O grupo Coesão Poética de Sorocaba participa da 10ª edição da edição da Feira Livre de Arte Beco do Inferno em Sorocaba
O grupo Coesão Poética de Sorocaba participou da 10ª edição da edição da Feira Livre de Arte Beco do Inferno em Sorocaba, apresentando livros publicados por seus membros, bem como distribuindo balas com poesias para os visitantes
O grupo Coesão Poética de Sorocaba participou da 10ª edição da Feira Livre de arte Beco do Inferno, em Sorocaba, apresentando livros publicados por seu membros, bem como distribuindo balas com poesias aos visitantes da feita.
O grupo, em junho deste ano, completará 13 anos de existência.
Apesar de ter perdido alguns de seus membros, os quais foram para o ‘Céu de Aldebarã’ (denominação poética que se dá para o local onde supostamente os poetas se reúnem para poetar pela eternidade afora), o grupo está em franca atividade, promovendo saraus em lugares públicos e Oficinas de Poesia em escolas da Rede Pública.
A 10ª edição da Feira Livre de Artes
A Feira de Arte aconteceu no dia 25 de fevereiro, das 13h às 21h, na Rua Leite Penteado, no Centro.
Beco do Inferno é uma feira (des)organizada por artistas locais que se propõe dar visibilidade para as produções artísticas da região e encampa as artes visuais e o artesanato, promovendo um encontro entre o público e o artista, num espaço que garanta a exposição e a venda de trabalhos autorais e exclusivos.
Paralelo a isso, a feira prossegue com apresentações que abrangem as mais diversas linguagens: música, literatura, teatro, dança, performance e circo, num encontro onde sempre predomina a pluralidade, alegria, criatividade e energia.
Nesta edição, além dos expositores, contou com as seguintes apresentações:
14h00 – She Alien
14h45 – Dusikê
15h30 – Gabriela Helena
16h00 – Slam Sorocaba
18h00 – ‘Orquestra Rural’ por Casa do Ritmo
18h45 – ‘Poexistindo’ por Mariana Schoenwetter
19h00 – ‘Devolver’ por Lucas Fernandes
19h15 – Flor Maria e o Jardim Elétrico
O ‘Beco do Inferno’
Segundo Byron Gaspar, a denominação ‘Beco do Inferno’ decorreu pelo motivo de ser “um lugar imundo, esburacado, escuro e mal frequentado. Ninguém podia nele transitar sem o necessário cuidado, tamanha era a sujeira que havia em toda a sua extensão”.
Aberto provavelmente nos século XVIII, esse ‘beco’ servia de ligação entre a antiga Rua do Rosário (atual Rua XV de Novembro) e a verdadeiro ‘Rua do Comércio’.
No dia 28/11/1865, por proposta do vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra, seu nome foi alterado para ‘Travessa do Comércio’, ou seja, o beco era mesmo uma ‘travessa’ da Rua do Comércio. Entretanto, através do Ato 977, de 29/01/1907, a antiga Rua do Comércio teve sua denominação alterada para Rua Leite Penteado.
Nesse sentido, aquela que havia sido o ‘Beco do Inferno’ e, posteriormente, ‘Travessa do Comércio’, passou a ser a ‘Rua do Comércio’. O nome ‘comércio’, por sua vez, aplicado inicialmente à Rua Leite Penteado, também era de origem popular e fazia referência ao intenso comércio de utilidades de toda a espécie que existia naquele logradouro entre os séculos XVIII e XIX (Disponível em: http://www.franciscoeassociados.com.br/p/nossa-historia.html>. Acesso em: 26 fev.2018).
Atualmente, porém, uma vez por mês, aos domingos, o ‘Beco do Inferno’, deixou de ser um lugar imundo, esburacado, escuro e mal frequentado, para ser um lugar de limpeza e claridade cultural!