J.C. Freitas, do grupo Coesão Poética de Sorocaba, é homenageado como 'Personalidade Literária de 2018'
A homenagem foi prestada por Roberto Flores, promotor de saraus lítero-musicais, no Espaço Cultural Du-Artes
No dia 10 de novembro (sábado), o poeta José Carlos Freitas, mais conhecido como J.C.Freitas, do grupo Coesão Poética de Sorocaba, foi homenageado pelo promotor de saraus Roberto Flores, no Espaço Cultural Du-Artes.
A homenagem foi uma surpresa para JC, pois, a princípio, a reunião lítero-musical deveria ser tão somente mais um sarau promovido por Roberto Flores, no mesmo espaço, e que teria por tema ‘Coração Disparado’.
O troféu foi criado pela artista plástica e proprietária do Espaço, Ana Maria Duarte.
Estiveram presentes, para prestigiar a homenagem, os poetas Gonçalves Viana, Dado Carvalho, Ana Maria Duarte, Roberto Flores e os músicos Nivaldo Fernandes e Luan e familiares, parentes e amigos de JC.
O poeta J.C.Freitas
O poeta José Carlos de Freitas tem um currículo de vida bastante diversificado.
Filho de João de Freitas e Maria Manoela de Freitas, nasceu no dia 30 de maio de 1947. Sempre disse que era um guerreiro por ter nascido no dia de Sta. Joana D´Arc.
Aos 7 anos, frequentava cinema, pois seu pai era cinematografista no Cine Eldorado, na V. Hortência, em Sorocaba, mas não gostava da escola, pois chegou fazer o primário em sete anos.
Aos 12 anos, foi aprender o ofício de alfaiate e, aos 15, foi trabalhar na fábrica Santo Antonio. Com 18 anos, ingressou no Curso Ferroviário, na extinta Estrada de Ferro Sorocabana, formando-se em soldagem, onde trabalhou até 1970.
Em 1971, foi para Campinas, trabalhar na Fábrica Cargo Van como soldador e, depois, controlador de soldas, onde permaneceu até o final de 1974.
Casou-se com Chirlei em 1972 e tiveram a primeira filha em maio de 74.
Voltou para Sorocaba e matriculou-se no Colégio Achilles de Almeida, porém, por não gostar de escola, mesmo tendo sido eleito presidente do Grêmio Estudantil, abandou os estudos.
Foi trabalhar na cidade de Itu no ano seguinte, na fábrica CINASA, como soldador, e, depois, como contramestre em manutenção mecânica, fazendo vários cursos em especialização.
Trabalhou no Orfanato Humberto de Campos por um período e foi chamado para trabalhar na Jaraguá Indústrias Metalúrgicas no ano de 1979, primeiro como soldador e, pela experiência de ter feito vários cursos profissionalizantes, foi promovido a controlador de qualidade, lá permanecendo até 1983. Entrou na fábrica Moto Peças como controlador de qualidade, e, logo, foi Indicado para acompanhar as reformas dos tanques de guerra do exército. Nessa época, já com 37 anos e com 4 filhos estudando, Michelle, Cibelle, Erikson e Nivaldo, e com muito Incentivo de sua esposa, voltou a fazer o colegial, novamente no Achilles de Almeida, formando-se em 1986, com 39 anos.
Com o mesmo incentivo de sua esposa, entrou na Faculdade de Filosofia, antiga FAFI, formando-se em História e Geografia, em 1989, com 42 anos.
Um fato curioso deu-se nesses anos, foi fazer um curso na Escola Profissionalizante Archimedes e o diretor-proprietário, Humberto Cardoso, convidou-o para ministrar aulas como Instrutor de Controlador de Medidas. Logo em seguida, se formou e recebeu novo convite para ser Professor de História e Geografia, lá permanecendo por 13 anos.
Já estando aposentado há vários anos, em 2001 resolveu viver à beira-mar, por ter recebido o convite de um Sindicato para tomar conta de um Camping, em Peruíbe, onde morou por cinco anos, período em que começou a usar a internet e a escrever para um jornal de Macaé RJ, escrevendo poemas e contos, momento em que ‘tomou o gosto’ pela poesia.
Participou de quatro coletânea de poesias: ‘Alimentos da Alma’(2009). ‘Versos Di-Versos’ (2014), ‘Versejando’ (2018).
Em 2017, estreou seu livro solo ‘De repente…setenta’.
Atualmente, faz parte dos grupo Coesão Poética de Sorocaba e Poetart.
Momentos da homenagem
O troféu, confeccionado por Ana Maria Duarte
Chirlei Freitas (esposa de JC), Roberto Flores e JC Freitas
Gonçalves Viana
Dado Carvalho
Ana Maria Duarte
Luan, neto de Ana Maria Duarte
Nivaldo Fernandes