
sobrenome de origem espanhola. O brasão ao lado é da dinastia dos Condes de UrgelI. Em Portugal a família descende de um ramo galego. Família de Galiza descendente dos senhores de Cabrera. Os que atualmente existem em Portugal provêm de Antão Cabrera, fidalgo castelhano que veio homiziado e cuja naturalidade parece ser Córdova, posto que haja quem diga ter nascido em Beja. Casou em Olivença no ano de 1473 com Brites Lobo de Gama, filha de Tomé Lobo e de Leonor da Gama, e deixou geração, que se espalhou pelo Alentejo. Pelas provanças que se foram tiras a Córdova para seu neto Antão Cabrera Lobo ser cavaleiro da Ordem de Malta, se averiguou proceder aquele primeiro Antão Cabrera dos senhores de Cabrera. Anteriormente a este, veio para Portugal Pedro Cabrera, o qual deixou descendência, que também se manteve no Alentejo. O apelido em Espanha é Cabera. Deste casal foi filho Manuel Cabrera da Gama, fidalgo da Casa de D. João III (alv. de 16.1.1536), casado 1ª vez com D. Catarina de Magalhães. A primitiva origem da família Cabrera, se inicia nos antigos Monarcas godos, no ramo formado pelo Príncipe Don Osorio, primo, companheiro e Caudillo do Rei Don Pelayo. A Casa de Cabrera nas Canarias está formada por Alonso de Cabrera, filho de Fernando Diaz de Cabrera, sexto Senhor das Torres de Arias Cabrera, Cavaleiro da Ordem de Santiago, Embaixador extraordinário do Rei Don Enrique III ao Rei moro de Granada e Conquistador de Antequera. Alonso de Cabrera e sua mulher Doña María de Solier, juízes da cidade de Córdoba, tiveram vários filhos, dos quais os quais serviram na conquista das Ilhas das Canárias. Um deste, Diego de Cabrera o Velho, foi prefeito da vila de Arévalo, casou-se com Catalina Pérez de Ocampo e teve com ela um filho cujo nome foi Diego de Cabrera, O Conquistador das Canárias. Este casou-se em Lanzarote com Doña Francisca Melián de Bethencourt.
Viscondado de Cabrera
O Viscondado de Cabrera é composto por uma linhagem medieval com origem no Principado da Catalunha que originalmente eram provenientes do Castelo de Cabrera. Devido às sucessivas alianças matrimoniais com as mais poderosas famílias da Galiza como foi o caso da Casa de Trava, em Castela da Casa de Lara, na Biscaia da Casa de Haro) e de Aragão (neste caso os próprios reis de Aragão) foram expandindo os seus domínios e acrescentando o seu poder político, tendo alcançado o auge do seu poderio e riqueza por volta do Século XIII. O primeiro senhor documentado do Castelo foi Gausfredo de Cabrera no ano de 1002, logo seguido do seu filho Guerau I de Cabrera que casou com Ermessenda de Montsoriu, filha do visconde de Gerona, Amat de Montsoriu. Os filhos destes, Ponce I de Cabrera, Unificou o viscondado de Gerona com o senhorio de Cabrera debaixo do título de Visconde de Cabrera.
Em ano de 1335 o Viscondado de Bas passou por herança à família Cabrera, que passaram assim a incorporar nos seus domínios La Vall d’en Bas, Riudaura, a Garrotxa. O condado de Osona, que compreendia a Planície de Vic, foi doado pelo rei Pedro IV de Aragão a Bernardo III de Cabrera.
Foi também incorporado o condado de Muòrica, o viscondado de Àger e o condado de Urgel, sendo que este último foi herdado de Aurembiaix, condessa de Urgel, no ano de 1231, logo dado aos condes de Barcelona em 1314.
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Sotello, Sotelo
sobrenome de origem italiana ou galega. Seu significado é “lugar com árvores ou bosques”, há um ramo que surgiu na região da Galícia (Galiza) na Espanha. A família Sotelo é muito nobre na cidade espanhola de Zamora, como registrado no Beringario de Agel em las Casas Solariegas de España. Don Giaime Sotelo interveio com os outros Barões da Espanha na expulsão dos Mouros, também na cidade galega de Zamora, onde Don António de Sotelo fidalgo e rico Cavaleiro, que fundou uma suntuosa Capela na Igreja Paroquial de San André de Zamora com ius patronato, para lançar vários capelães com um grande salário anual, que António de Sotelo também foi um dos conquistadores da Índia no século XVI junto com a esquadra portuguesa. Seu pai, Gregório de Sotelo, Santo Cavaleiro, foi altamente estimado pelo seu valor, bem como Alonzo de Sotelo, Cavaleiro de hábito de São João e fundador de um Hospital, chamado hoje de Hospital dos Sotelos na cidade de Zamora. Alonzo de Sotelo di Mella da mesma família, fundou em Zamora um Mosteiro.
Frei Felipe de la Gándara, em sua famosa obra “Armas y Triunfos de Galícia”, manifesta que procede de Gonzalo Froyla e sua mulher Doña Aldara, da estirpe e descendência dos Reis das Astúrias e Galícia, parentes próximos de San Rosendo e fundadores da Igreja da Junquera de Ambía, vila do partido judicial de Alláriz e província de Orense. Diz também o mesmo historiador que os mencionados esposos tiveram numerosa e esclarecida sucessão, contam-se entre seus descendentes os Senhores da Casa e Torre de Amariz ou Armaliz, hoje paróquia pertencente ao ajuntamento de Junquera de Ambía. E para destacar a importância da linhagem Sotelo, menciona-se entre as famílias mais qualificadas e nobres da Galícia com laços familiares com as famílias Sotomayor, Ulboa, Silva, Zuniga e Noboa. Os progenitores que Gandara atribui a casa dos Sotelo, difere de Juan de Mendoza. Este cronista e rei de armas dos Reis Felipe IV e Carlos II, manifesta que foram Hermenegildo Froyla, quarto filho dos Condes de Froyla e sua mulher Doña Sarracin Laynez de Castro, de quem procedeu Hermenegildo Gil Sotelo de Rivera, Cavaleiro muito apreciado por suas vitórias nas guerras contra os mouros e descendente por linha materna da casa Rivera, progenitora dos Duques de Alcalá.
Desde cedo, a antiguidade da linhagem é grande, Cavaleiros deste apelido assistirama batalha de las Navas de Tolosa, segundo Argote de Molina, pelo qual houve a confecção do escudo através da cruz que milagrosamente apareceu no céu como sinal da vitória dos exércitos espanhóis contra os mouros.
Dos solares que na Galícia teve, mencionam alguns autores como o primitivo que se fixou no lugar chamado Celorico. Outros genealogistas dizem que foi a casa-torre de Amariz já citada na jurisdição do ajuntamento de Junquera de Ambía. E outro foi criado no lugar de San Miguel de Levosende, jurisdição da atua paróquia de San Clodio, do ajuntamento de Leiro e do partido judicial de Rivadavia, tdos na província de Orense.
Os ramos de Sotelo tiveram diversas sucessões em solo galego, também havendo ramos em outras regiões espanholas e até em Portugal. Um desses ramos derivou a casa solar do lugar San Miguel de Lavosende, passou a cidade de Alicante, ali estabelecida e sendo reconhecidos seus membros como fidalgos notórios. Outra, mais antiga e considerada como descendente dos Cavaleiros Sotelo que assistiram as batalhas de las Navas de Tolosa, se estendeu por Andalucia. Outra linhagem se estabeleceu na cidade de Toledo e dessa cidade foram os irmãos Payo, Tomás e Eugenio Sotelo de Ribera, filhos de Juan Sotelo e Doña Catalina San Miguel, netos de Payo Sotelo Rodriguez de Ribera e Doña Francisca Soto. Os citados irmãos ganharm da Real Chancilleria de Valladolid em 1º de maio de 1587 o brasão de armas. Esta mesma Chancelaria executora, em pergaminho apresentou em 1616 um nova prova de nobreza à Juan Sotelo de Ribera, filho de Payo Sotelo Ribera, um dos três irmãos já citados.
Don José Sotelo Arias, Colegial Maio do Bispado da Universidade de Salamanca, Espanha, foi Cavaleiro de la Orden e Santiago por Real cédula de 9 de agosto de 1697 e Alcaide da casa e corte nomeado em 30 de dezembro de 1700.
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