Genealogia: Afrânio Mello fornece informações sobre a família Mota
Afrânio Mello fornece informações sobre a família MOTA
ATENDIMENTO NÚMERO 1244
A mim sempre pareceu estranho as justificativas que punham o caminho das tropas de José Carlos da Mota em direção ao Sertão baiano, fugindo dos efeitos da seca que nos anos 1830, devastou a Bahia; sempre me perguntei como poderia alguém procurar pastagens e água para os rebanhos de gado, seguindo uma direção contrária à da abundância, que era o Litoral, uma vez que o saíram da região de Alagoinhas, mais próxima do rico Recôncavo baiano em direção ao Sertão?(3)
Em busca de respostas a esse possível contra-senso, encontrei nos trabalhos do geógrafo Milton Santos(4) uma explicação formal para compreender o conhecimento que o sertanejo desenvolve na lida com o gado cotidianamente, cheguei a conclusão que a explicação está no Sal.
Mas como assim “O Sal”? Segundo Santos, os criadores de gado reconhecem que o sal mineral sempre foi uma importante fonte de nutrientes para o gado, e a experiência tornou possível a percepção de que, muito embora a região do Recôncavo/litoral tenha uma distribuição de chuvas muito maior que o sertão, bem como uma vegetação mais portentosa, as plantas litorâneas que poderiam servir de alimento para o gado são pobres em nutrientes essenciais, ainda que ricas em água. A vegetação sertaneja, mais rarefeita e pobre em água, é mais rica em nutrientes, inclusive o sal, mais presente no solo do sertão, portanto, mais nutritiva para a alimentação dos rebanhos, isso certamente influenciou o deslocamento de José Carlos da Mota para as paragens de Mundo Novo para enfrentar a estiagem prolongada.
As conversas e comentários alí contidos.
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iriam Evangelista de Souza Freitas disse:
Sou genealogista e estou procurando a historia das famílias Dutra, Alvim e Cerqueira em Mundo Novo, Bahia. Se puderem me ajudar, desde já grata.
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Miriam Evangelista de Souza Freitas disse:
Sou genealogista é busco informações sobre as famílias Dutra, Alvim e Cerqueira em Mundo Novo, Bahia.
Desde já grata. -
maria stella lima thomaz de godoy disse:
Sou uma paulista bisneta do cel Francisco lima,gostaria de saber mais sobre a historia de Mundo Novo.De fato ,pelas fotos a cidade realmente parece um presepio.Meu avo,filho do cel Chico Lima ,foi um medico,fundador do Hospital da cidade de Leme,no estado de Sao paulo.Qdo vivo sempre recordou de Mundo Novo com saudade e admiracao.Gostaria que alguem me informasse mais sobre a cidade.
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adelso mota disse:
sou da familia mota de varzea do poço os mota estao em toda a regiao varzea do poço serrolandia mairi varzea da roça jacobina em toda chapada diamantina
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Luiz Miranda disse:
Caro Rodrigo. A seca foi efetivamente o motivo de entradas pelos sertões na busca de novas terras com aptidão para a pecuária. Mundo Novo pertencia a freguesia de Camisão, hoje Ipirá. José Carlos da Mota, não só descobriu MN como também se radicou na região. A escolha da região deveu-se a altura das árvores, que indicava solos profundos e clima de mata atlântica em meio à caatinga. Os grandes criadores de gado de Ipirá e Feira de Santana, investiram na derrubada das matas e exploração do que viria a ser o el dourado do Zebú no Nordeste, Mundo Novo. O sal, tão importante à mineralização do gado nÃO é um privilégio dos solos. NÃO EXISTE região no Brasil que dispense o uso do mineral. Existe sim é a presença de metais pesados na água , de mananciais que impede o consumo voluntário do sal.
Luiz Miranda
Diretor de Pecuária da SEAGRI e pecuarista em Mundo Novo -
Ivete Ribeiro Santos disse:
Célio, gostaria de saber se existe qualquer ligação da família Ribeiro de Mundo Noco coma família Ribeiro de Uauá/Ba e dos descendentes, mesmo em linhagem distante , do Afonso Ribeiro o devregado deixado em Porto Seguro.
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henderson guimaraes disse:
Celio, peça o email de Ademar Ribeiro em pvt, ele é nosso primo e deve ter agumas informações sobre a familia Ribeiro, inclusive eu soube que tem um camarada de Mairi-BA que esta fazendo a arvove da familia Ribeiro.
Eu sou Bisneto de Salustiano, sei que na regiao de MN foram mais de 12 filhos, esses dois citados me levar a crer: o Veio era maxo mesmo!!!
A espos dele chamava-se ELVIRA Ribeiro Leal, salve engano.
Se voce tiver noticiias de Geraldo Ribeiro, me contacte, é nosso primo, neto de salustino, estamos a procura dele para fazer um documentario, pois trata-se de um dos maiores violonistas classicos do mundo em atividade.
att
Henderson
henderson.advogado@gmail.com -
celio murilo pereira silva disse:
oi,tudo bem,sou tataraneto de salustiano ribeiro da silva,nascido em mundo novo,no ano de 1860,salustiano foi pai de cilistrenio machado da silva,dono da fazenda estaleiro de baixa grande,foi pai de francisca assis da silva de ipirá,minha bisavó materna,estou fazendo minha arvore genealogica,e preciso da ajuda de voces de mundo novo,teria como voces,pesquisar para mim o nome da esposa de salustiano ribeiro da silva e se quem eram os pais e avós dela e irmãos dela e os irmãos e outros filhos de de salustiano ribeiro da silva?muito obrigado e tudo de bom.
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jorge alves da silva disse:
Sou filho de Exuperio Bispo da silva e meu avÔ tem o primeiro nome de joaguim e tinha procedencia holandeza teve fazenda ai em mundo novo,e faleceu ai deixando decendencia um numero grande de filhos e sua filha,narciza alves se casou com Exuperio,apedido de meu avo antes de falecer possivelmente de infarto tiveram seis filhos,cinco saõ falecidos,naquela epoca se casavam na igreja e nao avia resgistro em cartorio, meu avÔ teve ai duas mulheres,eo que conta quinze filhos com cada uma delas,por favor gostaria de ser informado como fazer esta pesquiza de meus antepassados ja tentei outras veses e naõ obtive exito,por favor se for possivel sendo,historiadores da cidade talves possa de informar algumas coisas a respeito,agradeço antecipadamente!!!!!!!!
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moises carlos da mota disse:
José carlos da mota.era avó de meu pai Moises Carlos da Mota,a cidade é muito bonita. a cidade é muito bonita. Att:sonia mota
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Josafa de Souza fernandes disse:
gostei muito deste site é a historia do municipio que eu nasc. tenho 60 anos estive ai em 1976, tirei fotos de tudo ai , agora estou fazendo a arvore genealogica da minha familia, meu bisavo, josé Tertuliano Fernandes da Costa ,meu avô Lucio Fernandes da Costa
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paulo souza silva-sp disse:
achei muito importante esse documentário do meu municipio eu qu nasci em mundo novo há 55anos e estou fora a 34 anos e voltei ai pela ultima vez em 1979 mais estou com muita saudade e fico muito grato em ler essa materia,com tudo gostaria de mler mais e me manter atulizado sobre essa linda terra.Ok abraço mundo novo.
formação de nossa cidade, trazendo sempre de sua história, muitas características que ainda são marcantes no modo de ser do povo mundo-novense.
Mota, sobrenome de origem portuguesa. Antigamente grafado Motta, conforme o italiano Motta e o francês Motte, deriva do substantivo comum mota, que Meyer-Lübke faz derivar do provençal, que por sua vez vem do germânico motta, monte de terra.
A palavra significa aterro à borda dos rios, para proteger de alguma inundação as terras próximas. Em escocês, em irlandês e em baixo latim, mota, motta, era uma casa forte, rodeada de um fosso, paliçada, cuja terra, no momento da extração, serviu a elevação do terreno sobre a qual foi assentada a construção, o que tornava a escalada mais difícil ao escalante.
Pretendem alguns linhagistas que esta família provenha de um sobrinho do rei de França que, em Burgos, onde se fixou, era senhor de Mota.
De Fernão Mendes de Gundar, filho de Mem de Gundar, capitão do tempo do conde D. Henrique de Borgonha, pai do primeiro rei de Portugal descende Rui Gomes de Gundar, que adoptou o apelido Mota por viver na quinta da Mota, na freguesia de Santo Estevão de Vila-Chã, no tempo de D. Afonso II, rei de Portugal, e de sua mulher, D. Mor Afonso.
Segundo o marquês de Abrantes, o apelido tem raízes toponímicas e derivará da designação do lugar da Mota, no termo de Vilela, ou da quinta do mesmo nome, na freguesia de São Miguel de Fervença, comarca de Celorico de Basto, ou ainda de outros lugares, vilas e quintas da Mota que existem no nosso país.
Os oficiais de armas do século XV, ao determinarem as armas desta família estabeleceram confusão entre o seu nome e o da Mata, atribuindo aos Motas, as armas destes.
Do substantivo comum mota, que Meyer-Lübke deriva do provençal, que por sua vez vem do germânico motta, monte de terra (Antenor Nascentes, II, 208). A palavra significa aterro à borda dos rios, para proteger de alguma inundação as terras próximas (Anuário Genealógico Latino, IV, 25). Em escocês, em irlandês e em baixo latim, mota, motta: casa forte, rodeada de um fosso, paliçada, cuja terra, no momento da extração, serviu a elevação do terreno sobre a qual foi assentada a construção; o que tornava a escalada mais difícil ao escalante (Anuário Genealógico Latino, V, 59). Esta família provém de um sobrinho do rei de França que, em Burgos, onde se fixou, era senhor de Mota. Vem de Fernão Mendes de Gundar, filho de Mem de Gundar, capitão do tempo do conde D. Henrique de Borgonha (pai do 1.º rei de Portugal). Rui Gomes de Gundar, teve o sobrenome Mota, por viver na quinta da Mota, na freguesia de Santo Estevão de Vila-chã, no tempo de D. Afonso II, rei de Portugal em 1211 (Anuário Genealógico Latino, I, 69). Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo V – Dos Costas, Arrudas, Favellas, Mottas e Portos, leados com os Botelhos, e no seu Capítulo VII – Dos Teves, e dos Cordeiros, antigos povoadores d´esta Ilha de Sam Miguel, e de alguns Mottas [Gaspar Frctuoso- Saudades da Terra, 52, 66]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Simão da Mota, que deixou geração do seu cas., c.1660, com Leonor Fernandes (Rheingantz, II, 629). Rheingantz registra mais 9 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Ainda, no Rio de Janeiro, de origem portuguesa, a família de José Antônio da Mota Guimarães, natural da Freguesia de São Bartolomeu, Rego, Braga, Portugal. Filho de Custódio Pires e de Antônia da Mota. Deixou numerosa descendência do seu cas., a 27.12.1790, no Rio, com Joaquina Maria de Jesus, natural do Rio, filha de José Monteiro, patriarca desta família Monteiro (v.s.), do Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, a de Vasco Pires da Mota, de Portugal, que deixou geração de seu cas., em S. Vicente, com Felipa Gomes da Costa. Foi Ouvidor em S. André (1556).
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afranio@tintaspig.com.br
Observação:
“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente
e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”
From: Paulo Lima
Sent: Sunday, July 05, 2020 7:53 PM
To: afraniomello@itapetininga.com.br
Subject: Geanologia
Meu avô chama-se ou chamava-se Calixto Carlos Mota e o bisavô Pedro Carlos Mota. Queria saber se é possível encontrar os ancestrais até o fundador de Mundo Novo-Ba, José Carlos da Mota.