Genealogia: Afrânio Mello fornece gratuitamente informações sobre familias. Nesta edição, sobre as familias REGO, MOARES e SOARES
Afrânio Franco de Oliveira Mello: ATENDIMENTO NÚMEROS 553, 554 E 555
Caro Domingos, boa noite.
Pesquisei o nome do Capitão-mor Pedro (também citado como Pero) Soares do Rego (Oeiras-PI) e nada encontrei nos meus arquivos.
O que tenho sobre esse sobrenome é muito pouco e não traduz a sua localização de onde veio. Tem um belo brasão.
Esse sobrenome tem origem nos nobres portugueses Condes,Viscondes, Barões e Senhores.
Segue uma página e um brasão.
R E G O
Nome de raízes toponímicas, deriva da honra desta designação, no lugar de Lordelo, comarca de Lanhoso.
Parece ter sido o fundador da família Lourenço do Rego, que vivia em meados do século XIII, e que deixou descendência que lhe continuou o nome.
Armas
As armas ditas antigas dos Regos são: de verde, uma banda ondada de prata, carregada de três vieiras de ouro, perfiladas de azul. Timbre: uma vieira do escudo, entre dois penachos de verde, picados de ouro.
Modernamente, as armas passaram a ser: de verde, uma banda ondada e aguada de sua cor, carregada de três vieiras de ouro. O timbre não sofreu alteração alguma.
Ramos Familiares
Cunha Rego
Sousa Rego
Títulos, Morgados e Senhorios
Barões de Porto de Mós
Condes de Almarjão
Condes de Armil
Condes de Rego Botelho
Senhores de Aguiar
Senhores de Neiva
Viscondes de Geraz do Lima
Viscondes de Sousa Rego
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Sobrenome Morais e Moraes – existem as duas grafias e a origem espanhola é Morales.
No arquivo principal te 19 brasões das mais diversas origens de lugares. Uma para cada local.
Belos brasões.
Envio em separado do arquivo principal mais 4 brasões.
Abaixo um resumo das duas grafias.
Morais, Moraes
ignora-se se os deste nome o tiraram do lugar de Morais, em Trás-os-Montes, ou se provêm dos Morales da Espanha. Os genealogistas atribuem-lhes remotas mas incomprovadas origens, se bem que seja indiscutível que a família já existia em Portugal usando este sobrenome durante a primeira Dinastia.
Moraes, sobrenome de origem geográfica.
Topônimo de Portugal. Plural de um substantivo moral que devia ter significado «amoreiral». O espanhol tem moral, amoreira, e o sobrenome Morales. O substantivo desapareceu, ficando só o topônimo e o sobrenome. Guérios derivou de Murales, muros (Antenor Nascentes, II, 207). Do espanhol Morales, lugar onde há amoreiras (Anuário Genealógico Latino, IV, 25). O solar desta família é no lugar de Morais, têrmo de Bragança, província de Trás-os-Montes, Portugal. Gonçalo Rodrigues de Morais, senhor de muitos lugares, era descendente dos senhores da cidade de Bragança; em 1217 deu sua ermida de Santa Catarina aos franciscanos, quando foi a Bragança fundar o convento (Anuário Genealógico Latino, I, 67). Ilha da Madeira: o genealogista Henrique Henriques de Noronha, em sua importante obra Nobiliário Genealógico das Famílias da Ilha da Madeira, composta em 1700, dedicou-se ao estudo desta família [Henriques de Noronha – Nobiliário da Ilha da Madeira, Tomo II, 365]. Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Diogo de Morais, n. no Rio, e fal. antes de 1721. Cas. no Rio, em 1695, com Felícia de Abreu Pereira, n. em Lisboa, e fal. no Rio, em 1721 (Rheingantz, II, 619). Antiga e importante família estabelecida em São Paulo, procedente, na metrópole portuguesa, de Rui Martins de Morais, alcaide-mor de Bragança [1321], Senhor de Morais, 3.º Padroeiro do Convento de S. Francisco, que deixou numerosa descendência do seu cas. com Alda Gonçalves Moreira. Foram pais de Ignez Rodrigues de Morais, que do seu cas. com D. Mendo Esteves de Antas, da Casa de Vimioso, descendem os Moraes de Antas, de São Paulo. Deste último casal – Mendo e Ignêz, foi descendente, seu quarto neto, Baltazar de Morais de Antas [Mogadouro – a.1600], que passou para o Brasil, tornando-se tronco de uma das principais famílias de São Paulo. Trouxe carta de Nobreza, passada perante o Juiz de Mogadouro [Carta 11.09.1579], que foi reconhecida perante o Ouvidor Geral da Bahia Cisme Rangel de Macedo. Em 1556 já residia em São Paulo. Juiz Ordinário de São Paulo [1579]. Deixou numerosa descendência de seu cas., em São Paulo, com Brites Rodrigues Anes, filha de Joannes Annnes Sobrinho, português, Juiz Ordinário de Santo André da Borda do Campo [1566], Procurador do Concelho [1558 e 1562) (Leite Ribeiro, 22; AM, Piratininga, 118; SL, VIII, 3; PT, I, 251).
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Sobrenome soares – Arquivo com 8 páginas e 4 brasões e em separado mais 3 brasões para confecção de quadros.
Soares, sobrenome de origem portuguesa.
BRASÃO DE ARMAS: De vermelho com uma torre de prata.
TIMBRE: A torre de escudo
“Aqueles do século XIV, membros da honorável casa dos Soares, viveram no tempo em que uma das maiores façanhas das armas da história de Portugal teve lugar, a saber, a batalha de Aljubarrota, travada em 14 de agosto de 1385, próxima da assim denominada cidade, localizada no centro de Portugal. O rei castelhano, Juan I, reclamava a coroa de Portugal através de seu casamento com a rainha Beatriz, a filha do último rei de Portugal. A grande maioria dos portugueses, incluindo muito dos patrióticos da família Soares, não estavam dispostos a aceitar um rei castelhano, razão pela qual escolheram como seu líder a João de Aviz, que se iriam juntar à luta que estava para vir por Nuno Ivares Pereira, o “Condestável”. Juan I invadiu Portugal confiante no valor do seu exército, que contava com vinte e dois mil cavaleiros, e soldados, e esperava o apoio de nobres portugueses que o tinham como legítimo herdeiro. Ao contrário, João, que tinha sido proclamado rei de Portugal há apenas quatro meses atrás, estava apto para reunir tão somente uns meros sete mil homens. Não obstante, o prestígio do chefe Pereira, ganho através de suas vitórias em incursões do ano precedente, inspirou entre a milícia de seus comandados e soldados, os quais podem ter incluído heróicos membros da família Soares, a garantia da necessidade de uma condição de vitória. Uma vez que a direção dos castelhanos tornou-se clara, Pereira propôs um plano que acarretaria no bloqueamento das linhas inimigas em avanço e, então, procederia à ofensiva, tendo manejado seus inimigos em terrenos que anularia a vantagem numérica dos invasores.
A despeito da desconfiança de alguns comandantes portugueses, em adotar uma estratégia agressiva contra um oponente numericamente superior, o ritmo dos acontecimentos tiveram poucas alternativas para escolha de ações e os ainda indecisos foram forçados a seguir o audacioso desígnio do Condestável, que saiu de Abrantes com o exército levantado e seguiu para Tomar. Os portugueses procederam para prevenir o avanço dos Castelhanos em Lisboa e Pereira colocou suas forças numa colina defensiva ao norte e a oito quilômetros ao sul de Leiria. Ali, encostas ásperas para ambos os lados, a posição defensiva tinha a vantagem da inclinação sobre o campo do atacante. Os cavaleiros castelhanos, acreditando em sua própria superioridade e ignorantes do terreno, resolveram atacar. O triunfo português em Aljubarrota, uma fonte de honra para todos, incluindo os atuais portadores da família Soares, não só preservou sua independência nacional, mas também marcou a supremacia política das classes burguesas de Portugal, que tinham preparado e feito a revolução de 1383 e escolhera a João de Aviz como rei, demonstrando a vantagem da infantaria, organizadas de maneira democrática, que lentamente iam anulando o valor da cavalaria medieval.
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Espero que encontre nos arquivos referências dos nomes de sua família.
Grande abraço
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal On Line
From: Domingos Savio de Morais
Sent: Wednesday, October 21, 2015 4:19 PM
Subject: Re: genealogia
Sr. Afranio, boa tarde!
Inicialmente, muito obrigado pela resposta. Sou Morais em descendência ao Capitão-mor Pedro (também citado como Pero) Soares do Rego (Oeiras-PI). O senhor tem referências dos ancestrais dele? O senhor também teria informações da família Espirito Santo originária de Crateús?
Muito obrigado pela despolibilidade em ajudar-me!
Domingos Morais.
Em 20 de outubro de 2015 15:12, Afrânio Tintaspig <afranio@tintaspig.com.br> escreveu:
Caro Domingos,
Tenho os arquivos : Moraes, Santos e Vieira.
No meu IMENSO arquivo não encontrei referência ao sobrenome PINHO.
Aqui na minha cidade,ITAPETININGA (SP) existia uma família que era dona de um hotel e que tinham o
sobrenome PINHO . Eram da cidade de OLIMPIO (SP ).
Sinto muitíssimo em não poder ajudá-lo.
Se quiser os demais é só pedir que envio.
Afrânio Franco de Oliveira Mello
IHGGI / ROL – Jornal Região On Line
From: Domingos Savio de Morais
Sent: Tuesday, October 20, 2015 1:59 PM
Subject: genealogia
Sr. Afranio Mello, boa tarde!
Sou Domingos Savio de Morais Santos. Encontrei vosso e-mail em pesquisas aleatórias acerca do tema e gostaria de parabenizá-lo pelas pesquisas.
Sou natural do Ceará e há algum tempo procuro informações acerca da família Pinho a qual também pertenço. Meu tataravô, Antônio de Pinho Vieira é a referência mais antiga que pude encontrar. Sei que ele morreu em 1907 ou 1908 na cidade de Senador Pompeu-CE e viveu por muitos anos em Várzea Alegre-CE (onde fixou descendência). Sei também que era comerciante e talvez seja originário de Quixeramobim-CE ou ainda de Mombaça-CE e dever ter nascido entre as décadas de 1840 e 1860.
Caso o senhor tenha alguma informação ela nos será bastante útil.
Atenciosmente,
Domingos Morais.