Um novo colunista do ROL: Vinicius Mori Valio
Apresentação do novo colaborador: ele nasceu em Itapetininga, é mestre em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, e
estágiou no Departamento de Controle e Gestão Ambiental da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente da prrefeitura de Itapetininga, foi professor de cursinhos, fez vários cursos de extensão u niversitária, já publicou diversas matérias na área de Meio Ambiente no jornal Correio de Itapetininga, apresentou trabalhos em simpósios internacionais e foi um dos vencedores do Prêmio ‘Professora Dra Dejanira Franceschi de Angellis’ como melhor painel apresentado no II Workshop de Ecotoxicologia Aplicada, realizado na UNESP de Rio Claro em 2007. Trata-se portanto de um expert no assunto Meio Ambiente e que certamente enviará matérias de grande utilidade para nossos leitores (Helio Rubens, editor).
Este é o seu primeiro texto enviado para publicação:
RETRATO DE ALGUNS POLÍTICOS BRASILEIROS
Vou contar aqui uma “estória” ou “história” do que passam os técnicos e/ou intelectuais ao debater obras de infraestrutura, políticas públicas e afins, com políticos que não tem um conhecimento mínimo para ocuparem o cargo.
É POSSÍVEL que tal história tenha ocorrido, todavia é pouco PROVÁVEL que essa estória seja verdadeira, ainda assim, não deixa de ser representativa da realidade acima citada, apesar de demasiadamente exagerada para muitos.
Uma pequena cidade do interior iria construir um novo reservatório de água em função do crescimento populacional e do surgimento de novos bairros mais distantes do atual reservatório e em locais mais altos que a localização deste (não explicarei o porquê, pois não constitui a priori o objetivo deste texto).
O prefeito, político que era, no sentido mais pejorativo da palavra, disse ao engenheiro que queria o novo reservatório no centro da cidade. O engenheiro, ciente dos vastos conhecimentos de seu chefe, tentou simplificar, não falou de perda de carga – necessidade de manutenção da pressão mínima interna na rede – carga hidráulica, etc, e simplesmente disse que o reservatório não podia ser construído nesse local devido à lei da gravidade, o chefe do executivo considerando ipsis litteris a declaração do engenheiro, respondeu:
“E quem é que aprovou essa lei? Vou revogá-la e pronto!”