No Quadro de Colunistas do ROL, a juventude e o talento literário de Letícia Mariana!
Apenas 20 anos de idade, mas com uma maturidade literária ímpar! Esta é Letícia Mariana, literalmente, a mais nova colunista do ROL!
Letícia Mariana é brasileira, mora no Rio de Janeiro e tem 20 anos de idade.
Escritora, palestrante e criadora de conteúdo na internet. Acadêmica da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil (ACILBRAS), ocupando a cadeira número 280, tendo como seu Patrono o Comendador Maestro Caaraura, sendo também assistente administrativa da academia.
Autora da obra ‘Entre Barbantes’, publicada em 2018 pela Editora Multifoco sob o selo ‘Birrumba’.
Congressista no ‘Congresso Universal de Escritores’, sede em Lima, Peru.
Participa de encontros virtuais internacionais e também de debates em rádios brasileiras.
É esta jovem vibrante e talentosa escritora e poetisa que o Jornal Cultural ROL ora apresenta a seus leitores, os quais, certamente, sentirão que, por meio de Letícia, a Literatura Brasileira continua a brilhar nas Letras Universais!
Seja muito-bem vinda à Família ROLiana, jovem Mariana!
Abaixo, o primeiro texto de Letícia, para uma saborosa ‘degustação literária’!
LUA DE MEL COM MEU SER
Respiro. Entro em contato comigo, poeticamente ou racionalmente, pouco me importa. Existo? Num sonho, talvez, exista. E não necessariamente naqueles sonhos noturnos, mas nos diurnos que não me faltam. Melhor dizendo: viajo acordada!
Termino meu café, e sento-me às custas de minha essência! Sou poetisa? Poeta? Porta aberta ao caos que me anseia? Não sei e não preciso saber, também. Não me faz falta tal conhecimento, compreendes?
Sou um alguém, e tal alguém não existe sem resistir! Resisto a mim, e às serenatas de desamor que me cercam! Oras, não me seria estagnada caso fosse o que não és?
Os versos não me descem! Me completam, talvez me guiem ao desalinho, mas me alinhem num destino único: poesia. Serei um verso jogado às traças de meu abraço? Ou futura esperança que me guarda num destino íntimo, serventia do amar a si? O que me resta, ora, senão tais versos que me descrevem?
Eu não me desço, por fim, tal qual verso de um abrigo, mas me aconchego tal qual cafuné, e me desisto no final, só para que haja existência no começo.
Os versos não me descem?