Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a família CORDEIRO

Afrânio Franco de Oliveira Mello
Eleito em 2017/8 como um dos Melhores do Ano do Jornal Cultural ROL na categoria Melhor Genealogista e em
2018 nas categorias Melhor Escritor e Melhor colunista de Jornal Virtual

Afrânio Mello fornece informações sobre a família CORDEIRO

ATENDIMENTO Nº 1.220

Olira, tudo bem.
Em atenção ao seu pedido encaminho o arquivo da Família Cordeiro.
Não encontrei nos arquivos os nomes que você indica como seus ancestrais:

Manoel Costa Cordeiro.

Aberlardo  Costa Cordeiro.
Pesquisei no livro “ Portugueses do Norte de Portugal com destino ao Brasil dez 1805 até 1832 “.
Não encontrei nenhuma referencia para esses nomes.

Diario das Cortes Geraes e Extraordinarias da Nação Portugueza

1805, e empregado na sacretaria das Cortes desde Maio de 1821. Manoel Hypolito Gomes da Silva, official da secretaria dos negocios da guerra desde …
Entrei neste site e vi a referencia da busca que tem no seu conteúdo 1 de 1 para Manoel Costa Cordeiro, 1805.
São 500 páginas. Olhei e olhei e não achei.
Quem sabe você encontra.
Passo para o seu estudo e conhecimento os arquivos de:
 Encaminho um resumo dos arquivos principais para o seu endereço pois no Rol vai só o resumo.
Espero que continue sua busca e que tenha sucesso.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afranio@tintaspig.com.br
Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”

Este é o Brasão da Família Cordeiro

Cordeiro, sobrenome de origem luso-espanhola .Podem os Cordeiros portugueses provir da família castelhana dos Corderos, mas também é provável que usem um nome derivado de alcunha, isto é, de um apelido.

Primitivamente alcunha. De cordeiro, subst. com. Do lat. chordariu, derivado de chordu, tardio em nascer (Antenor Nascentes, II,80). Antiga linhagem, originária de Astúrias. Procede da família Navarro (Anuário Genealógico Latino, I,35; Carrafa, XXVII, 163). Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo VII – Dos Teves, e dos Cordeiros, antigos povoadores d´esta Ilha de Sam Miguel, e de alguns Mottas, e no Capítulo XXVII – Dos Benevides leados com os Cordeiros. Teves com os Velhos. E Periras, e com outros appellidos; e dos Rezendes e Almeidas [Gaspar Fructuoso- Saudades da Terra, 66, 219]. Ilha Terceira: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Terceira, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VI – Da Real Ilha Terceira, Cabeça das Terceiras, Capítulo XXIV – Da familia dos Cordeyros, & Espinosas [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro VI, Ilha Terceira]. Galiza: o genealogista Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família – Cordero [Pozo – Linajes de Galicia]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, está a de Antônio Cordeiro [c.1625- a.1690], residente em Sarapuí (RJ), que deixou descendência, a partir de 1656, com Luzia de Escórcia [c.1635 – a.1698] (Rheingantz, I,360). Rheingantz registra mais 21 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, está a família de Domingos Cordeiro, nat. de Coimbra. Estabeleceu-se em São Paulo no começo do séc. XVII, onde deixou geração de seu 1.º cas., por volta de1612, com Antônia de Paiva. Foi inventariado em 1643 no sítio do Jaraguá (AM, Piratininga, 41; SL, VII,288). Em Minas Gerais, entre outras, de origem portuguesa, cabe registrar a do cap. Roque Antônio Cordeiro, nat. da Freg. de São Pedro de Sendim, Miranda do Douro, Portugal, filho de Luiz Caetano Lourenço e de Catarina Henriques. Fiscal do quinto do ouro em Minas Gerais, tendo sido o primeiro funcionário que se estabeleceu no lugar denominado Curral d’El Rei, onde exerceu, também, o cargo de Capitão dos Índios e mais tarde Capitão-Mor dos Índios. Deixou numerosa descendência (quinze filhos) de seu cas., em 1789, na Freg. da Boa Viagem, antigo Curral d’El-Rei (Belo Horizonte), com Maria Angélica de Santa Ana [06.01.1773, Curral d’El-Rei, MG – 21.01.1854, Rio, RJ], filha do Alferes João Pinto de Sampaio e de Eugenia Angélica de Santa Ana. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – a filha, Francisca de Paula Cordeiro [02.12.1801, Itabira de Mato Dentro, MG – 01.02.1865, Porto, Portugal], que, por seu primeiro casamento, foi matriarca da família Cordeiro da Graça (v.s.), do Rio de Janeiro; e por seu segundo casamento, foi matriarca da família Castelões (v.s.), do Rio de Janeiro; II – a neta, Maria Angélica Cordeiro [1824, Rio, RJ – 19.07.1901, idem], matriarca da família Kerth (v.s.), do Rio de Janeiro. Ainda em Minas Gerais, a importante família Cordeiro, de Pitangui (MG), de origem portuguesa, que teve princípio em João Cordeiro [c.1728, Cintra, Portugal – ?], Sargento-Mor de Pitangui, filho do cap. de Infantaria Manuel Cordeiro e de Maria Eugênia Antunes Micaela. Deixou numerosa e importante descendência (sete filhos) de seu cas., c.1754, com Maria Teresa Joaquina, filha do capitão-Mor de Pitangui João Veloso de Carvalho. Uma das filhas deste casal tronco, Rita Maria, foi a matriarca da importante família Valadares (v.s.), de Minas Gerais. Para o Rio Grande do Sul, ver família Rodrigues Cordeiro. Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida em Minas Gerais, por onde passou o Sargento-Mor João Cordeiro, natural de Sintra, filho do Capitão Manuel Cordeiro, natural de Lisboa, e de Maria Eugênia Antunes, natural de Sintra. Deixou geração do seu casamento, por volta de 1739, com Maria Teresa Joaquina de Campos, filha de Antonio Rodrigues Velho, Capitão-Mor de Pitangui onde foi juiz ordinário, e quinta neta de Garcia Rodrigues e de Isabel Velho, patriarcas desta família Garcia (v.s.) e dos Rodrigues Velho (v.n.), de São Paulo. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente dos Açores, 06.03.1885, a bordo do vapor Leipzig, Luiz Cordeiro, natural de Portugal, 21 anos de idade, com destino à capital do estado, SP [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 149 – 06.03.1885]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 21.11.1882, a bordo do vapor Savóia, José Cordeiro, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 37 anos de idade, com destino a Campinas, estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 056 – 21.11.1882]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.04.1883, a bordo do vapor Petrópolis, Filippe Cordeiro, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 28 anos de idade, com destino a Mojiguaçu, estado de São Paulo, mandado vir pela empresa Fonseca & Cia. [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 108 – 06.04.1883]. Veio em companhia de sua esposa, Theresa Cordeiro, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católica, 28 anos de idade, e dos filhos: 1. Manoel, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 3 anos de idade; 2. Maria, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 11 dias de nasc. [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 108 – 06.04.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 17.11.1883, a bordo do vapor Sempione, Antonio Cordeiro, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 26 anos de idade, com destino a Mojimirim, estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 173 – 27.11.1883]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 27.01.1884, João Tavares Cordeiro, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 20 anos de idade, com destino a Mojiguaçu, estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 001, pág. 200 – 27.01.1884]. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 20.02.1884, Jacintho Cordeiro, natural de Portugal, 32 anos de idade, com destino à capital do estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 015 – 20.02.1884]. Veio em companhia de sua esposa, Jacintha de Jesus, natural de Portugal, 34 anos de idade, e dos filhos: 1. Maria, natural de Portugal, 9 anos de idade; 2. Rosa, natural de Portugal, 3 anos de idade; 3. Manoel, natural de Portugal, 9 meses de idade; 4. Virginia, natural de Portugal, 13 anos de idade [Hospedaria dos Imigrantes – São Paulo, Livro 002, pág. 015 – 20.02.1884]. – Sobrenome de uma aintiga família estabelecida em Pernambuco, a qual pertence Carolino Cordeiro Pires, que deixou geração do seu casamento, por volta de 1862, com Teresa Gomes Cordeiro Campos. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, Matias Cordeiro de Almeida Pires [18.10.1864, Madre de Deus, PE -], que deixou geração do seu casamento com Maria Laura Pinto [13.04.1874, Recife, PE -], filha de João Godofredo Pinto e de Cândido Augusto Mendonça; II – o neto, Manuel Euclides Cordeiro Pires [03.05.1898, PE -], filho do item I; III – o neto, Dr; Meraldo Cordeiro Pires [17.08.1901, Gameleira, PE -], filho do item I. Advogado e professor. Bacharel em Direito pela Faculdade do Recife [16.09.1926]. Delegado de Ensino. Com geração do seu casamento, a 24.10.1925, em Gameleira, PE, com Adelaide Carneiro Lacerda [28.03.1900, Gameleira, PE -], filha de Francisco de Carvalho Carneiro Lacerda e de Adelina Fer
reira; IV – o neto, Carlindo Cordeiro Pires [06.01.1910, Gameleira, PE -], filho do item I. (Anuário Genealógico Latino, IV, 257). Sobrenome de uma família estabelecida em São Paulo, a qual pertence José Pedro Alves Cordeiro, que deixou geração do seu casamento, por volta de 1886, com Almerinda Goulart. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o filho, Dr. Lineu Cordeiro [c.1889 -], que deixou geração do seu casamento com Dulce Leite, filha de Pedro de Souza Leite e de Luiza Cavalheiro; II – o neto, Dr. José Pedro Leite Cordeiro [14.07.1914, Campinas, SP -], filho único do anterior. Médico e historiador. Médico pela Faculdade de Medicina de São Paulo [1937]. Membro dos Institutos Históricos de São Paulo, Minas Gerais, Santos e Brasileiro. Membro da Sociedade Brasileira de Geografia e da Sociedade de Geografia de Lisboa. Membro da Associação Brasileira de Escritores, e do Instituto Genealógico Brasileiro. Publicou dezenas de artigos e de obras, no campo da medicina, da história e da genealogia. Escreveu: 1. O Castelhano e seus ilustres descendentes em Piratininga; 2. bandeirante Domingos Cordeiro; 3. O Engenho de São Jorge dos Erasmos; 4. Eçaiana; 5. A Criação da Diocese de São Paulo; 6. A Vida e as Realizações do 1.º Bispo de São Paulo, Dom Bernardo Rodrigues Nogueira; 7. tronco Oliveira Cordeiro no Planalto de Piratininga; 8. Tenente-General Gaspar de Godói Colaço; 9. Papel desmepenhado durante a Revolução de 1894, pelo Dr.Bernardino de CamposPresidente do Estado de São Paulo; 10. Síntese da evolução histórica do Brasil. Com geração do seu casamento, a 17.01.1939, com Maria Isabel de Macedo Soares, filha do dr. José Cássio de Macedo Soares e de Maria do Carmo Platt, e descendente, pelo lado paterno, de Dr. Joaquim Mariano de Azevedo Soares, patriarca desta família Macedo Soares (v.s.), do Rio de Janeiro [Anuário Genealógico Latino, IV, 206]. Linha Indo-Africana: Sobrenome também adotado por famílias de origem indígena, miscigenada com africanos. No Rio de Janeiro, entre outras, cabe mencionar a de Antônio Cordeiro, «índio forro do gentio da terra», que deixou geração em 1696, com Margarida, «preta forra», nasc. na Guiné, escrava de Joana de Azevedo (Rheingantz, I,361). Linha Africana: Sobrenome também usado por famílias de origem africana. No Rio de Janeiro, entre outras, registra-se a de Gerardo Cordeiro «mulato», nasc. Jacutinga, RJ, filho natural de Gaspar Gordeiro e Úrsula «preta», que foi cas., em 1691, RJ, com Vitória de Barcelos, «parda»; e a de Antônio Cordeiro, com geração, em 1690, com Arcângela dos Anjos, «mulata forra» (Rheingantz, I,361). Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. (Wolff, Dic., I,41). Heráldica: um escudo em campo verde, 4 cordeiros de prata acantonados. Timbre: um dos cordeiros (Sanches Baena, II,51).

Este último é o Brasão espanhol CORDERO

CORDERO

Es linaje que tiene su tronco en Asturias. Viene de muy antiguo según atestiguan, entre otros, los conocidos genealogistas don Juan Alonso de Guerra y Sandoval, caballero de Santiago y Rey de Armas; don Juan Baños de Velasco; don García Alonso de Torres y don Diego de Urbina. Todos se muestran de acuerdo en atribuir a este linaje una procedencia basada en algunos caballeros que acompañaron a don Pelayo a Covadonda, lugar donde le reconocieron como su rey y señor. El primero de este apellido del que se tiene noticia cierta, fue un caballero de la noble casa de los Novares, una de las más nobles y esclarecidas de Asturias, quien era guarda y alcaide de una importante fortaleza, desde la cual se hacía mucho daño a los moros vecinos. Por este motivo, los sarracenos le pusieron sitio y tras varios meses de asedio y librados fuertes combates, cn los que siempre fracasaron, se les ocurrió rendir a los sitiados por hambre. Y esto fue entendido por el alcaide Novares, que quiso darles a entender lo equivocados que estaban, para lo cual ordenó que los dos últimos corderos que les quedaban les fueran entregados a los moros, a fin de mostrarles que la fortaleza estaba bien pertrechada de víveres, para poder continuar resistiendo el asedio. Viendo los moros tal generosidad y como tampoco estaban sobrados de alimentos, entendieron que los del castillo los poseían de sobra, por lo que se determinaron a levantar el sitio, juzgando inútil seguir manteniéndolo. Por esta acción de los dos corderos, el alcaide Novares decidió tomar este apellido que conservaron posteriormente todos sus descendientes. Este linaje poseyó gran número de propiedades, villas, montes y tierras, así como dos castillos que el tiempo se ha ido encargando de demoler. Tuvo también magnífico enterramiento en el convento de Villamayor, del cual fue fundador el señor de la casa de Novares. Otra de las casas nobles de este apellido radicó en Cangas de Tinero, pero todos, unos y otros se consideran descendientes del mismo tronco común de Novares.

ARMAS:
Escudo de gules y un castillo de oro, aclarado en azur, cortado de sinople y dos corderos de plata andantes puestos en palo.