Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as familias ALBUQUERQUE e CAVALCANTE

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 1034 e 1035

 

Prezado Deneval Costa, boa noite.

Não tenho arquivos de sobrenomes compostos , a exemplo do seu pedido, Cavalcante de Albuquer.

Os meus arquivos são de sobrenomes separados.

Vez ou outra, dentro desse arquivos são descritos essas famílias mas, no seu caso, apesar de ser

sobrenomes de grande importância na história do Brasil, não tem.

Assim sendo encaminhar para o seu estudo esses arquivos.

Nas minhas pesquisas sobre a origem judaica desse sobrenomes eu não encontrei afirmativas nesse sentido.

Origem Sefardita do sobrenome ALBUQUERQUE.

2.4 – Principais exemplos de Sobrenomes extraídos do Dicionário Sefarad:
A – Abreu; Abrunhosa; Affonseca; Affonso; Aguiar; Ayres; Alam; Alberto; Albuquerque; Alfaro; Almeida; Alonso;

Alvade; Alvarado; Alvarenga; Álvares/Alvarez; Alvelos; Alveres; Alves; Alvim; Alvorada; Alvres; Amado; Amaral;

Andrada; Andrade; Anta; Antonio; Antunes; Araújo;

Do CAVALCANTE não encontrei essa origem sefardita

Apresento abaixo um resumo do que tenho e vai anexado bem como o que encontrei na Internet.

ALBUQUERQUE……………………………… 16 páginas e  5 brasões  no arquivo e mais 3 em separado para confecção de quadros.

CAVALCANTE …………………………………   2 páginas e 3 brasões no alrquivo e mais 7 em separado.

Você está recebendo um grande arquivo para suas pesquisas.

Espero que tenha sucesso em suas pesquisas e, se precisar de algo mais, peça via e-mail.

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br

Observação:
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e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – Região On Line (www.jornalrol.com.br).
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clip_image002    image    image    image    image Albuquerque

sobrenome de origem portuguesa que é um ramo da família de Menezes e esteve ligada, desde a sua origem, às casas reais de Castela e de Portugal, bem como a todas as grandes famílias da Península Ibérica.

Dom Afonso Teles de Menezes, 2º senhor de Menezes e Medelim foi o primeiro povoador de Albuquerque, vila de quem também teve o senhorio. Casou duas vezes: a primeira com Dona Elvira Girão, tendo a sua descendência usado o sobrenome de Girão. Casou a segunda vez com Dona Teresa Sanches, filha bastarda de Dom Sancho I, e deste casal foi filho Dom João Afonso de Menezes, que sucedeu nos senhorios de seu pai e foi rico-homem e alferes-mór de Dom Afonso III de Portugal, de quem era, aliás, primo co-irmão.

De Dom João Afonso foi filho, entre outros que continuaram o sobrenome de Menezes, Dom Rodrigo Anes Telo de Menezes que foi 3º senhor de Albuquerque.

Do seu casamento com Dom Teresa Martins de Soverosa foi filho Dom João Afonso de Albuquerque, 4º senhor de Albuquerque e primeiro a adotar o sobrenome.

Este Dom João Afonso de Albuquerque foi mordomo-mór do rei Dom Dinis e conde de Barcelos por mercê de 8.5.1298, e dele descende a família de Albuquerque, em Portugal e Espanha.

 

A família Albuquerque originou-se da família dos Meneses e, como esta, sempre foi considerada muito distinta em Portugal. Isto porque, ao sangue esclarecido da linhagem de que proveio, juntou o de outras muito ilustres e o das Casas Reais de Castela e de Portugal. Dom Afonso Teles de Meneses, filho de Dom Telo Peres de Meneses e de sua mulher, Dona Gontrode Garcia de Vilamaior, foi segundo Senhor de Meneses, Medelim, Monte Alegre e outras terras e o primeiro povoador de Albuquerque, vila de que também teve o senhorio. Morreu no ano de 1230 e foi sepultado no Mosteiro de Palaçuelas. Casou-se duas vezes: a primeira com Dona Elvira, filha de Dom Rodrigo Gonçalves Girão, rico-homem e Senhor da casa de Girão, e de sua mulher, Dona Maior, de cujo matrimônio deixou descendência que seguiu o apelido de Girão; e a segunda vez com Dona Teresa Sanches, filha bastarda do rei Dom Sancho I de Portugal, de quem teve Dom João Afonso de Meneses, que sucedeu nos senhorios de seu pai e foi rico-homem e alferes-mor do rei Dom Afonso III de Portugal, seu primo coirmão. Dom João Afonso de Meneses foi casado, mas é incerto o nome de sua mulher, pois três lhe atribuem. Segundo o Conde Dom Pedro, chamava-se Elvira Gonçalves Girão, filha de Gonçalo Rodrigues Girão, da qual teve vários filhos que seguiram o apelido Meneses e entre eles Dom Rodrigo Anes Telo de Meneses, que sucedeu a seu pai na casa e terras e, em tempo do rei Dom Afonso X de Castela, foi terceiro senhor de Albuquerque. Casou-se com Teresa Martins de Soverosa, filha de Dom Martim Gil de Soverosa e de sua mulher, Dona Inês Fernandes de Castro, de cujo matrimônio nasceu Dom João Afonso de Albuquerque, o primeiro que usou este apelido, tirado da vila de que foi quarto senhor. Sucedeu Dom João Afonso em toda a casa de seu pai; foi muito bom cavaleiro, teve o título de Conde de Barcelos por Carta de 8 de maio de 1298 e exerceu o ofício de mordomo-mor do rei Dom Dinis. Fez testamento no ano de 1304. Casou-se duas vezes: a primeira com Dona Teresa Sanches, filha bastarda do rei Dom Sancho IV de Castela, de quem deixou geração, em breve extinta; a segunda com Dona Maria Coronel, filha de Dom Pedro Coronel, ficando deste matrimônio Dona Teresa Martins, que alguns autores dizem ser filha da primeira esposa, a qual se recebeu com Dom Afonso Sanches, filho bastardo do rei Dom e de Dona Aldonça Rodrigues Telha.

As armas antigas eram de vermelho, com cinco flores-de-lis de ouro e o seu timbre uma asa de negro, com cinco flores-de-lis de ouro postos em sautor. As armas modernas são esquarteladas: o primeiro e o quarto de prata, com cinco escudetes, de Portugal, de azul postos em cruz, cada escudete carregado de cinco besantes de prata, em sautor, o segundo e o terceiro de vermelho, com cinco flores-de-liz de ouro postas em sautor. O timbre deste brasão é um castelo de ouro rematado por uma flor-de-lis do mesmo. O primeiro e o quarto quartéis nem sempre se apresentam de Portugal antigo, mas com bordadura de vermelho carregada de sete castelos de ouro e com filete negro em barra. Esta forma, posto que muito divulgada, é porém menos correta do que a anterior. Ainda no século XVIII se usavam as armas antigas dos Albuquerques, talvez por inadvertência do rei de armas, e com elas se passou, pelo menos, uma carta de brasão.

Judeus Portugueses

Obra: Raízes Judaicas no Brasil – O Arquivo secreto da Inquisição – Flávio Mendes de Carvalho

 

Manoel de Albuquerque e Aguilar, 38 anos, negociante, filho de Antônio de Siqueira Cabral, que vivia de sua fazenda em Ouro Preto, Minas Gerais, foi condenado a cárcere e hábito perpétuo em 06.07.1732 por praticar o Judaísmo.

Internet

Genealogia dos Suassuna: O Clã Cavalcante de Albuquerque (Parte 1)
O que me interessou pela genealogia dos Suassuna, foi o fato que minha ancestral, moradora no Riacho do Sangue, freguesia do Icó e atual Jaguaretama, se chamava Ludovina Cavalcante de Albuquerque, e ainda atendia por mais dois nomes: Ludovina Ferreira Cavalcante, e Ludovina Ferreira da Silva.

Após um longo trabalho investigando, descobri por meio de um primo e genealogista, Eduardo de Castro Bezerra, que havia encontrado num batismo de uma das filhas de Ludovina, o Padrinho por procuração, Capitão Mor do Rio Grande (Atual Rio Grande do Norte), chamado Francisco Xavier Cavalcante de Albuquerque, o avô do Visconde de Suassuna.

Não por acaso os trabalhos de genealogia anteriores a mim, como os de Murilo Bezerra, e Guarino Alves, diziam que Ludovina era tia do Visconde de Suassuna.

Estou ainda investigando para saber se Ludovina de fato tinha ligação com os Cavalcante de Albuquerque de Pernambuco chamados Suassuna;

Um pouco de História:

“A Conspiração dos Suassunas aconteceu em 1801 em Pernambuco. Esta conspiração pode ser datada como o início do processo da Independência de Pernambuco.

Durante aquele período o acesso a ideias do Iluminismo e informações da Revolução Francesa era privilégio de poucos devido a alta taxa de analfabetismo. Juntando a isso a falta de conexão entre as demais colônias por problemas de transporte, era natural que existisse uma maior vontade de lutar pela independência das capitanias (cada um por si) do que pelo país inteiro.

O padre e também membro da Sociedade Literária do Rio de Janeiro, Arruda Câmara, parte deste pequeno grupo de pessoas intelectualizadas, resolveu fundar no ano de 1798 uma sociedade secreta muito similar a Maçonaria (sociedade que tem como princípio a liberdade, democracia, igualdade e fraternidade), chamada loja maçônica Areópago. A regra era que nenhum europeu fazia parte.

Ao longo do tempo, as discussões dentro deste grupo começaram a refletir numa oposição geral dos membros em relação ao domínio português em solo brasileiro. A partir daí, algumas ideias começaram a surgir como a possibilidade de emancipar Pernambuco contando na retaguarda com a ajuda de ninguém menos do que Napoleão Bonaparte. Os irmãos Luís Francisco de Paula, José de Paula Cavalcante de Albuquerque e Francisco de Paula, este último dono do Engenho Suassuna, eram os líderes deste movimento de independência. O que eles não contavam era que algum traidor denunciaria para as autoridades os planos que eles tinham. Foi exatamente no dia 21 de maio de 1801 que os três foram presos e mais tarde absolvidos, já que não existia provas que os incriminavam.

Em 1802 o Aerópago fechou, mas reabriu algum tempo depois agora com o nome de Academia dos Suassunas. Foi preciso mais quinze anos para que as ideias plantadas pelos três irmãos voltassem a aparecer e a vontade de se emancipar novamente viesse à tona na Revolução Pernambucana de 1817.” – Fonte: http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/conspiracao-dos-suassunas/

Logo a nobilíssima família Cavalcante de Albuquerque, veio a se chamar Suassuna, sendo considerada uma das oligarquias de Pernambuco o que pode ser demonstrado pelo verso:

“Quem viver em Pernambuco, não se faça de rogado, pois há de ser Cavalcanti ou há de ser cavalgado.”

Segundo a tese sobre o pedido de Fidalguia de Francisco Xavier Cavalcante de Albuquerque, que fez o pedido aos 71 anos, ele foi negado pelo governo Português;

O motivo para esse fato é obvio, o pai do Coronel Suassuna, se chamava Luiz Xavier Bernardo, era Cristão-novo.

Luiz Xavier Bernardo era natural de Lisboa, nós encontramos ainda o processo de um de seus irmãos, sentenciados pela Inquisição:

http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2310225

Arquivo da Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, proc. 10066.

Logo estou preparando uma arvore para postar nesse Blog, em breve estarei colocando também a provável ligação dos Suassuna com o Ultimo Rabi-Mor de Castela Abraham Senior, que ainda preciso de confirmação.

  1. Maria do Socorro Cavalcante disse:

outubro 14, 2015 às 4:32 pm

Interessante sua pesquisa. Também sou da família Cavalcante e sei muito pouco desta família. A unica informação que tenho é que a família Cavalcante é a maior família do Brasil e que todos os Cavalcantes, tanto teminados com “e” e com “i” é da mesma família que tem origem da Itália descendentes do primeiro escritor italiano que escreveu o primeiro livro já traduzido do latim para o italiano chamado Guido Cavalcanti e que era muito amigo do Dante Aliguiere escritor da Divina Comédia. Mesmo o Guido Cavalcanti sendo bem mais velho que o Dante, eles eram amigos e Dante se inspirou no Guido para escrever a Divina Comédia. Fiquei tendo conhecimento desta história devido contato que tive com um italiano que eu cuidei por 4 anos aqui em Brasília e que dizendo este senhor italiano, ele estudou muito a história destes dois escritores e que o Guido no tempo dos pais deles ainda era muito lembrado e que muitas famílias italianas colocava o nome de Guido em homenagem a ele, inclusive o nome do pai deste italiano se chamava Guido. Embora ele me relator uma disputa entre Portugal e a Itália pela origem deste sobrenome. Um dos Cavalcanti saiu da Itália e foi morar na Espanha e de lá um membro desta família casou com uma nobre portuguesa e é ai que começa a disputa da origem deste sobrenome,

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clip_image001    clip_image002[4]    clip_image003  Cavalcanti

família de origem italiana (Florença) que em meados do século XVI passou a Portugal, vindo de Espanha.

Um Filipe Cavalcanti, que teria passado a Portugal cerca de 1558, posteriormente atravessou o oceano e fixou-se em Pernambuco, no Brasil, aí casando com Dona Catarina de Albuquerque, filha bastarda de Jerônimo de Albuquerque e neta de Lopo de Albuquerque, deles provindo a família Cavalcanti de Albuquerque.

A mais antiga referência documental sobre Felipe Cavalcanti data de 25.8.1559, quando do seu pedido de uma Cruz ao rei de Portugal (Arquivo de Estado de Florença – Arquivo Gilson Nazareth). Foi novamente, documentado a 10.10.1578, em correspondência do viajante Fellippo Sassetti, escrita em Lisboa, para Baccio Valori, em Florença. Nessa correspondência, consta ser Felipe Cavalcanti, homem de grande autoridade, e de negócios, estabelecido com comércio de açúcar branco, em Pernambuco.

Na mesma correspondência constam nomes de dois dos seus irmãos: Guido e Stiata Cavalcanti, todos filhos de Giovanni Cavalcanti, netos de Lorenzo e bisnetos de Filippo Cavalcanti e de Ginevra Mannelli, filha de Francesco e neta de Leonardo Mannelli. Seu pai, o referido Giovanni, comerciante com atuação na Inglaterra, recebeu mercê de Carta de Brasão de Armas, passada pôr Henrique VIII, Rei da Inglaterra, na qual consta ser de Florença, da «honestíssima família Cavalcanti», e sua esposa, Ginevra Manelli, de uma família recém-nobilitada (Arquivo. Gilson Nazareth e Dalmiro Buys).

Já em Portugal, pediu e obteve uma certidão de sua nobreza, datada de 23.8.1559 e assinada pelo próprio Cosme I de Médicis, o Grande, contra quem Filipe havia conspirado, com o seguinte teor:

«Da atenção, que mandou passar o Duque de Florença a Filipe Cavalcanti sobre o título de sua nobreza. Em nome de Deus: Amem. No ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1483, a trinta de dezembro, se leu este testemunho público, como está no livro dos decretos e privilégios dos Sereníssimos e Grandes Duques de Toscana, onde se vê seu original do numero 141 até 142. Eis aqui o trecho “ Cosme de Médicis, pôr graça de Deus, Duque II de Florença, e Siena, etc. A todos e a cada um, a cujas mãos chegarem as presentes letras, saúde e prosperidade, etc. A família Cavalcanti, nesta cidade, nessa nobre cidade de Florença, como também a família Manelli, resplandece com singular nobresa e luzimento dos que até este tempo tem saído varões de nós, de nossos progenitores, e de nossa república beneméritos; porque eles tem alcançado em sucessivos tempos todas as honras e dignidade de nossa cidade, e tem servido os supremos magistrados, com grande louvor; trazendo as armas próprias de suas famílias, a maneira dos patrícios florentinos, distintas em seus campos e cores, conhecidas como abaixo se podem ver, viveram como outros mais luzidos fidalgo de sua pátria. Entre os que contamos principalmente a Giovanni de Cavalcanti, pai de Felipe de Cavalcanti, o qual vivendo nesta cidade em tempos passados, casou com nobilillissima dama a Sra. Genebra de Manelli, de quem teve de legitimo matrimonio esse Felipe de Cavalcanti, o qual, não degenerando de seus pais, vive com toda pompa no nobilíssimo reino de Portugal / Pelo que amamos, como nos é licito, as mesmas famílias e a seus descendentes, e até disso significamos que o mesmo Dom Felipe de Cavalcanti, nascido dos ditos pais nobres, a saber: Giovanni De Cavalcanti e Genebra De Manelli, de legítimo matrimonio, e de famílias muito nobres, com razão é muito amada de nós, e com o testemunho das presentes letras, que mandamos selar com o nosso selo pendente de armas, certificamos a sua nobreza; e além disso desejamos e pedimos, que pôr nosso respeito, se lhe faça com toda a benignidade muita honra, porque nos será isso mui agradável, e o teremos em grande conta e obséquio. Dado em Firenze em nosso Palácio dos Duques, a 23 de Agosto de 1559 e de nosso Ducado, 23.º e do de Sena o 3.º. / Eu, Jeronimo De Giuntinis; Doutor em ambos os Direitos.,filho do Senhor Dom Francisco, cidadão florentino, primeiro Ministro do dito arquivo das reformações da Cidade de Firenza, juntamente com o abaixo assinado, Dom Loureço De Contins, meu companheiro no dito oficio, para credito publico, pôr mão própria assinei, para Iouvor de Deus. / Eu, Lourenço De Continis, filho de Cosme, cidadão florentino, segundo Ministro do dito oficio das reformações, junto com o dito Dom Jerônimo De Giuntinis; primeiro Ministro do mesmo oficio, pôr passar assim a verdade, assinei, pôr mão própria para louvor de Deus. / Nós, Antônio De Deis, ao presente pro consul do Collegio dos Juizes e notários da Cidade de Firenze, damos fé, e publicamente certificamos que os sobreditos senhores Dom Jeronimo De Giuntinis e Dom Lourenço De Continis foram e são quais fizeram nas suas assinaturas e são dignos de fé e que nos seus sinais sempre a eles se deu e ao presente se lhe dá plena e indubitável fé, em juízo e fora dele e pôr passar assim na verdade passamos esta selada com nosso selo. Dada em Florenca a 4 de Janeiro de 1683. Jacob Bindio – Cancellario etc. / Nós abaixo assinados mercadores da praça de Florença, certificamos como o sebredito senhor Dom Jerônimo De Giuntinis e o senhor Dom Lourenço De Countinis são tais quais se fazem nas suas assinaturas legais e dignas de fé, e a seus sinais se deu e se dá pôr inteiro creditado e pôr ser assim na verdade passamos esta a 4 de Janeiro de 1683. / Giuseppe Buona Corzi, dá dita fé pôr mão própria. Carlo De Geneni, dá a dita fé pôr mão própria.”

Filipe Cavalcanti, o fidalgo «Florentino pernambucano», deixou numerosa e importante descendência – onze filhos – de sua união com Catarina de Albuquerque, “a Velha” * 1538 + Olinda, Pernambuco 1614, filha de Jerônimo de Albuquerque, «o Adão Pernambucano» e da «índia» Maria do Espírito Santo Arcoverde.

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From: Deneval Costa

Sent: Tuesday, May 29, 2018 11:33 PM

To: afraniomello@itapetininga.com.br

Subject: ORIENTAÇÕES SOBRE GENEALOGIA – FAMÍLIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE

Sr. Afrânio,

Boa noite,

Meu nome é Deneval Costa, sou de João Pessoa na Paraíba.

Peguei seu nome e e-mail em um fórum de discussão sobre genealogia.

Não sei se procede, mas segue o e-mail.

Gostaria de saber se o Senhor teria alguma informação sobre a família Cavalcanti de Albuquerque de Pernambuco e Paraíba? Sou descendente dessa família pelo lado de meu pai.

O meu intuito é estabelecer uma árvore genealógica que una essa família à Comunidade judaico sefardita portuguesa para posterior pedido de cidadania portuguesa.

Fiz alguma pesquisa e, vi em várias comunidades que a família Cavalcanti de Albuquerque tem fortes laços com judeus expulsos de Portugal na idade média.

Fico no aguardo de sua resposta ao mesmo tempo em que agradeço qualquer orientação.

Cordialmente,

Deneval Costa