Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as familias FARIA, SAMPAIO E ANDRADE

Afrânio Franco de Oliveira Mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS 978,979 E 980

Prezada Maria Madalena, boa tarde.

Não pesquiso pessoas.

O meu arquivo é de SOBRENOMES.

Dentro desses arquivos, na maioria da vezes, os que solicitam pesquisas , encontram nomes de seus parentes.

A pesquisa de pessoas demanda um tempo de pesquisa que não tenho neste momento.

Você deve ver suas certidões de nascimento, casamento e de óbitos da família. Nelas tem os nomes de seus

ascendentes.

Pesquise os século 19 , nas igrejas mineiras que tem os arquivos de registros civis dessa época.

Foi dessa forma que encontrei os meus no Brasil e na Itália, antes de chegarem ao Brasil e muitos outros que

seguem essa caminho também encontratam.

Não desanime.

No final terá uma bela recompensa sobre o que encontrou.

FARIA………………………..  8 páginas e 3 brasões;

FARIA ESPANHOL……….   9 linhas ;

SAMPAIO…………………..  12 páginas e 1 brasão ;

ANDRADE………………….  30 páginas e 6 brasões e mais 2 em separado.

ANDRADE ESPANHOL…    18 linhas;

ANDRADE EM MINHAS…   1 página.

Espero que encontre suas referências.

Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br

Rol-Região On Line
“Estas informações estão sendo fornecidades gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal *ROL – Região
On Line*(www.jornalrol.com.br). A não concordância com essa
publicação deve ser informada imediatamente “.

image   clip_image002   image FARIA

sobrenome de origem portuguesa. O uso deste sobrenome é bastante remoto, não se sabendo qual a sua raiz, possivelmente toponímica.

Na segunda metade do séc. XII vivia já um certo João de Faria que foi pai de D. Godinho, o prelado que sucedeu a D. João Peculiar na arquidiocese de Braga e que viria a ser beatificado.

De outros Farias medievais se tem notícia documentada, todos eles pertencentes à nobreza, se bem que nos não seja possível entroncá-los uns aos outros.

Assim, a um Lourenço Faria se faz menção em 1288, nas inquirições de D. Dinis, dizendo-o senhor da Quinta de Onega do Paço. E em 1360, no instrumento de comprovação do casamento de D. Pedro I com D. Inês de Castro, surge como uma das testemunhas um Garcia Martins de Faria, cavaleiro.

O mais famoso de todos eles não deverá ser esquecido: Nuno Gonçalves de Faria, o célebre alcaide-mor do castelo de Faria, que deu a vida para conservação deste em poder dos portugueses.

De origem geográfica, tomado ao julgado de Faria, termo de Barcelos, Portugal (Antenor Nascentes, II, 109). A família Faria é tão antiga que se acha desde o tempo dos romanos na península ibérica. Acham-se os desta família na fundação do reino português. O seu solar, de onde provém o sobrenome, conforme se disse, é o julgado de Faria, termo de Barcelos, no monte de Franqueira. Ainda se vêem as ruínas do castelo que defendeu Gonçalo Nunes de Faria, no tempo de D. Fernando I, rei de Portugal em 1367, contra Pedro Rodrigues Sarmento, adiantado de Galiza, que o tinha sitiado. O mesmo Gonçalo Nunes de Faria viu matar seu pai Nuno Gonçalves de Faria, prisioneiro dos castelhanos, por não querer persuadi-lo a entregar o castelo. Foi Nuno, alcaide do castelo de Fariam senhor de Menhais, junto à Ponte de Lima (Anuário Genealógico Latino, I, 42; Anuário Genealógico Latino, VI, 253; Baena, II, 65). Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a de Paulo de Faria [c.1586 – 1649,RJ], que deixou geração, a partir de 1616, com Ana da Costa [c.1596 – a.1645] (Rheingantz, II, 17). Rheingantz registra mais 22 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Em Pernambuco, entre as mais antigas, está a de Domingos Faria, que deixou geração de seu cas. com Maria Gomes. Moradores na freguesia do Cabo, em meados do séc. XVII (Borges da Fonseca, I, 376). Família antiga estabelecida em São Paulo, que tem a mesma origem da família Domingues Paes (v.s.). Teve princípio no Capitão Diogo Domingues de Faria, sertanista, neto de Pedro Domingues e Clara Fernandes, patriarcas desta família Domingues (v.s.), de São Paulo. Deixou numerosa descendência do seu cas. com Maria Paes (Silva Leme, VIII, 103). Outros Farias procedem de Estevão Sanches de Faria, filho de Manuel da Costa Homem [c.1670-1740] e de Mécia Ribeiro. Deixou geração do seu cas., em 1733, em Parnaíba [SP], com Francisca dos Reis, filha de João Rodrigues da Costa e de Ana dos Reis (Silva Leme, VI, 352). No Espírito Santo, registra-se a família do Cap. Manuel Fernandes Lopes de Faria, fal. antes de 1810, que deixou geração do seu cas. com Maria de Araújo Ramalho. Foram pais de Beatriz e Joana (Rheingantz, TC-2). Em Minas Gerais, encontra-se a família de João Alves de Faria, fal. antes de 1828, que deixou geração do seu cas. com Quitéria dos Santos Ferreira. Foram pais de Antônia, Manoel, Maria, Domingos, Agostinho, Maria e Francelina (Rheingantz, TC-2). No Rio Grande do Sul, registra-se a família de Antônio José Ribeiro de Faria, fal. antes de 1824, cas. com Ana Joaquina de Faria (Rheingantz, TC-24). Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas, estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde foi Manuel Machado de Faria, nasc. por volta de 1705, na Freguesia do Bom Jesus do Rabo de Peixe, Ilha de São Miguel, Arquipélago dos Açores. Filho de Matias da Ponte Pereira e de Sebastiana de Souza. Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas, estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde foi Manuel de Faria Pinto, nasc. por volta de 1741, na Freguesia de São Sebastião da Câmara dos Lobos, Ilha da Madeira, Portugal. Filho de Faustino de Faria e de Catarina Gomes (ou Gonçalves). Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Rio de Janeiro, onde chegou Antonio Alves de Faria, natural de Portugal, 31 anos de idade [em 1887]. Negociante e filho de Antonio Alves de Faria e de Maria da Silva. Casado a 25.04.1887, no Rio de Janeiro, com Maria Adelaide Garcia, natural de Nietheroy, de vinte e seis anos de idade [em 1887], filha de Nicacio Garcia e de Adelaide da Conceição Rocha. Ilha da São Miguel: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha de São Miguel, escreveu no ano de 1717, o padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro V – Da fatal Ilha de S. Miguel, Capítulo XVII – De algus homes famosos, & familias que vieraõ povoar a Ilha de Saõ Miguel; Título VI – Dos Barbosas, Silvas, Tavares, Novaes, Quentaes, Farias, Machados [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro V, Ilha de São Miguel]. Brasil: sobrenome de uma família de origem italiana, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 19.02.1883, a bordo do vapor Elbe, Michelangelo Faria, natural da Itália, procedente de Genova, católico, 17 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo[Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 096 – 19.02.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente dos Açores, em 06.03.1885, a bordo do vapor Leipzig, José de Faria, natural de Portugal, 26 anos de idade, com destino a Fortaleza, Estado do Ceará [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 146 – 06.03.1885].

FARIA ESPANHOL

En un manuscrito que se conserva en Torre do Tombo de Lisboa se dice que en la casa de los Condes de Villaflor se conservaba una medalla, acuñada en Roma en memoria y recuerdo de don Nuño de Faria hace más de veinte siglos. Según algunos genealogistas, el apellido proviene de la tierra Oferina, entre Barceló y Faón, donde se conserva un solar en ruinas. Se sabe que Tomás de Faria acompañó en las Cruzadas al Conde don Enrique de Bergoña, fundador de la Monarquía portuguesa. Un miembro célebre de la familia Faria, fue don Manuel Godoy y Alvarez de Faria, Príncipe de la Paz, famoso valido de Carlos IV. Armas: En campo de gules, una torre de plata, aclarada de sable y acompañada de cinco flores de lis de plata, tres en jefe y dos en punta.

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image Sampaio – Sampayo – São Paio – São Payo – Sam Payo

sobrenome português de raízes tipicamente toponímicas, por ter sido tirado  da honra desta designação, em Trás-os-Montes, e que foi adotado por sobrenome pelos seus senhores.

Em termos documentais, não se torna possível fazer remontar esta família a épocas anteriores ao reinado de Dom João I e ao seu proprietário e vassalo Vasco Pires de São Payo,  filho de Pedro Álvares Osório, senhor da casa de Vila Lobos, conde de Transtâmara, e 1.º marquês de Astorga, em Galiza, que passando a Portugal, por matar em duelo um fidalgo poderoso daquele reino, prestou muitos e grandes serviços nas guerras daquele tempo, aos reis D. Fernando e D. João I, que lhe deram as vilas de Vila Flor, Chacim, Mós, Anciães, e outras terras, direitos e jurisdições na província de Trás-os-Montes, que permaneceram nos seus descendentes. Deixando com a pátria o apelido dos seus avós, tomou o da Honra de Sampaio, junto a Vila Flor, onde fez a sua primeira residência. As armas desta família são: Escudo esquartelado; no primeiro quartel, em campo de ouro uma águia de púrpura estendida, armada de preto; no segundo enxaquetado de ouro e azul, de miúdas peças, e uma bordadura vermelha cheia de SS de prata, e assim as contrarias timbre a mesma águia.

A chefia desta família está na Casa dos Condes e Marqueses de São Payo.

Subsiste nos dias de hoje, por diversos membros desta família, o uso de várias grafias para este sobrenome: Sampaio e Sampayo, São Paio e São Payo. Por uma questão de uniformização de critérios, também aqui se adotou agrupar todos sob a grafia moderna, ou seja, Sampaio.

Armas

  Escudo esquartelado, sendo os primeiro e quarto de ouro, uma águia estendida de púrpura, lampassada de vermelho, e os segundo e terceiro xadrezado de ouro e negro; bordadura de vermelho, carregada de oito SS de prata. Timbre: a águia do escudo, carregada de um desses SS no peito.

Ramos Familiares

Forjaz de Sampaio

clip_image002[4]Títulos, Morgados e Senhorios em Portugal

Barões da Junqueira                            Barões de Pombeiro de Riba Vizela

Barões de Teixeira                               Condes da Póvoa

Condes de Laborim                                       Condes de São João de Ver

Condes de São Paio                            Marqueses de São Paio

Senhores de Ansiães                           Senhores de Chacim

Senhores de Vila Flor                          Senhores de Vila Verde

Viscondes da Junqueira                        Viscondes da Quinta da Alegria

Viscondes de Alcobaça                         Viscondes de Bouça

Viscondes de Espinhal                         Viscondes de Laborim

Viscondes de Lançada                          Viscondes de Santa Marta

Viscondes de Sendielos                        Viscondes do Cartaxo

 

Cargos e Profissões no Reino de Portugal

Advogados

Comendadores de Rio Tinto

Deputados

Engenheiros

Governadores da Índia

Médicos

Presidentes da República de Portugal

Vice-reis da Índia

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clip_image002[7]Andrade

sobrenome de origem Galega. Família antiga originária da Galiza (Galícia ) cujo solar – a vila de Andrada – ficava entre Puente Dueme, Ferrol e Villalba, de cujas vilas o rei Dom Henrique II fez mercê a seu provado Fernão Peres de Andrade, descendente de Bermudo Peres de Traba Freire de Andrada, que provinha dos antigos condes de Traba e Trastamara. Foram feitos condes de Villalba por mercê dos reis Católicos. Procedem de um dos cinco cavaleiros que passaram a Espanha, na guerra contra os Mouros, com o Conde Dom Mendo

Os Andradas – ou Andrades – ligaram-se por diversas vezes aos Freires, razão por que os dois sobrenomes passaram a considera-se indissociáveis, usando uns Andrade Freire, outros Freire de Andrade. Subsistiram também isoladamente.

Por várias vezes passaram a Portugal, onde muito se expandiram.

Os principais ramos portugueses provêm de Rui Freire de Andrade, que veio para Portugal com seus dois filhos Dom Nuno Rodrigues Freire de Andrade, mais tarde mestre da Ordem de Cristo, e Vasco Freire.

João Fernandes de Andrade, filho de Fernão Dias de Andrade e de Dona Beatriz da Maia, serviu os reis Dom Afonso V e Dom João II nas tomdas de Arzila e de Tânger e em recompensa dos seus serviços teve mercê nova de armas (28.2.1485), além da doação, na ilha da Madeira, das terras do Arco da Calheta.

Outra forma: Andrada (v.s.). Talvez represente um genitivo medieval. Cortesão o tira do baixo latim Andriati com dúvida e manda ver Andreade. Em Andreade dá uma forma Andriati, do ano de 1098, e outra Andreadi, de 1099. Outros (Anuário Genealógico Latino, IV, 16) atribuem uma origem grega “andródes”, viril, corajoso. Originário da Galiza. Sobre o assunto apareceu em S. Paulo, 1950, um estudo morfológico do prof. Aluizio de Faria Coimbra, no qual se diz: “Tempo houve em que um insular, um homemde Andros ou alguém que por lá demorara, portanto uma pessoa que no nominativo Sr. gr. era dito András, estabeleceu-se, com muitos outros, na Itália e lá proliferou. Italianizado e usado por sobrenome, este gentílico se tornou Andrade, porquanto pelo acusativo é que os italianos, quase sem discrepância, davam cor doméstica aos vocábulos gregos e latinos da 3ª declinação, inclusive aos nomes próprios. Mas, tal como no caso de naiade supra citado, foi-lhe conservada a tonicidade helênica, incidente sobre o – a -. Com esta forma é que receberam os portugueses a palavra. Tivesse sido pelos italianos respeitada a pronuncia latina e teríamos Ândrade, como Árcade, Oréade, Dríade, Hélade, de acento proparoxítono. Esta a etimologia que sugiro. Doutra parte, sabemos todos que para as palavras gregas da terceira declinação e tema em consoante usavam os romanos, no caso acusativo, indiferentemente, da desinência vernácula -em, ou da desinência grega -a. Aer, aether fletiam-se, para a função de objeto direto, em aerem, aetherem, ou aera, aethera. Dispensa abonação a notoriedade do fato. Pois é essa mesma dualidade que aparece em Andrada e Andrade. São formas do mesmo caso, ambas legítimas e firmadas sobre hábito latino dos mais comprovados.” (Antenor Nascentes, Dic., II, 18). Sobre os Andrades, o desembargador e genealogista Carlos Xavier Paes Barreto, resumiu suas origens da seguinte forma: Andrade é locativo e deriva-se do solar de Andrade, na Galiza, pertencente, segundo Vilas Boas e Sampaio, a Fernão Alves de Andrade que se supõe companheiro de Mendo Rausona e um dos cinco cavaleiros que, com ele, se passaram à Espanha (RGL, X, 57). Portugal: o genealogista, magistrado e escritor, Cristóvão Alão de Moraes [1632-], em sua valiosa obra Pedatura Lusitana-Hispanica, composta em 1667, dedica-se ao estudo desta família [Alão de Moraes  – Pedatura, II, 1.º, 226, 521, 616; II, 1.º, 7; V, 2.º, 167, 175; VI, 2.º, 108]. Macau: o genealogista Jorge Forjaz, em sua valiosa obraFamílias Macaenses, impressa em 1996, dedicou-se ao estudo desta família, de origem portuguesa, que se estabeleceu, no século XX,  em Macau [Forjaz – Famílias Macaenses, Vol. I, 215]. Espanha: o genealogista Júlio de Atienza, em sua obra Dicionário Nobiliário Español, dedica-se ao estudo desta família [Julio de Atienza – Dicionário, 270]. Galiza: o genealogista, Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família [Pozo – Linajes de Galicia]. Brasil: Inúmeras foram as famílias com este sobrenome que passaram ao Brasil, no decorrer destes seus quase 500 anos de história. Em Pernambuco, por exemplo, registra-se uma família com este sobrenome, no tempo de sua colonização, originária da Ilha da Madeira, e pertencente ao grupo Freire de Andrade. Seus descendentes espalharam-se pela Bahiae Alagoas. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas a de Antônio de Andrade [c.1585- ?], que deixou geração do seu cas. com Joana de Oliveira [c.1595 – 1639, RJ] (Rheingantz, I, 82). Rheingantz registra mais 32 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Ainda, no Rio de Janeiro, originárias das ilhas portuguesas, registram-se: I – a família de Francisco de Andrade, natural do Cabo da Praia (Ilha Terceira), que veio em 1779(Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil); II – a família de Francisco Borges de Andrade, soldado da 3.ª Companhia do Regimento de Milícias da Vila da Praia (Ilha Terceira), que veio em 1820(Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil); III – a família de Honório Machado de Andrade, natural da Ilha Terceira, que veio em 1819, «cm assistência de seu curador o capitão João Silveira Machado, que se tem aplicado na arte Nautica em que se acha pronto com destino a ir servir S. Magestade na Real Armada do Rio de Janeiro, aonde também serve seu tio paterno o capitão-tenente Teófilo Rogério machado de Andrade.». Era filho natural de Simplício Honório Machado de Andrade, falecido antes de 1819, na Ilha Terceira (Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil); IV – a família de Inácio José Coelho de Andrade, natural da Ilha de Santa Maria, que veio em 1784, para companhia de um seu irmão (Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil); V – a família de José Antônio de Andrade, natural da Ilha do Fayal, que veio em 1808, com sua mulher Elisa Rosa de jesus e seus filhos menores: Ana, José, João e Joaquim (Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil); VI – a família de José de Auxiedade de Andrade, que já encontrava-se no Rio de Janeiro, em 1770, quando mandou vir de Horta (Ilha do Fayal), sua mulher Antônia Francisca de Jesus, filha de Pedro José Mariante e de Ana Maria da Costa (Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil); VII -a família dos irmãos José Caetano de Andrade e Antônio caetano de Andrade, naturais da Vila da Praia (Ilha Terceira), que vieram em 1787, para encontrarem-se com o tio, manuel Fernandes de Aguiar (Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil); VIII -a família de José Martins de Andrade, natural da Vila da Praia (Ilha Terceira), que veio em 1785, para junto de seu irmão Antônio Martins (Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil); a família de Manuel Borges de Andrade, natural de Lagens (Ilha Terceira), que veio em 1785, para junto de um tio e dois irmãos (Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil); IX – a família de Manuel Caetano de Andrade, natural de Juncal, em Vila da Praia (Ilha Terceira), que veio em 1779 (Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil). Para o Estado do Rio de Janeiro, registra-se antiga e importante família, de origem portuguesa, estabelecida na região do Vale Paraíba fluminense. Teve princípio em Cristóvão Rodrigues de Andrade [c.1770, Freg. de S. Pedro do Cóta, Viseu, Portugal- 01.08.1809], filho de Francisco Rodrigues e de Maria Lopes de Andrade, nascidos em S. Pedro de Cóta, Viseu. Deixou numerosa descendência do seu cas. com Ana Esméria de Pontes França [1766, Pati do Alferes, RJ – 1826], filha de José de Pontes França e de Mariana Neves Corrêa, membros das importantes famílias Pontes França (v.s.), de São Paulo, e Corrêa e Castro (v.s.), de Minas Gerais – todas com fortes ramificações no Vale do Paraíba Fluminense. Foram pais do barão de Piabanha – detalhes adiante. Na região do Vale médio do Paraíba fluminense, entre outras, registra- se a família do Coronel José Luiz de Andrade, fazendeiro e político ativo em Rio Claro. Deixou geração do seu cas. com Rita Maria de Jesus, filha do barão do Rio Claro, Antônio Manuel de Freitas e de Teodora Francisca dos Reis. Foram pais de Maria Rita de Andrade, proprietária da Fazenda do Coco, em Barra Mansa; e de Fausta de Andrade, matriarca da família Andrade Guimarães (v.s.), da mesma região. Ainda na região do Vale Paraíba fluminense, a família de João Freire de Andrade, sargento-mor da Vila de Paraíba do Sul, Rio de Janeiro, onde deixou geração do seu cas. com Maria Tomázia Xavier. Foram pais de Bento Xavier de Andrade, Capitão-Mor das ordenanças da Vila de Paraíba do Sul. Deixou geração do seu cas. com Maria Pereira de Siqueira, filha de Francisco Pereira de Azevedo, Capitão das Ordenanças da Vila de Catiá (?), e
de Angela de Siqueira. Deste último casal. nasceu Antônio Manuel de Jesus de Andrade, sargento-mor do terço das ordenanças da sagrada religião de Malta, e natural da Vila de Paraíba do Sul, Rio de Janeiro. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas. Em Campos, região norte-fluminense, há um grupo familiar Andrade, que procede do Cap. Antônio de Lemos de Andrade, conforme segue no verbete da família Lemos de Andrade. Em S. Paulo, entre os mais antigos, registra-se Antônio de Andrade, citado em documentos entre 1596 e 1603 (A. Moura, Piratininga, 18). No Pará, entre os mais antigos, citamos Francisco de Andrade, que teve mercê da praça de alferes por alvará Real de 1625. Sobrenome de algumas famílias, oriundas da Praça de Mazagão, em África, estabelecidas no Pará, em 1770. No Amazonas, entre outras, registra-se a família do Coronel Domingos José de Andrade, que deixou geração do seu casamento, por volta de 1865, com Benedita de Andrade. Foram pais de outro Coronel Domingos José de Andrade [15.04.1870, Manaus, AM – Manaus, AM], que deixou geração do seu cas. com Florisbela Nery Pucu, filha do negociante Evaristo José Joaquim Pucu, da família Pucu (v.s.), do Amazonas. Em Santa Catarina, a família de Cipriano Francisco de Andrade, fal. antes de 1808, que deixou geração do seu cas. com Maria Bernarda de Almeida. Foram pais de Maria, Ana, Rita, Teresa, João, Cipriano, Fortunata e Jacinto (Rheingantz, TC-101). Ainda, em Santa Catarina, originária das ilhas portuguesas, registra-se a família de Francisca Inácia de Andrade, natural de Angra (Ilha Terceira), que veio em 1789, em companhia da irmã Teodora e da sobrinha Maria do Carmo, para encontrar-se com o irmão capitão Vicente Ferreira de Andrade (Raimundo Belo – Emigração Açoriana para o Brasil).

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ANDRADE ESPANHOL

Es este preclaro apellido de mucho renombre y noble linaje del reino de Galicia. Pero sucede que se halla entremezclado con el también ilustre apellido de Freire. Como acertadamente dice don Francisco Piferrer, a veces resulta harto difícil separar uno del otro. El famoso apellido Freire tuvo su casa solar y raíz en el lugar de este nombre, Freire, que dista dos leguas de la ciudad de Braga y otras dos de la de Castro. Se supone, por los datos que se utilizan, fue fundado por Gómez Freire, descendiente de uno de los cinco caballeros godos que llegaron a Galicia con el conde don Mendo. A principios del siglo XII florecía, en Galicia, Martin Freire señor del castillo de Lodomiño. Y es aquí cuando entra en liza, el apellido de que nos ocupamos, Andrade, en la persona de Nuño Freire de Andrade que fue uno de los hidalgos o terratenientes que el rey Alfonso armó como Caballero de la Banda, en la ciudad de Burgos en el año 1.338. Ocurre que desde muy antiguo los de apellido Andrade contrajeron frecuentes enlaces con los del linaje Freire, de modo que, durante muchos siglos, ambas casas permanecieron unidas, considerándose como una sola familia y usando indistintamente el apellido Andrade o el de Freire y con frecuencia ambos unidos entre sí: Freire de Andrade. Y los mismo ocurrió con las armas, utilizando indistintamente las de Andrade o las de Freire. A fuerza de repetirse tantos lazos de familia, tanto Andrades como Freires llegaron a considerarse como procedente de una misma fuente y por lo tanto con iguales derechos y prerrogativas.

ARMAS:
Escudo de oro y cinco lobos de sable.

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Andrade e Batista em Minas Gerais

 

Andrade Botelho -Sobrenome de abastados proprietários rurais, de fazendas de café, estabelecida em Minas Gerais. A união dos dois sobrenomes teve princípio no Cap. Tomé Inácio Botelho [1774-1826], filho de Francisco Inácio Botelho e de Maria Teresa de Araújo Menezes. Deixou numerosa descendência de seu cas., em 1798, MG, com Emerenciana Constança de Andrade, filha do licenciado Jerônimo de Andrade Brito e de Maria Monteiro de Souza. Foram antepassados do Dr. Francisco de Andrade Botelho [1867-1923, RJ], senador Federal, por MG e um dos fundadores da casa bancária Ribeiro Junqueira, Irmão e Botelho. Nota: ver separadamente os sobrenomes Andrade e Câmara.

 

Andrade Câmara -Com este mesmo duplo sobrenome, há outra importante família em Minas Gerais. Um dos seus troncos estabeleceu-se no Município de Montes Claros, e procedem de Justino de Andrade Câmara, nascido em 1828, em São João Batista. Filho do Capitão João de Andrade Câmara. Passou a Montes Claros, em 1857, na função de Agente do Correio. Vereador e Vice-Presidente da Câmara (1860). Administrador do Município de Montes Claros (1869). Deputado Provincial. Presidente da Assembléia Provincial. Professor público e advogado vitalício, por provisão de 1874, do Governo da Província. Promotor Público da Comarca de Montes Claros. Deixou larga descendência de seu casamento com Maria Francisca de Oliveira (Hermes de Paula, Montes Claros, 179). Heráldica [Inocêncio Matoso de Andrade Câmara – 25.11.1830. Cartório da Nobreza, Livro VIII, fl. 255v]: um escudo esquartelado com as armas das famílias Andrade [1.º], Câmara [2.º], Simões [3.º] e Silveira [4.º].

 

Andrade Paiva – antiga e importante família de abastados proprietários rurais estabelecida em Minas Gerais. Teve princípio no casamento de Antônio Machado de Azevedo Paiva, por volta de 1845, com Lucinda Emília de Andrade.

 

Andrade Penha – Antiga e importante família do Estado de Minas Gerais. Teve princípio no casamento de José Gonçalves Penha, por volta de 1825, com Maria Rita de Andrade, filha de José de Andrade Peixoto e de Maria Vitória de Moraes.

 

Batista Machado -Sobrenome de origem portuguesa estabelecida em Minas Gerais, para onde passou o Comendador João Batista Machado, nat. de Portugal, que deixou geração, em São João del-Rei, onde casou, em 26.07.1814, com Ana Joaquina dos Santos [ -1851], filha de Antônio de Souza Coimbra. Foram pais do comendador Carlos Batista Machado [- 29.08.1854, São João del-Rei, MG], Juiz Municipal do Termo de S. João del-Rei e ocupou altos postos na Guarda Nacional (Sebastião Cintra – Efemérides, 360). Nota: ver separadamente os sobrenomes Batista e Machado.

 

 

 

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—–Mensagem Original—–

From: madaandrade@adv.oabsp.org.br

Sent: Wednesday, February 07, 2018 5:07 PM

To: afraniomello@itapetininga.com.br

Subject: Arvore Genialógica

Boa Tarde…

Estou tentando formar minha arvore genialogica quem sabe poderá ajudar com alguma informação

Meu bisavô Luciano Augusto de Faria, foi funcionário Público do Estado de Minas Gerais fiscal, encontrei a nomeação 1897, casou-se com Ana Júlia da Natividade Sampaio, é filha de Estanislau Sampaio e Maria Claudina Sampaio…

 

Não encontrei exoneração, nem morte em Diario Oficial de Minas Gerais, não sei a sua origem e nome dos pais de Luciano… há foi Veriador em Aiuruoca MG… nada mais sei desta arvore materna….de ambas as avós. E do lado paterno da linha materna encontrei veio de Portugal em 1808.

do lado Paterno pior só sei o nome de meu avó Joaquim Paulino de Andrade, morreu por volta de 1933 e foi enterrado em Bocaina  MG.

Agradeço qualquer informação.

Maria Madalena