Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a familia Bulhões
Afrânio Mello: ATENDIMENTO NÚMERO 481
Prezada Clívia,
Atendendo seu pedido , envio anexo, o sobrenome BULHÕES.
É um arquivo pequeno mas tem a origem do que usou o nome pela primeira vez.
Encontrei no Armorial Histórico da Casa da Torre de Garcia d’Ávila, página 73, referência 105, sendo a última delas,
que o sobrenome integra a Casa da Torre pelo Afonso Lopes Bulhões, esposo de D.Isabel Gramacho, avós maternos de
Jerônimo de Albuquerque.
É o que tenho.
Faça bom uso.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line
Bulhões, consoante alguns genealogistas, a família que fez uso deste sobrenome proviria de um parente de Godofredo de Bouillon, o fundador do reino cristão de Jerusalém, que tivesse vindo com Henrique da Borgonha para a Península e aqui deixasse posterioridade.
É esta, uma lenda desprovida da menor verosimilhança. Sendo muito mais provável que o nome de Bulhão ou Bulhões derivasse da moeda assim designada, senão de uma quinta no termo de Lisboa que também assim se dominava. Santo António de Lisboa ou de Pádua, o grande doutor e pregador franciscano, chamou-se Fernão Martins e era filho de um Martim de Bulhão e de sua mulher, que os genealogistas dizem ter sido Dona Teresa Taveira, filha de Paio Soares Romeu e de Dona Sancha Henriques de Portocarreiro. Mas se parece ser verdadeira a filiação paterna do santo protetor de Lisboa, tudo o resto se não encontra minimamente provado documentalmente. Nem sequer é possível garantir-se que o apelido Bulhões tenha derivado do Bulhão.
Armas
De prata, uma cruz de vermelho solta, maçenetada de doze bolotas de ouro com casculhos de verde.
Timbre: uma aspa de vermelho, com seis bolotas do escudo nas pontas de cima, três em cada uma
ítulos, Morgados e Senhorios
Barões de Beduído
Explicação de algumas punições.
Uso de Hábito Perpétuo: ou sambrenito era uma punição quase sempre utilizada pelos inquisidores. Esta roupa era de uso obrigatório pelos hereges mesmo quando eram libertados. O hábito era um roupão quase sempre da cor preta ou amarela, tendo desenhos de cruz no peito e nas costas. Quando a setença era hábito com insígnias de fogo, vinham todos pintados com labaredas e figuras diabólicas. Quem era condenado a usar essas vestimentas, não conseguiam trabalho, tinham todos os seus bens confiscados, eram ridicularizados e apedrejados, acabavam seus dias mendingando ou morrendo a mingua. Seus descendentes eram considerados infames por várias gerações, não podendo ocupar quaisquer cargos públicos, pertencer a ordens militares ou religiosas.
Carocha: era um objeto parecido a uma coroa ou mitra, que era colocada na cabeça de alguns condenados e toda pintada com figuras demoníacas.
Galés: era a punição onde o réu era condenado a ficar numa embarcação movida a tração humana. Não havia retorno, a maioria morriam por exaustão. Eram embarcações similares aos que os Romanos e os Vikings usavam.
Degredo: o condenado era expulso de Portugal e enviando para as colônias portuguesas sem qualquer perspectiva de melhora. Mas na realidade era a melhor punição, pois muitos acabaram por viajarem para outros países e colônias e com o tempo recuperar um pouco de seus bens.
Cárcere: na realidade era uma ida quase sem volta, as condições nas masmorras eram as piores possíveis, a maioria morria nas prisões ou saiam em situação deplorável física, emocional e espiritual. Muitos morriam pouco tempo depois de saírem desses cárceres.
Mordaça: o condenado era obrigado a usar uma mordaça na boca e era proibido de falar com qualquer pessoa.
Açoite: o réu era açoitado em praça pública com chicotes
From: José Luiz
Sent: Monday, June 01, 2015 1:11 PM
Subject: Pesquisa genealógica BULHÕES
Bom dia seu Afrânio.
Saúde, frio e alegria.
Mais um sobrenome para voce nos informar.
Muito Obrigado
—– Original Message —–
From: formulario@comunidades.net
Sent: Monday, June 01, 2015 11:02 AM
Subject: pesquisa genealógica
Olá,
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Nome: clivia bulhoes
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Assunto da Mensagem: pesquisa genealógica
Mensagem Enviada: Pesquiso a minha arvore genealógica, que foi iniciada pelo meu lado materno por um tio, Maurílio Augusto de Almeida, com a família Almeida e Rocha. Tenho bastante dados nestas duas familia, mas, me faltam alguns antepassados portugueses. Como faço para conseguir-los? Inicio o da família Bulhões, do meu lado paterno e dela não tenho quase nada. Obrigada