Genealogia: Afrânio Mello presta informações sobre as famílias Cavalcanti, Albuquerque e Suassuna
Afrânio Mello presta informações sobre as famílias Cavalcanti, Albuquerque e Suassuna
ATENDIMENTOS NÚMEROS 1.331,1.332 e 1.333
Cara Sandra, bom dia.
Encaminhando a segunda remessa dos arquivos do seu sobrenome.
CAVALCANTE……………….. ………… 2 páginas e 3 brasões no arquivo e mais 6 em separado ;
CAVALCANE C/PRICESA ISABEL…. 8 páginas e 3 brasões mesmo do acima, mas com o Cavalcante da Princesa Izabel;
ALBUQUERQUE………………. …….. 16 páginas e 1 brasão ;
ALBUQUERQUE SUASSUNA……… 3 páginas e 5 brasões .
Abaixo resumos dos sobrenomes extraídos dos arquivos principais que seguem só no seu endereço de e-mil.
Estes são para os leitores do Jornal Rol.
Sandra, nas duas remessas você tem arquivos de grande qualidade com muitas informações sobre os seus
Ascendente. Espero que tenha um proveito maravilhoso deles.
Abraços
Afrânio Franco de Oliveira Mello
afrânio@tintaspig.com.br
“ Estas informações estão sendo fornecidas gratuitamente serão publicadas na edição do Jornal Cultural ROL-
(www.jornalrol.com.br).
A não concordância com esta publicação deve ser informada Imediatamente. Gratos”
Cavalcanti, família de origem italiana (Florença) que em meados do século XVI passou a Portugal, vindo de Espanha.
Um Filipe Cavalcanti, que teria passado a Portugal cerca de 1558, posteriormente atravessou o oceano e fixou-se em Pernambuco, no Brasil, aí casando com Dona Catarina de Albuquerque, filha bastarda de Jerônimo de Albuquerque e neta de Lopo de Albuquerque, deles provindo a família Cavalcanti de Albuquerque.
A mais antiga referência documental sobre Felipe Cavalcanti data de 25.8.1559, quando do seu pedido de uma Cruz ao rei de Portugal (Arquivo de Estado de Florença – Arquivo Gilson Nazareth). Foi novamente, documentado a 10.10.1578, em correspondência do viajante Fellippo Sassetti, escrita em Lisboa, para Baccio Valori, em Florença. Nessa correspondência, consta ser Felipe Cavalcanti, homem de grande autoridade, e de negócios, estabelecido com comércio de açúcar branco, em Pernambuco.
Na mesma correspondência constam nomes de dois dos seus irmãos: Guido e Stiata Cavalcanti, todos filhos de Giovanni Cavalcanti, netos de Lorenzo e bisnetos de Filippo Cavalcanti e de Ginevra Mannelli, filha de Francesco e neta de Leonardo Mannelli. Seu pai, o referido Giovanni, comerciante com atuação na Inglaterra, recebeu mercê de Carta de Brasão de Armas, passada pôr Henrique VIII, Rei da Inglaterra, na qual consta ser de Florença, da «honestíssima família Cavalcanti», e sua esposa, Ginevra Manelli, de uma família recém-nobilitada (Arquivo. Gilson Nazareth e Dalmiro Buys).
Os Cavalcanti de Princesa Isabel-PB
Pesquisa de Roger R. Barthel
1.Antônio Lopes Machado(nasc.Barra do Jardim-CE.;falec.1914, Leopoldina-PE.; filho de Matias Lopes Machado cc.Maria Vieira)cc.Leolpodina de Almeida Cavalcanti(nasc.02.09.1864, Princesa Isabel-PB.;falec.11.02.1921, filha de Adriano Cavalcanti de Albuquerque,nasc.Alagoa Grande e falec.08.09.1877, cc.Mariana de Almeida Cavalcanti(nasc.Lagoa Nova de Areias-PB.; falec.1893))
Filhos:1.1 Emília de Almeida Lopes Cavalcanti(nasc.30.01.1881; falec.1984, Princesa Isabel,Pb.)cc.João de Oliveira Maia (nasc.1874; falec.06.06.1930).Casamento em 10.11.1894.
Filhos:1.1.1 Áurea(nasc.02.04.1902)cc. Belisário Gonçalves de Medeiros (nasc.1888;falec.12.11.1970, RJ.)
Filhos:1.1.1.1 Tito Lívio Cavalcanti de Medeiros(nasc.08.04.1928,João Pessoa;falec.04.03.2010,RJ.) cc. Alair Lordão(nasc.16.12.???,JP.)
Filho: 1.1.1.1.1 Flávio
1.1.1.2 Ésio Cavalcanti de Medeiros cc.Rute
Filhos:1.1.1.2.1 Valéria
1.1.1.2.2 André
1.1.1.2.3 Ricardo
Genealogia dos Suassuna: O Clã Cavalcante de Albuquerque (Parte 1)
O que me interessou pela genealogia dos Suassuna, foi o fato que minha ancestral, moradora no Riacho do Sangue, freguesia do Icó e atual Jaguaretama, se chamava Ludovina Cavalcante de Albuquerque, e ainda atendia por mais dois nomes: Ludovina Ferreira Cavalcante, e Ludovina Ferreira da Silva.
Após um longo trabalho investigando, descobri por meio de um primo e genealogista, Eduardo de Castro Bezerra, que havia encontrado num batismo de uma das filhas de Ludovina, o Padrinho por procuração, Capitão Mor do Rio Grande (Atual Rio Grande do Norte), chamado Francisco Xavier Cavalcante de Albuquerque, o avô do Visconde de Suassuna.
Não por acaso os trabalhos de genealogia anteriores a mim, como os de Murilo Bezerra, e Guarino Alves, diziam que Ludovina era tia do Visconde de Suassuna.
Estou ainda investigando para saber se Ludovina de fato tinha ligação com os Cavalcante de Albuquerque de Pernambuco chamados Suassuna;
Um pouco de História:
“A Conspiração dos Suassunas aconteceu em 1801 em Pernambuco. Esta conspiração pode ser datada como o início do processo da Independência de Pernambuco.
Durante aquele período o acesso a ideias do Iluminismo e informações da Revolução Francesa era privilégio de poucos devido a alta taxa de analfabetismo. Juntando a isso a falta de conexão entre as demais colônias por problemas de transporte, era natural que existisse uma maior vontade de lutar pela independência das capitanias (cada um por si) do que pelo país inteiro.
O padre e também membro da Sociedade Literária do Rio de Janeiro, Arruda Câmara, parte deste pequeno grupo de pessoas intelectualizadas, resolveu fundar no ano de 1798 uma sociedade secreta muito similar a Maçonaria (sociedade que tem como princípio a liberdade, democracia, igualdade e fraternidade), chamada loja maçônica Areópago. A regra era que nenhum europeu fazia parte.
Ao longo do tempo, as discussões dentro deste grupo começaram a refletir numa oposição geral dos membros em relação ao domínio português em solo brasileiro. A partir daí, algumas ideias começaram a surgir como a possibilidade de emancipar Pernambuco contando na retaguarda com a ajuda de ninguém menos do que Napoleão Bonaparte. Os irmãos Luís Francisco de Paula, José de Paula Cavalcante de Albuquerque e Francisco de Paula, este último dono do Engenho Suassuna, eram os líderes deste movimento de independência. O que eles não contavam era que algum traidor denunciaria para as autoridades os planos que eles tinham. Foi exatamente no dia 21 de maio de 1801 que os três foram presos e mais tarde absolvidos, já que não existia provas que os incriminavam.
Em 1802 o Aerópago fechou, mas reabriu algum tempo depois agora com o nome de Academia dos Suassunas. Foi preciso mais quinze anos para que as ideias plantadas pelos três irmãos voltassem a aparecer e a vontade de se emancipar novamente viesse à tona na Revolução Pernambucana de 1817.” – Fonte: http://www. historiabrasileira.com/brasil- colonia/conspiracao-dos- suassunas/
Logo a nobilíssima família Cavalcante de Albuquerque, veio a se chamar Suassuna, sendo considerada uma das oligarquias de Pernambuco o que pode ser demonstrado pelo verso:
“Quem viver em Pernambuco, não se faça de rogado, pois há de ser Cavalcanti ou há de ser cavalgado.”
Segundo a tese sobre o pedido de Fidalguia de Francisco Xavier Cavalcante de Albuquerque, que fez o pedido aos 71 anos, ele foi negado pelo governo Português;
O motivo para esse fato é obvio, o pai do Coronel Suassuna, se chamava Luiz Xavier Bernardo, era Cristão-novo.
Luiz Xavier Bernardo era natural de Lisboa, nós encontramos ainda o processo de um de seus irmãos, sentenciados pela Inquisição:
http://digitarq.dgarq.gov.pt/ details?id=2310225
Arquivo da Torre do Tombo, Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, proc. 10066.
Logo estou preparando uma arvore para postar nesse Blog, em breve estarei colocando também a provável ligação dos Suassuna com o Ultimo Rabi-Mor de Castela Abraham Senior, que ainda preciso de confirmação.
Albuquerque, sobrenome de origem portuguesa que é um ramo da família de Menezes e esteve ligada, desde a sua origem, às casas reais de Castela e de Portugal, bem como a todas as grandes famílias da Península Ibérica.
Dom Afonso Teles de Menezes, 2º senhor de Menezes e Medelim foi o primeiro povoador de Albuquerque, vila de quem também teve o senhorio. Casou duas vezes: a primeira com Dona Elvira Girão, tendo a sua descendência usado o sobrenome de Girão. Casou a segunda vez com Dona Teresa Sanches, filha bastarda de Dom Sancho I, e deste casal foi filho Dom João Afonso de Menezes, que sucedeu nos senhorios de seu pai e foi rico-homem e alferes-mór de Dom Afonso III de Portugal, de quem era, aliás, primo co-irmão.
De Dom João Afonso foi filho, entre outros que continuaram o sobrenome de Menezes, Dom Rodrigo Anes Telo de Menezes que foi 3º senhor de Albuquerque.
Do seu casamento com Dom Teresa Martins de Soverosa foi filho Dom João Afonso de Albuquerque, 4º senhor de Albuquerque e primeiro a adotar o sobrenome.
Este Dom João Afonso de Albuquerque foi mordomo-mór do rei Dom Dinis e conde de Barcelos por mercê de 8.5.1298, e dele descende a família de Albuquerque, em Portugal e Espanha.
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