Genealogia: Afrânio Mello presta informações sobre a família Mota

Afrânio Franco de Oliveira Mello
Eleito em 2017/8 como um dos Melhores do Ano do Jornal Cultural ROL na categoria Melhor Genealogista e em
2018 nas categorias Melhor Escritor e Melhor colunista de Jornal Virtual

Afrânio Mello presta informações sobre a família MOTA

ATENDIMENTO NÚMERO 1.307

Prezado Paulo Lima, boa tarde!

Em solicitação ao seu pedido, envio o arquivo do sobrenome que está fazendo

Sua Árvore Genealógica do seu lado materno.

Abaixo um resumo do arquivo para os leitores do ROL-Região On Line e , os arquivos

principais só no seu e-mail.

MOTA/MOTTA………………………. 13 páginas e 2 brasões no arquivo e mais 2 em separado para quadros.

Espero que encontre todos os ascendentes maternos.

Grande abraço.

Afrânio Mello
afranio@tintaspig.com.br

“Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente e serão publicadas na edição virtual do Jornal Cultural
ROL – (www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada imediatamente.
Gratos”

          

Mota, sobrenome de origem portuguesa. Antigamente grafado Motta, conforme o italiano Motta e o francês Motte, deriva do substantivo comum mota, que Meyer-Lübke faz derivar do provençal, que por sua vez vem do germânico motta, monte de terra.

A palavra significa aterro à borda dos rios, para proteger de alguma inundação as terras próximas. Em escocês, em irlandês e em baixo latim, mota, motta, era uma casa forte, rodeada de um fosso, paliçada, cuja terra, no momento da extração, serviu a elevação do terreno sobre a qual foi assentada a construção, o que tornava a escalada mais difícil ao escalante.

Pretendem alguns linhagistas que esta família provenha de um sobrinho do rei de França que, em Burgos, onde se fixou, era senhor de Mota.

De Fernão Mendes de Gundar, filho de Mem de Gundar, capitão do tempo do conde D. Henrique de Borgonha, pai do primeiro rei de Portugal descende Rui Gomes de Gundar, que adoptou o apelido Mota por viver na quinta da Mota, na freguesia de Santo Estevão de Vila-Chã, no tempo de D. Afonso II, rei de Portugal, e de sua mulher, D. Mor Afonso.

Segundo o marquês de Abrantes, o apelido tem raízes toponímicas e derivará da designação do lugar da Mota, no termo de Vilela, ou da quinta do mesmo nome, na freguesia de São Miguel de Fervença, comarca de Celorico de Basto, ou ainda de outros lugares, vilas e quintas da Mota que existem no nosso país.

Motta, família originária de Portugal estabelecida no Rio Grande do Sul, para onde passou, na década de 1780, Antônio da Silva Motta [c.1766, Freg. de São Julião do Freixo, Bastos, Arcebispado de Braga -], que veio solteiro, casando-se a 28.06.1791, no O=Poro Novo, Rio Grande, RS, com Lúcia Ignácia de Jesus Ferreira [1774, Estreito, RS -], filha de Francisco Ferreira de Souza. O casal, inicialmente se estabeleceu em Canguçu, RS, onde o pai da noiva era proprietário de terras, – onde, em 1798, adquiriu por compra terras de Paulo Rodrigues Xavier Prates. Entre os descendentes do casal, registram-se: I – o bisneto, Walpírio d’Almeida Motta [28.09.1873, Canguçu, RS – 07.07.1911, Pelotas, RS], que deixou geração do seu cas. com Georgina Lopes [08.09.1884, Pelotas, RS – 12.02.1961, Porto Alegre, RS]; II – o terceiro neto, Manuel Lopes Motta [13.01.1904, Pelotas, RS – 14.07.1970, idem], filho do anterior. Deixou geração do seu cas. com Maria Cortegozo Vieira [05.04.1910, Tupanciretã, RS – 26.10.1998, Pelotas, RS], filha de José Baptista Vieira Filho [17.08.1882, Pelotas, RS – 10.05.1955, Júlio de Castilhos, RS] e de Celina Cortegozo [12.11.1883, Pelotas, RS – 13.12.1946, idem]; III – a quarta neta, Olenka Vieira Motta [09.08.1932, Pelotas, RS -], filha do anterior, que deixou geração do seu cas. com Adolpho Antônio Fetter, terceiro neto de Johannes Vetter, patriarca desta família Fetter (v.s.), do Rio Grande do Sul.