Eduardo César Werneck: 'As Três Tarefas de Dórqxi em uma Longa Viagem pelo Universo!'
“A eterna vigilância é o segredo do sucesso, pois os maiores inimigos estão dentro de nós.”
Escrevi um livro para atingir o público adolescente… missão inglória…
Era para ser algo na linha de “Senhor dos Anéis” ou “Harry Potter”… que pretensão ! Claro que não consegui, e se me perguntarem o “porquê”, ora faltou talento… paciência… mas, vamos continuar tentando…
Quando alguém escreve um livro de ficção, o autor se utiliza de algumas ferramentas e possibilidades. Pode ser um fantasioso comentarista do cotidiano, tentando quem sabe, jogar alguns “cacos” de sua vida, e às vezes, até mesmo alguns de seus verdadeiros sonhos. Inúmeros são os meios.
Assim, criando personagens e histórias, e desnovelando conflitos tece a sagrada teia que há séculos vem encantando multidões de leitores. Alguns foram particularmente muito bem sucedidos e se transformaram em Machado de Assis ou Monteiro Lobato, ou quem sabe, nos de repercussão mundial como Charles Dickens ou Honoré de Balzac!
Repito, não foi meu caso…
Contudo, em “As Tarefas de Dórqxi”, o meu “herói” em sua incessante busca “à procura do caminho” teve que passar por três grandes obstáculos, em várias dimensões ! O primeiro, o “Toque da Simplicidade”, o segundo objetivo, o “Ato de Arrependimento”, e finalmente, o Mundo de Got.
As experiências vividas em várias dimensões e galáxias, os seres vivos de múltiplas formas com os quais teve que conviver, e mesmo, a própria natureza física de sua existência levaram o mesmo a questionar e também a entender muitos dos sentimentos com os quais estabeleceu contato.
Enfim, Dórqxi (o personagem em questão) deu sua volta no Universo, conseguindo seu objetivo.
Descobriu ao final que ninguém pode construir um caminho de verdades, sobre o alicerce de sentimentos negativos, e que a eterna vigilância é sempre o segredo do sucesso, pois os maiores inimigos em nossa longa jornada, estão dentro de nós.
A história não é para iniciantes, e nem seu enredo é simples, e como já ouvi alhures, ressalto que o livro “não é música para dançar de rosto colado”, ao contrário, considero um dos mais complexos que escrevi, e para entendê-lo tem que estar atento e desarmado…
Apresentação do livro em Sessão da Academia Cruzeirense de Letras e Artes
Uma plateia seleta e atenta, na ACLA
Durante a a apresentação do livro, o Acadêmico Jaime Ribeiro e o Prof. Eduardo Castro
Na plateia, Acadêmicos e amantes da cultura, durante a apresentação do livro.