Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a família GONÇALVES

Afrânio Franco de Oliveira Mello
Eleito em 2017 na categoria ‘Melhor Genealogista’
Eleito em 2018 nas categorias ‘Melhor Escritor’, ‘Melhor genealogista’ e ‘Melhor colunista de Jornal Virtual’

ATENDIMENTO NÚMERO 1.193

 

Prezado Felipe, bom dia.

Em atenção ao seu pedido envio o arquivo do seu sobrenome.

GONÇALVES…………………… 28 páginas com 4 brasões e associações com diversos outros sobrenomes.

Veja abaixo um resumo do arquivo principal que segue só no seu endereço de e-mail.

Tenha uma boa pesquisa.

Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afranio@tintaspig.com.br

Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”

 

 

 

 

Gonçalves

sobrenome de origem portuguesa. Apelido patronímico (filhos de Gonçalo) que deu origem certamente a múltiplas famílias sem qualquer parentesco entre si.

Antes do séc. XVI, a um Antão Gonçalves foram concedidas armas que já figuram no Livro do Armeiro-Mor.

 

Da baixa latinidade Gundisalvici (de Gundissalbici): Gundisalbiz [897], Gundisaluiz [928], Gundissalbici [1026], Gunsaluizi [1077], Gunzaluiz. Gonçalo: do germânico composto de gundi, batalha, luta, no ant. alto al., e o segundo elemento, salo, escuro em ant. alto al. – cego pela luta (Antenor Nascentes, II, 127). Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. Brasil: Há várias famílias com este sobrenome em diversas partes do Brasil, de origem portuguesa, colombiana, espanhola. paraguaia, argentina, uruguaia, etc. No Rio de Janeiro, entre as quase 200 famílias com este sobrenome, nos séculos XVI e XVII, registram-se: I – várias, documentadas em 1567, 1570, 1587, 1589, 1594, etc.; II – a de Manuel Gonçalves [1537], sapateiro, fal. depois de 1575; III – a de Pedro Gonçalves [1587], «o galego»; IV – as famílias Gonçalves de Andrade; Gonçalves de Azevedo; Gonçalves da Costa; Gonçalves da Cruz; Gonçalves da Cunha, Gonçalves Ferrão, Gonçalves da Fonseca, Gonçalves Lessa, Gonçalves Machado, Gonçalves Neto, Gonçalves da Silva, etc. (Rheingantz, II, 283-321). Sobrenome de muitas famílias, estabelecidas no Rio de Janeiro, para onde passaram no decorrer dos quinhentos anos de história do Brasil. Entre elas: I – de origem portuguesa, proveniente de Braga, a de Antônio Gonçalves Neves, natural de São Gonçalo de Vilasboas, arcebispado de Braga, Portugal, filho de Francisco Gonçalves e de Domingas Álvares (?). Casado, a 16.04.1712, na Fazenda de Joari, do padre Francisco Dias Duarte, Rio de Janeiro, com Luzia de Albuquerque [c.1689, Rio de Janeiro, RJ -], neta de Antônio de Abreu e de Luzia de Távora, citados no verbete da Família Abreu (v.s.), do Rio de Janeiro. Com geração citada em Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I; II – de origem portuguesa, proveniente de Lisboa, a de Pedro Gonçalves, casado por volta de 1668, com Ana Gomes. Foram pais de Jerônimo Gonçalves, natural de Lisboa, casado a 09.07.1693, na Igreja de São José, com Josefa da Rosa [c.1672 – 25.09.1707, Rio de Janeiro, RJ], filha de Diogo Afonso e de Domingas de Paiva, com geração citada em Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, I6; III – das ilhas portuguesas, a de André Goncalves [c.1620, Ilha do Faial – 03.02.1658, Rio de Janeiro, RJ], filho de Antônio João e de Maria Gonçalves. Casado a 27.05.1646, com Branca de Aguiar [bat. 07.04.1631, Rio de Janeiro, RJ – 09.03.1675, idem], filha de Domingos de Aguiar, citado no verbete da família Aguiar (v.s.), do Rio de Janeiro [Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 23]; IV – de origem portuguesa, proveniente do Porto, a de Gonçalo Gonçalves, natural do Porto e residente no Rio de Janeiro, em 1621. Casado por volta de 1598, com Maria Gonçalves, natural do Porto, com geração citada em Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 59; V – de origem portuguesa, proveniente de Lisboa, a de André Gonçalves dos Santos [c.1694, Santos-O-Velho, Lisboa -], filho de Domingos Gonçalves e de Mônica da Silva. Casado duas vezes: a primeira, com Antônia de Godói, falecida antes de 1730; a segunda, a 07.10.1730, Rio de Janeiro, RJ, com Maria de Lemos Pereira [bat. 02.08.1683, Rio de Janeiro, RJ -], filha de Tomé Gonçalves  Couto e de Micaela Pereira de Faria, citados no verbete da família Couto (v.s.), do Rio de Janeiro [Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 63]. Sobrenome de uma família estabelecida em Pernambuco, com ramificações no Rio de Janeiro, para onde passou, possivelmente por ocasião das guerras holandesas no nordeste [1625-1654], João Gonçalves, natural de Pernambuco, que deixou geração do seu casamento, por volta de 1622, com Margarida de Oliveira, natural de Pernambuco, com geração em Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Vol. I, 24. No Rio Grande do Sul, entre as mais antigas, registra-se a família de Inácio Gonçalves [Braga, Portugal- 1752, Col. Sacramento], que deixou geração, em 1727, na Colônia do Sacramento, com Domingas Gonçalves [de Braga]. Em São Paulo, entre as mais antigas, encontra-se a de Bartolomeu Gonçalves, que passou à Capitania de S. Vicente, em 1532, com Martim Afonso, e durante mais de 20 anos foi o único ferreiro da capitania. Deixou geração, por volta de 10 filhos, de mais de uma mulher. Alem deste: João Gonçalves (S. Vicente, 1636), Gaspar Gonçalves (Santos, 1560), Gonçalo Gonçalves, sapateiro (S. Paulo, 1562), Domingos Gonçalves da Maia (S. Paulo, f.1627) (AM, Piratininga, 89; SL, I, 22, 23, 26; VI, 455; VII, 452). Ainda em São Paulo, cabe registrar a do cap. Antônio José Gonçalves [1776, Braga – c.1829], filho de Manuel Pereira Gonçalves e de Custódia Marques. Deixou numerosa descendência, em Queluz (Lorena – SP), do seu cas., em 1798, em Queluz, com Genoveva Ana Pinto da Silva Ribeiro de Camargo [c.1777, Baependi, MG – ?], filha de João Pinto da Silva Ribeiro. Em Santa Catarina, entre as mais antigas, registra-se a de João Gonçalves «Francês», nat. de Bordéus, França, filho de João Gonçalves e de Joana Maria franceses (?). deixou geração de seu cas., c.1737, com Maria Cardoso, nat. da Freg.ª do Rio São Francisco, Santa Catarina. No Maranhão, entre outras, registra-se a de Jerônimo Gonçalves, que deixou numerosa descendência do seu cas., c.1786, com Jacinta Antão. Entre os descendentes do casal, encontra-se o bisneto, Dr. Segismundo Antônio Gonçalves [29.09.1845, Barras, PI – 25.01.1915, Rio, RJ], jornalista. Magistrado. Promotor da Comarca de Alcântara [MA, 1867-68]. Juiz Municipal da mesma Comarca [1868-1871]. Juiz substituto da comarca de Alcântara [MA, 1871-1872]. Juiz de Direito da Comarca de Bragança [PA, 1873-77]. Chefe de Polícia [PE—1878]. Juiz de Direito da Comarca de Monjardim [PE, 1882-1883]. Juiz de Direito da Comarca de São João dos Campos [SP, 1884-1885] e em Pernambuco [1889]. Desembargador da Relação de Pernambuco [1897]. No Império: Deputado Provincial [MA, 1868-1869]. Deputado à Assembléia Geral, pela Província de Goiás [1878-1881] e pela Província de Pernambuco [1885]. Último Presidente da Província de Pernambuco, no Império [Nomeado a 26.10.1889, Posse a 14.11.1889 e Período: 1889 a 16.11.1889]. Na República: Senador Estadual, eleito, por Pernambuco [1898]. Presidente do Estado de Pernambuco [1899-1900 e 1904-1908]. Senador Federal [PE-1900-1903 e 1908-1915]. Para o Paraná, entre muitas, registra-se a família do senador Alberto José Gonçalves [20.07.1859, Palmeira, PR – 1946, São Paulo, SP], diretor da Instrução Pública. Sacerdote. Professor do Seminário de São Paulo. Vigário Forense do Paraná [1890-95]. Deputado Estadual [1892-96 e 1906-08]. Senador [1896, 1897 e 1905]. Vigário Capitular do Paraná [1906]. Vigário Geral do Paraná [1908]. Bispo [02.02.1909]. Bispo e Arcebispo de Ribeirão Preto  SP. Presidente da Assembléia Legislativa do Paraná. No Senado, foi 2.º Secretário da Mesa Diretora. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Pedro do Sul, no Rio Grande do Sul, para onde foi Miguel Gonçalves, nasc. por volta de 1730, na Freguesia de São Miguel de Matos, bispado de Coimbra, Portugal. Filho de Sebastião Gonçalo e Maria Francisca. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde foi João Gonçalves Lima, nasc. por volta de 1710, na Freguesia de Santa Maria de Labrujó, concelho da Ponte do Lima, Braga, Portugal. Filho de João Gonçalves e de Maria de Araujo. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Rio Grande do Sul, onde chegou Domingos Gonçalves Labruja, nasc. por volta de 172
5, na Serra da Labruja, Braga, Portugal. Filho de pais incógnitos. Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas, estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde foi Manuel Pereira Gonçalves, nasc. por volta de 1724, na Freguesia de Santa Catarina do Castelo Branco, concelho de Horta, Ilha do Faial, bispado de Angra, Arquipélago dos Açores. Filho de José Pereira Gonçalves e de Maria Percil. Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas, estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde foi Antonio Gonçalves, nasc. por volta de 1702, na Freguesia da Madalena, Ilha do Pico, Arquipélago dos Açores. Sobrenome de uma família originária das ilhas portuguesas, estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde foi João Gonçalves, nasc. por volta de 1721, na Freguesia de Nossa Senhora da Piedade, Ilha do Pico, Arquipélago dos Açores. Filho de Antonio Leal e de Maria Gonçalves (ou Marques). Sobrenome de uma família de origem espanhola, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 08.02.1884, Antonio Gonçalves, natural da Espanha, procedente de Vigo, 37 anos de idade, com destino a Lage, Estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 007 – 08.02.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa. Chegou ao Brasil, a 03.04.1885, a bordo do vapor Graf-Bismark, Domingos Gonçalves, natural de Portugal, 30 anos de idade, com destino à capital do Estado de São Paulo, SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 178 – 03.04.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente de Lisboa, Chegou ao Brasil a 30.04.1885, a bordo do vapor La Plata, José Gonçalves, natural de Portugal, 23 anos de idade – com destino a anos de idade – com destino à capital do Estado de São Paulo, SP. do Estado, SP

 

 

 

 

 

Olá Afranio,

 

Em busca na internet sobre a genealogia da minha família vi que tens um material. Terias problema em me encaminhar o arquivo de word citado na página?

 

De antemão, muito obrigado

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