Paulo Roberto Costa: 'O amigo de todas as horas'
“O que seria de mim sem tua presença,/ Meu pequeno amigo?/ Tu, que me acompanhas/ Em todos os meus momentos,/ Que sofres muitas vezes, calado,/ As consequências da minha impulsividade/ E das minhas emoções.”
O que seria de mim sem tua presença,
Meu pequeno amigo?
Tu, que me acompanhas
Em todos os meus momentos,
Que sofres muitas vezes, calado,
As consequências da minha impulsividade
E das minhas emoções.
E, ainda assim, em teus murmurosos tic-tacs
Ajudas-me a concatenar meus afazeres
Ao longo do dia.
Tu, que me despertas de manhã
Com teu grito estridente, dizendo:
“Acorda! O dever te chama!”
Tu, que em minha companhia refletes
A minha personalidade
O meu estilo
E até o meu nível social.
Tu, o primeiro que abraço ao raiar do dia
E o último de quem me despeço.
Tu, que através de teus braços desiguais
Me acenas o tempo todo,
Como que me avisando:
O tempo está passando…