Eduardo César Werneck: 'Tchau papai'
“…uma dúvida clássica de todo ser humano: quando dizemos ‘tchau’, significa até logo? Ou adeus…
Velha, sem ornamentos ou cuidados especiais, e nem tinta que escondesse a idade ou abandono…
Todo ambiente parece pedir por um olhar… uma atenção…
Um canto escuro de um quarto, ou quem sabe de sua vida… nossas vidas…
O quadro emoldura uma expressão – Thau Papai – e não ao acaso.
O livro versará sobre esta hipótese, uma dúvida clássica de todo ser humano: quando dizemos “tchau”, significa até logo? Ou adeus…
Ninguém sabe ao certo, e nesta história que recolhemos pedaços aqui e acolá, construímos um universo onde a tristeza em dado momento parecia chegar para morar para sempre no coração de alguém.
No entanto, circunstâncias muito especiais darão alma nova a um personagem.
A princípio, a tristeza levou à depressão, e depois ao desencanto, terminando em resignação. Mais tarde, um “estalo” inesperado acordará a personagem dando-lhe um “balde de tintas” e disposição necessária para recolorir as páginas de sua vida.
Virá daí, um colorido intenso, o possível perante tudo o que aconteceu, e quem sabe então, surja um novo horizonte; afinal, a conclusão de um romance nem sempre acontece ao final da leitura da última página de um livro !
Já aconteceu comigo e certamente ocorrerá a você de ficar pensando de como evoluirá as vidas dos personagens dos livros que lemos, depois que suas histórias nos são contadas…
Confesso que a cada dia que passa, e a cada experiência de mais um livro, considero ainda mais difícil escrever sobre a felicidade total, até porque ela inexiste; contudo, sempre acho uma forma de expressar a esperança por dias melhores…
Afinal, é o que nos resta !
Boa leitura…
Ah, no mote do livro, se você tiver vontade de dizer a quem quer seja, qualquer coisa, faça logo, pois pode acontecer de você não ter nunca mais esta chance !
Eduardo César Werneck