O Leitor participa: a sorocabana Isabelly Manoel, com o poema: 'Flor de cerejeira'
“Ah… Estou tão feliz!!!/ Finalmente poderei observar aquelas/ Lindas e delicadas flores de cerejeira./ É uma pena que essas belas flores durem/ Tão pouco tempo…”
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Flor de cerejeira
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Ah… Estou tão feliz!!
Finalmente poderei observar aquelas
Lindas e delicadas flores de cerejeira.
É uma pena que essas belas flores durem
Tão pouco tempo…
Florescem e logo após florescerem…
Elas murcham…
Pouco tempo de vida para flores
Tão frágeis e lindas….
No começo são apenas pequenas
Mudinhas sem importância…
Mas logo crescem e florescem,
Fortes, deslumbrantes e delicadas,
Como nenhuma outra flor desse mundo…
Atrai o olhar de todos que estão à sua volta
E que param para observar as pequenas
Florzinhas…
São admiradas várias e várias vezes
Nos seus belos dias de glória…
Ao longo de suas pequenas e curtas
Vidas mortais.
Mas isso dura tão pouco…
Logo elas começam a murchar e a secar
Rapidamente num curto espaço de tempo
Até que, finalmente, as pequenas
Florzinhas de cerejeira,
Conseguem selar ali suas pequenas vidas
Repletas de glória,
E, inevitavelmente, acabam morrendo
Em pleno esquecimento…
Obrigada, pequenas florzinhas
Que me fizeram sorrir mesmo
Que por apenas alguns segundos!
ISABELLY MANOEL
12 anos, estudante da E.E.’Senador Luís Nogueira Martins’ e filha da colunista do ROL
Andreia Cristina de Souza