Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre as famílias Pereira e Moraes

Afrânio Franco de Oliveira Mello – ATENDIMENTOS NÚMEROS 1054 E 0155

Caro Antenor, boa tarde.

Veja como a Genealogia aproxima as pessoas e ,estas, podem abrir algumas de suas informações familiares.

Você é Antenor, meu pai e meu avô paterno eram Antenor, minha espôsa descende do Major Pereira de Moraes,

você reside em Campo Grande e ai eu morei nos anos de 1981 a 1983. Fui Gerente do Unibanco nessa cidade.

Gostamos de Genealogia. Isso é muito bom.

Vamos ao que você solicita e vou fazer a remessa em dois tempos.

Primeiro vou encaminhar o arquivo dos Pereira e dos Moraes, que você cita nos artendimentos 810 e 811.

Em segundo vou encaminhar a Árvore Genealógica do Major Manoel Pereira de Moraes.

PEREIRA……………………  20 páginas e 2  brasões e mais 2  em separado ;

MORAES/MORAIS……..   18 páginas e 18 brasões e mais 2 em separado.

Segue abaixo resumo do arquivo principal de cada sobrenome extraído do arquivo anexado.

Você tem um farto material para sua pesquisa.

Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello

afraniomello@itapetininga.com.br
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image Pereira

sobrenome de origem luso-espanhola. Linhagem das mais nobres de Portugal, embora o apelido esteja muito vulgarizado. Pretendem os genealogistas que ela provém de Dom Mendo, irmão de Desidério, último rei dos Longobardos, o qual veio da Itália com poderosa armada para conquistar o reino da Galiza e ser seu soberano, intento que se frustou por causa de uma grande tempestade no cabo de Piorno, salvando-se só cinco cavaleiros, com os quais, no ano de 740, aportou à Galiza. Reinava então Dom Afonso I em Leão, a quem ficou a servir, e na Espanha, casou com a condessa Dona Joana Romais, que alguns dizem não chegou a receber, filha do Infante Dom Romão Bermudes, irmão legítimo do Rei de Leão, dom Fruela I, como escrevem.

Deste Dom Mendo foi filho Dom Froia Mendes, bom cavaleiro, que se casou com Dona Grixivera Álvares das Astúrias, de quem teve Dom Bermudo Frojaz, que sucedeu nas terras de Trastamara a seu pai, foi conde e casado com Dona Aldonça Rodrigues, sua prima, filha de Dom Rodrigo Romais, conde de Monterroso, irmão de sua avó Dona Joana Romais. Deles nasceu, entre outros, Dom Rodrigo Forjaz de Trastâmara, que não foi Conde, guerreiro valoroso que combateu os Mouros no tempo de Dom Fernando, Rei de Leão, e que, na ocasião em que este monarca repartiu os reinos pelos filhos, seguiu o partido de Dom Garcia, Rei da Galiza e de Portugal, com quem esteve na batalha de Águas de Maias, onde ficou muito ferido. Prendeu, assim mesmo, na batalha de Santarém, o rei Dom Sancho, que entregou a seu irmão Dom Garcia, e, depois da entrega, morreu. De sua mulher, Dona Moninha Gonçalves, filha de Dom Gonçalo Mendes da Maia e de sua mulher, houve Dona Froia Bermudes, que sucedeu ao pai na sua casa e se recebeu com Dona Elvira Gonçalves, filha deGonçalo Munhoz de Vila Lobos, o Despinhado, de quem teve Dom Rodrigo Frojaz de Trastamara. Este sucedeu em todas as terras paternas, achou-se na batalha das Navas de Tolosa com o rei Dom Afonso VII, prestou grandes serviços ao rei D. Fernando, tomou Sevilha e, por seu conselho, este príncipe se apossou de muitos lugares dos Mouros. Por se malquistar com Diogo Lopes de Biscaia, passou a França, onde o Rei o fez do seu conselho e lhe deu vários empregos.

Sabendo o rei Dom Fernando o grande apreço em que o tinha o rei de França o chamou para junto de si e lhe fez muitas mercês e concedeu honras. Foi casado com Dona Urraca Rodrigues de Castro, filha de Dom Rodrigo Fernandes de Castro, o Calvo, rico-homem, senhor da casa de Castro, e da condessaDona Estevainha Pires da Trava. Nasceu deste matrimônio, entre outros, Dom Gonçalo Rodrigues de Palmeira, rico-homem, que por diferenças que teve com seu sobrinho Dom Álvaro Pires de Castro, ao tempo do Rei D. Fernando, o Santo, a quem serviu, veio para Portugal, onde reinava Dom Sancho I, que lhe deu por seus serviços o couto de Palmeira, na província de Entre Douro e Minho, perto do rio Ave, e em virtude deste senhorio se chamou Palmeira. Gonçalo Rodrigues, em 1177, com a confirmação de seus filhos Fernão Gonçalves e Gonçalo Gonçalves, doou o mencionado couto aos cônegos de Landim, que nele fizeram uma grande quinta. Foi muito pundonoroso, pelo que, dizendo-lhe Dom Guterre de Castro que mentira no que afirmara a seu sobrinho Dom Álvaro acerca da partilha dos bens que haviam conquistado e costumavam dividir com os soldados, lhe deu tamanho golpe de espada num ombro que o partiu de alto a baixo, até a cintura.

Recebeu-se Dom Gonçalo Rodrigues duas vezes: a primeira com Dona Froilhe Afonso, filha do conde Dom Afonso de Cela Nova, irmão de São Rosendo, da qual teve filhos, e, entre eles, Dom Rui Gonçalves Pereira; e a segunda com Dona Urraca Viegas, viúva do Conde Dom Vasco Sanches e filha de Dom Egas Moniz de Riba de Douro, aio do Rei Dom Afonso Henriques, e de sua mulher, Dona Tereza Afonso, de cujo matrimônio também ficou geração. Dom Rui Gonçalves Pereira foi rico-homem e tomou o apelido de uma quinta que possuiu junto do rio Ave, no couto de Palmeira, freguesia de São Pedro Fins, onde houve uma torre de que existiam ruínas no princípio do século passado. Esteve com seu pai em muitas batalhas e teve o castelo de Lanhoso. Casou a primeira vez com Dona Inês Sanches, que se enamorou de um frade do mosteiro de Bouro, a qual estava então no castelo de Lanhoso e aí meteu o dito frade. Dom Rui Gonçalves, que estava fora do castelo, ao saber do sucesso, voltou a ele, fechou-lhe as portas, deixando dentro tudo que lá se achava, inclusive o frade, criados e animais, e deitou-lhe fogo. Como algumas pessoas o censurassem, dizendo-lhe que os criados poderiam morrer inocentes, ele respondeu-lhes que havia dezessete dias que o frade se encontrava dentro do castelo, porquanto era impossível ignorarem-no durante tanto tempo e que a todos julgava cúmplices, pois nenhum o avisara do sucedido. Recebeu, em segundas núpcias, Dona Sancha Henriques de Portocarreiro, filha de Dom Henrique Fernandes Magro, segundo senhor do couto de Portocarreiro, por sua mulher, Dona Ouroana Reimondes de Portocarreiro. Deste casamento houve filhos, pelos quais se propagou o apelido Pereira, que cede perdeu a preposição indicativa da origem geográfica. O ramo primogênito dos Pereiras deu a Casa dos Senhores e Condes da Feira, enquanto o secundogénito, com duas bastardias, deu o Condestável Dom Nuno Álvares Pereira, pelo que o seu sangue veio a misturar-se com o de todas as famílias reais europeias.

O quinhentista João Rodrigues de Sá deixou duas quintilhas dedicadas aos Pereiras, que são as seguintes:

A veera cruz verdadeyra,
joya de nosso tesouro
que apareceo oo rey Mouro
per milagre na pereyra,
da vytoria certo agouro.

Em tytolo de valya
florece oje este dia
antre a montanha & o mar
entre Cambra, Feyra, & Ouar
terra de Santa Maria.

Igualmente cantou a excelência desta linhagem o grande genealogista Manuel de Sousa da Silva, nos versos:

Em o couto de Palmeira
Foi seu primeiro solar
Depois se veio a mudar
para a quinta de Palmeira
Em ser mui do Ave a par.

clip_image002    clip_image003Morais, Moraes

ignora-se se os deste nome o tiraram do lugar de Morais, em Trás-os-Montes, ou se provêm dos Morales da Espanha. Os genealogistas atribuem-lhes remotas mas incomprovadas origens, se bem que seja indiscutível que a família já existia em Portugal usando este sobrenome durante a primeira Dinastia.

Moraes, sobrenome de origem geográfica. Topônimo de Portugal. Plural de um substantivo moral que devia ter significado «amoreiral». O espanhol tem moral, amoreira, e o sobrenome Morales. O substantivo desapareceu, ficando só o topônimo e o sobrenome. Guérios derivou de Murales, muros (Antenor Nascentes, II, 207). Do espanhol Morales, lugar onde há amoreiras (Anuário Genealógico Latino, IV, 25). O solar desta família é no lugar de Morais, têrmo de Bragança, província de Trás-os-Montes, Portugal. Gonçalo Rodrigues de Morais, senhor de muitos lugares, era descendente dos senhores da cidade de Bragança; em 1217 deu sua ermida de Santa Catarina aos franciscanos, quando foi a Bragança fundar o convento (Anuário Genealógico Latino, I, 67). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo II, 365]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Diogo de Morais, n. no Rio, e fal. antes de 1721. Cas. no Rio, em 1695, com Felícia de Abreu Pereira, n. em Lisboa, e fal. no Rio, em 1721 (Rheingantz, II, 619). Antiga e importante família estabelecida em São Paulo, procedente, na metrópole portuguesa, de Rui Martins de Morais, alcaide-mor de Bragança [1321], Senhor de Morais, 3.º Padroeiro do Convento de S. Francisco, que deixou numerosa descendência do seu cas. com Alda Gonçalves Moreira. Foram pais de Ignez Rodrigues de Morais, que do seu cas. com D. Mendo Esteves de Antas, da Casa de Vimioso, descendem os Moraes de Antas, de São Paulo. Deste último casal – Mendo e Ignêz, foi descendente, seu quarto neto, Baltazar de Morais de Antas [Mogadouro – a.1600], que passou para o Brasil, tornando-se tronco de uma das principais famílias de São Paulo. Trouxe carta de Nobreza, passada perante o Juiz de Mogadouro [Carta 11.09.1579], que foi reconhecida perante o Ouvidor Geral da Bahia Cisme Rangel de Macedo. Em 1556 já residia em São Paulo. Juiz Ordinário de São Paulo [1579]. Deixou numerosa descendência de seu cas., em São Paulo, com Brites Rodrigues Anes, filha de Joannes Annnes Sobrinho, português, Juiz Ordinário de Santo André da Borda do Campo [1566], Procurador do Concelho [1558 e 1562) (Leite Ribeiro, 22; AM, Piratininga, 118; SL, VIII, 3; PT, I, 251). Seus descendentes, ainda hoje, usam o sobrenome Morais, entre eles, cabe registrar: I – o neto, Capitão Francisco Velho de Morais [1599 – 1674], um dos proclamadores da Restauração Portuguesa em São Paulo [03.04.1641], Juiz Ordinário de S. Paulo [1658]; II – a quarta neta, Escolástica Maria de Jesus Morais [22.12.1745, Nazaré, distrito de S. João d’El Rey, MG – 25.06.1823, idem], que, por seu casamento, tornou-se a matriarca da ilustre família Leite Ribeiro (v.s.), de Minas Gerais; e III – o nono neto, Dr. Prudente José de Morais Barros [04.10.1841, Itú, SP – 03.12.1902, Piracicaba, SP], Presidente da República do Brasil, conforme vai descrito no título Moraes Barros (v.s.), de São Paulo. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida no Rio de Janeiro, para onde passou Antonio Fernandes de Moraes [c.1860, Braga, Portugal- 13.06.1892], filho de João Fernandes de Moraes e de Rosa Maria de Barros. Com geração do seu casamento, a 18.11.1878, com Leopoldina Maria Maurity [1864,Rio de Janeiro, RJ – 19.02.1907], bisneta de Lino José Maurity [1751, Lisboa – 1814, Lisboa], patriarca desta família Maurity (v.s.), que se estabeleceu no Rio de Janeiro. Foram pais de Arlindo Maurity de Moraes, falecido a 16.12.1904. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 14.10.1883, a bordo do vapor Polcevera, Antonio José de Moraes, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 25 anos de idade, com destino a Santos, Estado de São Paulo[Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 165 – 14.10.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 20.12.1883, a bordo do vapor Minho, Antonio Moraes, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 43 anos de idade, com destino a Casa Branca, Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 181 – 20.12.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 02.05.1884, Antonio Maria Moraes, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 21 anos de idade, com destino a Amparo, Estado de São Paulo – no documento original o nome do imigrante está abreviado. [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 045 – 02.05.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 19.05.1884, José Moraes, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 43 anos de idade, com destino a Piracicaba, Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 050 – 19.05.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 22.11.1884, José Moraes, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 39 anos de idade, com destino a Santa Bárbara, Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 103 – 22.11.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou em 22.12.1884, a bordo do vapor Elbe, Antonio Moraes, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 27 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 113 – 22.12.1884].

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From: Antenor Pereira de Moraes Netto

Sent: Saturday, July 28, 2018 5:08 PM

To: afraniomello@itapetininga.com.br

Subject: Arvore Genealógica da família Pereira de Moraes/is

 

Boa tarde Sr. Afrânio, muito prazer em conhece-lo.

Recebi este e-mail, cópia de sua pesquisa para a Sra. Lígia sobre os Moraes e sobre os Pereira, tido como atendimento de nº 810 e 811 , gostei muito e fiquei interessado em sua pesquisa.

Sou descendente dos ¨Pereira de Moraes¨ e/ou Morais , (de acordo com minha família os filhos homens nunca separam esse sobrenome, mantendo sempre a linhagem dos ¨Pereira de Moraes¨), dependendo da atenção do Oficial do Cartório, pois era um detalhe tido como inexpressivo antigamente, visto que meu próprios pais são Morais e eu sou Moraes.

A descendência de minha família por parte materna, eu consegui levantar até chegar ao ¨Major Manoel José Lemos¨ que imigrou da cidade de Candeias em Portugal no século 19 para a cidade de Passos-MG, mas minha descendência paterna ficou sempre complicado, visto que a provável data desta família chegar ao Brasil ser muito antiga, da época das colonizações portuguesa do século 18 . A informação mais remota a que cheguei foi que:

– meu Tataravô foi ¨Balduíno Pereira de Moraes, nascimento e data desconhecido,

– meu Bisavô José Pereira de Moraes (Zeca Pereira) 1867/1936 , era morador da cidade de Desemboque – MG,

– meu Avô Antenor Pereira de Morais 1897/1990 morador da cidade de Delfinópolis – MG,

– meu pai Fábio Pereira de Morais 1930/, nascido na cidade de Delfinópolis e morador atual da cidade de Araçatuba-SP, – e eu Antenor Pereira de Moraes Netto 1959/ nascido na cidade de Araçatuba-SP e morador atual na cidade de Campo Grande – MS.

Não é muita informação que disponho, mas gostaria de poder saber se a descendência do Major Manoel Pereira de Moraes se liga a minha descendência em algum momento através de algum parente que emigrou para a região das Minas Gerais no século 19 visto a grande movimentação do garimpo atrás de ouro e pedras preciosas e outras riquezas que os mais audazes corriam atrás.

Fico grato pela sua atenção e agradeço antecipadamente qualquer informação,

 

Att.

Antenor P. Moraes Netto

Campo Grande – MS

email:  antenor_br@hotmail.com

telefone: 67.99870.3333  whatsap