Genealogia: Afrânio Mello fornece gratuitamente informações sobre familias. Nesta edição, famílias BRAGA, MOURA e LEITE
Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 1010,1011 e 1012
Adriano, segue a segunda remessa dos sobrenomes de sua solicitação.
BRAGA…………………….. 4 páginas e 1 brasão no arquivo e 2 em separado . Um deles muito bonito.
MOURA…………………… 9 páginas e 2 brasões e
LEITE………………………. 13 páginas e 2 brasões.
Abaixo os resumos extraídos dos arquivos principais que estão anexados .
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br
Rol-Região On Line
“Estas informações estão sendo fornecidades gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal *ROL – Região
On Line*(www.jornalrol.com.br).A não concordância com essa
publicação deve ser informada imediatamente “.
Braga
sobrenome português de origem toponímica obviamente oriundo da importante cidade de Braga. A região onde hoje se localiza esta cidade teria sido o local onde viveram os brácaros, antigo povo indígena pré-romano (talvez autóctone). Do termo Brácaro teria derivado o nome “Bracara Augusta” nome desta província durante o domínio do império romano sobre a península ibérica. Em Braga ainda hoje se celebra a Santa Missa Católica por meio de um milenar rito litúrgico latino, denominado rito bracarense, assim como existe o rito moçárabe em Toledo (Espanha). O rito bracarense é semelhante ao romano. Durante a reforma litúrgica tridentina, Braga pôde manter os seus livros, por terem mais de 200 anos, conforme garantiu a bula Quo Primum Tempore, de São Pio V, datada de 14 de julho de 1570 (a diocese de Braga data do século III, embora segundo a tradição, São Pedro de Rates seja o primeiro bispo da cidade, cerca do ano 45 da era cristã). Atualmente, o rito bracarense permanece válido, mesmo depois da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, mas o seu uso tornou-se facultativo, a quando desta reforma, em 18 de Novembro de 1971.
Títulos de Nobreza e Senhorios
Barões do Piratinim Viscondes de Antunes Braga
Barões de Piratininga Viscondes de São Luis de Braga
Condes de Piratinim Condes de Braga
Moura
sobrenome de origem portuguesa. Nome de raízes toponímicas, dizem alguns genealogistas que ele deriva do da vila do Alentejo, de que os fundadores da família que o adotou por apelido o teriam tirado em comemoração do feito por eles praticado na sua conquista (!). Não é possível, contudo, remontar a genealogia desta família em bases documentais a épocas anteriores ao século XV. O brasão acima são dos portugueses descendentes RODRIGO PÉREZ DE GUZMÁN e o brasão abaixo são dos portugueses descendentes de Dom Francisco de Moura, 1º Duque de Nochera.
Armas
De vermelho, sete castelos de ouro, postos um, dois, um, dois e um. Timbre: um dos castelos do escudo.
Títulos, Morgados e Senhorios de Portugal e Espanha
Barões de Mogadouro Barões de Vilalva de Guimarães
Condes de Azambuja Condes de Castelo Rodrigo
Condes de Lumiares Condes de Lumiares-a
Condes de Melo Condes de Vale de Reis
Duques de Loulé Marqueses de Castelo Rodrigo
Marqueses de Loulé Senhores da Azambuja
Senhores da Casa da Lama Senhores de Azambuja
Senhores de Meadas Senhores de Póvoas
Senhores do Morgado da Corte do Serrão
Viscondes de Azinheira Viscondes de Carriche
Viscondes de Lousada Viscondes de Moura
Leite
sobrenome de origem portuguesa . O mais remoto indivíduo que se conhece usando este nome como apelido é um Álvares Anes Leite, que viveu na primeira metade do séc. XV e que teve o senhorio de Calvos e de Basto, em Entre Douro e Minho, a alcaidaria-mor de Monforte de Rio Livre, e que de seu casamento com Filipa Borges deixou sucessão que deu continuidade ao seu nome.
Uma disputa jurídica que ele teve – e que ganhou – com João Rodrigues Pereira, sobre a terra de Calvos, é indício verosímil de se verificar parentesco entre ele e os Pereiras.
Primitivamente alcunha, da comparação com o leite, da alvura de uma pessoa (Antenor Nascentes, II, 170; Antroponímia, 249). Ilha da São Miguel: sobre a história desta família e sua passagem para a Ilha de São Miguel, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro V – Da fatal Ilha de S. Miguel, Capítulo XVII – De algus homes famosos, & familias que vieraõ povoar a Ilha de Saõ Miguel; Título IV – Dos Botelhos, Leytes, Amaraes, Vasconcellos[Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro V, Ilha de São Miguel]. Ilha Terceira: o genealogista Eduardo de Campos de Castro de Azevedo Soares, em seu Nobiliário da Ilha Terceira, escreveu sobre esta família: Descendem de Diogo Leite de Azevedo, que nasceu no Porto e passou aos Açôres nos fins do século XVI. Viveu na Ilha de S. Miguel, onde constituiu família que se ramificou na Terceira e em outras ilhas do archipélago açoriano. Era filho de Diogo Leite do Amaral, fidalgo da Casa Real e commendador de S. Pedro das Aguias, e de sua mulher D. Maria Pereira de Vasconcellos; neto paterno do dr. João Rodrigues do Amaral e de sua mulher D. Aldonça Leite, da família dos Leites, da Honra de Calvos, em Bastos; e, pelo lado materno, neto de Jacomo Rodrigues de Vasconcellos, sr. Do Couto de Sinfães e Alvarenga, e de sua mulher D. Izabel de Azevedo. Diogo Leite de Azevedo, foi fid. Da Casa Real, por alv. De 22 de novembro de 1581, cav. Da ordem de Christo e superintendente da Casa da Moeda do Porto. Casou em Villa Franca do Campo, na ilha de S. Miguel, com D. Helena de Castro, filha de Sebastião de Castro e de sua mulher D. Isabel da Costa.Entre os descendentes de Diogo Leite e de Helena de Castro, registra-se o quarto neto, Antão José Leite de Vasconcelos, fidalgo cavaleiro da Casa Real, por alvará de 28.03.1713. Ausentou-se para o Brasil, onde seguiu a carreira militar [Azevedo Soares – Nobiliário da Ilha Terceira, II, Título LI]. Brasil: Sobrenome de inúmeras famílias espalhadas por diversas partes do território brasileiro: Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará, Amazonas, Alagoas, Sergipe, Santa Catarina, Bahia, etc. No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a família de Francisco Leite, que deixou descendência em 1690.