O Jornal Cultural ROL sempre crescendo em colaboradores de escol: Elza Francisco!

Pedagoga, professora, curadora de artes plásticas e de projetos, escritora, poetisa e acadêmica de letras e artes: esta é Elza Francisco!

 

Elza Francisco, a mais nova colaboradora do Jornal Cultural ROL, nasceu no município de Barra Mansa- RJ, filha de um índio puri e mãe descendente da imigração italiana de 1875, que se fixou em Porto Real – RJ.

Pedagoga, especializou-se em Gestão e Planejamento da Educação Profissional, pela UNICAMP-FE, Campinas-SP.

Dedicou quarenta e sete anos à Educação, dos quais vinte e cinco anos à Educação Profissional. Foi diretora da ETEC ‘Professor Edson Galvão’, Itapetininga – SP e contribuiu com a Educação Profissional na Prefeitura de Itapetininga –SP.

Aposentada, dedica-se à descoberta do maravilhoso Mundo das Artes.

É Curadora de Artes Plásticas do Artista Plástico Luiz Augusto Moreira da Silva – GUTO, seu filho.

É membro efetivo da Academia Lorenense de Letras e Artes – ALLARTE -Lorena – SP.

Membro fundador e vice- presidente  da Academia Cruzeirense de Letras e Artes  – ACLA – Cruzeiro – SP.

É Curadora do Projeto POEMA E POETAS,  no Instituto Musical Bittencourt, em  Cruzeiro – SP

Reside em Lavrinhas – SP, retratada em prosa, versos e fotografia.

Elza Francisco ingressa na Família ROLiana e seu primeiro texto é uma declaração de amor às cidades de Lavrinha e Cruzeiro, ambas no estado de São Paul0.

 

Lavrinhas está para Cruzeiro assim como Cruzeiro está para Lavrinhas.

Lavrinhas, tendo ao fundo a Serra da Mantiqueira – foto de Elza Francisco

Lavrinhas, a linda e bucólica cidadezinha do Estado de São Paulo, está situada no Vale do Paraíba, fazendo limite com Passa Quatro, Minas Gerais. Quase  limítrofe com o Estado do Rio de Janeiro: é o penúltimo município de São Paulo, pela Via Dutra e Via férrea.

A cidade recebe as águas do Rio Paraíba, garboso, cheio de belas cachoeiras. Ao fundo, a Serra da Mantiqueira circunda o maravilhoso cenário. É a inspiração para a poesia, a música, artes plásticas e os sonhos dos artistas.

No ciclo do ouro, século XVIII, Lavrinhas foi  caminho das tropas que transportavam o ouro.  Os tropeiros viajavam de Diamantina e Ouro Preto pela  Estrada Real.  Desciam a Serra da Mantiqueira por uma trilha, que começava em Passa Quatro, rumo ao Rio de Janeiro.  Na passagem  e pouso dos tropeiros,  foi se construindo o povoado de Lavrinhas.

Mais tarde, com o ciclo do café, a Estrada de Ferro Central do Brasil  construiu a  ferrovia, Estação do trem e a ponte de ferro sobre o Rio Paraíba. A ponte foi inaugurada em 1874  e  continua um dos pontos mais bonitos do lugar.

Cruzeiro (SP)

Com a queda do café, Lavrinhas e Cruzeiro – SP tornaram-se cidades conurbadas.

Costumo dizer, que Lavrinhas está para Cruzeiro assim como Cruzeiro está para Lavrinhas.

Cruzeiro abastece parte da população com a água das fontes da Serra da Mantiqueira pertencentes a Lavrinhas. Usufrui do turismo rural, que protagoniza a alegria no verão. O capital natural recebe os banhistas, nas suas belas cachoeiras, rios e balneários, com água pura e corrente.

Por outro lado, Lavrinhas não sobrevive sem o mercado de trabalho, educação, saúde e serviços de toda monta, do município que dista apenas oito  quilômetros  da sua sede.

O cantor do Hino da cidade de Cruzeiro, Sebastião Pinto, poeta, escritor e compositor, nasceu  em Lavrinhas e tornou-se um ícone da cultura em Cruzeiro.

Lavrinhas também, é o berço do Poeta Vasco de Castro Lima, reconhecido no território nacional,  um importante intelectual em Cruzeiro, no passado.

Dois de outubro é a data da festa de aniversário de Cruzeiro. Data feliz e festiva para Lavrinhas, também.

Os dois municípios, de mãos dadas, caminham sob o olhar da Serra da Mantiqueira e do azul do céu, onde brilha o Cruzeiro do Sul, Patrono da cidade de Santa Cruz, Cruzeiro!