Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a família CAMELLO
Marília, bom dia.
Segue o atendimento ao seu segundo pedido.
Não é um arquivo grande e é reduzido mas é significativo.
Trata-se do meu primeiro atendimento para esse sobrenome.
CAMELLO/CAMELO……………… 1 página e sem brasão no arquivo.
Segue dois em separado e abaixo.
Camelo
segundo os genealogistas, constitui a família deste sobrenome – derivado de alcunha, isto é, de um apelido, cuja razão de ser se desconhece – um ramo de linhagem dos Cunhas, visto provir de Dom Gonçalo Martins Camelo, filho de Dom Martim Lourenço da Cunha e de sua mulher, Dona Sancha Garcia da Penha.
Depois de um breve declínio social, os membros da família Camelo atingiram uma posição de sólida estabilidade nobiliárquica no século XV.
A Lopo Rodrigues Camelo, escrivão da sua Câmara e cavaleiro da sua Casa, concedeu Dom Sebastião em 1576 armas novas em comemoração de lhe ter salvo a vida, quando aquele seu criado estivera prestes a afogar-se ao atravessar um curso de água, durante a viagem que fazia na companhia daquele monarca de Odemira para Coimbra.
Títulos, Morgados e Senhorios
Senhores da Quinta de Vilar de Paraíso
Senhores de Baião
Viscondes das Torres
Cargos e Profissões
Abades de Valadares
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Os dados abaixo foram tirados da Internet.
Provêm os Camelos da linhagem dos Cunhas, pois D. Martim Lourenço da Cunha teve de sua mulher, D. Sancha Garcia de Penha, diversos filhos, entre os quais D. Gonçalo Martins C., casado com D. Teresa Anes de Portocarreiro, filho de João Pieres de Portocarreiro e de sua mulher, D. Maior Anes, e Fernão Martins C., casado com D. Ouroana Pereira, filha de Pedro Pires Velho e de D. Teresa Pires Pereira. Destes dois filhos houve geração, porém o apelido de C. proveniente de alcunha, só continuou na de D. Gonçalo Martins. Lopo Rodrigues C., escivão da Câmara de D. Sebastião e da Câmara do Mestrado da Ordem de Cristo, vindo, na companhia do referido Príncipe, de Odemira para Coimbra, no dia de S. Simão de 1570, ao atravessar uma ribeira, esteve em risco de perecer se não fora o Rei, que lhe acudiu, pegando-lhe pro uma das mãos. D. Sebastião, querendo remunerar-lhe os serviços, lhe deu armas novas, alusivas ao mencionado facto, por Carta de 10-III-1576, as quais são: De verde, com uma ribeira ondada de prata, aguada de azul, e dois braços, com as mãos dadas, um vestido de ouro, com a letra Rey de negro, movente do ângulo direito do chefe, o outro vestido de azul, sainte do bordo inferior da ribeira e brocante sobre ela; a ribeira acompanhada de uma estrela no cantão esquerdo do chefe, e de uma flor-de-lis do mesmo, no cantão direito da ponta. Timbre: um braço em pala, vestido de azul, elevando uma estrela de ouro. …
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Genealogia Familiar[editar | editar código-fonte]
Segundo os Genealogistas, este apelido provém da pessoa de D. Gonçalo Martins da Cunha, “O Camelo”, que era filho de D. Martim Lourenço da Cunha e de sua mulher, D. Sancha Garcia da Penha.
Apesar de nos seus alvores esta família não ter tido grande poder económico, e mesmo ter estado com algum declínio social, vieram a atingir uma confortável e sólida posição sócio económica entre as principais famílias de Portugal como atesta a nobiliárquica do século XV.
Foi a D. Lopo Rodrigues Camelo, então a exercer o cargo de escrivão da Câmara e Cavaleiro da Casa de D. Sebastião de Portugal, que este rei concedeu, corria o ano de 1576, novas Armas de Brasão, pelo facto de D. Lopo lhe ter salvo a vida, quando estiveram em via de se afogar ao atravessarem um curso de água durante uma viagem que fazia na companhia daquele monarca de Odemira para a cidade de Coimbra.
Uma nota importante obriga a que seja mencionado o facto de haver uma outra origem para alguns ramos da família Camelo, sendo este mais recente e prender-se do provir de uma alcunha, uma vez que se designavam por “camelos” os “artilheiros” dos pequenos canhões existentes nas naus portuguesas.
Heráldica Familiar[editar | editar código-fonte]
As armas da família Cunha, anterior ao século XV, influenciaram as da família Camelo. Sendo de prata, tem três conchas de vieiras de cor azul realçadas a ouro. Por Timbre, tem uma cabeça e pescoço de camelo, da sua cor.
A Lopo Rodrigues Camelo, e visto a concessão de novas armas por D. Sebastião I de Portugal, tem por armas de Brasão: De cor de verde, uma ribeira ondeada cor de prata e aguada em cor de azul, posta numa faixa, e dois braços com as mãos dadas moventes do ângulo da dextra do chefe, o primeiro vestido de ouro e com a palavra REY a negro, e o outro vestido de azul e sainte do bordo inferior da ribeira.
Estes símbolos são acompanhados por uma estrela cor de ouro no cantão da sinistra do chefe e de uma flor-de-lis do mesmo, no cantão da dextra da ponta. Tem por timbre um braço vestido de azul e posto em pala, elevando no ar uma estrela de ouro.
Referências[editar | editar código-fonte]
- Nobiliário das Famílias de Portugal, Felgueiras Gayo, Carvalhos de Basto, 2.ª Edição, Braga, 1989, vol. III, pg. 240.
- D. Luiz de Lancastre e Távora, Dicionário das Famílias Portuguesas, Quetzal Editores, 2.ª Edição, Lisboa, pg. 124.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afraniomello@itapetininga.com.br
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> —–Mensagem Original—– From: Marilia
> Sent: Tuesday, June 26, 2018 2:33 PM
> To: afraniomello@itapetininga.com.br
> Subject: Genealogia Familia Camello
>
> Olá Afrânio!
> Vc teria informações sobre a família Camello q veio p o Brasil, especificamente sobre Catarina Camello casada com Pedro de Albuquerque filho de Jerónimo de Albuquerque ??
> 🏻🏻 muito grata por sua gentileza!