Artigo de Celio Pezza: 'Pedaladas'

Celio Pezza – Crônica # 284

Pedaladas

Colunista do ROL
Celio Pezza

Temos visto nas TVs, nos jornais e sites, as chamadas “pedaladas fiscais” do governo Dilma.

Este é um caso sério, que pode fazer ruir de uma vez por todas o governo petista de Lula e Dilma.

Em poucas palavras, a “pedalada” do governo é o seguinte: os governos petistas criaram ou ampliaram uma série de benefícios sociais como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Minha Casa Melhor, Auxílio Reclusão, Financiamentos Agrícolas e muitos outros; em seguida, usaram o nosso dinheiro pago em impostos para financiar esses programas sociais e garantir a reeleição de Dilma.

Como essa distribuição de dinheiro público precisa de um intermediário, o governo utilizou a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o BNDEs para pagar todos esses financiamentos e começou a atrasar sistematicamente o pagamento do governo aos bancos, criando uma dívida enorme, o que, de acordo com a legislação, é crime de responsabilidade fiscal.

Depois da eleição, o problema veio à tona, o dinheiro sumiu do governo, os bancos estão com o prejuízo, e a economia parou.

O Ministério Público descobriu essa manobra criminosa do governo, denunciou ao TCU, que apurou as irregularidades e rejeitou por unanimidade as contas da Presidente Dilma.

Ainda pior, acusou que essa prática fraudulenta continuou em 2015, após sua reeleição.

Os valores dessas “pedaladas” já passam de R$ 40 bilhões.

Essa fraude, por si, é motivo mais que suficiente para pedir o “impeachment” de Dilma.

Isso não é nenhum golpe das “Zelites” como costuma dizer Lula.

Isso é democracia e está previsto na Constituição.

Como disse o líder do DEM no senado, Ronaldo Caiado: “Lula transformou a corrupção em hóspede do Palácio do Planalto.

É injusto assistir a tudo isso e não dar uma solução para um governo apodrecido, mergulhado em um lamaçal que enoja os brasileiros, provoca desânimo, desesperança e desencanto”.

Dilma e Graça Foster “viam o baile dos escândalos de corrupção na Petrobras, mas não ouviam a orquestra”, como bem definiu o jornalista Élio Gaspari.

Já o grande chefe Lula defende as “pedaladas” e a fraude fiscal, alegando que era dinheiro para programas sociais.

Ora, nessa lógica lulista, podemos roubar à vontade, desde que tenhamos um bom motivo!

Margareth Tatcher disse que o socialismo dura até acabar com o dinheiro dos outros.

A reserva brasileira acabou e a economia está em frangalhos.

Resta agora a presidente seguir o conselho do jornalista Ronaldo Knack: “Dilma, pegue sua bicicleta e, com Lula na carona, vá pedalando para casa”.

 

Célio Pezza   /   Outubro, 2015