No Quadro de Colunistas do ROL, o multitalento de Renan Negroni!
Indicado pela colunista Verônica Moreira e pela Editora Setorial Cláudia Lundgren, Renan Negroni traz para o ROL juventude, talento e um entusiasmo a toda prova!
Renan da Silva Negroni Bispo, mais conhecido no meio literário como Renan Negroni, 27, é natural de São Paulo/SP.
Renan se apresenta como um multiartista: escritor, poeta, músico – flauta transversal, violino, violão, viola e piano -, cantor e compositor!
Em janeiro de 2020 criou a página @Prelúdio.Poético no Instagram, onde publica um conteúdo 100% autoral, sendo que a maior parte da obra é apresentada de forma escrita.
Em setembro de 2020, publicou o primeiro livro de poesias: ‘Prelúdio Poético – de dentro para fora’, no qual aborda temas como fé, racismo, violência doméstica, família, entre outros.
Na página pessoal do Instagram @renannegroni posta textos autorais com reflexões filosóficas e críticas sobre a vida na pós-modernidade e redes sociais.
Renan afirma amar a arte de forma geral, encantando-se com poesias e procurando levar esse encanto às demais
pessoas que dele estão próximas ou mesmo distantes.
É este jovem talentoso que ora ingressa no Quadro de Colunistas e Correspondentes do ROL, para abrilhantá-lo ainda mais!
Seja muito bem-vindo à Família ROLiana, Renan!
Abaixo, sua primeira contribuição, a poesia “Violencilar. Quando o ‘amor’ é radioativo”
“VIOLENCILAR. QUANDO O ‘AMOR’ É RADIOATIVO”
São tantos os casos, que nem mais causam ESPANTO..
Mais um sorriso oprimido, um olho pintado de LILÁS..
A tela é a face assinada pelo artista chamado PAVOR..
Alegria esmaecida e sonhos deixados para TRÁS ..
Ela se pergunta: “O que houve com o AMOR?”
Os braços antes calorosos, eram abrigo na TEMPESTADE..
Hoje, instrumentos de suplício nos campos da MALDADE..
Lábios outrora doces, tornaram-se metralhadoras de OFENSAS..
A agressão não se inicia no corpo, mas sim nas palavras,
Que ao ferir a alma, causam dores INTENSAS!
Na mente machucada, nasce um medo quando pensa em FALAR..
Perturbada por receios, “e caso pareça ínfima a minha DOR?”
Quando a vítima se cala, quem vence é o AGRESSOR..
Que na maioria das vezes diz que este agir é uma forma de AMAR..
Mas, pode o amante da flor macerá-la para um perfume EXALAR?
Ela continua gritando agoniada no seu silêncio INCOMPREENDIDO…
O mutismo é causado pelo medo, no desespero sua voz é de LAMENTO..
Talvez na sepultura haverá algum ALENTO..
Continua sangrando! Como estancar um sangue que não se VÊ?
A sua sina será arrefecer nas sombras do anonimato,
Como tudo evolui, o ódio também, a flor DESFALECEU…
Mas o que não perceberam, é que muito antes já MORREU….
O cravo brigou com a rosa, na briga acabou por lhe FERIR..
Após tantas machucaduras,
a rosa veio a PARTIR..