'Sonetando em doces sonhos', 4.º livro do colunista do ROL, o escritor e poeta Nicanor Filadelfo Pereira já está à venda!

‘Sonetando em doces sonhos’, 4.º livro do colunista do ROL, o escritor e poeta Nicanor Filadelfo Pereira já está à venda!

 

‘Sonetando em doces sonhos’, livro composto por 79 sonetos com temas diversos, e 4.º livro do colunista do ROL, o escritor e poeta Nicanor Filadelfo Pereira, membro do grupo Coesão Poética de Sorocaba, já está sendo colocado à venda.

Esta obra é um brado de resistência à manutenção de uma poesia vitoriosa, que atravessou todos os modismos, e está aqui, em pleno século XXI em louvor aos grandes sonetistas do passado que se fazem presentes, tais como: Olavo Bilac, Alberto de Oliveira, Raimundo Correia, Florisbela Espanca e o moderno Vinícius de Moraes. Sonetemos em nossos sonhos!

O livro poderá ser adquirido em dois formatos: livro físico (R$ 33,66), ou em e-Book (R4 12,92), direto no site da editora Clube dos Autores (https://www.clubedeautores.com.br/cart

Apenas para efeito de  ‘Degustação Literária’, abaixo, trechos de alguns sonetos:

 

Qual seria a razão desta existência,

Nesta esfera azul e flutuante?

Quem dela tivera a consciência,

Projetando-a num mundo exuberante?

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Aprouve ao Senhor, num doce emblema,

Compor o destino, compor esta vida,

Tal fora um canto, tal fora um poema.

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E a esplendorosa ninfa dos amantes,

testemunha ocular de doces beijos,

do alto trono sorri, por um instante

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No enlevo desse brilho extasiante,

Como o colibri que procura a flor,

Nos teus olhos eu busquei a fonte

De tão excelso e esplêndido fulgor.

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Longe de ti, então, me desencanto,

Por ora, não ter de ti o acalanto

Que me sufoca a dor em doce canto.

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O olhar, então, baixei para a cidade,

No frenético turbilhão da vaidade…

Cuja ansiosa agitação desenfreada

Vai em busca daquilo que — ao final, não é nada!

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Ah!  Tempo em que o sonhar era menino…

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Eram sonhos de imagens coloridas

A esvanecer-se em bolhas, de repente,

Figurando a ilusão de nossas vidas.

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Os negros cabelos e os lábios de mel

Ornavam as matas do nosso Brasil,

E a oblíqua cigana, dissimulada,

Sonhava em ressacas nas praias do Rio.

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No perau profundo e solitário,

Quem vive é o moderno sapo encrenqueiro,

Que ao parnaso, jamais, se equipara!

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Quão bendita és tu, verdejante vida,

Que em pétalas despontas em mil cores,

E que as almas puras ainda excitas,

Quando as despertas aos mil amores.

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Quando já, em calmo mar, a nau aporta…
Sua alma tranquila repousa no cicio,
E o bem estar dos filhos o conforta!

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Exaltado sejas tu, ó ser bendito!

Tu que peregrinas de classe em classe,

Tal fosse abelha, em semelhante rito,

De flor em flor, promovendo um novo enlace.

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És um hino, no oceano agreste,

Que a tudo e as tormentas enfrentaste,

Por cá vir pousar, no grande Oeste.