Genealogia: Afranio Mello atende gratuitamente pedidos de leitores e desta vez fornece informações sobre a familia Silveira

Afrânio Mello – ATENDIMENTO NÚMERO 492

Caro Fábio,

Não resisti e estou enviado para você o arquivo genealógico do seu sobrenome.

São 17 páginas e 3 brasões.

Você pode fazer belos quadros dos brasões e colocá-los em sua sala.

Muitos de seus amigos e parentes que o visitarem vão ficar encantados.

Veja quantos famosos usam esse sobrenome, incluso você ,amigo de extrema

importância para todos os que escrevem e pretendem que seus escritos se

transformem em livros.

Grande abraço

Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line

 

 

SilveiraSilveira, sobrenome de origem portuguesa. Nome de origens toponímicas, haverá mais do que uma família a tê-lo adotado por apelido. Aquela que se encontra documentada desde épocas mais remotas deriva de Vasco Lourenço de Silveira, provavelmente filho de um Lourenço Gonçalves, que morreu antes de Dezembro de 1330, e foi senhor da quinta e paço da Silveira, no termo do Redondo. Esta família era da nobreza dos escudeiros nobres e a respectiva chefia recaiu na Casa dos Condes da Sortelha.

Alguns nobiliários apontam a origem desta família em Gonçalo Vasques Silveira, fidalgo, senhor da herdade de Silveira em 1378. Outras fontes indicam Dom Fernando Afonso da Silveira, embaixador em Castela em 1423, casado com D. Catarina Teixeira, camareira-mor da Infanta D. Isabel, e pai de D. João Fernandes da Silveira, primeiro Barão de Alvito, vedor da Fazenda de D. João II. Guilherme van der Hagen, fidalgo alemão que veio com família, serviçais e pertences para Faial, recebeu armas próprias de D. João II e passou a denominar-se Guilherme Vandraga da Silveira.Outros Silveiras provêm do Dr. Afonso da Silveira, embaixador em Castela em 1423, estando a sua representação e chefia da família que fundou na Casa dos Barões e Marqueses de Alvito.

Outros Silveiras ainda, radicados nos Açores, descendem do flamengo Wilhelm van der Hagen que traduziu o nome de Hagen para “Vandaraga” e, depois, Silveira.

Silveira1É uma família que se estende por todas as ilhas dos Açores com excepção da Graciosa, onde os Silveiras aí estabelecidos constituem um ramo dos Silveira do continente.

De silveira, subst. comum – silva, moita de silvas designação de várias plantas medicinais da família das Rosáceas [Antenor Nascentes, II, 282]. Diversas são as origens deste sobrenome. Entre outras, por adoção feita pelo holandês Wilhem van der Haagen ou Haghe, quando passou à Ilha Terceira (Açores), no século XV, passando a assinar-se Guilherme da Silveira. Dele descendem milhares de Silveiras e Silveiras Bruns, dos quatro cantos do Brasil. Este ocorrido, deveras importante e talvez desesperador para alguns, vem mostrar que uma quantidade impressionante de famílias que se assinam Silveira, vêm pagando um bom dinheiro pela aquisição de um desenho do Brasão de Armas, sem saberem que não têm nenhuma relação com a família Silveira, de Portugal, pois são de origem flamenga. Outro grupo familiar com este sobrenome, procede da herdade e torre de Silveira, da qual era proprietário, junto à vila de Assumar, em Portugal. Outra família Silveira, procede dos Pestanas e ambas descendem de Giraldo Sempayor, que ganhou Évora aos mouros, no tempo de D. Afonso Henriques, 1.º rei de Portugal, em 1139. O solar desta família é o morgado da Silveira, na província do Alentejo (Anuário Genealógica Latino, I, 88). Ilha das Flores: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha das Flores, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro IX – Das Ilhas das Flores, e Corvo; & das que se espera descobrir de novo, Capítulo IV – Da qualidade, ou nobreza das famílias que povoàraõ as Flores [Antonio Cordeiro, História Insulana, Livro VIII, Ilha das Flores]. Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudades da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família [Gaspar Fructuoso, Saudades da Terra, p. 40]. Ilha do Fayal: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha do Fayal, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VIII – Das Ilhas do Fayal, e Pico, Capítulo IV – Dos outros primeyros, & mais nobres Povoadores do Fayal, Utras, & Quadros, Silveyras, & Cunhas, & Boemias [Antonio Cordeiro, História Insulana, Livro VIII, Ilha do Fayal]. Ilha Terceira: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Terceira, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VI – Da Real Ilha Terceira, Cabeça das Terceiras, Capítulo XXI –Dos Castellosbrancos, Carvalaes, Lobos, Silveyras, Espinolas, Lemos, & dos Betencores, Dornellas, & outros [Antonio Cordeiro, História Insulana, Livro VI, Ilha Terceira]. Brasil: Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas, estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde passou Pascoal da Silveira, nasc. por volta de 1720, na Freguesia do Espírito Santo da Feteira, concelho de Horta, Ilha do Faial, bispado de Angra, Arquipélago dos Açores. Filho de Bernardo da Silveira e de Isabel de Faria. Casada, em primeiras núpcias, com Maria do Espírito Santo, natural da mesma freguesia da Feteira. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Rio de Janeiro, para onde passou o desembargador Dr. Matias da Silveira Botelho nasc. em Leiria, por volta de 1706 e fal. no Rio a 01.01.1756 (22 dias após o enlace) filho de João Gonçalves Dias e de D. Mariana da Silveira. Casado, no Rio (Candelária 6º, 41v) a 10.12.1755 (em casa da noiva) com Antônia Viana de Castro, nasc. no Rio (Candelária 3º, 66) a 30.12.1706 (bat. a 09.01.1707) e fal. no Rio a 04.01.1778. Era dona da chácara, e capela de N. S. da Madre de Deus, no Valongo. Filha do tenente-Coronel Salvador Viana da Rocha, patriarca da Família Viana do Amaral (v.s.), do Rio de Janeiro [Carlos Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Tomo I]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 27.01.1884, Manoel Cabral da Silveira, natural de Portugal, 21 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo. Veio em companhia de sua esposa, Maria do Carmo da Silveira, natural de Portugal, 18 anos de idade, e das filhas: 1. Ermelinda Rosa, natural de Portugal, 24 anos de idade; 2. Marianna de Jesus, natural de Portugal, 26 anos de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, p. 003 – 27.01.1884]. Sobrenome de uma família estabelecida de origem portuguesa estabelecida em Santa Catarina, a qual pertence D. Luiz Maurício da Silveira, Fidalgo da Casa Real de Portugal, Com geração do seu cas. com Tomásia Francisca Valadares Alboim. Entre os descendentes do casal, registram-se: I- o filho Braz Nicolau da Silveira [01.12.1813, Santa Catarina – 06.09.1886, Rio de Janeiro, RJ], que deixou geração do seu cas. com Maria Rosa de São João, filha de João Alves Pereira da Costa e de Joana Maria da Trindade; II- o neto D. Braz Nicolau da Silveira [1853 – 14.04.1913, Rio de Janeiro, RJ], filho do item I. Com geração do seu cas. com Margarida Maria Maurity [10.12.1864, Rio de Janeiro, RJ -], bisneta de Lino José Maurity [1751, Lisboa – 1814, Lisboa], patriarca desta família Maurity (v.s.), que se estabeleceu no Rio de Janeiro; III- o bisneto D. Alvaro Maurity da Silveira, filho do item II; IV- a bisneta D. Alice Maurity da Silveira [c. 1890, Rio de Janeiro, RJ -], filha do item II. Casada, a 30.06.1909, Rio de Janeiro, RJ, com Feliciano Ferreira Maia [c. 1887, Rio de Janeiro, RJ -], filho de Joaquim Ferreira Maia e de Henriqueta da Silva. Sobrenome de uma família estabelecida de origem portuguesa estabelecida em Santa Catarina, a qual pertence D. Luiz Maurício da Silveira, Fidalgo da Casa Real de Portugal, Com geração do seu cas. com Tomásia Francisca Valadares Alboim. Entre os descendentes do casal, registram-se: I- o filho Braz Nicolau da Silveira [01.12.1813, Santa Catarina – 06.09.1886, Rio de Janeiro, RJ], que deixou geração do seu cas. com Maria Rosa de São João, filha de João Alves Pereira da Costa e de Joana Maria da Trindade; II- o neto D. Braz Nicolau da Silveira [1853 – 14.04.1913, Rio de Janeiro, RJ], filho do item I. Com geração do seu cas. com Margarida Maria Maurity [10.12.1864, Rio de Janeiro, RJ -], bisneta de Lino José Maurity [1751, Lisboa – 1814, Lisboa], patriarca desta família Maurity (v.s.), que se estabeleceu no Rio de Janeiro; III- o bisneto D. Alvaro Maurity da Silveira, filho do item II; IV- a bisneta D. Alice Maurity da Silveira [c. 1890, Rio de Janeiro, RJ -], filha do item II. Casada, a 30.06.1909, Rio de Janeiro, RJ, com Feliciano Ferreira Maia [c. 1887, Rio de Janeiro, RJ -], filho de Joaquim Ferreira Maia e de Henriqueta da Silva. Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas, estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde passou Ana Maria da Silveira, nasc. por volta de 1720, na Freguesia de Nossa Senhora da Luz da Ribeira dos Flamengos, concelho de Horta, bispado de Angra, Ilha do Faial, Arquipélago dos Açores. Filha de João Garcia Pereira e de Maria da Silveira. Casada com Antonio Pereira de Souza. Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas, estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde passou Marta Maria da Silveira, nasc. por volta de 1747, na Freguesia de São João da Batalha do Pico, Ilha do Pico, Arquipélago dos Açores. Filha de José Pereira e de Maria Silveira (do Pico). Casada com Sebastião da Silva Ferreira. Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas, estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde passou Ursula Francisca de Santa Rosa, nasc. por volta de 1746, na Freguesia de São Pedro, Ilha Terceira, Arquipélago dos Açores. Filha de Francisco Silveira e Catarina da Conceição Casada, em primeiras núpcias, com Claudio Brandão; em segundas núpcias, em 1766, com Manuel Cota de Melo. Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas, estabelecida no Espírito Santo, para onde passou em
1813, Manuel Caetano Silveira, 40 anos de idade, em companhia de sua esposa, Ana de Jesus, 32 anos de idade, e os filhos: Maria, 6 anos de idade; José, 4 anos de idade, e Guilhermina, 11 meses de idade. Foram destinados para a Capitania do Espírito Santo, para onde partiram na lancha Dom Jardim, sob a direção do Mestre Antônio José de Oliveira. Seu nome consta da Relação dos Casais de Ilheus que vierão das ilhas na 2ª Remessa em o Bergantin Rosario do qual he Capitão Sergio Francisco Ferreira, para serem destribuídos para diverços lugares com declaração das terras para onde forão remethidos, na conformidade dos primeiros vindos para o mesmo fim. Em Minas Gerais, de origem portuguesa, entre outras, destaca-se a importante família do Dr. José da Silveira e Souza [Tomar – 1793, S. João del Rei], filho de Pantaleão de Souza e de Maria de Nazaré. Advogado, atuante em São João del Rei, onde deixou numerosa descendência de seu cas. com Maria Josefa Bueno da Cunha [ – 1806, S. J. del Rei], neta de Amador Bueno da Veiga. Entre os 10 filhos do casal, destaca-se a poetisa Bárbara Eliodora, que foi cas., em 1781, com o inconfidente Alvarenga Peixoto. No Rio Grande do Sul, originária das ilhas portuguesas, registra-se a família do Capitão Francisco Pires Casado, que deixou numerosa descendência do seu casamento, por volta de 1722, com Felipa Antônia da Silveira. Alguns dos seus descendentes passaram para o Brasil, entre eles: I – o filho, o Capitão-Mor de Ordenança Francisco Pires Casado [1724, Ilha do Pico – 06.12.1803, Rio Grande, RS], que deixou numerosa descendência de seu cas., c.1754, no Rio Grande (RS), com Mariana Eufrásia da Silveira [1732, Ilha do Faial – 09.04.1822, Rio Grande, RS], irmã de Mateus Inácio da Silveira, outro patriarca dos Silveira, do Rio Grande do Sul, por seu casamento, por volta de 1750, com Maria Antônia. Os descendentes deste casal Francisco e Mariana, foram aparentados, entre outras, com as seguintes famílias: Rebelo de Paiva, Gomes Viana, Rodrigo de Carvalho, Camará, Ávila e Chaves Barcelos; II – o filho, o Capitão Inácio Antônio da Silveira [1743, Ilha do Pico – 04.02.1819, Pelotas, RS], que passou para o Rio Grande do Sul, onde deixou numerosa descendência de seu cas., em 1781, Rio Grande (RS), com sua sobrinha, Maurícia Inácia da Silveira [22.09.1758, Rio Grande, RS – 16.12.1821, Pelotas, RS], filha de seu irmão, o Capitão-Mor de Ordenança Francisco Pires Casado, citado acima no item I. Os descendentes deste casal, Inácio e Maurícia, foram aparentados, entre outras, com as seguintes famílias: Martins Viana, Silva Bastos, Oliveira Castro, Aquino, Moreira, Antunes Maciel e Soares de Paiva. Em São Paulo, entre outras, cabe registrar a família do Governador Antônio Raposo da Silveira [Lisboa, Portugal – 1663, SP], que foi armado Cavaleiro de S. Tiago, por serviços prestados na defesa de um baluarte da fortaleza de Águeda, nas Índias, em 1641, e que recebeu do Rei a propriedade do ofício de Juiz de Órfãos de São Paulo, que deu em dote de casamento a seu genro. Foi Capitão-Mor e Ouvidor da Capitania de São Paulo. Deixou numerosa descendência de seu cas. com Maria Raposo de Siqueira [-1709, SP], neta de Antônio Raposo, patriarca desta família Raposo (v.s.), de São Paulo (SL, III, 5, 336). Linha Africana: Sobrenome também adotado por famílias de origem africana. No Rio Grande do Sul, registra-se a de Joaquim Silveira, «preto forro», cas., 25.02.1805, no Rio Grande, RS, com Mariana Gonçalves, «preta forra» (L.º3.º??, fl. 85).

Linha de Degredo: Registra-se a sentença dada, a 31.08.1644, pelo Rei ao Desembargador Francisco Branco da Silveira. Foi condenado em dez (10) anos de degredo para o Brasil, sem beca, mas, como houvera discrepância de opiniões «foi el Rey … por isso à Rellação e leu esta condenação e não asinou por ser muito tarde e se duvidar se só, ou com Juises».

Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. Para o Rio de Janeiro, ver a família Vale da Silveira (Wolff, Dic.I, 186).

Nobreza Titular: Manuel Joaquim Silveira, foi agraciado, em 07.05.1868, com o título nobiliárquico de conde de São Salvador.

Heráldica: I – um escudo em campo de prata, com 3 faixas de vermelho. Timbre: um urso de negro, armado de vermelho, sainte de uma capela de silvas de verde, preluzida de prata; II – Outra forma: um escudo em campo de prata, com 3 faixas de vermelho e bordadura também de prata carregada de um ramo de silva, de verde. Timbre: um urso de negro, armado de vermelho, sainte de uma capela de silvas de verde, preluzida de prata; III – dos Açores: um escudo partido: primeiro, em campo de ouro, uma árvore de duas copas, de verde, firmada num contra-chefe do mesmo; segundo: em campo negro, um leão de prata, armado, linguado e coroado de ouro; IV – outra forma: um escudo em campo de ouro, duas coticas onduladas, de vermelho, acompanhadas de 6 flores-de-lis de vermelho, postas 3 e 3. Timbre: uma pomba de prata (Armando de Mattos – Brasonário de Portugal, II, 129). Século XVI: I – Álvaro da Silveira, morador em Borba. Brasão de Armas, datado de 23.12.1534. Registrado na Chancelaria do Rei D. João III, Livro X, fl. 26: um escudo em campo de prata, com três faixas de vermelho. Elmo: de prata aberto, guarnecido de ouro. Paquife: de prata e vermelho. Timbre: meio urso preto cortado em sangue sobre uma capela de silvas florida de prata. Diferença: uma flor-de-lis de azul com o pé de ouro. Filho de Francisco da Silveira, e neto de João Álvares da Silveira (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 14). Heráldica- Século XVIII: Antônio da Cunha e Silveira, citado acima. Carta de Brasão de Armas passada em 25.01.1719. Registrada a fl. 64 do Livro IV do Registro dos Brasões da Nobreza: um escudo esquartelado: no 1º quartel, as armas da família Correia: em campo de ouro, umas correias vermelhas trespassadas umas por outras; no 2º quartel as armas da família Espínola: em campo de prata uma faixa enxaquetada de vermelho e ouro, e em chefe um espinho verde; no 3º quartel, as armas da família Cunha, em campo de ouro, nove cunhas azuis, postas em três palas com as pontas para cima; no 4º quartel, as armas da família Silveira, em campo de prata, três faixas vermelhas. Elmo: de prata, aberto, guarnecido de ouro. Paquife: dos metais e cores das armas. Timbre: da famíia Correia, que são dois braços armados atados com uma correia vermelha pelos pulsos. Diferença: uma estrela de prata;

 

Silveira da Mota, Importante e antiga família estabelecida na Bahia, procedente do Cap. Antônio Luiz da Mota, nat. da Bahia, que deixou larga descendência, do seu cas., c.1721, com Maria Ana da Franca Corte Real, nat. da Bahia. Entre os seus descendentes: I – o neto, Dr. Inácio Francisco Silveira da Mota [c.1746, BA -], bach. em Direito [Coimbra, 1770], tendo feito leitura a 07.10.1778; II – o bisneto, o desembargador Joaquim Inácio da Silveira da Mota, desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação e Juiz dos Feitos da Coroa e Fazenda, que, a 19.10.1828, obteve a aposentadoria como Conselheiro do Conselho da Fazenda, com o vencimento integral. Deixou geração do seu cas. com Ana Luiza da Gama; III – o terceiro neto, Senador José Inácio da Silveira Mota [15.02.1807, Vila Boa de Goiás – 15.10.1893, Rio, RJ], filho do casal anterior, que iniciou em Lisboa sua educação literária. Bacharel em Direito [1833] e Doutor em Direito pela Faculdade de São Paulo [1834]. Quando estudante de direito, fundou, ao lado de Francisco Bernardino Ribeiro e Carlos Carneiro de Mendonça, a Sociedade Philomatica, sendo o redator da respectiva revista, cujo primeiro número saiu em 1833. Oficial da Secretaria do Governo Provincial de São Paulo [1834]. Lente Substituto da faculdade de Direito de São Paulo [1834]. Catedrático [1842]. Diretor da Instrução Pública em São Paulo [1852]. Professor Jubilado da mesma Faculdade [1856]. Conselheiro. Deputado Provincial por São Paulo [1850-1851, 1852-1853, 1854-1855 e 1856-1857]. Deputado à Assembléia Geral por São Paulo: 8.ª Leg. [1850-1852] e 9.ª Leg. [1853-1854]. Senador do Império por Goiás [1855]. Consultor da Secretaria de Justiça. OOR??. Conselheiro do Império. Advogado do Conselho de Estado; IV – o terceiro neto, Dr. Inácio Francisco da Silveira Mota [26.07.1815, Vila Boa de Goiás -18.04.1885, Quissamã, RJ], irmão do anterior. Magistrado. Presidente das Províncias do Piauí e Ceará. Agraciado sucessivamente, com os títulos [Dec. 16.01.1875] de barão de Vila Franca e de [Dec. 22.09.1877] barão com honras de grandeza da Vila Franca. Não deixou geração do seu cas. com Francisca de Velasco Castro Carneiro [- 14.06.1885], baronesa com honras de grandeza da Vila Franca, irmã do Visconde de Araruama; V – o terceiro neto, Dr. Joaquim Inácio da Silveira Mota [02.05.1818, BA – 19.08.1891, Rio, RJ], irmão dos anteriores. Doutor em Medicina (Alemanha), Deputado Provincial por São Paulo. Deputado à Assembléia Geral Legislativa pelo Paraná: 11.ª leg. [1861-1863]. Vice Presidente da Província do Paraná. Diretor da Instrução Pública do Paraná. Nobreza Titular: VI – o quarto neto, Artur da Silveira Mota [26.05.1843, São Paulo, SP – 06.06.1914, Rio, RJ], oficial de marinha. Aspirante de marinha [04.03.1859]. Guarda-Marinha [30.01.1860]. 2.º Tenente [28.03.1866]. 1.º Tenente [28.03.1866]. Capitão-Tenente [21.01.1867]. Capitão de Fragata [14.03.1868]. Capitão de Mar e Guerra [02.12.1869]. Chefe de Divisão [02.12.1878]. Chefe de Esquadra [03.03.1880]. Vice-Almirante reformado [31.10.1887] – reintegrado no serviço ativo [1900]. Almirante [10.05.1902]. Reformado segunda vez [15.02.1911]. Medalha de Prata da Campanha Oriental [16.10.1866]. Medalha de Prata da rendição de Uruguaiana [16.10.1866]. Medalha de Ouro da Passagem de Humaitá [01.05.1869]. Medalha Geral da Campanha do Paraguai [18.11.1872]. Medalha de Ouro de Mérito e Filantropia de Portugal [15.06.1872]. Medalha de Mérito Militar da Campanha do Paraguai [05.07.1888]. Medalha de Ouro por 30 anos de serviço sem nota [11.06.1902]. Cavaleiro da Ordem de Cristo [03.01.1866]. Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro [21.06.1867]. Oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro [28.12.1867]. Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro [14.03.1868]. Cavaleiro da Ordem de São bento de Aviz [31.07.1874]. Grã-Cruz do Duplo Fragão da China [24.09.1880]. Conselheiro do Império [03.06.1882]. Ordem da Águia Vermelha de 2.ª Classe da Prússia [21.06.1884]. Agraciado com o título [Dec. 19.08.1884] de barão de Jaceguai. Não deixou geração do seu cas. com casado, a 09.02.1870, em Buenos Aires, com Luiza Glech, italiana.

 

Silveira e Souza, sobrenome de origem portuguesa estabelecida em Minas Gerais, para onde passou o comissário José da Silveira e Souza, [Vila de Tomar, Portugal – São João del Rei, MG], bach. em Direito, pela Universidade de Coimbra. Irmão da Ordem Terceira de S. Francisco de S. João del Rei. Deixou numerosa descendência do seu cas., a 28.06.1806, em São João del Rei, MG, com Maria Josefa Bueno da Cunha, natural de São João del Rei, neta do Capitão-Mor Amador Bueno da Veiga, patriarca desta família Bueno da Cunha (v.s.), de São Paulo. Entre os descendentes deste casal, registram-se: I – a filha, famosa poetisa Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira Bueno [SP – d.1792], mulher «de uma beleza rara, de uma educação esmerada e cultora mimosa da poesia, soube inspirar veemente paixão ao poeta, Dr. Inácio José de Alvarenga Peixoto (v.s.), e retribuindo a afeição que lhe inspirara. com ele se casou (Blake, I, 381); e II – a filha, Iria Claudia Umbelina da Silveira, nat. de São João del Rei, que foi cas., a 17.04.1789, em São João del Rei, com o Coronel Matias Gonçalves Moinhos de Vilhena, filho do Cap.-Mor Matias Gonçalves Moinhos de Vilhena, patriarca desta família Moinhos de Vilhena (v.s.), de Minas Gerais.

 

Silveira Eiró, sobrenome de uma família de origem espanhola, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 07.04.1884, Joaquim Silveira Eiró, natural da Espanha, procedente de Vigo, 21 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, p. 039 – 07.04.1884].

 

Silveira Frade, sobrenome de uma importante e antiga família do Pará, de abastados proprietários na Ilha de Marajó. Teve princípio em Rodrigo da Silveira Frade [c.1695 – ?], que deixou numerosa descendência de seu cas. com Maria Josefa Antônia de Seixas. Entre os seus descendentes, registram-se: I – o filho, Florentino da Silveira Frade [1722, Tomar – Pará], Coronel Inspetor Geral da Ilha Grande de Joanes (Marajó), com a finalidade de fiscalizar os serviços das Fazendas e a cobrança dos dízimos (1757); e II- o bisneto, Ten. Coronel Antônio Pereira da Silveira Frade [c.1802, Ilha de Marajó, PA – 1892], agraciado com o título (Dec. 03.02.1883) de barão de Muaná, com direito ao uso do Brasão de Armas (Carlos Barata – Famílias do Pará, XI, 180). Heráldica(Antônio Pereira da Silveira Frade – 18.08.1883): em campo de prata, 3 faixas vermelhas, sobre elas um escudinho de ouro com um emblema de indústria com sua cor natural. Coroa de barão, paquife das cores e metal do escudo.

 

Silveira Franco, sobrenome estabelecida em São Paulo. A união dos dois sobrenomes teve princípio no Cap.-Mor Lucas de Siqueira Franco, 1.º Cap.-Mor de Atibaia, filho do Cap. Inácio de Siqueira Ferrão e de Catarina Franco do Prado, e, por via desta, neto do Cap. Lourenço Franco Viegas, português, chefe desta família Franco, em São Paulo. Deixou geração de seu cas., c.1740, com Isabel da Silveira Camargo, filha de Francisco de Camargo Pimentel e de Isabel da Silveira Cardoso, e, por via desta, bisneta do Cap.-Mor Antônio Raposo da Silveira, patriarca desta família Silveira (v.s.), de São Paulo.

 

Silveira Lins, importante família de abastados proprietários de engenhos, membros da «aristocracia rural açucareira», estabelecida em Pernambuco. A união dos dois sobrenomes teve princípio em Henrique Marques Lins [1800, PE – 1877, PE], oitavo filho de Cristóvão Lins, patriarca do terceiro ramo da família Lins (v.s.), de Pernambuco. Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Utinga (1.º) por Decreto de 14.03.1860; elevado a Visconde de Utinga por Decreto de 17.11.1876. Deixou numerosa descendência de seu cas., em 1824, em Pernambuco, com Antônia Francisca Veloso da Silveira [1807 – 1879, PE], viscondessa de Utinga, filha de José Veloso da Silveira. Entre os descendentes do casal: I – o filho, Belmiro da Silveira Lins [1827-1880], que foi agraciado com o título [Dec. 09.09.1874] de barão de Escada; II – o filho, Florismundo Marques Lins [1838-1895], que foi agraciado com o título [Dec. 30.05.1888] de barão de Utinga (2.º); e III – a filha, Teodolinda da Silveira Lins [01.08.1834, PE – 06.10.1903, Recife, PE], que, por seu casamento na importante família Caldas Lins (v.s.), de Pernambuco, tornou-se a baronesa de Araçagi, e depois, Viscondessa do Rio Formoso.

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Silveira Lobo,  sobrenome de uma antiga família da Paraíba, com ramificações em Minas Gerais, que teve princípio no conhecido político e ex-presidente da Paraíba, Manuel Lobo de Miranda Henriques [Fins do séc. XVIII, PB – 1856, Recife, PE], deputado. Participou da revolução de Pernambuco de 1817. Presidente das Províncias de Alagoas [1831] e do Rio Grande do Norte [1833]. Foi vice-presidente da Paraíba (1838 e 1839). Membro da importante família Miranda Henriques (v.s.), da Paraíba. Deixou numerosa descendência de seu cas., c.1822, com Ana Norberta da Silveira, filha do revolucionário e mártir Francisco José da Silveira, enforcado e esquartejado, por sua participação na Revolução de Pernambuco, no Campo do Erário, em Recife, em 1817. Daquele casal, nasceram os primeiros Silveira Lobo, que passaram a Minas Gerais (RT, ZC, 502). Foram pais, entre outros, de: I – Senador Francisco de Paula da Silveira Lobo [1826, PB – 29.04.1886, MG], bacharel em Direito [PB-1846]. Juiz Municipal de Mariana (MG). Deputado à Assembléia Geral, por Minas Gerais, em 4 legislaturas [1857, 1861, 1864 e 1867], Senador [MG-1869]. Ministro da Marinha [1865] e Fazenda [1866]. Pres. da Assembléia Geral. Pres. das Províncias de Pernambuco [1866] e Minas Gerais [1878]; II – o republicano histórico, Dr. Aristides Lôbo [Aristides da Silveira Lôbo – 12.02.1838, Mamanguape, PB – 27.03.1896, MG], bacharel em Direito pela Faculdade de Pernambuco [1859]. Professor, jornalista e político. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, por Alagoas, em duas legislaturas [1864-1866 e 1867-1870]. Promotor na Corte [RJ]. Juiz em Minas Gerais. Redator do Íris Acadêmico, Recife, PE. Signatário do Manifesto Republicano de 1870. Redator do jornal A República[1870]. Colaborou na Província de São Paulo e Diário Popular. Primeiro Ministro da Justiça na República [1889]. Senador da República [1892-1895] pelo Rio de Janeiro. Constituinte de 1891. Membro da Comissão de Constituição, Poderes e Diplomacia, no Senado; e III – Dr. Demóstenes da Silveira Lôbo, bach. em Direito [PE-1859], deputado provincial por Pernambuco.

 

Silveira3Silveira Martins, família estabelecida no Rio Grande do Sul. A união dos dois sobrenomes teve princípio em Carlos Silveira [c.1794, Encruzilhada, RS – 1873, Bagé, RS], filho de Joaquim Silveira de Souza e de Mariana Inácia Ramos. Deixou numerosa descendência de seu cas., c.1820, com Maria Joaquina das Dores Martins [1803, Rio Pardo, RS – 1890, Pelotas, RS], filha de João Antônio Martins. Foram pais, entre outros, do Dr. Gaspar Silveira Martins [05.08.1834, faz, Aceguá, Uruguai – 23.07.1901, Montevidéu, Uruguai], bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo [1856], Juiz Municipal da Corte [RJ-1859], Deputado provincial [RS-1862]. Fundou em Porto Alegre, RS, a folha liberal, Reforma [1868]. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pelo Rio Grande do Sul, em duas legislaturas: 14.ª [1872-1875] e 17.ª [1878-1879]. Senador do Império, pelo Rio Grande do Sul [1880-1889]. Ministro da Fazenda [1878-1879] e Presidente da Província do Rio Grande do Sul [1889]. Conselheiro do Império. Conselheiro de Estado Extraordinário. Chefe Civil da Revolução de 1893.

 

 

Silveira Melo,  família estabelecida em São Paulo. A união dos dois sobrenomes teve princípio em Rafael da Silveira Vieira, morador em Piracicaba, filho de Antônio da Silveira Vilas-Boas e de (cas. 1768) Isabel Vieira Pedroso, falecida em 1829. Deixou numerosa descendência, em Piracicaba (SP), de seu cas., c. 1828, com Custódia de Mello César, filha do Cap. -Mor Manuel de Melo Rego, Capitão-Mor de Faxina, e de Isabel de Arruda César. Custódia, por parte de pai, é terceira neta do Alf. Manuel de Mello Rêgo, patriarca desta família Melo Rego (v.s.), de São Paulo; e por parte da mãe, é bisneta do mesmo Alf. Manuel de Melo Rego, e bisneta de Francisco César de Miranda, patriarca desta família César (v.s.), de São Paulo. Entre os descendentes do casal, registram-se: I- a filha Ana da Silveira Melo, de quem descendem os Silveira Corrêa (v.s.), de São Paulo; II- o filho comendador Joaquim da Silveira Melo, natural de Piracicaba. Deixou geração dos seus dois casamentos: o primeiro, com Ana Teolinda da Silveira, filha de Antonio Florêncio da Silveira e de Marciana da Silveira Ferraz, e o segundo, com sua cunhada, Antonia Augusta da Silveira, irmã da primeira esposa; III- a neta Maria da Silveira Melo, de quem descendem os Michelet (v.s.), de São Paulo (SL, IV, 151); IV- o neto Dr. João Batista Silveira Melo [20.10.1859, Piracicaba, SP – 21.01.1934, Limeira, SP], que deixou numerosa descendência do seu cas., em 1888, em Piracicaba, com uma filha do Presidente Prudente de Moraes, membro da importante família Moraes Barros (v.s.), em São Paulo; V- o neto Rafael da Silveira Melo [- 09.09.1895], filho do primeiro matrimônio do item II. Chefe da família Franco de Melo (v.s.), por seu cas. com Ana Franco de Morais; VI- o neto Dr. Joaquim da Silveira Melo, natural de Piracicaba, filho do primeiro matrimônio do item II. Deixou geração do seu cas. com Amélia Corrêa [1868, Botucatúi, SP – 08.11.1940, Santos, SP], filha de Antonio Corrêa Pacheco e de Ana Cândida de Almeida Barros; VII- a bisneta Maria Teresa da Silveira Melo [12.11.1894, Piracicaba, SP -], deputada Estadual, Prefeita de Limeira, SP, e industrial com a firma de beneficiar café – Máquinas São Paulo. Com geração [Anuário Genealógico Latino, IV, p. 223].

 

Silveira4Silveira Mendonça, importante e antiga família estabelecida em Minas Gerais, à qual pertence o brigadeiro João Gomes da Silveira Mendonça [1781, São Miguel, MG – 02.07.1827], filho de João Gomes Pereira. O brigadeiro Silveira Mendonça, foi bacharel em Ciências Físicas e Naturais. Oficial do Exército. Assentou Praça no regimento de cavalaria de linha da capitania de Minas Gerais [28.03.1801]. Cadete [17.06.1801]. Alferes [17.09.1807]. Capitão [24.08.1808]. Sargento-Mor [13.05.1811]. Tenente-Coronel. Coronel  graduado [24.07.1816].  Coronel efetivo [06.02.1818]. Brigadeiro graduado [18.03.1822]. Brigadeiro [12.10.1824]. Ajudante de ordens do general inspetor geral de artilharia e fundições e inspetor da Fábrica e fundições e inpestor da Fábtica de Pólvora da Estrela.  Deputado Constituinte, por Minas Gerais [1823]. Senador do Império, por Minas Gerais [1826-1827]. Ministro do Estado dos Negócios da Guerra [1823-1824]. Conselheiro de Estado.  Dignitário da Ordem do Cruzeiro. Agraciado, sucessivamente, com os títulos de visconde com honras de grandeza do Fanado [Dec. De 12.10.1824] e Marquês de Sabará [12.10.1826].

 

 

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Armas

 

 

De prata, três faixas de vermelho. Timbre: um urso de prata, armado e lampassado de vermelho, sainte de uma capela de silvas de sua cor.

Os Silveiras descendentes de Wilhelm van der Hagen usam: partido, o primeiro de ouro com uma árvore de duas copas de verde, assente em um contra-chefe do mesmo; o segundo de negro, com um leão de parat, armado, lampassado e coroado de ouro.

 

Títulos, Morgados e Senhorios em Portugal

 

Barões da Escada                                Barões da Fonte Bela

Barões da Fonte Bela                           Barões da Fonte do Mato

Barões da Silveira                               Barões de Alvito

Barões de Nossa Senhora da Oliveira     Barões de Paúlos

Condes da Ericeira                              Condes da Fonte Bela

Condes de Alvito                                Condes de Amarante

Condes de Caparica                             Condes de Carvalhais

Condes de Lumiares                            Condes de Oriola

Condes de Rio Pardo                           Condes de São Vicente

Condes de Sarzedas                            Condes de Sortelha

Condes de Terena                               Condes de Unhão

Condes de Vila Nova de Portimão         Condes do Cabo de Santa Maria

Condes do Prado                                Condes dos Fenais

Marqueses das Minas                           Marqueses de Alvito

Marqueses de Chaves                          Marqueses de Louriçal

Marqueses de Ponte do Lima                Marqueses de Valada

Senhores de Alvito                              Senhores de Sarzedas

Viscondes da Silveira                           Viscondes da Várzea

Viscondes de Canelas                          Viscondes de São Sebastião

Viscondes de São Valentim                  Viscondes de Sousel

Viscondes de Tinalhas                         Viscondes de Viamonte da Silveira

Viscondes do Cabo de Santa Maria

 

Cargos e Profissões no Reino de Portugal

 

Alcaides da Guarda

Alcaides de Castelo Rodrigo

Alcaides de Terena

Alcaides de Viseu

Capitães de Diu

Claveiros da Ordem de Cristo

Comendadores de Arguim

Escrivães da Puridade

Governadores do Rio de Janeiro

 

Silveiras de Destaque em Portugal

 

Álvaro da Silveira, claveiro da Ordem de Cristo

Nascido por volta 1565

 

Casamento :
Com: Ana de Castro  nascida por volta de 1570

 

Filhos do Casamento :

  • Fernão da Silveira , faleceu ainda criança
  • Francisco da Silveira, claveiro da Ordem de Cristo  nascido por volta de 1590 casou-se em 1ª núpcias com   Dona Cecília Henriques,  casou-se em 2ª núpcias com  Isabel de Morais
  • João da Silveira, religioso da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho
  • Manuel da Silveira, religioso da Ordem de São Francisco em Xabregas
  • Rodrigo da Silveira, doutor em Teologia, deputado da Inquisição de Évora
  • Jerónimo da Silveira
  • António da Silveira, religioso da Companhia de Jesus
  • Simão da Silveira
  • Helena de Castro nascida por volta de  1600 casou-se com António Teles de Menezes, 1º conde de Vila Pouca
  • Inês de Castro nc
  • Joana de Castro nc
  • Leonor de Castro nc

 

Francisco da Silveira, claveiro da Ordem de Cristo

Nascido por volta de  1580

 

Casamento I:
Com: Dona Cecília Henriques  nascida por volta de 1580

Casamento II:
Com: Isabel de Morais nascida por volta de  1590

 

Filhos do Casamento I:

  • Ana da Silveira nascida por volta de  1610 casou-se  em 1ª núpcias com  Francisco de Brito de Almeida  casou-se em 2a  núpcias com Dom Brás de Castro
  • Maria da Silveira nc (“foy falta de juizo e vindo para o Reyno viveo em Casa de sua tia a Condessa de Villa-Pouca)

Filhos do Casamento II:

  • Não houve descendência deste casamento

 

  1. Álvaro da Silveira, governador do Rio de Janeiro

*nascido por volta de 1660

 

Pai: D. António da Silveira (Sortelha)
Mãe: Catarina de Lima *nascida por volta de 1625

Casamento I:
Com: D. Brites Mariana de Menezes e Tavora * nascida em 12.12.1660

Casamento II: 1694
Com: D. Teresa de Bourbon *nascida por volta de em 1680

 

Filhos do Casamento I:

  • Não houve descendência deste casamento

Filhos do Casamento II:

  • Brites de Bourbon * nascida por volta de 1710 casou-se com Dom António de Almeida
  • Maria de Bourbon * casou-se com António de Miranda Henriques

 

Cargos Ocupados

  • Governador do Rio de Janeiro
  • Comendador de Santa Maria da Sortelha na Ordem de Cristo
  • Mestre de Campo de Campo Maior

 

 

 

Alberto Carlos da Silveira

*Nascido em Faro, Lagos 25.2.1859 e falecido em Lisboa, Portugal em  22.4.1927

 

Pai: Francisco Alberto da Silveira  nascido por volta de 1830
Mãe: Emília Carolina * nascida por volta de 1830

 

Casamento I:
Com: Carlota Christian * nascida por volta de 1860

 

Filhos do Casamento I:

  • Francisco Alberto da Silveira nascido em 12.11.1886 casou-se com Palmira Emília Perestrelo de Alarcão

 

Cargos Ocupados

  • General do exército
  • Ministro da Guerra
  • Deputado (1911 e 1928)
  • Senador da república
  • Comandante da Polícia de Lisboa
  • Grande oficial da Ordem de São Bento de Avis
  • Medalha militar de ouro de Comportamento Exemplar

 

Francisco Alberto da Silveira

Nascido em 12.11.1886 e falecido em 24.4.1958

 

Casamento : Lisboa, Lisboa 2.9.1911
Com: Palmira Emília Perestrelo de Alarcão nascida em 2.9.1891

 

Filhos do Casamento :

  • Alberto Alarcão da Silveira * casou-se com Gracinda
  • Maria Helena Perestrello d’ Alarcão Silveira  casou-se com Fernando Noé Garrido dos Santos

Filhos fora do casamento

  • Manuel da Silveira

 

Silveira6WILHELM VAN DER HAGHE OU

HAEGEN GUILHERME DA SILVEIRA

Pode parecer incrível, mas as origens dos SILVEIRA DE SOUZA são holandesas e não portuguesas como pode parecer. A explicação é bem mais simples do que parece; senão vejamos.

Provem esta família de WILHELM VAN DER HAGEN, membros da nobreza flamenga que passou aos açores.

Em 1466, D Duarte doou as ilhas para sua irmã D. Isabel de Borgonha, duquesa de Flandres. Dando início assim, pelos flamengos que se recuperavam da Guerra dos Cem anos, a colonização oficial das ilhas açorianas.

Os Silveira são de origem Flamenga, descendentes de WILHELM VAN DER HAGHE OU HAEGEN ou VANDARAGA ou CASMACA, que no fim do século XV, juntamente com sua mulher MARGARIDA DA ZAMBUJA, passou do Condado de Flandres , flagelada pela Guerra dos Cem Anos, (casa de Maestrich) para uma das nove ilhas Flamengas (como inicialmente ficou conhecido o arquipélago) e depois ARQUIPELAGO DOS AÇORES (nome que alude às águias de asa redonda que fugiam aos bandos quando as embarcações portuguesas se aproximavam da costa).
Por volta do século XV o nobre Flamengo WILLIAN VEM DER HAEGEN aportou, vindo de Flandres e de Portugal continental, na ilha de Fayal, com seus bens, família, escravos, oficiais mecânicos de todos os ofícios e suas mulheres em dois barcos . Não se adaptando à ilha de Fayal, esteve na ilha Terceira e na das Flores e com licença da infanta D. Brites, viuva do infante D. Fernando, GUILHERME VAN DER HAEGEN foi povoar o TOPO, a ponta oriental da ilha de S. Jorge.
A primeira referência tida como histórica relativa a ilha de São Jorge data do final do século XV .

À mulher de Guilherme Casmaca chama Frutuoso de Margarida da Sabuya; outros, de Azambuja; outros Sabina, Sabuia, e Sabuio. A senhora Margarida supõe-se flamenga. E sendo raro então que as mulheres usassem apelido diferente do que usavam seus maridos, não teria ela simplesmente o do homem com quem casara, que traduzido em português era o de Silveira?

Com efeito, é graficamente semelhante Sylveyra com Sabuya, ou Zambuja, dando lugar ao erro de leitura ou de interpretação, a má ou duvidosa caligrafia do referido apelido?

O nobre flamengo William Van der Haegen, (mais tarde este nome foi traduzido para o português como SILVEIRA), dando este nobre origem a todos os Silveiras de são Jorge e a grande parte dos que pelos Açores e pelo mundo se espalharam. Tendo criado no Topo uma povoação, veio nela a morrer, já com o seu nome traduzido para Guilherme da Silveira.

O nome VAN DER HAEGEN traduziu-se para o português no vocábulo correspondente que era SILVEIRA, e que nada tem a ver com os SILVEIRAS de Portugal, tendo-se generalizado na ilha de S. Jorge em todas as classes sociais. Alguns conservaram a denominação original porem rapidamente deturpada em VANDRAGA.
VAN DER HAEGEN, obteve de el-rei D. JOÃO II, de que fala uma justificação de nobreza, a confirmação do brasão d´armas da família VAN DER HAGHE que seus ascendentes usavam em FLANDRES.

Obteve de D. João II carta de confirmação de armas que haviam os seus ascendentes usado na Flandres e a sua descendência traduziu o nome para português para o vocábulo correspondente, que era Silveira. Alguns, no entanto, conservaram a denominação primitiva, rapidamente deturpada em Vandraga ou Vandaraga. É uma família que se espalha por todas as ilhas Açorianas.