Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a família Motta

Afrânio Franco de Oliveira Mello
Eleito em 2017/8 como um dos Melhores do Ano do Jornal Cultural ROL na categoria Melhor Genealogista e em
2018 nas categorias Melhor Escritor e Melhor colunista de Jornal Virtual

Afrânio Mello fornece informações sobre a família Motta

ATENDIMENTO NÚMERO 1.224

Boa tarde,

Meu nome é Eduardo Mota e estou procurando por informações da família da Motta, que vivia em Laranjeiras, Sergipe na época de 1850 – 1900.
Consegui achar meu ancestral Horácio Baptista da Motta, nascido em 1867 em Laranjeiras, Sergipe. Era possivelmente filho de Rita Libania de Vasconcelos e João Baptista da Motta. Gostaria de saber de qual ramo da Motta é essa família. Se tiveres algum arquivo contendo informações sobre isso agradeço profundamente.
Abraços,
Eduardo Mota
Prezado Eduardo,
Atendendo sua solicitação fiz uma busca desses nomes junto ao sobrenome MOTA/MOTTA.
Não encontrei referências dessa associação familiar e nem a indicação do Ramo.
Porém, envio um bom arquivo do sobrenome MOTA/MOTTA para você continuar suas pesquisas.
Tem uma imensidão de nomes e de lugares, em diversos estados e associação com outros sobrenomes.
MOTA/MOTTA………………..…. 13 páginas e 2 brasões e mais 3 em separado para confecção de quadros.
Abaixo um resumo.

   

Motasobrenome de origem portuguesa. Antigamente grafado Motta, conforme o italiano Motta e o francês Motte, deriva do substantivo comum mota, que Meyer-Lübke faz derivar do provençal, que por sua vez vem do germânico motta, monte de terra.

A palavra significa aterro à borda dos rios, para proteger de alguma inundação as terras próximas. Em escocês, em irlandês e em baixo latim, mota, motta, era uma casa forte, rodeada de um fosso, paliçada, cuja terra, no momento da extração, serviu a elevação do terreno sobre a qual foi assentada a construção, o que tornava a escalada mais difícil ao escalante.

Pretendem alguns linhagistas que esta família provenha de um sobrinho do rei de França que, em Burgos, onde se fixou, era senhor de Mota.

De Fernão Mendes de Gundar, filho de Mem de Gundar, capitão do tempo do conde D. Henrique de Borgonha, pai do primeiro rei de Portugal descende Rui Gomes de Gundar, que adoptou o apelido Mota por viver na quinta da Mota, na freguesia de Santo Estevão de Vila-Chã, no tempo de D. Afonso II, rei de Portugal, e de sua mulher, D. Mor Afonso.

Segundo o marquês de Abrantes, o apelido tem raízes toponímicas e derivará da designação do lugar da Mota, no termo de Vilela, ou da quinta do mesmo nome, na freguesia de São Miguel de Fervença, comarca de Celorico de Basto, ou ainda de outros lugares, vilas e quintas da Mota que existem no nosso país.

Os oficiais de armas do século XV, ao determinarem as armas desta família estabeleceram confusão entre o seu nome e o da Mata, atribuindo aos Motas, as armas destes.

Do substantivo comum mota, que Meyer-Lübke deriva do provençal, que por sua vez vem do germânico motta, monte de terra (Antenor Nascentes, II, 208). A palavra significa aterro à borda dos rios, para proteger de alguma inundação as terras próximas (Anuário Genealógico Latino, IV, 25). Em escocês, em irlandês e em baixo latim, mota, motta: casa forte, rodeada de um fosso, paliçada, cuja terra, no momento da extração, serviu a elevação do terreno sobre a qual foi assentada a construção; o que tornava a escalada mais difícil ao escalante (Anuário Genealógico Latino, V, 59). Esta família provém de um sobrinho do rei de França que, em Burgos, onde se fixou, era senhor de Mota. Vem de Fernão Mendes de Gundar, filho de Mem de Gundar, capitão do tempo do conde D. Henrique de Borgonha (pai do 1.º rei de Portugal). Rui Gomes de Gundar, teve o sobrenome Mota, por viver na quinta da Mota, na freguesia de Santo Estevão de Vila-chã, no tempo de D. Afonso II, rei de Portugal em 1211 (Anuário Genealógico Latino, I, 69). Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo V – Dos Costas, Arrudas, Favellas, Mottas e Portos, leados com os Botelhos, e no seu Capítulo VII – Dos Teves, e dos Cordeiros, antigos povoadores d´esta Ilha de Sam Miguel, e de alguns Mottas [Gaspar Frctuoso- Saudades da Terra, 52, 66]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Simão da Mota, que deixou geração do seu cas., c.1660, com Leonor Fernandes (Rheingantz, II, 629).

Abraços

Afrânio Franco de Oliveira Mello
afranio@tintaspig.com.br

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