O leitor participa: Vanor Barreiros, de São Paulo (Capital): 'Mórbido diálogo'
Poesia: ‘Mórbido diálogo’
Quando os meus ouvidos não mais te escutarem,
Quando meus olhos não mais te enxergarem,
Quando meus lábios não mais te sorrirem e minha boca não mais pronunciar nenhuma
palavra,
Quando na tábua fria da urna meu velho e cansado corpo repousar,
Tenha certeza de que um ciclo se encerrou,
Saiba que tudo que podia ser vivido, foi.
Se bom ou não, isso já não importa mais,
Pois a sequência da vida é a entrega deste ao sepulcro,
E do morto, novas vidas surgirem.
Não há o que se arrepender, mas apenas viver, para um bom legado deixar.
Vanor Barreiros – vanorbarreiros@gmail.com
Natural de Ipaussu (SP) e residente em São Paulo (Capital), Vanor Barreiros, 50, bacharelou-se em Direito em 2007 e é advogado militante desde 2009, com pós graduação em Processo Civil.