Genealogia: Afrânio Mello sobre as familias SOUZA e MELLO

ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.218 E 1.219

 

Prezada Adriana, boa tarde.

Pesquisando os arquivos que tenho, não encontrei referências de ascendência Italiana nos seus

sobrenomes de solteira.

O arquivo do sobrenome Souza,Sousa, é puramente português e espanho.

O arquivo do sobrenome Mello,Melo também é de origem portuguesa.

Encaminho no seu e-mail os arquivos completos desses sobrenome, que são bem grandes e

poderá ser um bom estudo para você.

Eu, no meu nome, não tenho ascendência italiana mas, nos sobrenomes de mãe e avós maternos

são todos italianos.

Não pode ter nacionalidade italiana, faça a portuguesa pois em termos de europa são europeus

as duas nacionalidades e poderá ter trânsito livro em toda Europa.

 

 

SOUSA,SOUZA……………… 40 PÁGINAS E 1 BRASÃO.

MELO,MELLO………………. 44 PÁGINAS E 2 BRASÕES.

Veja que coloquei em separado as associações desses sobronomes com outros, logo abaixo de cada

resumo que envio.

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afranio@tintaspig.com.br

Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”

 

 

 

Sousa, Souza sobrenome de origem portuguesa.  Nome de raízes toponímicas tirado da terra de Sousa, designou primeiramente a linhagem deste nome, cujas origens documentadas datam de épocas anteriores à Nacionalidade, vindo posteriormente a ser apelido da família em que tal linhagem veio a transformar-se.

Tendo recaído em senhora os dois principais ramos desta família, as duas damas da família, Dona Maria Pais, chefe da linha primogênita, e Dona Inês Lourenço, a secundogênita, vieram a casar respectivamente com Dom Afonso Dinis, filho bastardo legitimado de Dom Afonso III, e com Dom Martim Afonso, meio-irmão daquele.

De Dona Maria Pais e Dom Afonso nasceria a linha de Sousas dita de Arronches, por terem detido este senhorio, hoje chefiada pelos Duques de Lafões

De Dona Inês e Dom Afonso descenderiam dos Sousas ditos do Prado, por terem tido o senhorio desta vila, ou Chichorros, da alcunha daquele Dom Martim.

Sobrenome de origem geográfica. Rio e Povoação de Portugal. Cortesão tirou, com dúvida, da baixa latinidade Sousa, Saucia, ou Socia. Sousa [forma documentadano ano de 924], Souza [com z], Socia [documentado em 1088]. Leite de Vasconcelos tirou do latim saza, seixos, o que traz dificuldades fonéticas. Outros derivam de Salsa, donde Souza, Sousa, o que não apresenta dificuldade fonética. Cortesão faz diferença entre Sousa, nome do rio, e Souza, nome da povoação, derivando aquele de saza e este de Socia (Antenor Nascentes, II,286). Uma das mais antigas e ilustres famílias de Portugal. Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal (Tomo XXIX), usando o Nobiliário do Cazal do Paço, principia esta antiquíssima família em Dom Sueiro Belfaguer, Cavaleiro antigo godo, que floresceu nos primeiros anos do século VIII, ou pelos anos de 800. Foi filho, segundo melhores opiniões, de Don Fayão Theodo ou Theodosio (que foi bisneto em varonia de Flavio Egica, Rei da Espanha) e de sua esposa Sona Soeira, filha de D. Soeiro, Príncipe Godo. Informa ser a mais antiga família que se encontra na Espanha Portuguesa, e por automazia, a mais antiga Portuguesa. O primeiro Solar que teve esta Família foi na Comarca de Vila Real entre o Rio Tua e Tamega, em a terra chamada Panoyas, nome que lhe ficou de uma Cidade assim chamada pelos romanos, situada junto ao lugar de Val de Nogueiras, em cujas ruínas se encontrão descrições com letras romanas. O segundo Solar desta Família, de onde se tirou o sobrenome, fica em Entre Douro e Minho, no contorno do Concelho de Rio Tamaga, denominado = a terra de Souza = regada do Rio Souza, que nascendo por cima do Mosteiro beneditino de Pombeiro, recebe outras águas, e corre até se encorporar com o Rio Douro, muito abaixo de ambos os rios, sendo o Tamega o último que recebe duas léguas antes da Cidade do Porto. O sobrenome Souza não teve princípios senão muito depois de principiar esta família, conforme vimos, em Dom Sueiro Balfaguer, que deixou numerosa e ilustre descendência do seu casamento com D. Munia = ou Menaya = Ribeiro, descendente dos Condes de Coimbra, e por varonia, descendente de Sizebuto, filho de Witissa, penúltimo rei godo. Foram quarto avós de Dom Gomes Echigues , que floresceu pelos anos de 1030. Homem de muito valor, que combateu em Santarém, onde, com sua lança, deteve o Rei de Castela D. Sancho, e o venceu. Foi Governador de toda a Comarca de Entre Douro e Minho, por nomeação do Rei D. Fernando, pelos anos de 1050. Comprou o Lugar de Felgueiras, junto a Pombeiro, a Payo Moniz, pelo preço de dois bons cavalos, em 04.1039. Fundou o Mosteiro de Pombeiro, de religiosos beneditinos, pelos anos de 1040. Achava-se em Guimarães pelos anos de 1052. Próximo as terras de Pombeiro, estava o Solar de Souza. Deixou numerosa descendência do seu cas. com D. Gontrode Moniz, filha de Dom Munio Fernandes de Touro [filho do Rei D. Fernando de Castela]. Por este casamento, a família Souza entrou para o sangue Real de Navarra, de quem descendem os Reis de Castela e Portugal. Entre os filhos deste último nobre cavaleiro, registra-se Dom Egas Gomes de Souza, que foi o primeiro que usou este apelido Souza, na forma de nome de família, por ser nascido, criado e, depois, Senhor das terras de Souza, Solar dessa família.

Souza e Melo, importante família do Rio de Janeiro, procedente de Francisco Luís de Souza e Melo, Capitão de Milícias no Concelho dos Arcos de Val-de-Vez, Sr. e Administrador do vínculo da Capela de S. Marcos, na Freg.ª de S. Pedro de Sá, que deixou geração de seu cas. com Maria Teresa Franco. Foram avós de Francisco Luiz Soares de Souza e Melo, bacharel, proprietário, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, e com mercê de Carta de Brasão de Armas, de sucessão. Família de origem portuguesa, de passagem pela Bahia, onde esteve Alexandre Teotônio de Souza e Melo, cavaleiro fidalgo da casa real, sargento-mor do segundo Regimento da Guarnição da Cidade da Bahia [Salvador]. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas – detalhes adiante. Brasil Heráldico: I – Antonio Teotônio de Souza e Melo – Carta de 21.01.1790. Registrada no Cartório da Nobreza, Livro IV, fl. 145v: um escudo partido em pala: na primeira pala, as armas da família Souza (v.s.); e na segunda pala, as armas da família Melo (v.s.); II – Francisco Luiz Soares de Souza e Melo – citado acima. Brasão de 11.10.1902: escudo esquartelado com as armas dos Sousas, de Arronches (I), Melos (II), Soares de Albergaria (III) e Limas (que é: esquartelado, 1 e 4 de prata com um leão de púrpura armado de azul, e 3 de prata com 3 faixas xadrezadas de ouro e vermelho, o esquartelado flanqueado à direita de ouro com 4 palas de vermelho). Timbre: dos Sousas.

 

Souza Menezes e Melo, antiga família da nobreza de Portugal estabelecida na Bahia. Ramo da Casa de Vila Flor – Vila na Província de Alentejo. Comarca de Porto Alegre. A varonia de sua casa estava na família Manuel. O Rei D. Afonso VI, passou em nome de D. Sancho Manuel [-1677], o título de I conde de Vila Flor [Carta de 23.06.1661], que foi Governador das Armas da Província da Beira e de Alentejo. Do seu cas. com D. Ana de Noronha, entre outros, nasceram: D. Cristóvão Manoel [-1704], II conde de Vila Flor e D. Mariana de Noronha, que foi casada com Luiz de Souza e Menezes, Copeiro-Mor do Rei, e de quem descendem estes Souza Menezes e Melo, da Bahia. Brasil: Na Bahia, teve princípio esta família, em D. Martim de Souza e Menezes Melo [-1733], Copeiro-Mor do Rei, que recebeu o título de III conde de Vila Flor, de juro e herdade, Donatário de Vila Flor e Senhor da Casa de seus avós maternos. Deixou geração de seus dois casamentos, sendo o 1.º, com Maria Antonia de Melo, Dama do Paço, filha de Martim Corrêa de Sá e Benevides, Visconde de Asseca, descendente da importante família Corrêa de Sá (v.s.), do Rio de Janeiro. Os grandes nobiliarquistas de Portugal, apresentam somente dois filhos para o 3.º conde de Vila Flor (ACS, Memórias, 623; e FG, Souza, § 238). O tronco da Bahia, foi apresentado na Rev. do Inst. Gen. da Bahia [n.8, p.81], através do outros dois filhos, não documentados por aqueles linhagistas. Não havendo tempo para pesquisas mais profundas sobre o assunto, seguem: Francisco de Souza Menezes e Mello e José de Souza Menezes e Mello, que passou ao Brasil em 1735, com o posto de Major. Deixou numerosa descendência, na Bahia, de seu cas. com Antônia Maria de Jesus e Castro, filha do Sarg.-Mor Francisco Antônio de Castro (RGIB, n.8, 81).

 

 

 

Melo e Souza, sobrenome de duas importantes famílias de Minas Gerais, das quais desconhecemos a existência de parentescos: I – a família de Manuel Inácio de Melo e Souza, que foi agraciado, sucessivamente, como os títulos de barão (1.º) do Pontal [Dec. 18.07.1841]; e barão com honras de Grandeza do Pontal, por Decreto de 27.03.1854. Deixou geração que se aliançou com os Cerqueira Leite (v.s.), de Minas Gerais; II – a família de Silvério de Melo e Souza, que deixou geração do seu cas., por volta de 1810, com Mariana Inocência de Melo. Foram pais de Jeronimo de Melo Pereira e Souza [14.07.1814, Freg.ª de Pedra Branca, Lavras, MG – 07.07.1897, Passos, MG]. «Residiu na cidade de Cássia, onde foi protetor da pobreza e construiu a igreja do Rosário, Transferiu-se depois para a cidade de Passos, onde foi abastado fazendeiro. Muito contribuiu para construção da igreja matriz e fundou a Casa de Caridade, doando para esse fim um grande prédio.» (Laurênio Lago, Acréscimos e Retificações, 160). Foi agraciado, por decreto de 17.05.1871, com o título de barão de Passos. Casado com Bárbara Lopes, baronesa de Passos. Nobreza Titular: I – Manuel Inácio de Melo e Souza, barão com honras de Grandeza do Pontal – citado acima; e II – Jeronimo de Melo Pereira e Souza, barão de Passos – citado acima.

 

 

 

Melo, Mello, sobrenome de origem portuguesa. Deriva este nome de uma alcunha e a família que o adotou por apelido é da mais remota e nobre ascendência.

Deriva ela, com efeito, de Dom Soeiro Reimondes, o Merlo – ou «melro» -, (contemporâneo dos reis Dom Afonso III e Dom Dinis) que era o chefe de linhagem dos «de Riba de Vizela» e, por esta via, da dos «da Maia».

 

Vindo para o Sul, fundou na Beira a vila de Merlo, depois Melo, sendo dela senhor, bem como de Gouveia.

Do seu casamento com Dona Urraca Viegas, filha de Dom Egas Gomes Barroso e de sua mulher Dona Urraca Vasques de Ambia, teve descendência na qual se fixaria o nome Melo.

Mantem-se, na atualidade, o uso por parte de várias famílias, da grafia Mello. Na impossibilidade de saber com exatidão quem assim assina ou está registado e também por uma questão de uniformidade de critérios, adotamos aqui a grafia moderna, isto é., Melo.

Do latim merulu, melro, através da suposta forma merlo, que com assimilação do r ao l deu Mello, simplificada para Mello. Cortesão acha pouco plausível que tenha origem em Mello, lugar de Jerusalém ao pé do monte Sião, citado no Livro dos Reis, II. (Antenor Nascentes, II, 197). Procede esta família de D. Pedro Fornaris, contemporâneo do conde D. Henrique de Borgonha (pai do 1.º rei de Portugal). O solar desta família é a vila de Melo, na província da Beira. Dea descendem os duque de Cadaval e outros titulares. Pedro Fornaris teve assento na vila de Guimarães, distrito de Braga, e dela tomou o apelido de Guimarães, bem como os seus descendentes. Mais tarde, seu descendente Mem Soares Guimarães, ao comprar o senhorio da vila de Melo (a 4 léguas da cidade de Guarda), de Gonçalo de Sá – começou a usar o sobrenome Melo.

 

 

 

 

 

 

 

 

From: ADRIANA LITVIN

Sent: Sunday, March 29, 2020 12:09 PM

To: afraniomello@itapetininga.com.br

Subject: Cidadania italiana

 

Boa tarde!

Encontrei por acaso sua resposta em um jornal, e eu tinha antes de casar o sobrenome Souza e Mello, da parte da minha mãe. Como você é Mello fiquei imaginando se poderia me auxiliar a descobrir se tenho também ancestrais italianos para tentar a cidadania.

Agradeço a atenção,

Adriana.