Jairo Valio: 'As rosas'
“Após as mutações que sofrem como se fossem crianças,/ Despertando para a vida como se estivessem hibernando,/ Vão mostrando seus esplendores e derramando perfumes,/ Tão inebriantes que atraem admiradores que querem amar,/ E então a brisa vem suave para entregar-lhes com mimos.”
AS ROSAS
Como podem trazer fascínios, sorrisos, encantos?
Seu caule disforme, cheio de espinhos, podem ferir,
E de tão frágeis, quebram-se em estertores, morrendo,
E as rosas que despontam em formas de botões,
Definham, perdem seus viços e sucumbem feridas.
No entanto, por magias que não entendemos,
Os botões numa letargia sonolenta vão se abrindo,
E as pétalas aveludadas adquirem formas e até cores,
Extasiantes no vermelho rubro e belo, no branco suave,
No amarelo que fascina e o azul mesclado da côr do céu.
Após as mutações que sofrem como se fossem crianças,
Despertando para a vida como se estivessem hibernando,
Vão mostrando seus esplendores e derramando perfumes,
Tão inebriantes que atraem admiradores que querem amar,
E então a brisa vem suave para entregar-lhes com mimos.
Das crianças torna-se símbolo pois existem afinidades,
Pois se uma sorri as pétalas abrem-se mais perfumadas,
E se oferece em sacríficio para que ela possa colher,
Uma rosa vermelha de tantas magias e envolvimentos,
Para a mamãe que recebe e depois retribui com carinhos.
Dos que amam representa o símbolo do amor bonito,
Sem ranhuras, só ternuras, envolvimentos, desejos,
E quem recebe o mimo abre sorrisos de agradecimentos,
Pois a mulher tem afinidades que as razões desconhecem,
E uma rosa conquista seu coração tão sensível e belo.
Jairo Valio – valiojairo@gmail.com
20-01-2011