Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a família DELGADO

Afrânio Franco de Oliveira Mello
Eleito em 2017/8 como um dos Melhores do Ano do Jornal Cultural ROL na categoria Melhor Genealogista e em
2018 nas categorias Melhor Escritor e Melhor colunista de Jornal Virtual

Afrânio Mello fornece informações sobre a família DELGADO

Atendimento nº 1.222

Caro Davi, bom dia.
Todos os nomes que você menciona, após muita busca, não os encontrei.
Veja que interessante, o sobrenome DELGADO é a segunda vez que atendo e o primeiro
foi 03.05.2016 de uma moça que reside nos Estados Unidos e, agora, o seu.
Sinto muito não ter encontrado o que procura.
Encaminho os arquivos do sobrenome DELGADO,para seu conhecimento.
DELGADO…………………..…. 6 páginas e 8 brasões incluíndo os espanhóis ;
DELGADO – espanhol…….. 1/2 página e sem brasão.
Abaixo um resumo.

Delgado, sobrenome de origem luso-espanhola. Nome originado numa alcunha, afirmam certos genealogistas que a família que adoptou este apelido provém de D. Paio Delgado cavaleiro que viveu no séc. XII, hipótese que nenhum documento vem comprovar. É, aliás, provável que haja mais do que uma família usando este nome sem que se verifiquem entre elas as menores ligações consanguíneas.

Primitivamente alcunha. Do adjetivo delgado; do latim delicatu, mole, tenro, depois fino; esp. delgado (Antenor Nascentes, I, 235; II, 88). Sobrenome originário das montanhas de Santander, Espanha Os antigos nobiliários falam de Cavaleiros “Delgado” montanheses, que se distinguiram por seus feitos. Em Santander gozarão de privilégios de D. Afonso VII e D. Sancho III, com maior destaque e fama para um tal Cosme Delgado (Anuário Genealógico Latino, I, 38; Carrafa, XXVIII, 177). Em Portugal, encontra-se este sobrenome, na pessoa de Paio Delgado, e depois no ano de 1301 vivia na honra de Lasim, Domingos Delgado (Sanches Baena, II, 57). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo II, 234]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Manuel Delgado [c.1588 – a.1661], filho de Diogo Alvares e de Isabel Vicente, naturais da Capitania do Espírito Santo, que deixou larga descendência, a partir de 1618, com Maria Vaz [c.1600 – 1661,RJ] (Rheingantz, I, 495). Rheingantz registra mais 7 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre outras, registra-se a de Paschoal Delgado, «o Velho», fal. em 1639, em Parnaíba, SP. Deixou descendência do seu cas. com Felippa Gago, fal. em 1665, em Parnaíba, SP. Família de origem espanhola, à qual pertence o pedreiro Izidoro Lopes Delgado, que passou para a Povoação do Norte do Sul, por volta de 1814. Família originária das Ilhas Canárias (Espanha), à qual pertence o peão José Delgado, que passou para São Pedro do Sul (Rio Grande do Sul), em 1817 (Registro de Estrangeiros, 1808, 97). Antiga família, de origem portuguesa estabelecida na Bahia, para onde passou Antão Delgado Aires, natural de Portugal, que veio acompanhado de sua espôsa Francisca de Cardoga [c.1590 -], deixando geração. Linha de Degredo: Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço de Lisboa, a 05.08.1683, a condenação de cinco (5) anos de degredo para o Brasil, de Francisco Manuel Delgado, «cristão novo», de 43 anos de idade, homem de negócios, natural de Setúbal e morador em Lisboa, «por ter fugido de Sevilha, que se lhe tinha asignado por carcere, e depois se revogar de suas confiçoens». Foi condenado «por crime do judaysmo no acto da fee». «Os que forão condemnados em degredo para o Brasil havião de ir cumprir o degredo prezos, e do Lymoeiro serião levados a embarcar; parece que da mesma forma devem ir para o extermínio, e não se consentir, que possão sahir da prizão para passearem na cidade». Heráldica: um escudo em campo vermelho, um limoeiro verde, com as raízes e limões de ouro, perfilado do mesmo, e preso no seu tronco por uma cadeira do mesmo metal um galgo de prata com coleira azul. Timbre: o galgo nascente, com um ramo de limoeiro na boca com limões de ouro, e coleira azul (Sanches Baena, II, 57).

Su origen hay que buscarlo en las Montanas de Santander y que fue extendiéndose por toda la Península. Las Crónicas antiguas citan a varios caballeros de este apellido que se destacaron por sus hazañas y actos de valor en la lucha contra los invasores árabes. Es muy posible que los antecedentes más remotos, se remonten a la época del rey Pelayo y que el apellido Delgado venga de algún mote o apodo, hecho sumamente generalizado en los tiempos de referencia. El tratadista Francisco Lozano dice sobre este apellido, Delgado que en Santander gozaron de privilegios de los reyes Alfonso VII y Sancho II, añadiendo que la fama por sus hechos bélicos de los Caballeros Cosme Delgado y Ruy Delgado, así como Arthur Delgado, los hicieron ser considerados como azote de la morisca. Que los caballeros con este apellido se distinguieron por su dureza contra las huestes sarracenas, es evidente y basta con apelar al cronista Mendoza que afirma que Balasar Delgado, al hacer prisionero al moro Muza que pretendía asaltar Caspe, lo trató con suma crueldad, castigándole fieramente. Otro personaje célebre de este apellido fue el doctor Francisco Delgado, Obispo de Lugo que se hizo famoso no sólo en el campo de la religión y las letras, sino tamhién como hombre de armas en las que era sumamente diestro. De él se citan numerosos hechos en los que se comportó como esforzado guerrero. En la provincia de Santander hubo casas de este apellido en el Valle de Toranzo en el lugar de Villaseril, en la ciudad de Santander y en la Villa de Laredo, con lo que queda plenamente demostrado su origen santanderino. Y fue de estas casas de Santander de donde partieron las líneas que primero pasaron a León y luego se fueron extendiendo por toda la península. El apellido Delgado probó repetidas veces sus nobleza en las Ordenes Militares de Santiago, Calatrava y Carlos III.

ARMAS: En campo de azur, siete estrellas de oro puestas en palo de a cuatro y una en punta. Bordura de
gules, con siete calderas de oro y otra segunda bordura de plata con la salutación angélica, en letras de azur: “Ave María gratia plena”.

 

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afranio@tintaspig.com.br

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