Genealogia: AFRANIO MELLO FORNECE INFORMAÇÕS SOBRE AS FAMILIA FEU E CLAVIVOS
Afrânio Mello: ATENDIMENTOS NÚMEROS 460 e 461
Caro Rangel,
Demorou um pouco mas estou atendendo seu pedido de 10.02.2015, em relação aos sobrenomes
REU e CLAVIVOS.
FEU……………………….. 3 páginas e 2 brasões e
CLAVIVOS………………. 3 páginas e 1 brasão.
Você está recebendo dois arquivos de pesquisa extremamente difícil, mas foi conseguido os sobrenomes.
Espero que fique satisfeito com o resultado pois os brasões são muito bonitos e ficam melhor ainda colocados
em quadros.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line
Clavivos, aportuguesamento do Espanhol Clavijos/Clavijo. A opinião dos genealogistas é que este sobrenome proceda da vila assim chamada, Clavijo, na província de La Rioja, donde foi estendendo-se por outros povoados da Espanha. Interessante destacar que um ramo da linhagem Clavijo viveu na ilha de Lanzarote, a qual peretenceu a Dom Salvador Clavijo y Miranda, Cavaleiro Cadete das Reales Compañias de Guardiamarinas Españolas, em 1795, acreditando antes sua nobreza. Da família que se estabeleceu em Córdoba, tem que destacar a Dom Sancho de Clavijo, que passou para o Novo Mundo em 1532, sendo nomeado Governador do Panamá. Entre os conquistadores de Nova Espanha figuram Dom Diego e Dom Juan Clavijo.
Na província de Logoroño existe um povo chamado Clavijo, que na época da invasão árabe havia um castelo (imagem) do qual ainda existe ruínas. Este povo vivia nas montanhas e há relatos que em noites claras se comunicavam por meio de fogueiras com castelos similares existentes nas montanhas de Navarra e Aragón. As lendas contam que nas ladeiras adjacentes se desenvolveu uma grande batalha entre mouros e asturianos.
A História conta que o exército asturiano estava rodeado pelos mouros no ano de 844. Na batalha, cujo episódio definitivo se esperava ao dia seguinte, aparecia muito mal para o exército de Ramiro I, rei das Astúrias (imagem). Os conselheiros do rei “montañes” aconselhavam a retirada até o Camero Viejo a espera de reforços. A noite véspera da batalha, foi muito longa. O rei Ramiro I sonhou como a muito tempo não sonhava. Em seu sonho via a San Santiago, vitorioso, ajudando ao exército cristão.
Chegou a hora da luta. O rei Ramiro I, seguro da vitória, mandou atacar. A duríssima contenda durou toda a manhã e toda a tarde daquele dia 22 de maio de 844. Ninguém dos exércitos dava sinais de cansaço. De pronto um grito unânime: Santiago! Santiago! O exército cristão redobrou suas energias. O triunfo parecia inclinar-se do lado das hostes de Ramiro I, mas a noite se aproximava:
– Senhor – disse Dom Sancho – a vitória é quase nossa, mas a noite impedirá que esta seja definitiva. Somente temos uma solução: Invocar a Virgem para que ela detenha o dia até que acabemos com os pagãos.
O rei, cravou sua espada no solo e invocou a Maria:
– Nossa Senhora: Detém teu dia! Detén teu dia!
No monte Laturce apareceu uma mulher de branco que, com um gesto, deteve o Sol no horizonte. Desta maneira, triunfaram plenamente os asturianos na batalha de Clavijo.
José Viera y Clavijo (Imagem), nascido em Realejo Alto (Los Realejos), Tenerife, em 28.12.1731. Faleceu em Las Palmas da Gran Canária em 21.02.1813. Viera Clavijo não é somente o máximo expoente da ilustração das Ilhas Canárias, mas também um dos maiores representantes da ilustração na Espanha. Algumas de suas obras “Historia General de las Islas Canarias, Historia Natural de las Islas Canarias,…” são referências obrigatórias para historiadores e botânicos. Escreveu, ademais, o primeiro periódico manuscrito das Canárias (Papel Hebdomadario). Igualmente, publicou obras de grande interesse sobre didática, física experimental, inventos científicos, poesia, prosa e traduções. É considerado um os pioneiros da Ecologia. Sua condição de religiosos não lhe impediu combater as superstições e as milagreiras. Seu espírito crítico e ilustrado levou=lhe a chocar com a Inquisição Católica.
Registra-se Antonio Segundo Clavijo, nascido em 04.06.1766, San Estéban, Valladolid, Espanha; filho de Pedro Clavijo e Antonia Benito de La Quintana; neto paterno de Joseph Clavixo e Angela Prieto e neto materno de Manuel Benito de La Quintanda e Barbara Del Sol.
Registra-se Pedro Clavijo, nascido em 19.04.1791, San Miguel, San Julian, Valladolid; filho de Andrés Martin e Rafaela Clavijo; neto paterno de Andrés Martin e Florenciana Venavente e neto materno de Pedro Clavijo e Antonia de La Quitanda.
Registra-se Maria Clavijo, nascida em 06.10.1606, Valladolid, Espanha; filha de Francisco Clavijo e Ysabel Martines.
Registra-se Beatriz Clavijo, nascida e, 20.09.1552, Valladolid, Espanha; filha de Gaspar Clavijo e Leonor Beltran.
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Feu, sobrenome que há duas variantes de origem. Um ramo de origem germânica e um ramo de origem franco-catalã. O primeiro brasão é do ramo catalão e o segundo brasão é do ramo francês. Muitos membros do ramo francês fixou residência em Jersey, Ilhas do Canal na Inglaterra.
Teve este apelido sua casa solar na Calalunha. Muitas linhagens deste apelido provaram sua nobreza nas Órdens de Santiago, Calatrava, Alcántara, Montesa, (corporações nascidas para lutar contra os Mouros, cooperando pela Reconquista, e assegurar a Ordem, protegendo os Pelegrinos e Desvalidos). Carlos III e San Juan de Jerusalén (é uma orden religiosa militar fundada no século XI; numerosas vezes as Reales Chancillería de Valladolid y Granada, na Real Compañia de Guardias Marinas e na Real Audiencia de Oviedo.
A palavra Feu tem duas origens distintas. Vem do francês feu que significa fogo, ou algo com cor de fogo e tem variantes feu, feue, feus e feues. Também pode vir do latim popular fatutus, aquilo que acompanha seu destino, ou do latim clássico fatum, destino.
Registra-se Téofilo Feu de Carvalho, nascido em 15.01.1872, Mariana, Minas Gerais, Brasil e falecido em 08.09.1946.
Registra-se Maria Clara Feu, nascida em 17.10 1769, Cröv, Rheinland, Preußen (Prússia), Alemanha; filha de Joannis Feu e Anna Margaretha Sausen.
Registra-se Peter Wilhelm Feu, nascido em 07.05.1807, Pfalz, Bavaria, Alemanha; filho de Peter e Barbara Feu. Falecido em 06.03.1809.
Registra-se Maria Elisabetha Feu, nascida em 20.04.1757, Pfalz, Bavaria, Alemanha; filha de Phillippum Feu e Catharinna Kleinin
Registra-se Joannes Wilhelmus Feu, nascido em 05.02.1708, Rheinland, Preußen (Prússia), Alemanha; filho de Joanni Feu e Anna Catharina Feu.
Registra-se Joannes Wilhelmus Feu, nascido em 05.05.1738, Manderscheid, Pfalz, Bavaria, Alemanha; filho de Joes e Maria Barbara Feu.
Registra-se Joan Godefrid Adam Sebastianus Feu, nascido em 27.08.1761, Westfalen, Prussia, Alemanha; filho de Adamus Feu e Anna Maria Rodaverin.
Registra-se Joannes Feu, nascido em 13.09.1822, Otterberg, Pfalz, Bavaria, Alemanha; filho de Adam Feu e Christine Schrang.
Registra-se Christina Feu, nascido em 1780, Angerruende, Prússia, Alemanha; casou-se com Anna Feu em 1811. Teve uma filhaChristine Charlotte Feu.
Registra-se Manuel Feu Pujales, nascido em 1739, Buenos Aires, Argentina.
Registra-se Joana Rita Feu Pujales Sanchez, nascida em 10.01.1859, Altron, Lleida, Espanha; filha de Juan Feu Sanchez e Josefa Roch Llagueta.
Registra-se Susanne du Feu, nascida em 1624, Rozel, Jersey, Ilhas do Canal, Inglaterra e falecida em 12.01.1688; filha de Lucas Du Feu.
Registra-se Susanne du Feu, nascida em 1803, St. Martin, Jersey, Ilhas do Canal, Inglaterra e falecida em 1879; casou-se com 1825 com Clement Messevy. Teve uma filha: Suzanne Messevy.
Registra-se Daniel Feu, nascido em 25.01.1706, Chester, Pennsylvania, Estados Unidos; casou-se em 23.03.1734 com Esther Howell; filho de Issac e Hannah Feu. Seu pai nasceu em 1686, Chester, Pennsylvania, Estados Unidos; casou-se em 1705 com Hannah.
Registra-se Sarah du Feu, nascida em 1621, Guerney, Ilhas do Canal, Inglaterra; casou-se com Pierre Guille em 1645.
Registra-se Jeanne du Feu, nascida em 1674, Jersey, Ilhas do Canal, Inglaterra; casou-se com Pierre Gallichan. Teve um filho: François Gallichan.
2 anexos
Visualizar o anexo Clavivos.doc
Clavivos.doc
FEU 1.doc